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Como é o tratamento do melanoma ocular?

Como é o tratamento do melanoma ocular?

O melanoma ocular é um tipo de câncer que se desenvolve a partir dos melanócitos, que são células responsáveis pela nossa pigmentação. Quando esse tipo de tumor acomete os olhos, surge como pequenas pintas que se transformam em lesões malignas no fundo do olho, em uma membrana denominada coroide. Por isso, esse tipo de cancro também é conhecido como melanoma de coroide, ou melanoma intraocular. Por acometer uma área atrás da retina, ele só pode ser observado com um exame oftalmológico em que o médico dilate a pupila e examine o fundo do olho. Apesar de ser um problema de saúde grave, esse câncer tem tratamento. O procedimento para tratar o melanoma ocular dependerá, principalmente, do seu estágio e tamanho. Em função disto, o diagnóstico precoce é fundamental, pois quanto menor a lesão, maiores são as chances de preservação da visão do indivíduo.

Tipos de tratamento do melanoma ocular

O tipo de tratamento para o tumor na coroide leva em consideração dois fatores fundamentais: a preservação da visão e a sobrevivência do indivíduo. Quanto menor a lesão, mais fácil será o tratamento e, consequentemente, maiores as chances de preservação da visão. No entanto, quando o câncer já está em estágio mais avançado, o médico responsável, para evitar que a metástase afete outros órgãos, pode optar pela retirada do olho doente.

Melanomas pequenos e médios

Quando as lesões são pequenas ou médias, o problema pode ser tratado principalmente com radiação, laser e cirurgia. No entanto, atualmente, as técnicas que apresentam maior efetividade no tratamento do melanomas pequenos e médios na vista é a braquiterapia e a endo-ressecção. A endo-ressecção é um tipo de microcirurgia para a retirada do tumor no fundo do olho. Já a braquiterapia é um tratamento por radiação em que o dispositivo radioativo é colocado do lado de fora do olho acometido, por meio de uma cirurgia. Sendo assim, a radiação é aplicada apenas no local onde está localizado o tumor, não afetando outros órgãos. Após ambas as técnicas, o indivíduo pode retomar a rotina de vida depois de poucos dias da realização do procedimento.

Melanomas grandes

Quando o tumor já está em estágio avançado, a braquiterapia e a endo-ressecção deixam de ser opção segura. Nesse caso, o oftalmologista responsável geralmente opta pela enucleação, ou seja, a retirada do olho com a lesão cancerígena. Essa abordagem pode parecer muito ruim, no entanto, o que está sendo considerado com essa opção de tratamento é salvar a vida do indivíduo. Quando um tumor na vista está grande, as chances de metástase são grandes. Isso quer dizer que ele pode atingir outros órgãos. No caso de tumores no olho, o órgão geralmente afetado é o fígado. Após a cirurgia de retirada do olho, a questão estética é sanada com a colocação de um prótese bastante similar ao real. No entanto, todo indivíduo acometido de melanoma deve ser acompanhado pelos próximos cinco anos, pelo médico responsável e por um oncologista, independentemente do tipo de tratamento ao qual se submeteu. Isso é feito para que se verificar se o melanoma ocular não reincidiu ou se outros órgãos foram afetados. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Quando fazer a cirurgia de catarata combinada com a de glaucoma?

Quando fazer a cirurgia de catarata combinada com a de glaucoma?

Fazer a cirurgia de catarata combinada com a de glaucoma é o desejo de muitos indivíduos que sofrem com esses dois problemas de visão. Tanto uma doença quanto a outra são responsáveis por números alarmantes de cegueira no Brasil e no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que 51% dos casos de cegueira ocorrem em função da catarata. No Brasil, quase 30% da população acima de 60 anos sofre esse problema na vista. A segunda maior causa de cegueira é o glaucoma. Em 2018, só no Brasil, mais de 900 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença. Caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, o problema leva à perda de visão progressiva se não tratado, assim como a catarata. Com isso, é possível concluir que as duas doenças podem coexistir. Por isso, muitos questionam se podem fazer uma mesma cirurgia para resolver os dois problemas. Entretanto, a associação desses dois procedimentos cirúrgicos dependerá de alguns fatores. E é sobre eles que o texto trata a seguir. Acompanhe.

Fatores observados na escolha da cirurgia combinada

O médico oftalmologista primeiramente submeterá o indivíduo a exames específicos nos olhos para verificar os seguintes pontos:
  • Qual o estágio atual do glaucoma? Entre os fatores decisivos para a cirurgia combinada está a análise do tipo e da severidade do glaucoma.
  • A cirurgia realmente será melhor que a medicação para reduzir a pressão intraocular decorrente do glaucoma?
  • O estágio da catarata já atrapalha as atividades diárias?
Diante das respostas para as questões acima, o médico responsável avaliará se é possível fazer a cirurgia para as duas doenças ao mesmo tempo. A decisão tomada levará em consideração principalmente a chance de o indivíduo obter, de fato, uma melhora na visão com o menor risco possível. Caso a cirurgia combinada seja a melhor opção, o médico então escolherá a técnica que tem mais chances de sucesso para o caso.

Quando fazer a cirurgia de catarata combinada com a de glaucoma é a melhor opção

Diante do cenário positivo para a realização das cirurgias combinadas, há ainda algumas razões que colaboram para que essa seja a melhor opção para o indivíduo. São elas:
  • é mais conveniente e menos estressante passar por apenas um procedimento cirúrgico, em vez de dois;
  • os riscos com a anestesia diminuem, uma vez que ela será usada apenas uma vez;
  • se a cirurgia for bem sucedida, o medicamento para o glaucoma deixará de ser usado, o que pode ser um facilitador na rotina de quem não se adapta muito bem ao uso de colírio;
  • custo mais baixo, uma vez que realizar duas cirurgias sai bem mais caro do que fazer apenas uma vez.
Por essas razões, a cirurgia de catarata combinada com a de glaucoma pode ser uma boa opção para muitos que portam ambas as doenças. No entanto, o primeiro passo é conversar com o oftalmologista para que ele analise se você tem perfil para realizar este tipo de intervenção cirúrgica. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Degeneração macular relacionada à idade: o cálcio seria um bom aliado?

Degeneração macular relacionada à idade: o cálcio seria um bom aliado?

Até pouco tempo atrás, acreditava-se que a suplementação de cálcio piorava a degeneração macular relacionada à idade. No entanto, estudos recentes mostram o contrário: uma dieta rica em cálcio pode evitar o avanço desse problema de visão. A nova informação trouxe alívio para indivíduos com degeneração macular que precisam consumir mais cálcio em função de outras doenças também relacionadas à senilidade como, por exemplo, a osteoporose.

Cálcio e degeneração macular

A degeneração macular é um problema de visão que acomete uma região do fundo do olho, denominada mácula. É uma doença degenerativa e evolui conforme a idade. Por isso, o avanço dos anos é um fator de risco. A partir dos 50 anos, pessoas propensas a contrair a patologia já podem sentir seus sintomas. Em função disto, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é a terceira maior causa de cegueira em idosos. Sendo assim, saber ou não o que pode contribuir ou retardar a doença é de extrema importância para aqueles que foram acometidos pelo problema. Até pouco tempo, estudos da área de oftalmologia revelavam que o aumento do consumo de cálcio na dieta do idoso poderia agravar ou contribuir para o surgimento da degeneração macular. No entanto, uma nova pesquisa realizada pelo National Eye Institute (NEI), nos Estados Unidos, revelou o contrário. Os resultados do novo estudo apontaram que o cálcio pode ser um protetor contra o desenvolvimento da DMRI. Porém, cientistas envolvidos nessa investigação mais recente orientam que os indivíduos não devem aumentar o consumo de cálcio já que os resultados ainda não são conclusivos. Para os pesquisadores, além da preocupação com a suplementação do mineral, o indivíduo que quer evitar o surgimento e progressão da degeneração macular deve manter uma rotina com hábitos saudáveis e uma dieta equilibrada.

Dieta equilibrada e hábitos saudáveis contra a DMRI

Uma evidência observada durante o estudo realizado pelo NEI foi que os indivíduos em que a doença não progrediu ou não se manifestou precocemente tinham hábitos saudáveis, além de fazerem a suplementação de cálcio. Ou seja, eram pessoas que, preocupadas com a saúde, além de fazerem uma dieta rica desse mineral, também tinham hábitos que contribuíam para o bom funcionamento do organismo como um todo. Assim, os cientistas apontaram que o que é bom para a saúde geral também pode ser bom a saúde dos olhos. Sendo assim, é importante que o idoso, ou quem tenha histórico familiar de degeneração macular, fique atento aos seguintes hábitos:
  • fazer exercícios físicos com frequência;
  • manter uma dieta rica em nutrientes, dando sempre preferência a alimentos frescos, frutas, legumes, verduras verde-escuro, peixes e nozes;
  • não fumar.
Além disso, converse com seu médico antes de fazer uma dieta rica em cálcio ou de tomar qualquer tipo de suplemento vitamínico. Além da manutenção de hábitos saudáveis, a prevenção da degeneração macular relacionada à idade, assim como a de outras doenças no olho, também deve ser feita com a realização periódica de exames oftalmológicos. Principalmente, quem já passou dos 50 anos. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Doença da artéria carótida: como ela afeta a saúde ocular?

Doença da artéria carótida: como ela afeta a saúde ocular?

Você já ouviu falar em doença da artéria carótida? Sabia que essa patologia pode afetar a saúde ocular? As carótidas são vasos sanguíneos localizados no interior da cabeça. Elas podem comprometer a visão, pois são responsáveis por enviar sangue para os olhos. Quando há alguma disfunção nas artérias carótidas, tanto o funcionamento do cérebro quanto dos olhos são prejudicados. Isso acontece porque o sangue que passa pela carótida leva o oxigênio, que é fundamental para as funções visuais e cerebrais. Denomina-se doença da artéria carótida, ou estenose carotídea, a condição em que esses vasos encontram-se obstruídos ou estreitados em função do acúmulo de material lipídico fibroso. Esse material pode formar placas que, quando se soltam, entopem esses vasos. Com o fluxo sanguíneo prejudicado, podem começar a aparecer problemas na visão, como a síndrome ocular isquêmica. No entanto, é importante saber o que causa a doença de carótida para que se possa evitar o desenvolvimento do problema.

As causas da doença da artéria carótida

Existem duas artérias carótidas no pescoço. Uma do lado esquerdo e outra do lado direito. Esses dois vasos podem sofrer com o depósito de material lipídico fibroso. O acúmulo que forma placas duras caracteriza uma doença chamada arteriosclerose, que pode acometer qualquer artéria do corpo. Para isso, basta que o indivíduo apresente os fatores de risco. Os fatores de risco para a doença da carótida são similares aos de uma doença coronariana, ou do coração. Indivíduos com mais idade, que fumam, têm diabetes, pressão alta, bem como colesterol alto são mais propensos a desenvolver a estenose carotídea. Quando uma placa se desprende do interior da artéria e bloqueia o fluxo sanguíneo, o indivíduo pode sentir fraqueza e perder a visão no lado onde houve o bloqueio. Além disso, outros sintomas podem alertar para a doença da carótida.

Sinais na visão que são um alerta

Caso você venha a perceber que uma cortina está se formando na sua vista, isso pode ser indício de uma obstrução temporária na artéria carótida, conhecida como ataque isquêmico transitório. Ele pode durar alguns minutos ou demorar até uma hora. Esse sinal pode sinalizar uma artéria carótida bloqueada em breve. A perda da visão lateral ou total, acompanhada de fraqueza muscular ou paralisia de um lado do corpo, também pode ser sinal de um derrame, que é quando a carótida está totalmente bloqueada. Além desses problemas, a diminuição do fluxo sanguíneo em ambas as carótidas pode causar a síndrome ocular isquêmica. Essa patologia pode causar perda da capacidade visual e dor ocular. Diante de qualquer alteração visual repentina é importante entrar em contato imediatamente com o médico oftalmologista. Além disso, pessoas que estão dentro do grupo com fatores de risco para a doença da carótida devem se submeter a exames vasculares frequentes. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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6 sinais de problemas de visão em crianças

6 sinais de problemas de visão em crianças

Alguns problemas de visão em crianças podem se desenvolver à medida que ela cresce. Por isso, muitos pais só percebem que os filhos têm dificuldade para enxergar quando eles já estão em idade escolar. Isto acontece, porque é na escola que a criança começa a ter atividades em que a capacidade visual é fundamental, como desenhar e pintar. Sendo assim, quando há algum problema na vista, é nesse momento que a criança começa a apresentar sinais de que não está enxergando bem. Mesmo sendo possível identificar problemas nos olhos quando a criança ainda é bebê, algumas patologias podem se agravar conforme a própria vista é exigida. Por isso, quando os filhos começam a estudar, os pais devem redobrar a atenção à sua capacidade visual.

Quando os pais devem ficar atentos?

A cada ano, uma criança pequena apresenta uma série de mudanças físicas e cognitivas. Dentro desse processo de crescimento, os olhos e a visão também apresentam mudanças. As atividades escolares, apesar de estimularem o desenvolvimento das funções visuais, também exigem um intenso envolvimento das mesmas em uma série de atividades. A criança passa a ler, escrever, pintar e usar o computador. Acredita-se que até mesmo a aula de educação física exija um maior desempenho da capacidade visual. Sendo assim, quando uma criança apresenta algum problema de visão, é nesse momento que ela começa a apresentar cansaço e dificuldade de se concentrar nas tarefas diárias. Alguns sinais de que a capacidade visual da criança não está normal são óbvios. No entanto, outros são sutis. Por isso, fique atento se o seu filho apresentar um dos comportamentos que relacionados a seguir.

Sinais de problemas de visão em crianças

Apertar os olhos para tentar enxergar

Um dos sinais mais evidentes de que a criança está com dificuldade de enxergar é quando ela aperta os olhinhos para tentar enxergar o que está escrito no seu livro ou caderno.

Aproximar muito o objeto do rosto

Quando há alguma dificuldade de visão é possível que a criança aproxime demais o livro ou caderno do rosto, para conseguir enxergar letras ou figuras.

Reclamar que as imagens estão borradas

Alguns problemas visuais podem distorcer o que é visto. Por isso, a criança pode reclamar que está vendo tudo borrado ou embaçado.

Ter atenção por um curto período de tempo

Seu filho pode perder o interesse por atividades que exijam o uso dos olhos por um longo período de tempo.

Evitar atividades de leitura

Diante da dificuldade de enxergar, a criança pode evitar ler, desenhar, jogar ou realizar outros projetos visuais.

Virar a cabeça para o lado para enxergar

Uma criança pode virar a cabeça para o lado para tentar enxergar algo que está bem à sua frente. Isso pode ser um sinal de astigmatismo. Virar a cabeça ajudará a criança a ver melhor uma imagem ou texto. O desenvolvimento escolar está intimamente ligado à capacidade visual. Por isso, é de extrema importância que, diante de sinais que indiquem problemas de visão em uma criança, os pais procurem o mais rápido possível o médico oftalmologista. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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O que significam as medidas de eixo do astigmatismo?

O que significam as medidas de eixo do astigmatismo?

Se você tem astigmatismo, deve ter percebido que, ao sair do exame de vista, você recebeu um receituário com algumas medidas em graus. Essas medidas representam o eixo do seu problema de visão. Esse eixo é a posição do grau do astigmatismo no seu olho. Assim, esses números que aparecem na sua receita indicam quantos graus da doença você tem. Essas medidas vão servir para confeccionar as lentes que vão ajudar a corrigir seu problema de visão. Por isso, este artigo ajudara entender melhor a importância desses valores. Confira.

Entendendo o eixo do astigmatismo

Na visão normal, o olho cria um único ponto de foco. Com isso, temos uma visão clara e nítida. No astigmatismo, o olho cria vários pontos de foco, o que causa visão distorcida ou embaçada das coisas. Isso acontece em função de uma assimetria na córnea, a estrutura responsável pelo foco do olho. Com o problema, são criados os vários focos do astigmatismo. Os eixos são esses vários pontos de foco. Por isso, é tão importante saber a medida exata do eixo focal na hora de fazer os óculos e lentes de contato. O grau de astigmatismo dependerá da medida do eixo focal. Ele varia de 0 (zero) a 180 graus. Além disso, quem tem esse problema de vista, pode notar que, na receita, a anotação dos graus consta na coluna do grau cilíndrico. Se na receita, a coluna de grau cilíndrico não estiver preenchida quer dizer que a pessoa não tem o problema. O grau de astigmatismo é colocado apenas em determinado eixo da lente dos óculos. Diferente da miopia e da hipermetropia, em que o grau é colocado em toda lente.

O que acontece se a medida do eixo estiver errada?

Muitas pessoas questionam sobre as consequências de as medidas do eixo serem registradas erradas no receituário. Nesse caso, o indivíduo pode enxergar as imagens distorcidas ou embaçadas. A medida do eixo também influencia na variação da espessura das lentes, podendo deixá-las mais espessas ou mais finas. Sendo assim, a espessura da lente dependerá da localização do grau do eixo. O eixo entre 0 e 25 graus ou entre 165 e 180 graus resultam em óculos com lentes mais grossas na parte superior e inferior. Por conseguinte, quando o eixo é entre 70 graus e 110 graus ou bem próximo de 90 graus, as lentes são mais grossas nas laterais externas. Quanto maior o grau, mais espessas as lentes vão ficar. No entanto, é possível reduzir a espessura da lente dos óculos escolhendo uma com alto índice de refração. Por isso, se você tem mais de dois graus de astigmatismo, opte por lentes de resina, que são mais leves e têm alto índice de refração. Além disso, não hesite em consultar o oftalmologista se você tem astigmatismo, fez seus óculos e continua sentindo desconforto visual. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Dermatocálase é um problema estético ou reparador?

Dermatocálase é um problema estético ou reparador?

Você já ouviu falar em dermatocálase? Esse é o nome dado ao excesso de pele ou à protrusão de gordura nas pálpebras. Com o envelhecimento natural, há um aumento na frouxidão dos tecidos, dando um aspecto cansado aos olhos. A maioria dos casos ocorre a partir dos 60 anos de idade, mas também é comum em pacientes entre 40 e 50 anos. Entretanto, há uma dúvida recorrente entre os pacientes: essa condição afeta apenas a estética? Neste artigo, você irá conhecer os possíveis sintomas dessa alteração, assim como o tratamento adequado para ela. Confira!

Possíveis causas da dermatocálase:

  • envelhecimento natural;
  • redução da elasticidade da pele e da produção de colágeno;
  • doenças congênitas;
  • tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • problemas de tireoide;
  • predisposição genética.

A dermatocálase tem sintomas?

Em alguns casos, os pacientes se queixam apenas da questão estética. A dermatocálase deixa os olhos com aparência cansada, as pálpebras, pesadas, e provoca rugas na região. Porém, além da estética, esse pode ser um problema funcional. Os sintomas mais comuns são: entropia, ectropia, blefarite, dermatite e irritação. O aspecto cansado gerado pela dermatocálase pode se acentuar no final do dia ou após uma noite maldormida, como uma olheira. Se a flacidez da pele se acentuar muito, isso pode dificultar a abertura da pálpebra, prejudicando a visão periférica do paciente.

Como corrigir?

O procedimento médico indicado para a correção da condição em análise é a blefaroplastia. Além de solucionar o problema da visão periférica, a cirurgia elimina a flacidez, dando aparência mais jovial à região. A cirurgia pode ser realizada tanto nas pálpebras inferiores, quanto nas superiores.

Como é feita a blefaroplastia?

Antes da cirurgia, é necessário que o paciente faça exames clínicos e oftalmológicos. A cirurgia é realizada com anestesia local e tem duração de 50 a 90 minutos. O cirurgião realiza o corte e a cauterização da região onde há excesso de pele. O paciente deve ficar internado por pelo menos 6 horas após o procedimento. Antes da cirurgia, é necessário que o paciente esteja em jejum de 8 horas. Recomenda-se, ainda, não fazer uso de medicações anticoagulantes e suspender o tabagismo, para uma melhor cicatrização após a operação. A cicatriz é discreta, pois localiza-se na dobra da pálpebra. O paciente deverá seguir as orientações médicas quanto ao uso de remédios após a cirurgia. O repouso é necessário durante 1 semana após a operação. Na 1ª semana, o paciente já poderá notar os resultados da cirurgia, mesmo com o inchaço. O resultado definitivo é visto após cerca de 2 meses. É importante que o paciente mantenha alguns cuidados, como evitar a prática de exercícios pesados e o tabagismo. É indispensável o uso de óculos de sol e de protetor solar com fator de proteção acima de 30. O resultado definitivo será a melhora da expressão facial e a redução das sensações de peso nas pálpebras. Dentre os benefícios da intervenção, também está a ampliação do campo visual. Lembre-se: a blefaroplastia deve ser realizada por um cirurgião plástico ou um oftalmologista especializado em plástica ocular. Realize uma avaliação e alinhe as suas expectativas de melhoria da dermatocálase junto ao profissional. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Oftalmopatia de Graves causas e fatores de risco

Oftalmopatia de Graves causas e fatores de risco

Algumas patologias dos olhos podem estar associadas a outras alterações no organismo. Um exemplo é a oftalmopatia de graves. Essa condição pode ser provocada por alterações na glândula tireoide, como o hipotireoidismo e o hipertireoidismo. A seguir, você irá conhecer as possíveis causas e os fatores de risco relacionados a essa condição.

O que é oftalmopatia de graves?

Essa é uma manifestação extratireoidiana da doença de graves. Ocorre devido a um processo que afeta os músculos extraoculares e os tecidos da órbita. É uma doença autoimune crônica que se caracteriza pelo deslocamento do globo ocular para a frente. O globo ocular fica com aspecto saltado e prejudica a oclusão da pálpebra quando o paciente está dormindo. Pode ocorrer em um olho ou em ambos os olhos. É mais frequente dentre pacientes de 20 a 50 anos, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária. 80% dos casos ocorrem em mulheres.

Como é o diagnóstico?

O diagnóstico é realizado por meio de exames oftalmológicos, clínicos e de imagem em conjunto com as queixas do paciente. A doença se manifesta por diversos sinais. São eles: proptose, retração palpebral, sensação de areia nos olhos, córnea exposta, compressão do nervo óptico, diplopia, exoftalmia. A fibrose pode causar estrabismo. Em casos mais graves, ocorre a perda total ou parcial da visão. Em 5% dos pacientes, o aumento dos músculos pode levar à neuropatia óptica compressiva. A doença se divide entre leve, moderada e grave. Na 1ª fase, que dura entre 6 e 24 meses, as alterações orbitárias evoluem. Na 2ª, inicia-se a fase sequelar.

Qual é o tratamento adequado para essa condição?

Em caso de problemas na tireoide, o tratamento deve ser em conjunto, com o oftalmologista e o endocrinologista. Serão indicados medicamentos para o controle ou, até mesmo, a cirurgia de remoção da glândula. Em outros casos, o tratamento é feito por meio do uso de lubrificantes oculares. O colírio ajuda a reverter as alterações na superfície ocular. Se não houver melhora no quadro, a indicação é a cirurgia de correção, junto à radioterapia. A doença evolui lentamente e se estabiliza. São raros os casos em que há resolução espontânea da condição. Tratamento na fase ativa: cirurgia de descompressão orbitária em casos de neuropatia óptica. Em alguns casos, radioterapia. Tratamento na fase sequelar: em casos leves, o paciente terá apenas cuidados gerais oftalmológicos. São eles: uso de óculos escuros, pomadas, colírios e gel lubrificante. Para pacientes fumantes, a interrupção do tabagismo é necessária, pois esse é o principal fator de risco para a doença. Esses cuidados também auxiliam no tratamento na fase ativa. Em casos graves, é indicada a cirurgia para correção das deformidades. Se você foi diagnosticado com a oftalmopatia de graves, não deixe de realizar o acompanhamento médico periodicamente. Siga as orientações e cuidados necessários para eliminar os possíveis desconfortos. Mantenha os exames em dia. O tratamento do hipotireoidismo também irá aliviar os sintomas da doença. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!  
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Saiba quais são as doenças das pálpebras e do aparelho lacrimal

Saiba quais são as doenças das pálpebras e do aparelho lacrimal

Você sabia que existem diferentes doenças das pálpebras e do aparelho lacrimal? Os olhos são uma região muito sensível do corpo e estão suscetíveis a diferentes tipos de doenças e lesões. Algumas delas têm tratamento simples, mas outras exigem cuidados especiais, e até cirurgias. Conheça, a seguir, algumas patologias que podem afetar a região das pálpebras e do aparelho lacrimal.

Conheça as doenças da pálpebra e do aparelho lacrimal:

Blefarite

Trata-se de uma inflamação na região palpebral, geralmente onde crescem os cílios ou na parte inferior da pálpebra. A produção excessiva de uma camada lipídica gerada por glândulas causa irritações, inflamações e coceira. A doença pode ocorrer em pessoas com a pele muito oleosa ou devido ao uso de lentes de contato sujas. Embora seja uma condição muito incômoda aos pacientes, a blefarite não causa danos permanentes à visão.

Ptose (pálpebra superior caída)

Essa doença pode ser congênita ou adquirida. A borda superior da pálpebra se encontra abaixo de sua posição normal, podendo cobrir o eixo visual. Em alguns casos, a ptose apresenta apenas alterações estéticas. O tratamento é cirúrgico.

Ectrópio

É uma anomalia que faz com que a margem palpebral se distancie da posição normal. A pálpebra se afasta do globo ocular. Pode ser causada pelo envelhecimento natural ou por cicatrizes, tumores, alergias e exposição à radiação. Causa irritação ocular, lacrimejamento excessivo, dor e ardência na região.

Entrópio

A condição provoca a rotação interna, fazendo com que os cílios toquem os olhos. O contato dos cílios com o globo ocular causa irritação e desconforto ao paciente. A oculoplastia pode corrigir essa rotação e resolver o problema.

Tumores da pálpebra

Os tumores palpebrais podem ser benignos ou malignos. O diagnóstico é realizado por exame oftalmológico e, em alguns casos, biópsia. A remoção dos tumores é feita por meio de cirurgia, assim como a reconstrução da pálpebra.

Dermatocálase

Dermatocálase é o termo utilizado para definir o excesso de pele e flacidez nas pálpebras. Pode ocorrer nas pálpebras superiores ou inferiores. A correção é feita com cirurgia.

Triquíase

A doença faz com que os cílios percam o direcionamento natural e cresçam em direção ao globo ocular. Pode ser causada por inflamações, infecções, doenças conjuntivas ou traumas. Pode ser bilateral ou unilateral. Em alguns casos, os cílios podem ser vistos a olho nu, mas, em outros, a doença é diagnosticada pelo trauma na córnea. O tratamento, na maioria das vezes, é feito por meio de cirurgia.

Síndrome do olho seco

A síndrome do olho seco é uma anomalia que causa uma redução na composição ou na produção das lágrimas. Isso prejudica a lubrificação dos olhos e causa dores fortes devido ao ressecamento da superfície do olho, da córnea e da conjuntiva. Se você sente algum incômodo ou desconforto na região dos olhos, pode ser um caso de doença nas pálpebras. Por isso, o acompanhamento periódico com um oftalmologista é essencial. O diagnóstico precoce das possíveis patologias faz com que o tratamento seja mais rápido e simples. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Ectrópio: saiba qual o tratamento

Ectrópio: saiba qual o tratamento

Ao longo dos anos, ocorre o envelhecimento natural da pele. O organismo deixa de produzir substâncias essenciais para manter a firmeza cutânea, como o colágeno. A flacidez atinge o rosto e pode gerar alterações nas pálpebras, como o ectrópio. Essa anomalia faz com que as pálpebras girem para fora e percam contato com o globo ocular, deixando-o exposto. Pode ocorrer em um lado dos olhos ou em ambos os lados e é mais comum nas pálpebras inferiores.

O que é ectrópio?

Trata-se de uma anomalia que causa o afastamento da pálpebra do globo ocular. A margem palpebral se distancia da posição normal. Nos casos mais severos, a condição causa a eversão de toda a pálpebra. Nos casos mais leves, só um segmento da pálpebra fica evertido. Isso impede a distribuição da lágrima que lubrifica o olho e deixa a superfície interna da pálpebra exposta, causando incômodos aos pacientes. Além do dano à saúde, os pacientes podem se sentir incomodados devido à aparência dos olhos com essa condição. Neste artigo, você irá conhecer as possíveis causas, os sintomas e os tratamentos relacionados a essa condição. Confira! Existem 2 tipos de classificação para o ectrópio. O congênito está presente no paciente desde o nascimento. É uma condição rara, que pode estar relacionada à outras doenças ou síndromes. O adquirido é causado por fatores externos, como:
  • envelhecimento natural;
  • cicatrizes na região dos olhos;
  • paralisia do nervo facial;
  • tumores palpebrais, benignos ou malignos;
  • exposição à radiação;
  • alergias.

Dentre os sintomas do ectrópio, estão:

  • irritação ocular;
  • secreção;
  • aumento da sensibilidade;
  • sensação de corpo estranho nos olhos;
  • lacrimejamento excessivo e vermelhidão;
  • dor e ardência na região;
  • ressecamento excessivo;
  • infecções;
  • inflamação da córnea;
  • perturbações da visão;
  • irritação da conjuntiva (membrana mucosa que reveste a pálpebra).

Como tratar essa condição?

O tratamento adequado desse quadro depende do correto diagnóstico de sua etiologia. Cada caso irá variar de acordo com o grau da doença, a idade, as condições de saúde, os sintomas, dentre outros fatores. Na maioria dos casos, a cirurgia de correção é indicada. O médico irá reposicionar a pálpebra e realizar a drenagem da lágrima. A cirurgia é realizada com anestesia local, e a recuperação é rápida. Também são indicados colírios, lubrificantes tópicos, antibióticos e pomadas para controlar os sintomas e proteger a córnea.

Cuidados no pré-operatório

  • Realize os exames clínicos solicitados pelo médico.
  • Informe o cirurgião sobre doenças, alergias e uso de medicações.
  • Suspenda medicações anticoagulantes e anti-inflamatórias.
  • Evite exposição solar excessiva antes e após a cirurgia.
  • Leve um acompanhante ao local onde o procedimento será realizado, pois você não poderá dirigir após a cirurgia.
  • Mantenha-se em jejum antes da cirurgia.
  • Suspenda o tabagismo. Algumas substâncias presentes no cigarro podem atrapalhar a cicatrização.

Pós-operatório da cirurgia

É possível que ocorram dores e apareçam hematomas na região. O cirurgião irá indicar compressas e analgésicos. Fique atento: se o ectrópio não for tratado a tempo, há riscos de que a doença evolua para uma úlcera. Portanto, procure um oftalmologista assim que notar os primeiros sintomas. Assim, o tratamento será mais rápido e simples. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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