O estrabismo é um desequilíbrio na função dos músculos oculares, de modo que os dois olhos não são capazes de se fixarem simultaneamente no mesmo ponto ou objeto. Existem diferentes estrabismos, mas todos afetam consideravelmente a autoestima do paciente.
Você conhece as particularidades e diferenças de cada uma das formas de estrabismo? Então, recomendamos a leitura deste post. A seguir, explicaremos um pouco mais sobre cada um desses tipos.
1. Estrabismo convergente
A esotropia, como também é chamado, se caracteriza pelo desvio de um dos olhos para a parte interna, enquanto o outro está fixo em um objeto. Esta forma de manifestação da doença pode ser monocular ou alternante.
Isso significa que o problema pode estar presente em apenas um dos olhos ou ocorrer nos dois em momentos distintos. Do ponto de vista funcional, o tipo alternante é visto como mais favorável, pois a acuidade visual do paciente é semelhante em ambos os olhos.
Por outro lado, no estrabismo convergente monocular, apenas o olho saudável apresenta um bom índice de visão. Enquanto isso, o olho acometido pela doença tem cegueira estrábica.
2. Exotropia
Ao contrário da esotropia, a exotropia se caracteriza pelo desvio de um dos olhos para fora, em direção à orelha. O estrabismo divergente, como é conhecido, pode ser congênito, presente desde o nascimento, ou adquirido.
Nesse último caso, é classificada em intermitente, sensorial e consecutiva. Ademais, os sintomas da exotropia podem ocorrer de tempos em tempos, principalmente quando o paciente está muito cansado, doente ou após a ingestão de bebida alcoólica.
Já as crianças portadoras de exotropia costumam apresentar vontade constante de esfregar os olhos ou de apertá-los quando expostos à luz solar. Em alguns casos, pode ocorrer do paciente só perceber o desvio após ser alertado por outra pessoa.
3. Hipertropia
Também chamada de estrabismo vertical, a hipertropia se caracteriza pelo desvio dos olhos para cima, em direção à testa, ou para baixo, em direção às bochechas. Assim, o paciente enxerga objetos sobrepostos.
Ainda, o quadro ocorre por alguma disfunção no músculo oblíquo superior ou inferior. Outra característica comum desse tipo da doença é a constante inclinação da cabeça para cima pelo paciente de modo a enxergar corretamente.
4. Intermitente
Trata-se do tipo caracterizado pela intermitência do estrabismo. Ou seja, ora os olhos estão alinhados, ora se desalinham em função da labilidade muscular. Geralmente, esse quadro é provocado pela exposição solar, aumento da temperatura corporal e transtornos emocionais.
5. Pseudo estrabismo
O pseudo estrabismo é mais comum em crianças pequenas e ocorre quando elas aparentam ter o desvio nos olhos em função de uma dobra de pele na parte interna das pálpebras que esconde a esclera.
Ainda, após a realização de exames e a confirmação do falso estrabismo, o paciente não precisará de tratamento, pois a condição não interfere no desenvolvimento das funções visuais e tende a melhorar espontaneamente.
Enfim, esses são os principais tipos de estrabismo. Geralmente, quando passível de tratamento, a condição pode ser tratada e o paciente não tem a sua visão impactada. Porém, é importante consultar-se periodicamente com um oftalmologista.
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