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Tudo o que você precisa saber sobre os olhos do recém-nascido

Tudo o que você precisa saber sobre os olhos do recém-nascido

Você sabia que o recém-nascido não nasce enxergando? Na verdade, a visão só se desenvolve com o passar dos meses, desde que esteja tudo em ordem com os olhos. Apenas a partir dos cinco anos é que a criança alcança o nível de acuidade visual de um adulto. Você sabe como é a visão de um recém-nascido? Conhece os principais cuidados que você precisa ter com os olhos dele? Se deseja saber a resposta para essas e outras perguntas relacionadas ao tema, continue a leitura do post.

Como é a visão de um recém-nascido?

O nascimento de um bebê traz uma série de novidades para a rotina familiar, além do fascínio em acompanhar o seu desenvolvimento. Essa curiosidade se estende à visão. Como já nascem com os olhos abertos, muitos pais se perguntam se ele já está ou não enxergando. Ainda, ao longo do primeiro ano de vida, os olhos do recém-nascido passam por várias transformações. No início, a visão deles é turva e não são capazes de distinguir as cores e nem as formas, tudo é percebido em preto e branco. Isso ocorre porque nesse momento da vida, a criança não sabe como coordenar o olhar de maneira mais adequada, permitindo que absorva toda a informação obtida. As cores, por exemplo, só são percebidas a partir do segundo mês. Ademais, a compreensão de profundidade e a distinção entre tonalidades se inicia entre o quinto e oitavo mês de vida. Nesse período, ele também é capaz de distinguir os rostos mais conhecidos. Outrossim, a maior evolução ocorre após o oitavo mês, pois o bebê passa a ter uma boa noção de distância e profundidade. Geralmente, é nesta fase que ele também começa a engatinhar e andar.

Como identificar problemas de visão?

As principais doenças oculares congênitas ocorrem em função de infecções contraídas na gestação. Assim, ao fazer um pré-natal adequado, é possível identificar precocemente o problema e iniciar o uso de medicamentos que ajudam a reduzir as consequências para a saúde do bebê. Ademais, logo após o nascimento, o bebê ainda não enxerga corretamente e nem é capaz de distinguir o rosto da mãe ou do pai. Neste sentido, o reconhecimento dos familiares se dá mais pelo cheiro e calor humano que pela visão. Embora o teste do olhinho seja uma prática consolidada e que ajuda a identificar doenças oculares em recém-nascidos, os pais também podem estar atentos a alguns sinais de perigo, tais como, lacrimejamento, vermelhidão dos olhos, sensibilidade à luz, tremor involuntário, inchaço na pálpebra e estrabismo.

Quais os cuidados necessários com os olhos dos bebês?

Uma das medidas mais importantes de prevenção de patologias oculares é a realização do teste do olhinho nas primeiras 48 horas de vida. Este procedimento permite o reconhecimento de catarata, glaucoma, retinoblastoma e retinopatia de prematuridade. Além disso, é de extrema importância que a mãe realize todos os exames pré-natal. Ademais, algumas infecções e inflamações podem ser evitadas pela adoção de alguns cuidados com os olhos na hora da limpeza. São eles:
  • fazer a higienização dos olhos uma vez por dia, durante o banho. Para isso, pegue um pedaço de algodão ou gaze, umedeça na água morna e passe na pálpebra superior e na direção dos cílios. Utilize um chumaço para cada olho;
  • dentro da banheira, massageie suavemente a área que vai do canto interno dos olhos até a narina, sempre de cima para baixo;
  • com uma toalha macia, enxugue bem os olhos do bebê sem esfregar;
  • não utilize água boricada ou cotonetes para realizar essa limpeza.
Enfim, essas são apenas algumas medidas que contribuem para a manutenção da saúde ocular do recém-nascido. Então, com a leitura deste texto, você conheceu um pouco mais sobre o desenvolvimento dos olhos do bebê e os principais sinais de doenças. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Remoção do globo ocular: como é o pós-operatório?

Remoção do globo ocular: como é o pós-operatório?

Os olhos exercem grande influência no aspecto estético da face e também desempenham papel importante na qualidade de vida das pessoas. Contudo, em razão de doenças oculares graves, pode ser necessária a remoção do globo ocular. Você já ouviu falar nesse procedimento? Sabe como ele é realizado? Conhece os cuidados do pós-operatório? Caso não, recomendamos a leitura deste post. Nele, responderemos a todas essas dúvidas.

O que é a enucleação?

Trata-se de uma técnica cirúrgica que consiste na total remoção do globo ocular, sendo o último recurso de tratamento em situações onde a doença não pode ser adequadamente administrada de outra forma. Ainda, a enucleação resulta em um impacto estético elevado. Por isso, só é recomendada quando existe um risco de saúde que comprometa a qualidade de vida do paciente. Geralmente, essas situações são:
  • tumores malignos intra oculares, como o retinoblastoma e os melanomas oculares;
  • oftalmia simpática, um tipo de inflamação que acomete os olhos após um trauma;
  • dor não controlável em um olho cego;
  • trauma ocular irrecuperável.

O que é a evisceração?

A evisceração também é uma técnica que promove a remoção do globo ocular, mas que preserva as camadas externas do olho com o objetivo de possibilitar a aplicação posterior de uma prótese que atenda as necessidades do paciente. Da mesma forma que a enucleação, a evisceração só é recomendada quando a manutenção do olho cego causa grande impacto negativo na vida do paciente. Na maioria dos casos, essa necessidade ocorre em função das seguintes situações:
  • perda irreversível da visão em decorrência de quadro grave de glaucoma;
  • impossibilidade de reconstrução do globo ocular;
  • comprometimento estético do olho em função de uma doença;
  • olhos cegos que causam dor e desconforto.

Como o procedimento é realizado?

Em ambas as técnicas, o paciente recebe anestesia geral e não sente nenhum tipo de dor durante a remoção do globo ocular. Na enucleação, o cirurgião disseca os tecidos orbitais e o nervo óptico é cortado na parte anterior do olho. Ademais, na evisceração, realiza-se uma incisão ao redor da córnea e todo o conteúdo do olho é retirado através de curetagem. O aspecto estético causado pelas duas cirurgias é semelhante. Além disso, nos dois casos, o implante de uma prótese ocular com aspecto de olho é adaptado na cavidade, repondo o volume do olho removido. Essa colocação costuma ocorrer em até 60 dias após a cirurgia.

Como é o pós-operatório?

A remoção do globo ocular é uma cirurgia agressiva, o que exige total dedicação do paciente em seguir as orientações médicas para o pós-operatório. Entre os principais cuidados que precisam ser tomados nesse período, estão:
  • retomada das atividades rotineiras apenas depois dos primeiros 30 dias;
  • repouso absoluto na primeira semana;
  • evitar o contato na região operada, principalmente se estiver coçando;
  • redobrar os cuidados de higiene para evitar infecções;
  • não praticar atividade física nos primeiros três meses.
  • procurar o médico em casos de sangramento, inflamação ou qualquer outra situação desconfortável.
Além dessas orientações, o paciente pode precisar de acompanhamento psicológico. Isso porque a cirurgia traz grande impacto estético, o que pode afetar sua saúde mental e provocar transtornos emocionais. Enfim, a remoção do globo ocular é a última alternativa de tratamento. Quando necessária, o mais importante é seguir todas as recomendações do pós-operatório. Assim, você evita situações que tragam prejuízos ainda maiores. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Tudo que você precisa saber sobre lentes de contato

Tudo que você precisa saber sobre lentes de contato

As lentes de contato se tornaram um acessório de moda, sendo uma alternativa segura ao uso de óculos de grau. Contudo, tanto a utilização quanto a escolha pelo melhor produto deve ser orientada por um oftalmologista. Neste post, você vai descobrir tudo sobre essas lentes. Então, se tem interesse em utilizar esse acessório, este post é leitura obrigatória. Ficou interessado? Continue a leitura.

Quais as vantagens das lentes de contato?

Para entender as vantagens em utilizar as lentes de contato, é necessário compará-las com os óculos de grau. Neste sentido, existem muitos benefícios em realizar essa substituição. A seguir, conheça os mais importantes:
  • quando expostas à água, não ficam molhadas e nem embaçam;
  • não causam reflexos incômodos ou distorções na imagem;
  • facilitam a prática de esportes e atividades físicas;
  • não pesam;
  • oferecem uma aparência natural;
  • não escorrega;
  • melhoram a autoestima.
Entretanto, você também precisa conhecer as desvantagens de trocar essas lentes pelos óculos. Uma delas é que, mesmo fabricadas em material resistente, têm mais chances de rasgar quando manipuladas inadequadamente. Outros problemas no uso desse acessório são: deixa os olhos secos e irritados, exige um investimento maior, precisa de cuidados diários, oferece um risco elevado de infecções oculares e necessita de manutenção constante.

Por que você precisa da orientação de um oftalmologista?

Embora as lentes de contato possam ser facilmente adquiridas, isso não significa que você pode comprá-las indiscriminadamente. A orientação de um oftalmologista é fundamental para evitar que elas tragam mais prejuízos que benefícios. Ainda, o primeiro passo é verificar a possibilidade de utilizá-las. Isso porque existem pessoas que têm contraindicação para o uso das lentes em decorrência de doenças oculares, alergias ou outros problemas de saúde. Ademais, caso você esteja apto para o acessório, é necessário realizar exames de refração que irão determinar o grau das lentes, além de outros testes que avaliam a saúde da córnea, tais como, ceratometria, topografia e pentacam.

Como escolher?

Ao buscar o suporte de um oftalmologista, você receberá a prescrição do tipo de lente mais indicada para o seu caso. Com isso, você pode adquiri-las em óticas ou em lojas online confiáveis. Entretanto, antes de concluir a compra, verifique o prazo de validade do produto. Existem lentes para uso diário, quinzenal, mensal e até anual. Geralmente, o médico já irá orientá-lo sobre qual o tipo mais indicado. Além disso, é de extrema importância que as lentes sejam confortáveis e se adaptem bem aos seus olhos. Neste sentido, quanto menor for a duração, mais segura é a lente, pois diminui o risco de infecções e complicações. Ademais, ao iniciar a utilização das lentes de contato, lembre-se da rotina de limpeza diária. Assim, sempre lave as mãos antes de manipulá-las e troque periodicamente a solução desinfetante do estojo. Enfim, com a leitura deste post, você conheceu tudo o que há de mais importante sobre o uso das lentes de contato e os benefícios de substituir os óculos de grau. Lembre-se, a consulta com o oftalmologista é a principal etapa dessa transição. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Remoção do globo ocular: quando o procedimento é indicado?

Remoção do globo ocular: quando o procedimento é indicado?

“Os olhos são a janela da alma”. A célebre frase atribuída ao artista Leonardo Da Vinci destaca a importância da visão para a vida. Contudo, em função de algumas doenças oculares graves que prejudicam integralmente esse sentido, pode ser necessário realizar a remoção do globo ocular. Você já ouviu falar nesse procedimento? Sabe quando ele é indicado? Se respondeu negativamente a, pelo menos, uma dessas perguntas, este post é leitura obrigatória. Nele, explicaremos tudo sobre essa alternativa de tratamento.

O que é a remoção do globo ocular?

A remoção do globo ocular é um procedimento realizado quando uma doença ocular afeta a visão de modo tão agressivo que ela não é mais recuperável e a sua manutenção gera desconforto físico e emocional para o paciente. De modo geral, essa cirurgia é realizada a partir de duas técnicas: enucleação e evisceração. No primeiro caso, estamos falando da total remoção do globo ocular. Já o segundo procedimento consiste na retirada do conteúdo ocular, preservando as camadas externas do olho. Ainda, a escolha pela técnica mais adequada irá depender de diversos fatores, especialmente da condição que originou o problema. Em ambos os procedimentos, o resultado estético da cirurgia é semelhante.

Quando é indicada?

Por serem duas cirurgias distintas, as indicações também são diferentes. A evisceração é recomendada em quadros graves de glaucoma, quando os olhos cegos se tornam dolorosos e/ou trazem incômodo estético. Ademais, a remoção do conteúdo ocular também é indicada em casos de traumas perfurantes que ocasionam a extrusão desse conteúdo, desde que não haja a possibilidade de manter o globo ocular. Outrossim, a enucleação costuma ser realizada em pacientes com diagnóstico de câncer nos olhos, atrofia do olho cego ou quando existe o risco de desenvolver a oftalmia simpática, condição decorrente de um trauma ocular grave. Ainda, para que a remoção do globo ocular seja recomendada, o trauma deve impossibilitar a reconstrução das estruturas oculares, a atrofia dos olhos precisa comprometer o aspecto estético ou os tumores malignos não são tratáveis com outras técnicas.

Como funciona o procedimento?

Na enucleação, o paciente recebe anestesia geral e a remoção do globo ocular é realizada sem causar nenhum tipo de dor. Para melhorar o aspecto estético, a musculatura dos olhos é preservada, o que também possibilita a colocação de um implante que preenche o espaço. Ainda, o implante permite que a prótese tenha algum movimento e repõe o volume do olho removido. Após a cirurgia, a conjuntiva é fechada sobre o implante e é colocada uma lente de acrílico chamada de conformador. Com isso, é possível modelar a região operada até que o paciente se adapte à prótese ocular ou à lente escleral pintada. Outrossim, na evisceração, o conteúdo ocular é retirado, mas a parede do olho é preservada. O procedimento é mais simples, quando comparado à enucleação e também é realizada a colocação de um implante para repor o volume do olho. Enfim, com a leitura do post, você conheceu um pouco mais sobre o procedimento de remoção do globo ocular e as situações em que essa cirurgia é indicada. A escolha pela melhor técnica será avaliada pelo médico responsável pelo tratamento. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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6 tipos de lentes de contato

6 tipos de lentes de contato

O crescimento constante no número de adeptos às lentes de contato pode ser explicado pelas vantagens deste acessório em comparação aos óculos de grau, como, por exemplo, melhor resultado estético, comodidade para a prática de esportes e maior campo de visão. Entretanto, com a grande variedade de tipos de lentes, escolher a mais adequada se torna um desafio. Para isso, a melhor resposta é procurar a orientação de um oftalmologista. Sendo assim, preparamos este post para que você conheça um pouco mais sobre as diferenças entre cada tipo.

1. Lentes de contato gelatinosas

Trata-se do tipo mais comercializado, pois são mais confortáveis e de fácil adaptação. As lentes gelatinosas variam de acordo com o material utilizado na fabricação, taxa de oxigenação da córnea e acúmulo de detritos. Ainda, a depender dessas características, elas podem ser encontradas em três versões: uso único, por duas semanas ou por um mês. No primeiro caso, são indicadas para quem pretende utilizá-las esporadicamente, sendo necessário o descarte imediato após o uso. Já as lentes que duram por duas semanas podem ser utilizadas por até seis dias ininterruptos e devem ser retiradas ao dormir. Quando têm um mês de durabilidade, a maioria das marcas recomenda o uso apenas de dia.

2. Rígidas

As lentes de contato rígidas são indicadas para casos de graus mais elevados. Com o desenvolvimento das lentes de gás permeável, elas se tornaram mais confortáveis e possibilitaram maior entrada de oxigênio nos olhos. Ainda, as lentes rígidas são fabricadas a partir de uma mistura de plástico e silicone. Por isso, têm maior durabilidade e são mais resistentes à ação de bactérias. Embora possam ser utilizadas por pessoas com problemas refrativos, são indicadas para o tratamento de algumas doenças oculares.

3. Multifocais

Trata-se de um tipo de lente destinado a melhorar o foco à distância, sem a necessidade de utilizar óculos. Neste sentido, as lentes multifocais são mais indicadas para pessoas com mais de 40 anos com presbiopia.

4. Tóricas

As lentes tóricas são específicas para pessoas que tenham a curvatura diferente da córnea ou da lente do olho em função do astigmatismo. Por isso, possuem o formato semelhante a um donut cortado ao meio. Assim, são capazes de oferecer diferentes potências refrativas tanto na orientação vertical quanto horizontal. As lentes de contato tóricas precisam ser prescritas pelo oftalmologista. A principal desvantagem deste tipo é a dificuldade de adaptação.

5. Estéticas

Apesar de as lentes de contato serem um acessório utilizado para o tratamento de doenças oculares e erros refrativos, elas também podem ser usadas para fins estéticos. Nesses casos, oferecem uma nova coloração aos olhos e podem modelar a córnea. Com isso, deixam o olhar mais brilhante e profundo. Ademais, as lentes estéticas também contam com versões corretivas, permitindo que sejam utilizadas por todas as pessoas. Porém, só são encontradas em formato gelatinoso.

6. Terapêuticas

As lentes terapêuticas desempenham o papel de um curativo, evitando o atrito entre pálpebra e córnea, aumentando a eficácia dos medicamentos, acelerando a cicatrização, aliviando a dor e mantendo a integridade do epitélio corneano. Ainda, são lentes produzidas em silicone hidrogel com alto índice de oxigenação. Assim, não precisam ser retiradas à noite. Geralmente, esse tipo de lente é utilizado por pacientes com doenças crônicas na córnea, que sofreram algum trauma no olho ou com ceratites. Enfim, com a leitura deste post, você conheceu os principais tipos de lentes de contato. No entanto, lembre-se que o uso e a escolha deste acessório deve ser orientada e recomendada por um oftalmologista. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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DMRI: causas, fatores de risco e tratamentos

DMRI: causas, fatores de risco e tratamentos

Quando envelhecemos, nosso corpo fica mais suscetível ao desenvolvimento de várias doenças e distúrbios, como é o caso, por exemplo, da DMRI. Contudo, nem sempre a idade avançada é a causa para a degeneração da mácula. Você conhece as principais causas e fatores de risco associados à condição? Sabe quais as principais alternativas de tratamento? Então, continue a leitura de texto e descubra a resposta para todas as suas dúvidas.

O que é DMRI?

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença que acomete a mácula, levando à perda progressiva da visão central. Por isso, é a principal causa de cegueira em adultos, principalmente para aqueles com mais de 65 anos. Ainda, a mácula está localizada no centro da retina e tem por função oferecer nitidez à visão. Para que possamos enxergar, as células fotorreceptoras convertem a luz do campo visual em impulso elétrico que são levados para o cérebro através do nervo óptico. Quando a DMRI não é tratada e avança, os fotorreceptores sofrem um processo degenerativo e, gradualmente, deixam de desempenhar seu papel. A perda da visão central traz grande impacto na qualidade de vida do paciente, impedindo que realize atividades rotineiras. Ademais, a degeneração macular é dividida em dois tipos: seca e úmida. No primeiro caso, há a perda lenta e gradual da visão, sendo o tipo mais comum e menos grave. Já a úmida evolui rapidamente e é a versão mais grave e rara da doença. Por fim, não é incomum que uma pessoa desenvolva a DMRI seca e depois o quadro evolua para o tipo úmido. Além disso, a degeneração pode ser unilateral ou afetar ambos os olhos.

Quais são os sintomas?

Na fase inicial, a doença tende a ser assintomática, o que dificulta o diagnóstico precoce. Porém, com o avanço da condição, começam a surgir os primeiros sintomas, como, por exemplo, a presença de uma mancha escura na visão central. Outros sinais apresentados pelos pacientes são:
  • distorção da visão central, fazendo com que o paciente enxergue linhas curvadas ao olhar para linhas retas;
  • dificuldade para ler com iluminação padrão, necessitando de luz forte sobre si;
  • perda da intensidade ou brilho das cores;
  • dificuldade em reconhecer os rostos.
Mesmo em casos graves, dificilmente a DMRI leva à cegueira total. Contudo, a perda visual é significativa e pode resultar em incapacidade. Ademais, nem todos os quadros evoluem para a forma avançada da doença.

Quais são as causas?

As causas da degeneração macular relacionada à idade não estão totalmente esclarecidas. No caso da DMRI seca, há um acúmulo de resíduos do metabolismo celular da retina (drusas) que levam ao escurecimento da visão central e também ao afinamento dos fotorreceptores. Já na úmida, os vasos sanguíneos da retina crescem demasiadamente, iniciando o processo de neovascularização coroidal. Por serem frágeis, esses vasos extravasam sangue e líquido para dentro da retina, distorcendo a visão. Além disso, existem fatores de risco que aumentam as chances de desenvolver a DMRI. São eles: ter mais de 50 anos, histórico familiar da doença, consumir álcool em excesso, tabagismo, hipertensão arterial e/ou obesidade.

Como é o tratamento?

Existem diversas formas de tratar e prevenir a degeneração macular. Uma delas é a manutenção de uma dieta equilibrada, rica em vitaminas e em alimentos que sejam fontes de antioxidantes e luteína. Ademais, a terapia fotodinâmica tem se mostrado uma forma eficiente de tratamento, pois preserva o tecido retiniano e oferece a possibilidade de melhora visual. Outrossim, recomenda-se o tratamento com o uso de fármacos anti-VEGF. Então, com a leitura deste post, você conheceu tudo o que precisava sobre a DMRI. Portanto, faça visitas regulares ao oftalmologista e converse com ele sobre formas de se prevenir contra doenças oculares. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Conjuntivite: sintomas, causas e tratamentos

Conjuntivite: sintomas, causas e tratamentos

A variação de temperatura e as mudanças de estação são ambientes favoráveis para o desenvolvimento de algumas doenças. No verão, por exemplo, costumam ocorrer surtos de conjuntivite, um problema ocular que se caracteriza pela inflamação da conjuntiva. Assim, para evitar o desconforto dos sintomas e tratar o quadro o mais breve possível, você precisa conhecer mais sobre a doença. Então, leia este post e encontre as informações mais importantes sobre o tema.

O que é conjuntivite?

Trata-se de uma doença ocular provocada pela infecção e/ou inflamação da conjuntiva, uma membrana fina e transparente que reveste a esclera (parte branca do globo ocular) e a região interna das pálpebras superior e inferior. Ainda, essa membrana contém diversos vasos sanguíneos. Quando há uma inflamação, esses vasos aumentam de volume, provocando a vermelhidão nos olhos. Da mesma forma, a parte interna das pálpebras muda de coloração, ficando avermelhada. Na maioria dos casos, a conjuntivite permanece por até 15 dias. Porém, esse tempo varia de acordo com o agente causador da inflamação. Além disso, pode surgir em apenas um dos olhos ou em ambos. Ademais, essa doença ocular é classificada de diferentes maneiras. Seguindo o critério de evolução, pode ser aguda, subaguda e crônica. No que diz respeito à secreção produzida, pode ser serosa, mucosa, purulenta e mucopurulenta.

Quais as causas?

A conjuntivite também é dividida de acordo com a causa, sendo cada uma provocada por um agente diferente. De modo geral, essa inflamação pode surgir em decorrência da ação dos seguintes agentes:
  • viral: provocada pelo vírus Adenovírus, sendo o tipo mais comum contagioso da doença. Geralmente, o contágio ocorre pelo contato com superfícies contaminadas com secreções oculares. Além disso, tende a surgir em um olho e depois transmite-se para o outro;
  • bacteriana: pode ser provocada por cinco diferentes tipos de bactérias, sendo também transmitida pelo contato com secreções contaminadas. Na maioria dos casos, o contágio se dá pelo contato com roupas ou toalhas de pessoas com a inflamação;
  • alérgica: ocorre quando os olhos entram em contato com algum alérgeno presente no ar, tais como, pelo de animal, mofo, pólen e poeira. Embora não seja transmissível, costuma provocar mais desconforto que os outros tipos.
Além dessas causas mais comuns, a conjuntivite também pode surgir em decorrência da ação de fungos, protozoários, agentes químicos ou por radiação. No entanto, essas são formas menos frequentes.

Quais os sintomas mais comuns?

Apesar de variar de acordo com o tipo da doença, alguns sintomas costumam estar presentes em todos os pacientes. O sinal mais evidente é a vermelhidão em um ou nos dois olhos. Ademais, em estágio inicial, os pacientes podem apresentar lacrimejamento excessivo e hipersensibilidade à luz (fotofobia). Usualmente, há o inchaço das pálpebras, prurido e dor ocular. Outro sintoma característico é a presença de secreção.

Como é o tratamento?

O tratamento desta doença ocular depende do agente causador. Quando provocada por vírus, a inflamação tende a desaparecer espontaneamente, sem a necessidade de tratamento. Se necessário, o médico pode prescrever colírios de corticóides e lágrimas artificiais. Por outro lado, o tipo bacteriana exige tratamento, que é feito com o uso de colírios antibióticos prescritos pelo oftalmologista. Para os casos alérgicos, o primeiro passo é identificar a causa da reação. Com isso, o médico poderá prescrever colírios específicos para o caso. Portanto, mesmo com todo o incômodo que provoca, a conjuntivite é uma doença ocular de fácil resolução. Contudo, sempre busque orientação de um oftalmologista para o tratamento, evitando a automedicação. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Tudo o que você precisa saber sobre glaucoma

Tudo o que você precisa saber sobre glaucoma

Segundo dados do Ministério da Saúde brasileiro, o glaucoma é uma doença que acomete mais de 67 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, há escassez de informações sobre a prevalência da doença na população, mas estima-se que seja de 1%.

Você conhece os perigos desta doença? Sabe como ela é causada? Caso tenha respondido negativamente a, pelo menos, uma dessas afirmações, recomendamos a leitura deste post. A seguir, explicamos tudo sobre o assunto.

O que é glaucoma?

Trata-se de uma doença ocular provocada pela elevação da pressão intraocular que lesiona o nervo óptico e compromete a visão do indivíduo. O não tratamento desta condição pode levar à cegueira total.

Ainda, o nervo óptico é o responsável por conectar o olho ao lobo occipital e por conduzir as imagens da retina até o cérebro. Quando o glaucoma afeta essas fibras nervosas, elas morrem gradualmente, afetando a visão do paciente.

Ademais, a pressão intraocular deve ser manter dentro dos limites, variando entre 15 e 21 mm/Hg. Para preservar essa pressão, o organismo produz o humor aquoso, um líquido transparente que nutre a córnea e o cristalino.

Outrossim, o humor aquoso é produzido no corpo ciliar, situado atrás da íris. Para cumprir sua função, esse líquido flui para a parte da frente do olho e depois é drenado. O glaucoma ocorre quando há um desequilíbrio entre a produção do humor aquoso e sua drenagem, aumentando a pressão intraocular.

Quais são os sintomas?

O glaucoma é considerado uma doença silenciosa, pois os primeiros sintomas só surgem quando o nervo óptico já foi afetado. Nesses casos, há a perda de visão lateral, formação de pontos cegos no campo visual, dor ocular intensa, perda de visão repentina, halos coloridos em volta da luz, visão enevoada, dor de cabeça e olho avermelhado.

Quais são as causas?

Existem diferentes tipos de glaucoma, sendo classificado de acordo com sua causa e gravidade dos sintomas. São eles:

  • glaucoma de ângulo aberto: é o tipo mais comum e está associado ao histórico familiar da doença e pressão intraocular elevada;
  • de ângulo fechado: ocorre quando há o fechamento da região responsável por drenar o humor aquoso. Esse tipo é mais frequente em orientais e hipermetropes;
  • de pressão normal: quando o nervo óptico é lesionado sem que haja aumento da pressão intraocular;
  • primário: não tem causa definida;
  • secundário: está relacionado com algum doença sistêmica ou ocular, tais como, tumores, catarata, trauma facial, infecções, inflamações e uso de corticoides;
  • congênito: quando está presente em crianças e bebês desde o nascimento, sendo um tipo raro da doença.

Como é o tratamento?

Embora não possa ser curado, o glaucoma e seus sintomas podem ser controlados. Para isso, é necessário que seja diagnostico em seu estágio inicial. Nesses casos, o tratamento inclui o uso de medicamentos, realização de cirurgias ou a combinação dessas alternativas.

Ainda, a abordagem inicial para tratar essa doença é o uso de fármacos em formato de colírio. O objetivo deste medicamento é reduzir a pressão ocular e estabilizar a progressão da doença. Porém, o sucesso do tratamento depende da disciplina do paciente em utilizar o colírio.

Quando o tratamento convencional não traz o resultado esperado, a cirurgia se torna a alternativa mais eficaz. O procedimento pode ser feito a partir das seguintes técnicas:

  • trabeculoplastia: é uma técnica não invasiva e consiste na aplicação de laser para a correção do problema. A cirurgia é indolor e pode levar até 15 minutos;
  • iridotomia periférica a laser (LPI): indicada para o glaucoma de ângulo fechado, o procedimento utiliza-se de laser para fazer uma abertura que permita a passagem do humor aquoso;
  • trabeculotomia: técnica convencional realizada apenas quando outras alternativas não foram eficientes. A cirurgia visa criar uma abertura na esclera para drenar o humor aquoso;
  • MIGS: a cirurgia minimamente invasiva para glaucoma consiste na colocação de um stent para reduzir a pressão intraocular. O procedimento é indicado apenas para o tipo de ângulo aberto.

Enfim, o glaucoma é uma doença grave e que precisa ser diagnosticada precocemente. Porém, além de visitar regularmente o oftalmologista, o paciente também precisa seguir a orientação médica para tratamento do quadro.

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

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Descolamento de retina: o que é e como tratar?

Descolamento de retina: o que é e como tratar?

À medida que envelhecemos, precisamos dar mais atenção aos cuidados com a saúde, principalmente a ocular. Caso contrário, ficamos mais suscetíveis a desenvolver doenças que afetam a visão, como, por exemplo, o descolamento da retina.

Você já ouviu falar nessa patologia? Caso não, continue a leitura do post. Entender mais sobre o problema contribui para que você consiga identificá-lo previamente e busque o tratamento precoce.

O que é descolamento da retina?

Trata-se de uma doença que se caracteriza pela separação entre a retina e a parede posterior do olho. Com isso, ela deixa de receber a quantidade de sangue e oxigênio necessária, iniciando um processo de degeneração e morte celular.

Dessa forma, o descolamento da retina é considerado uma situação grave e emergencial, pois pode levar à cegueira total. O problema está diretamente relacionado ao envelhecimento e, por isso, é mais frequente após os 50 anos. Porém, pode acometer pacientes jovens.

Ainda, o globo ocular é formado quase que em sua totalidade pelo humor vítreo. Atrás dessa substância gelatinosa está a retina, uma fina camada responsável pela captação e transmissão de impulsos para o cérebro que, posteriormente, os transforma em imagens.

Como ocorre?

O descolamento da retina é classificado de acordo com sua causa, podendo ser: regmatogênito, exsudativo ou tracional. No primeiro caso, há o descolamento do vítreo, o que provoca a rasgadura da retina. Com isso, o líquido extravasa para o fundo do olho.

Ainda, esse é o tipo mais comum e está relacionado com traumas que lesionam os olhos, miopia grave não tratada, complicações da cirurgia de catarata, degeneração em treliça da retina e histórico familiar dessa doença ocular.

Já no descolamento exsudativo (seroso) não há o rompimento da retina. O problema ocorre pelo acúmulo de líquido do próprio organismo oriundo de um processo inflamatório ou de tumores em outra parte do corpo.

Ademais, o descolamento tracional surge pela formação de um tipo de membrana na superfície da retina ou do vítreo. Com isso, preenchem o espaço na região e empurram a parte neurossensorial da retina, fazendo com que se separe do epitélio pigmentar. Este tipo pode ser causado por retinopatias diabéticas.

Quais os sintomas mais comuns?

Os sintomas surgem antes do total descolamento da retina, permitindo que o paciente procure tratamento assim que identificá-los. Os sinais mais característicos são visão turva e embaçada, sombra central ou periférica na visão, flashes luminosos e moscas volantes.

Existe tratamento?

Na maioria dos casos, o descolamento pode ser tratado e curado. Para isso, é necessário realizar o reparo cirúrgico. O procedimento consiste em selar as rupturas através da aplicação de laser ou pela crioterapia (terapia de congelamento).

Ademais, em casos mais graves, pode ser necessário realizar a introflexão escleral, que consiste em colocar uma bandagem de silicone em torno do olho para unir a retina à parede do olho.

Outra possibilidade é a remoção do gel vítreo localizado atrás do cristalino e na frente da retina, técnica chamada de vitrectomia. Em descolamentos menores, o profissional pode realizar a retinopexia pneumática, que consiste no uso de bolhas de gás para manter a retina no lugar.

Quando o descolamento da retina está relacionado com outra doença, como o diabetes, utiliza-se a vitrectomia e o paciente deve tratar essa condição pré-existente. Em casos que não há rasgadura da retina, o uso de corticosteróides ou imunossupressores é suficiente.

Portanto, esteja atento aos sinais enviados pelo corpo. Assim, será possível tratar o descolamento de retina antes que ele ocorra. Além disso, consulte regularmente com um oftalmologista e promova a sua saúde ocular.

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

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Síndrome do olho seco: sintomas, causas e tratamento

Síndrome do olho seco: sintomas, causas e tratamento

A ausência de lágrimas em quantidade suficiente para manter os olhos lubrificados ocasiona um problema chamado de síndrome do olho seco. Embora possa ser unilateral, o mais comum é que afete os dois olhos.

Você já ouviu falar nessa condição? Quer conhecer os sintomas, causas e tratamentos para ela? Então, não deixe de ler este post. A seguir, abordaremos os principais tópicos a respeito do tema.

O que é a síndrome do olho seco?

Trata-se de uma doença de grande incidência na população e que se caracteriza pela incapacidade das lágrimas em fornecer a lubrificação adequada para os olhos. Com isso, o paciente passa a manifestar diversos sintomas que afetam sua qualidade de vida.

Ainda, a síndrome é mais comum em locais de clima seco. Além disso, é mais frequente em homens e mulheres acima de 50 anos. Quando não tratada, a doença pode até levar à cegueira.

No entanto, a secura dos olhos nem sempre está relacionada com a síndrome ou com outra doença ocular. Em determinadas situações, a poluição ambiental, a exposição excessiva ao sol ou ao ar condicionado podem facilitar a evaporação das lágrimas.

Ademais, as lágrimas são produzidas pelas glândulas lacrimais. Quando piscamos, elas se espalham, formam o filme lacrimal e deixam a superfície corneana mais brilhante e transparente.

Esse filme lacrimal é composto pelas camadas lipídica, aquosa e mucina. A lipídica é responsável por evitar a evaporação da lágrima. Já a mucina traz a adesividade do filme à córnea. A aquosa é mais espessa e constituída de água. Assim, quando os olhos são considerados secos, uma ou mais dessas camadas podem estar ausentes, ou deficientes.

Quais são os sintomas?

Os sintomas mais característicos da síndrome do olho seco são a sensação de olho seco e o lacrimejamento excessivo. Este último ocorre por ação dos olhos, que tentam eliminar o problema na superfície ocular. Além desses, os pacientes também podem apresentar os seguintes sinais:

  • sensação de areia ou corpo estranho nos olhos;
  • ardência e vermelhidão;
  • visão embaçada ou turva;
  • hipersensibilidade à luz.

Quais são as causas?

A síndrome do olho seco é uma condição crônica que ocorre em função da baixa produção de lágrimas ou pela deficiência de algum dos seus componentes. Em alguns casos, está relacionada com doenças sistêmicas ou autoimunes.

Ademais, o problema também pode ser causado  por alterações nas pálpebras. Além disso, os seguintes fatores de risco podem favorecer o seu desenvolvimento: ausência de vitamina A, ter mais de 50 anos, utilizar lentes de contato, uso de anticoncepcionais ou de medicamentos para acne, antidepressivos e diuréticos.

Como é o tratamento?

O tratamento da síndrome pode variar de acordo com a gravidade e a origem da condição. Entre as principais possibilidades de tratamento, podemos citar o uso de colírios lubrificantes e/ou de anti-inflamatórios e implante de plug lacrimal para manter a qualidade necessária da lágrima.

Outrossim, é possível adotar algumas medidas de prevenção, como, por exemplo, manter-se hidratado, evitar consumo de bebidas alcoólicas ou com cafeína, não fumar e piscar o olho sempre que utilizar o computador por longos períodos.

Portanto, a síndrome do olho seco é uma condição de fácil resolução. Para evitar as complicações do quadro, mantenha uma rotina de visitas ao oftalmologista. Assim, você terá o diagnóstico e tratamento precoce.

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

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