Glaucoma é uma condição oftalmológica provocada pela elevação da pressão intraocular, o que lesiona o nervo ótico e, consequentemente, compromete a capacidade visual. Se não for tratada adequadamente, essa doença pode levar o indivíduo à cegueira. Daí a importância de buscar informações consistentes sobre o assunto.
O glaucoma é hoje considerado um dos principais ladrões da visão e os seus principais fatores de risco são a hereditariedade, diabetes, traumas oculares e idade superior a 40 anos. Mais de 12% dos casos de cegueira irreversível, no mundo, são causados pelo glaucoma.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS, a estimativa é de que, em 2020, existam aproximadamente 80 milhões de pessoas com essa condição. O número tende a ultrapassar 110 milhões até 2040.
O diagnóstico precoce é fundamental para impedir a progressão da doença e evitar complicações. Este texto traz informações sobre como diagnosticar e tratar essa doença ocular.
Como diagnosticar o glaucoma?
No início, a doença é assintomática e o indivíduo só percebe que há algo errado quando começa a ter sua visão impactada. Sendo assim, é importante se consultar periodicamente com o oftalmologista para identificar possíveis indícios de glaucoma e outros problemas oftalmológicos.
Geralmente, há dois sinais que merecem certa atenção: alterações no nervo ótico e pressão intraocular acima da média. Para diagnosticar essa condição, o especialista avaliará o histórico médico, alterações na visão relatadas pelo próprio indivíduo e fará exame oftalmológico abrangente, que incluirá aferição da pressão intraocular, fundoscopia para checar danos existentes no nervo ótico, teste de acuidade visual e medição da espessura da córnea.
Quais são os tipos de glaucoma?
Existe mais de um tipo de Glaucoma. O mais comum é o glaucoma de ângulo aberto, também conhecido como glaucoma crônico simples, que equivale a cerca de 80% dos diagnósticos e atinge, principalmente, pessoas a partir da quarta década de vida. Ele é causado por uma alteração anatômica no ângulo da câmara anterior, o que atrapalha a saída de fluido ocular e aumenta a pressão dentro dos olhos.
Há também o glaucoma de ângulo fechado, caracterizado pelo súbito aumento da pressão intraocular, além do glaucoma congênito, que atinge recém-nascidos, e o glaucoma secundário, que é decorrente de outros problemas, como catarata, uveíte, diabetes, etc.
Como tratar essa doença ocular?
O tratamento de glaucoma envolve várias abordagens terapêuticas, a começar pelo uso de colírio. Se houver uma doença de base, como diabetes, por exemplo, é necessário tratar essa condição. Outras opções de tratamento para glaucoma incluem fármacos orais prescritos, laser, cirurgia ou terapia combinada com mais de uma alternativa.
Os danos resultantes do glaucoma não podem ser revertidos, mas o tratamento correto e regular pode prevenir a perda da visão, sobretudo se iniciado de forma precoce. De modo geral, o tratamento visa diminuir a pressão dentro do olho e melhorar a drenagem do fluido ocular (humor aquoso).
Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!