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Mapeamento de retina: o que é e quando é indicado

Mapeamento de retina: o que é e quando é indicado

O mapeamento de retina é um exame oftalmológico não tão comum, mas bastante importante em alguns casos. Como o próprio nome sugere, esse método diagnóstico é responsável por mapear as estruturas existentes no fundo do olho, incluindo não só a retina, como também o nervo ótico e  o vítreo. Esse exame possibilita a avaliação aprofundada dessas estruturas, bem como viabiliza o acompanhamento da evolução de doenças sistêmicas, como hipertensão arterial e diabetes. Vale destacar que ele é útil, também, na detecção de alterações oftalmológicas, como degenerações retinianas, descolamento de retina, enfermidades da mácula, oclusões vasculares, tumores, infecções e hemorragias. Se o seu oftalmologista solicitou esse tipo de exame e você não sabe como ele funciona e quando é indicado, leia o artigo e entenda melhor o assunto.

O que é mesmo o mapeamento de retina?

Resumidamente, o mapeamento de retina é um exame essencial para analisar detalhadamente o fundo do olho. Por meio desse mapeamento é possível diagnosticar precocemente doenças que podem comprometer a visão. Trata-se de um método diagnóstico complementar, que avalia todas as estruturas anatômicas que integram o fundo ocular, sendo uma alternativa mais completa do que a fundoscopia. A fundoscopia contempla apenas a região central do fundo do olho, enquanto o mapeamento avalia a retina central e periférica, além dos vasos sanguíneos, vítreo e nervo ótico. Ao analisar todo esse sistema interno, o oftalmologista tem como identificar quadros fora da normalidade.

Como funciona esse exame?

O mapeamento de retina é feito com o auxilio de um oftalmoscópio indireto e uma lente convergente de aumento. O oftalmologista posiciona a lente especial entre o aparelho (oftalmoscópio binocular) e o olho. Em seguida, incide uma luz sobre a lente. Com a pupila previamente dilatada, o olho do paciente recebe a claridade, possibilitando desse modo a avaliação. Cumpre salientar que a forte luz projetada possibilita a realização do exame até nos olhos com certo grau de opacidade, como nos casos de doenças na córnea e catarata. São raríssimas as contraindicações.

Para quem o mapeamento retiniano é indicado?

O mapeamento de retina é recomendado para detectar quadros de malformações, inflamações,  glaucoma, descolamento de retina, tumores malignos. Sim! Tal exame é um dos mais importantes métodos diagnósticos para descobrir cânceres que são assintomáticos no início ou que não apresentam sinais externos fáceis de serem percebidos. Esse exame é bastante abrangente e não se restringe à descoberta de doenças oculares. Ele é indicado para acompanhar casos de diabetes, hipertensão, disfunções reumáticas, problemas neurológicos e hematológicos. O mapeamento também é indicado para toda e qualquer pessoa que apresentar piora na qualidade da visão, sem que exista uma causa clara para isso. Quem tem mais de  anos de idade ou faz uso regular de medicamentos que provocam efeitos colaterais na retina também deve se submeter ao exame com maior frequência. Converse com o oftalmologista de sua confiança para verificar se há necessidade de mapeamento de retina no seu caso. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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7 alimentos que ajudam a manter os olhos saudáveis

7 alimentos que ajudam a manter os olhos saudáveis

Muito se fala sobre os tratamentos para a visão, como cirurgias,  uso de óculos e lentes de contato. Mas o que nem todos sabem é que é possível prevenir problemas oculares através de medidas simples, como por exemplo, a alimentação saudável. Sim! Os alimentos assumem um papel importante na manutenção saúde da visão e podem evitar naturalmente diversos problemas oftalmológicos, isso porque eles fornecem vitaminas e sais minerais que são verdadeiros amigos dos olhos. Quer saber quais alimentos são esses? Leia o artigo e confira!

Alimentos para manter os olhos saudáveis

Folhas verdes escuras

Entre os principais alimentos que fazem bem para a visão estão as folhas verdes escuras. Ricas em antioxidantes, elas protegem os olhos. Além disso, são ótimas fontes de carotenoides, que auxiliam diretamente na saúde ocular. Sendo assim, vale a pena incluir couve, brócolis, acelga e espinafre no cardápio.

Cenoura

A cenoura é uma aliada clássica da saúde da visão. Ela contem vitamina A e C, além de ser fonte de carotenoides, nutrientes fundamentais no retardamento de doenças crônicas, como por exemplo, catarata e glaucoma. Outros legumes e frutas de cor alaranjada também cumprem esse papel. É o caso da abóbora!

Peixes

Os peixes também são alimentos que previnem problemas oculares. Salmão, truta, sardinha e atum são riquíssimos em ômega 3, sais minerais e vitaminas (A, B, D e E). Todos esses nutrientes colaboram na manutenção de olhos saudáveis.

Alho

Você sabia que o alho também pode te ajudar a enxergar melhor? Ele ajuda a evitar doenças oculares, pois é fonte de cálcio, fósforo, além de vitamina A e B. Seu consumo regular auxilia no controle da pressão arterial e colabora indiretamente na prevenção do glaucoma. A cebola, outro tempero muito usado no preparo das refeições, tem propriedades muito similares às do alho.

Ovos

A ingestão de ovos, comprovadamente, pode ajudar na redução dos riscos de degeneração macular. A degeneração macular, por sua vez, é uma doença retiniana que pode provocar a perda da visão, caso não seja diagnosticada e tratada adequadamente.

Azeite

O azeite é uma gordura do bem e é bastante positivo para a dieta pró-saúde ocular. Tanto o azeite quanto o óleo de linhaça são alimentos funcionais, capazes de prevenir a degeneração macular e a síndrome do olho seco. Para completar, são fontes de vitamina E e Ômega 3.

Carne vermelha

O zinco é um mineral muito importante para a saúde da visão, pois tem ação antioxidante e ajuda a preservar os tecidos oculares. Uma das maiores fontes de zinco é justamente a carne vermelha. Outras opções ricas em zinco são as ostras, leguminosas, sementes de abóbora e girassol, oleaginosas, gérmen de trigo, etc. Agora que você já conhece os principais alimentos que ajudam a manter a visão saudável, é relevante destacar que, apesar de vários nutrientes contribuírem na prevenção de doenças, a dieta não é suficiente para corrigir problemas já existentes e, muito menos, substitui a importância  de adotar outros cuidados, como se consultar periodicamente com o oftalmologista. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Cisto palpebral: o que é, sintomas e causas

Cisto palpebral: o que é, sintomas e causas

O cisto palpebral, como o próprio nome sugere, é um cisto que se desenvolve na pálpebra. A condição é relativamente comum entre indivíduos adultos e podem se desenvolver de formas variadas. Os cistos palpebrais são lesões de ordem benigna, ainda assim, devem ser cuidadosamente avaliadas pelo oftalmologista, a fim de assegurar de que realmente não há malignidade. Quer saber um pouco mais sobre cisto palpebral, seus principais sintomas e as causas possíveis? Leia o artigo completo e fique por dentro do assunto!

Quais são os tipos de cisto palpebral?

Os cistos palpebrais, como você já sabe, são formações anormais nodulares que ficam localizadas na pálpebra. Não existe apenas um tipo de cisto palpebral! Conheça as principais classificações a seguir:

Ceratose Seborreica

A ceratose seborreica é são lesões nodulares pigmentadas que aparecem, com frequência, na pele da pálpebra, sendo mais incidentes em idosos. Ela pode ser volumosa ou plana.

Hidrocistoma

O hidrocistoma, ou cisto de Moll, é uma lesão cística que contém líquido. Esse tipo de cisto fica localizado perto das margens palpebrais.

Cisto epidérmico

O cisto epidérmico é um nódulo de conteúdo branco-amarelado, localizado geralmente na face e nas pálpebras. Erroneamente eles são chamados de cistos sebáceos, o que é um equívoco, uma vez que ele não tem origem em glândulas sebáceas.

Calázio

O calázio é um cisto palpebral inflamatório. Ele se desenvolve na borda da pálpebra, na proximidade dos cílios.

Hordéolo

Também conhecido como terçol, esse tipo de cisto pode se desenvolver na pálpebra ou na base dos cílios por causa da obstrução das glândulas de Zeis ou Moll ou bloqueio do folículo ciliar. Esse bloqueio folicular pode ter ligação com a blefarite (inflamação nas pálpebras)

Quais são as causas dos cistos palpebrais?

As razões causadoras dos cistos palpebrais variam conforme cada tipo de cisto na pálpebra. No caso da ceratose palpebral não se sabe exatamente as causas, mas acredita-se que pode ter relação com a exposição excessiva ao sol no decorrer da vida. O hidrocistoma, por sua vez, tem ligação com a obstrução das glândulas sudoríparas. Já os cistos epidérmicos são nódulos formados a partir do acúmulo de queratina e células mortas. O calázio pode ser causado por infecções glandulares nas glândulas de Meibômio e não tem a ver com infecção bacteriana, diferentemente do hordéolo,  que é uma inflamação das glândulas de Zeis e Mol, que podem ser contaminadas por bactérias.

Quais os sintomas?

Os cistos nas pálpebras são protuberantes e podem conter líquido ou apresentarem massa semissólida e palpável. Não é uma regra, mas os nódulos nas pálpebras podem gerar dor ou irritação. Se houver um quadro infeccioso, o cisto pode ficar avermelhado e quente. Eventualmente, pode existir secreção purulenta na região, mas não é comum em todas as variações de cistos palpebrais, apenas no hordéolo. Quer saber mais sobre os cistos palpebrais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Orbitopatia de graves: conheça as opções de tratamento

Orbitopatia de graves: conheça as opções de tratamento

Você já ouviu falar sobre a Orbitopatia de Graves? Trata-se de uma  condição inflamatória que se desenvolve na órbita ocular. Ela é autoimune e, em 90% dos quadros, aparece em pacientes que possuem a doença de Graves. A doença de Graves é um quadro clínico em que o próprio sistema imunitário, ou seja, as próprias defesas do corpo provocam a enfermidade e levam o organismo à hiperatividade da glândula tireoide. Vale ressaltar que a Orbitopatia de Graves também pode acometer pacientes com Tireoidite de Hashimoto e Hipotireoidismo Primário, Miastenia Gravis e Vitiligo, porém, em menor proporção. A Orbitopatia de Graves é mais incidente em mulheres, entretanto, costuma ter maior gravidade em homens.  Quer entender melhor essa doença caracterizada pela retração palpebral e impressão de olhos arregalados? Leia o artigo e saiba mais!

Como é a Orbitopatia de Graves?

A Orbitopatia de Graves é uma enfermidade oftalmológica que clinicamente evolui com uma fase inflamatória em um primeiro momento, durando até 36 meses. Na fase inicial pode haver queimação, dor e aquecimento da região. Essa etapa é seguida por um período sequelar, em que o processo inflamatório diminui e os sintomas amenizam. A retração palpebral está presente em mais de 90% dos casos e os olhos saltados (proptose) também sinalizam a Orbitopatia de Graves. Em alguns casos pode ocorrer estrabismo devido desequilíbrios existentes na motilidade ocular. Inchaço na conjuntiva e nas pálpebras são sintomas menos comuns. Eles só acontecem nos pacientes com processo inflamatório muito ativo e melhoram facilmente com o tratamento clínico. Úlceras nas córneas também são raras, assim como a neuropatia óptica, que ocorre em menos de 5% dos pacientes. Cumpre destacar que a Orbitopatia de Graves pode levar à perda visual progressiva e irreversível em até 30% dos casos. Sendo assim, o acompanhamento e tratamento oftalmológico são imprescindíveis para minimizar os danos causados pela doença.

Quais são os tratamentos possíveis para a Orbitopatia de Graves?

Antes de iniciar qualquer abordagem terapêutica é preciso confirmar ou descartar a Orbitopatia de Graves através de exames como tomografia computadorizada, ressonância magnética da órbita, além de testes de sangue para mostrar a função da tireoide e resposta imune alterada. Confirmado o quadro, o tratamento pode apresentar três vertentes: clínica, radioterápica e cirúrgica. O tratamento clínico se baseia nos sintomas e é feito para amenizar as manifestações físicas decorrentes do quadro. Ele geralmente envolve o uso de colírios específicos, medicamentos corticoides e imunossupressores. Para controlar inflamações de maior gravidade, a radioterapia também pode ser útil. A opção cirúrgica entra em cena quando existe risco de perda de visão na fase aguda da Orbitopatia de Graves e o paciente não apresenta boas respostas ao tratamento clínico e radioterápico. O procedimento cirúrgico também pode ser indicado na fase crônica, depois da estabilização do quadro, para promover a reabilitação estética e funcional do paciente. Quer saber mais sobre a Orbitopatia de Graves ? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Ptose aponeurótica: causas e opções de tratamento

Ptose aponeurótica: causas e opções de tratamento

A ptose palpebral,  ou blefaroptose, é uma condição caracterizada pela queda da pálpebra. Os pacientes que apresentam esse caso têm pálpebras com a aparência caída, ou seja, a um descenso atípico, que coloca a pálpebra abaixo de sua posição normal. A blefaroptose em si não é uma doença. Trata-se de um sintoma que pode estar associado a enfermidades sistêmicas, oftalmológicas e neurológicas. Desse modo, é extremamente importante que cada quadro seja avaliado individualmente pelo oftalmologista, a fim de determinar o tipo de ptose, as causas da queda palpebral e o melhor tratamento para as situações específicas. Não existe somente um tipo de ptose palpebral. Há a neurogênica, miogênica, mecânica e aponeurótica. Hoje vamos falar mais profundamente sobre esta última, que é a causa mais frequente das ptoses palpebrais adquiridas. Ficou curioso para saber mais? Continue a leitura!

Quais são as causas da ptose aponeurótica?

A ptose aponeurótica ou involucional é uma condição comum, que acontece por causa da desinserção do músculo que eleva a pálpebra superior.  Ou seja, essa forma de ptose ocorre quando o tendão do músculo elevado da pálpebra (aponeurose) se solta do lugar original, dando origem à queda palpebral. Isso pode acontecer devido fatores como envelhecimento natural, trauma de acidentes, uso prolongado de lentes de contato ou hábito indevido de coçar as pálpebras. Outra causa possível é o trauma cirúrgico, decorrente de procedimentos voltados para a correção da catarata, glaucoma, etc. É importante destacar que a queda palpebral aponeurótica, além de comprometer a estética, é uma condição capaz de reduzir a qualidade da visão, interferindo no campo visual e gerando distúrbios oftalmológicos. Daí a necessidade de tratá-la adequadamente.

Quais são as melhores opções de tratamento?

O tratamento de ptose palpebral aponeurótica é, geralmente, cirúrgico (blefaroplastia). A abordagem terapêutica costuma ser determinada pela natureza da ptose, estado atual da função da musculatura elevadora da pálpebra superior, gravidade do quadro, se é uni ou bilateral, idade e quadro clínico do paciente. Esse tratamento é destinado a fazer com que a pálpebra volte à posição normal. A cirurgia reposiciona o músculo e eleva a pálpebra, o que comumente traz resultados naturais e satisfatórios em relação ao contorno e à posição palpebral. A operação é realizada com leve sedação e anestesia local, as incisões são pequenas, o que facilita o pós-operatório e reduz o inchaço. Determinados casos casos podem ser tratados através de conjuntivo-mullerectomia, um procedimento cirúrgico destinado a corrigir a ptose palpebral aponeurótica leve. Essa técnica é realizada na porção interna da pálpebra superior. Vale destacar que quando a força do músculo elevador da pálpebra é deficiente e está enfraquecida, pode haver a necessidade de recorrer ao uso de prótese ou materiais provenientes do próprio paciente, para restabelecer a funcionalidade da pálpebra, de modo que a força do músculo frontal seja utilizada para a abertura palpebral. Todo e qualquer procedimento aplicado para corrigir a ptose aponeurótica é usado para assegurar a simetria, atividade funcional da pálpebra e manutenção da oclusão palpebral necessária à preservação da saúde da superfície ocular. Quer saber mais sobre ptose aponeurótica? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Ptose adquirida: quais são as caus

Ptose adquirida: quais são as caus

Ptose palpebral é um quadro que consiste na queda da pálpebra superior de um ou ambos os olhos. Quando isso acontece, a pálpebra superior pode cobrir uma parte significativa da córnea e, até mesmo, da pupila. Isso prejudica não só a estética, alterando a simetria e harmonia do rosto, como também representa um problema funcional, que afeta negativamente a visão. Nos quadros de ptose, os pacientes tendem a tentar compensar a queda palpebral de forma inconsciente. Com isso, contraem involuntariamente a musculatura frontal, elevam os supercílios e geram sulcos horizontais na face. Há ainda quem posicione a cabeça para trás e eleve o queixo, alterando assim a posição normal da cabeça. A pessoa pode nascer com a ptose ou desenvolvê-la com o passar do tempo. É o que chamamos de ptose adquirida. Esse tipo de ptose pode ter níveis variados: leve, moderada ou severa. É necessário realizar um exame oftalmológico completo para identificar o nível de ptose e determinar as causas do problema. Por falar em causas, veja a seguir o que pode causar ptose adquirida.

Ptose por envelhecimento natural

Boa parte dos casos de ptose palpebral adquirida está relacionada à idade. Esses casos recebem o nome de ptose involucional ou senil. A queda palpebral se desenvolve progressivamente, a partir dos  60 anos de idade.

Doenças subjacentes

A ptose palpebral adquirida pode ser resultado de doenças adjacentes, como tumor no cérebro, tumor no pulmão, tumor palpebral, diabetes melittus e outras enfermidades que podem provocar danos ou fraqueza na musculatura elevadora da pálpebra. Algumas doenças raras, como a distrofia miotônica, miastenia gravis e miopatia mitocondrial também podem ser a causa da ptose palpebral. Nesses casos, a queda da pálpebra pode aparecer em conjunto com outros sintomas, o que demanda o acompanhamento multidisciplinar, com oftalmologista e neurologista.

Exposição a toxinas

A exposição a substâncias nocivas, como venenos de cobra ou toxinas também podem desencadear o sintoma de pálpebras caídas. O mesmo ocorre com o uso de doses elevadas de opioides drogas como oxicodona, morfina ou hidrocodona.  Não raro, a dependência química provoca esse efeito colateral.

Ptose aponeurótica

Uma das causas mais frequentes de ptose adquirida é a ptose aponeurótica, ou seja, o caimento palpebral resultante da queda do músculo elevador da pálpebra (aponeurose). Esse problema pode ser desencadeado, por exemplo, por traumas acidentais ou cirúrgicos, além do uso de lentes de contato por períodos prolongados. Outra causa possível é o hábito indevido de coçar as pálpebras. A ptose aponeurótica pode ter origem neurogênica, sendo resultado, por exemplo, de AVC. O Acidente Vascular Cerebral acomete o nervo que comanda as funções palpebrais, podendo causar sua queda ou paralisia. Independente das causas da ptose palpebral adquirida, vale destacar que a queda palpebral pode – deve – ser tratada cirurgicamente, afinal, a cirurgia corretiva traz uma série de benefícios estéticos e funcionais para os pacientes. Quer saber mais sobre ptose palpebral adquirida? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Conjuntivite: por que ocorre e quais os sintomas

Conjuntivite: por que ocorre e quais os sintomas

Conjuntivite é a inflamação da mucosa que protege a parte branca do olho, chamada de conjuntiva. Geralmente, provoca bastante desconforto, ardência e aquela sensação de areia nos olhos. Apesar de não haver dados oficiais quanto ao número de casos por ano, sabe que esse é um problema muito comum em crianças, principalmente na fase escolar. Isso porque na escolinha, o contato direto com outras crianças e a baixa imunidade dos pequenos, facilita a transmissão. Os surtos de conjuntivite também são mais frequentes no calor. A baixa umidade, o suor e as altas temperaturas do verão formam condições favoráveis para o aparecimento da doença. A água da piscina e do mar, por exemplo, podem transmiti-la, caso estejam contaminadas. Se tratada adequadamente, não costuma ter consequências graves ao paciente. Entretanto, se não for procurado ajuda logo que os sintomas aparecem, há risco da doença se espalhar para as pessoas próximas, e assim, pode surgir uma epidemia.

Sintomas da conjuntivite

Quando a doença ocorre, os olhos ficam inchados e avermelhados, tornando a identificação mais fácil. Os sintomas permanecem por cerca de uma a duas semanas. O atendimento médico é essencial para alívio e controle. Esses sintomas mencionados, ainda podem vir acompanhado de:
  • Olhos lacrimejantes;
  • Secreção,
  • Coceira;
  • Sensibilidade à claridade, fotofobia;
  • Febre e mal estar,
  • Vista embaçada.

Por que a conjuntivite ocorre

As causas da doença incluem, em geral:
  • vírus;
  • bacterianas;
  • alergias;
  • lesões químicas;
  • objetos estranhos no olho;
  • uso de lentes de contato por período prolongado;
  • canal lacrimal bloqueado, quando ocorre em bebês.
Essa inflamação é classificada em 3 tipos distintos, que variam conforme a sua origem. Dessa forma, a causa do problema é o que irá definir o tipo de conjuntivite e o tratamento mais indicado. Assim, a divisão dos tipos é estabelecida da seguinte maneira: conjuntivite infecciosa, conjuntivite alérgica ou a tóxica.

Infecciosa

As do tipo infecciosas se subdividem em 3 subgrupos, que variam de acordo com o agente causador. São eles: vírus, bactérias e fungos. A transmissão desses casos se dá pelo contato direto com alguém contaminado. Por isso, ocorrem quando a pessoa permanece por muito tempo no mesmo lugar que alguém infectado ou por encostar em superfície contaminada. A viral é a mais frequente entre elas. O adenovírus é o agente causador, facilmente propagado pela secreção, tosse e espirros.  É por essa razão que o portador deve ficar em casa até o tratamento fazer efeito. Da mesma forma, a bacteriana também pode ser disseminada pela secreção do doente, porém, representa um quadro mais agressivo que a viral, com manifestação de secreção amarelada com presença de pus. A conjuntivite por fungos é a mais rara.

Alérgica

A conjuntivite alérgica ocorre devido à uma resposta exagerada do organismo à algum agente causador de irritação, chamado de alérgeno. Via de regra, nesses casos, os alérgenos são os ácaros e pólen. Essa categoria não é contagiosa e verifica-se apenas em pessoas com quadros de alergia.

Tóxica

A do tipo tóxica deriva do contato direto dos olhos com substâncias químicas, encontradas em xampus, produtos de limpeza, inseticidas, etc. Embora essa categoria de conjuntivite seja considerada a mais atípica, também configura o tipo mais grave, pois, uma vez que não tratada adequadamente, pode trazer riscos para a visão do paciente. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Alongamento de cílios: quais os riscos para a saúde dos olhos

Alongamento de cílios: quais os riscos para a saúde dos olhos

O alongamento de cílios é um procedimento que está enchendo a agenda das profissionais de estética. Afinal, quem não ama os cílios longos e volumosos? Isso enaltece o olhar, traz aspecto de jovialidade e aumenta a autoestima, principalmente das mulheres. Vale lembrar que a função dos cílios não se restringe apenas a ter um olhar mais sedutor. Esses pelos localizados na borda externa da pálpebra exercem função significativa de proteção do globo ocular. Enquanto servem de barreira física para bloquear a passagem de microorganismos e partículas estranhas, também atuam como sensores, induzindo o fechamento das pálpebras diante da aproximação de algum corpo estranho. Dessa forma, os procedimentos de beleza que envolvem alongamento de cílios representam papel puramente estético, uma vez que a função de proteção já é exercida pelos cílios naturais. No entanto, apesar de ter um efeito  interessante, esse procedimento pode resultar em consequências perigosas aos olhos e suas estruturas. A seguir, vamos explicar como é realizado o procedimento e porque pode ser tão perigoso.

Técnicas de alongamento de cílios

Hoje, fala-se principalmente de duas maneiras de aumentar o volume dos cílios sem a necessidade de usar maquiagem. A primeira é a fixação de fios sintéticos sobre os fios naturais. A segunda é o uso de substância que estimulam o crescimento dos cílios. Para fazer alongamento com fios sintéticos, existem técnicas variadas conforme o volume e tamanho desejado. De forma geral, os fios são colados um a um sobre o fio natural, utilizando um produto específico para a fixação. O efeito pode durar até 2 meses e exige manutenção caso a pessoa queira conservar o visual. Já o alongamento feito por substâncias estimulantes, promove um crescimento aumentado dos fios naturais por meio do uso contínuo de produtos como colírios para glaucoma. Esses colírios têm como efeito colateral, o aumento dos pelos da região. Assim, são passados na base das pálpebras para serem absorvidos pelo organismo e provocarem o aumento do volume dos pelos na região.

Quais são os riscos do alongamento de cílios?

Ainda que atraentes, os procedimentos podem colocar a saúde ocular em risco. Entenda melhor. No alongamento feito com colagem, a falta de higienização dos materiais pode causar irritação, inflamação na córnea e até na esclera, o branco do olho. O uso inadequado da substância adesiva pode provocar alergias, inflamação na base dos cílios, lesão na córnea e ceratites, caso caia dentro do olho. Ainda, pode haver a queda dos fios naturais devido à pressão dos fios sintéticos. A quebra do pelo é outra consequência decorrente dos removedores utilizados para a remoção do fio artificial, que são passíveis de agredir o pelo natural. Em relação ao alongamento feito com as substâncias presentes no colírio do glaucoma, os efeitos colaterais podem ser olheiras, mudança na pigmentação da íris, hiperpigmentação da pele da pálpebra inferior e malformação do feto e abortos, em caso de mulheres grávidas utilizarem.

Cuidados ao realizar o procedimento

Se mesmo sabendo dos riscos você ainda optar pelo alongamento de cílios, prefira a opção realizada com fios sintéticos. Cuide de escolher o profissional adequado e atente-se para a higienização do local. Caso sinta coceira, vermelhidão, ardência ou dor nos olhos após o procedimento, procure seu oftalmologista imediatamente. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Cavidade anoftálmica: como é o pós-operatório da cirurgia de reparação

Cavidade anoftálmica: como é o pós-operatório da cirurgia de reparação

A cavidade anoftálmica é o espaço vazio deixado pela retirada do globo ocular. Isso pode acontecer por diversos motivos. O primeiro deles é congênito, que é quando a pessoa nasce com malformação no globo. Um exemplo é a anoftalmia, condição em que não houve qualquer tipo de amadurecimento do bulbo ocular. Igualmente, podemos citar a microftalmia, doença em que o globo ocular não se desenvolve totalmente, ficando menor que o normal. Da mesma forma, a falta do globo ocular pode decorrer  de fatores adquiridos. Nesses casos incluem-se traumas craniofaciais; atrofia resultante de múltiplas processos cirúrgicos e doenças que afetam os olhos como infecções muito graves e tumores. A retirada do globo ocular  é realizada levando em consideração a origem do problema, ou seja, o fato que deu razão à remoção. Os procedimentos utilizados são conhecidos como evisceração e enucleação. Entenda melhor.

Procedimentos para retirada do globo ocular

Evisceração

Essa técnica é utilizada quando a intenção é extrair apenas o conteúdo interno do globo ocular, preservando as outras estruturas do olho, como pálpebras, glândula lacrimal, e o próprio globo ocular. Uma incisão é feita na córnea e o interior é removido por meio da curetagem.

Enucleação

Esse procedimento é mais invasivo que o citado anteriormente. Consiste em retirar todo o globo ocular e manter apenas a pálpebra, a gordura extra-ocular e a musculatura. Geralmente, é o último recurso para tratar problemas como infecções e traumas graves. Entretanto, às vezes é a única opção para devolver a qualidade de vida do paciente. Já em casos de câncer intraoculares é uma abordagem bastante utilizada.

Reparação da cavidade anoftálmica

A falta do globo ocular, então, resulta na cavidade anoftálmica. Desse modo, a reparação é realizada por próteses implantadas durante os procedimentos citados anteriormente.. Na evisceração, a reparação é feita pela colocação de uma prótese esférica dentro do globo ocular curetado. Assim, é possível manter o volume ocular. Durante a enucleação, também é implantada uma prótese esférica para simular o volume do olho. Todavia, às vezes ela é envolta a uma esclera doadora e ligada à musculatura que dava sustentação aos movimentos dos olhos.

Pós-operatório

A aparência após a reparação dos dois procedimento é bastante similar, pois há preservação das estruturas adjacentes. A completa cicatrização das técnicas reparadoras ocorrem mais ou menos entre 5 a 6 semanas, após a cirurgia. É nesse período que começa a adaptação da prótese ocular que simula o aspecto do olho. Essa prótese é adaptada na cavidade anoftálmica para reconstituir a função estética do olho retirado. A cor e tamanho são replicados de forma a conseguir maior simetria possível com o olho não operado. Nesse período, os pacientes são instruídos quanto ao uso, retirada e colocação da prótese, bem como cuidados de manutenção e higiene. Os principais cuidados pós-operatórios após a reparação da cavidade anoftálmica incluem a limpeza das próteses externas, que devem ser realizadas em água corrente e  sabão, conforme indicação do médico e medicação contendo antibiótico por período variado, a depender da situação do paciente. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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5 erros graves cometidos por quem usa lentes de contato

5 erros graves cometidos por quem usa lentes de contato

As lentes de contato são uma excelente opção para quem não se adapta muito bem aos óculos ou querem variar o visual. Também são utilizadas como abordagem terapêutica após a realização de algumas cirurgias oculares ou para tratar determinadas doenças que afetam os olhos. No Brasil, estima-se que cerca de 2  milhões de pessoas façam uso das lentes de contato reutilizáveis ou descartáveis, por algum motivo. Entretanto, apesar das facilidades que esse produto oferece aos portadores de ametropias e outros problemas oftalmológicos, também pode representar um risco para a saúde ocular. Isso acontece devido às características frágeis que os olhos possuem, uma vez que é um órgão exposto com baixa proteção. Ao entrar em contato direto com a membrana superficial da córnea, as lentes de contato são capazes de transportar diversos agentes infecciosos para dentro do olho. O resultado disso pode ser infecções e inflamações diversas, cegueira momentânea e até mesmo prejuízos perenes na visão. Entretanto, o risco oferecido pelas lentes de contato só se tornam um problema real porque os usuários não seguem as recomendações dos especialistas e dos fabricantes de forma apropriada. Entenda quais são os piores erros cometidos por quem usa lentes de contato.

Principais descuidos ao utilizar as lentes de contato

Uso prolongado

A maioria das lentes não são fabricadas para serem utilizadas por longos períodos de tempo. As lentes com baixo grau de oxigenação, por exemplo, indicam que a córnea não está recebendo oxigênio satisfatoriamente. Isso pode resultar em morte precoce de algumas células superficiais do local, facilitando a ação de agentes infecciosos.

Não tirar as lentes de contato para dormir

A lente é uma barreira para a entrada de oxigênio na córnea. Quando a pessoa dorme, esse processo fica ainda mais difícil, oportunizando o desenvolvimento de lesões e úlceras de córnea.

Não higienizá-las corretamente

Bactérias e fungos se proliferam com facilidade em lentes de contato. Isso ocorre porque as pessoas acham que limpar apenas com soro fisiológico ou água é suficiente. Não é. A água pode ajudar a contaminar a lente, uma vez que pode estar infectada com bactérias e substâncias causadoras de irritação. Já o soro fisiológico, não tem função antibactericida. Existem produtos no mercado especializados para desinfectar as lentes e isso precisa ser realizado sempre antes e após o uso.

Não esterilizar e trocar os estojos de armazenamento

Os estojos de armazenamento das lentes podem armazenar bactérias e fungos se não forem esterilizados com a constância correta. Pelo menos uma vez ao mês, deve-se fervê-lo em água por 30 minutos. A troca, deve ser realizada a cada  meses.

Não lavar as mãos ao manuseá-las

Nossas mãos são grandes vetores de doenças quando não fazemos a higienização nos momentos corretos. Ao entrarmos em contato com qualquer superfície contaminada, podemos facilmente sermos infectados por diversos tipos de doenças. No caso das lentes de contato, a higienização com água e sabão deve ser realizada sempre antes do manuseio. Além disso, o uso de toalhas felpudas para enxugá-las após a limpeza tem um porém. Essas toalhas soltam fibras de tecido que podem grudar na lente ao serem aplicadas e irritar a córnea

O que fazer se houver sinais de infecção?

Se o olho ficar vermelho de uma hora para outra e acompanhar sintomas como coceira, inchaço, secreção, dor, sensibilidade à luz, entre outros, a primeira coisa a se fazer é retirar a lente de contato. Esses sinais não devem ser encarados como passageiros. Agende consulta com seu oftalmologista o mais rápido possível, pois poderá significar alguma infecção. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular in Todos