Apesar de a cirurgia de catarata ser a mais comum e mais conhecida das cirurgias oftalmológicas, ela não é o único procedimento realizado pelos cirurgiões do olho. Diversos tipos de intervenções cirúrgicas são realizadas diariamente, desde ações para correção de doenças até intervenções estéticas.
Neste texto, serão esclarecidas as principais dúvidas sobre as cirurgias oftalmológicas, desde os tipos mais comuns até orientações pós-operatórias. Então, acompanhe e entenda mais sobre o assunto.
Tipos de cirurgias oftalmológicas
As cirurgias no olho são procedimentos que avançaram com os anos. Assim, as inovações tecnológicas permitiram que eles se transformassem nas operações mais seguras, com índices baixíssimos de complicações e mortalidade. Em seguida, estão listados os principais tipos de cirurgias oftalmológicas.
Cirurgia de catarata
A cirurgia dura, em média, 30 minutos. É realizada com laser e facoemulsificação. São realizadas pequenas incisões para a aspiração da catarata e para se inserir uma lente intraocular.
Conforme estudos, a taxa de sucesso dessa cirurgia é de 98%.
Cirurgia de glaucoma
Existem diversas técnicas para a correção do glaucoma. Conheça, em seguida, as mais comuns.
- trabeculoplastia a laser seletiva;
- iridotomia a laser;
- trabeculectomia;
- tubos de drenagem;
- cirurgia de glaucoma minimamente invasiva (MIG).
Os procedimentos podem ser realizados de forma isolada ou em associação.
Cirurgia de estrabismo
O objetivo dessa cirurgia é alinhar os olhos e, assim, melhorar a estética do indivíduo. O planejamento da cirurgia varia de acordo com o tipo de estrabismo. Entretanto, a maioria dos procedimentos é realizado com suturas absorvíveis, excluindo a necessidade da retirada dos pontos.
A cirurgia pode ser realizada em adultos e crianças. Contudo, o tipo de anestesia (geral ou local) pode variar.
Cirurgia refrativa
Antes dessa cirurgia, o indivíduo deve realizar exames, como topografia da córnea, paquimetria, bem como tomografia da córnea.
O objetivo é corrigir o grau de deficiência da visão e melhorá-la, excluindo ou reduzindo o uso de óculos ou lente de contato.
O procedimento tem níveis altíssimos de sucesso, quando respeitadas as indicações médicas.
Cirurgia de ptose palpebral
A ptose palpebral, conhecida popularmente como pálpebra caída, pode ocorrer por forma congênita ou adquirida.
Na primeira, o recém-nascido é acometido ainda na barriga da mãe. Dessa forma, caso a doença atrapalhe o desenvolvimento da visão, deve ser corrigido cirurgicamente com urgência. Se, no entanto, não atrapalhar a visão, a cirurgia pode esperar até a idade escolar.
Na modalidade adquirida, o principal fator causador é o envelhecimento. A cirurgia consiste no levantamento do músculo caído.
Cirurgia de pterígio
A cirurgia de pterígio pode ser realizada por diversas técnicas, porém, a mais comum é aquela em que se remove e, em seguida, faz o enxerto de conjuntiva.
O procedimento é simples, realizado sob anestesia local e dura em torno de 30 minutos.
Reconstituição de vias lacrimais
A obstrução da via lacrimal pode ser corrigida cirurgicamente. Feita com anestesia local, a cirurgia pode necessitar de uma sonda de silicone temporária, que tem a função de manter o novo canal aberto durante o período de cicatrização.
Normalmente, a recuperação é indolor, mas requer uso de colírios antibióticos.
Retirada de tumores
Tumores palpebrais e conjuntivais são lesões que acometem as pálpebras e conjuntivas (película branca que recobre os olhos). A necessidade de cirurgia é avaliada de acordo com o tamanho, velocidade de crescimento e, localização. Caso os tumores sejam malignos, a cirurgia é obrigatória.
O procedimento é feito com anestesia local e o indivíduo pode ir para a casa no mesmo dia.
Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como
oftalmologistas em Belo Horizonte!