Você já ouviu falar na retinopatia da prematuridade? As vítimas desta doença ocular são os bebês nascidos prematuramente. A principal característica do distúrbio é uma alteração grave na retina da criança.
Saiba mais sobre a doença, a seguir.
O que é retinopatia prematura?
Para melhor entendimento sobre a retina, entenda que essa é a parte do olho responsável pela detecção da luz e envio de sinais ao cérebro, para que a pessoa consiga ver.
Assim, quando o bebê tem a doença, existe a presença de vasos sanguíneos anormais na retina, que causam sérios problemas de visão na criança ou na sua fase adulta.
Esses vasos sanguíneos podem se romper e sangrar, gerando uma cicatriz e até mesmo o descolamento da retina.
O mais interessante da retinopatia prematura é que ela pode se curar sozinha, concomitantemente ao desenvolvimento da criança. Por outro lado, pode haver grave prejuízo à visão, até mesmo a cegueira.
Entenda as principais causas da retinopatia prematura, a seguir.
O que causa a retinopatia prematura?
O que se sabe até o momento é que os vasos sanguíneos da retina se desenvolvem antes mesmo do nascimento, estando totalmente desenvolvidos no parto, cuja gestação foi normal.
Nos prematuros, diferentes aspectos podem favorecer o surgimento do distúrbio. Influências externas, medicamentos, alterações na temperatura, dentre outros fatores necessários para a sobrevivência do bebê, podem ser os responsáveis pelo contínuo crescimento dos vasos sanguíneos após o parto.
A suplementação de oxigênio é um fator que está associado à doença ocular, bem como outros fatores, como:
- baixo peso do bebê ao nascer;
- nascimento prematuro;
- anemia;
- baixo nível de vitamina E;
- problemas respiratórios;
- ser da cor branca.
Tratamentos indicados para a retinopatia da prematuridade
Como dito acima, a retinopatia prematura pode se curar sozinha. Quando ocorre o descolamento da retina, é necessária intervenção cirúrgica, para evitar a perda da visão.
O procedimento pode ser feito a laser (fotocoagulação), ou por injeção de medicamentos dentro do olho. No último caso, trata-se de um procedimento moderno e recente, que pode ser realizado junto com o laser.
A função da injeção é permitir que os vasos sanguíneos na retina cresçam normalmente. Para os casos mais graves, pode ser recomendada a cirurgia de flambagem escleral e vitrectomia.
O primeiro procedimento também pode ser combinado com o segundo, a vitrectomia, para fundir a retina descolada com o epitélio pigmentar.
Esses são procedimentos bem mais complexos e que, em geral, duram algumas horas. A criança recebe anestesia geral e a intervenção é realizada em sala de cirurgia. Já o laser e a injeção podem ser feitos a nível ambulatorial e com sedação.
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