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O que você precisa saber sobre cirurgias oftalmológicas

O que você precisa saber sobre cirurgias oftalmológicas

Apesar de a cirurgia de catarata ser a mais comum e mais conhecida das cirurgias oftalmológicas, ela não é o único procedimento realizado pelos cirurgiões do olho. Diversos tipos de intervenções cirúrgicas são realizadas diariamente, desde ações para correção de doenças até intervenções estéticas. Neste texto, serão esclarecidas as principais dúvidas sobre as cirurgias oftalmológicas, desde os tipos mais comuns até orientações pós-operatórias. Então, acompanhe e entenda mais sobre o assunto.

Tipos de cirurgias oftalmológicas

As cirurgias no olho são procedimentos que avançaram com os anos. Assim, as inovações tecnológicas permitiram que eles se transformassem nas operações mais seguras, com índices baixíssimos de complicações e mortalidade.  Em seguida, estão listados os principais tipos de cirurgias oftalmológicas.

Cirurgia de catarata

A cirurgia dura, em média, 30 minutos. É realizada com laser e facoemulsificação. São realizadas pequenas incisões para a aspiração da catarata e para se inserir uma lente intraocular. Conforme estudos, a taxa de sucesso dessa cirurgia é de 98%.

Cirurgia de glaucoma

Existem diversas técnicas para a correção do glaucoma. Conheça, em seguida, as mais comuns.
  • trabeculoplastia a laser seletiva;
  • iridotomia a laser;
  • trabeculectomia;
  • tubos de drenagem;
  • cirurgia de glaucoma minimamente invasiva (MIG).
Os procedimentos podem ser realizados de forma isolada ou em associação.

Cirurgia de estrabismo

O objetivo dessa cirurgia é alinhar os olhos e, assim, melhorar a estética do indivíduo. O planejamento da cirurgia varia de acordo com o tipo de estrabismo. Entretanto, a maioria dos procedimentos é realizado com suturas absorvíveis, excluindo a necessidade da retirada dos pontos. A cirurgia pode ser realizada em adultos e crianças. Contudo, o tipo de anestesia (geral ou local) pode variar.

Cirurgia refrativa

Antes dessa cirurgia, o indivíduo deve realizar exames, como topografia da córnea, paquimetria, bem como tomografia da córnea. O objetivo é corrigir o grau de deficiência da visão e melhorá-la, excluindo ou reduzindo o uso de óculos ou lente de contato. O procedimento tem níveis altíssimos de sucesso, quando respeitadas as indicações médicas.

Cirurgia de ptose palpebral

A ptose palpebral, conhecida popularmente como pálpebra caída, pode ocorrer por forma congênita ou adquirida. Na primeira, o recém-nascido é acometido ainda na barriga da mãe. Dessa forma, caso a doença atrapalhe o desenvolvimento da visão, deve ser corrigido cirurgicamente com urgência. Se, no entanto, não atrapalhar a visão, a cirurgia pode esperar até a idade escolar. Na modalidade adquirida, o principal fator causador é o envelhecimento. A cirurgia consiste no levantamento do músculo caído.

Cirurgia de pterígio

A cirurgia de pterígio pode ser realizada por diversas técnicas, porém, a mais comum é aquela em que se remove e, em seguida, faz o enxerto de conjuntiva. O procedimento é simples, realizado sob anestesia local e dura em torno de 30 minutos.

Reconstituição de vias lacrimais

A obstrução da via lacrimal pode ser corrigida cirurgicamente. Feita com anestesia local, a cirurgia pode necessitar de uma sonda de silicone temporária, que tem a função de manter o novo canal aberto durante o período de cicatrização. Normalmente, a recuperação é indolor, mas requer uso de colírios antibióticos.

Retirada de tumores

Tumores palpebrais e conjuntivais são lesões que acometem as pálpebras e conjuntivas (película branca que recobre os olhos). A necessidade de cirurgia é avaliada de acordo com o tamanho, velocidade de crescimento e, localização. Caso os tumores sejam malignos, a cirurgia é obrigatória. O procedimento é feito com anestesia local e o indivíduo pode ir para a casa no mesmo dia. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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7 doenças oculares que podem ser tratadas com cirurgia

7 doenças oculares que podem ser tratadas com cirurgia

As cirurgias, apesar de serem temidas pela maioria das pessoas, são a forma mais eficaz para o tratamento de diversas doenças oculares. O indivíduo submetido a qualquer procedimento nos olhos deve ter a consciência de que as operações são seguras e têm nível altíssimo de sucesso. Este texto explica mais sobre algumas doenças oculares que têm como único ou principal meio de tratamento a cirurgia. Acompanhe, em seguida, e esclareça suas dúvidas.

7 doenças oculares tratadas com cirurgia

1# Glaucoma

O glaucoma é uma lesão que ocorre pelo aumento da pressão ocular. Dessa forma, causa danos irreversíveis nas fibras nervosas, gerando perda do campo de visão. Em alguns casos, o tratamento do glaucoma pode ser realizado por meio de cirurgia. São três as mais indicadas.

Trabeculoplastia a laser

Combinação de frequência de laser, que trata apenas as células danificadas. Pode ser repetida a fim de aumentar o resultado.

Iridectomia a laser

É feita uma pequena abertura na íris para que a camada aquosa bloqueada (que gera o aumento da pressão) seja liberada, rompendo o bloqueio pupilar.

Trabeculectomia

Este tipo de cirurgia é indicado para casos cujos tratamentos clínicos não surtiram efeito. Durante o procedimento, é feita uma fístula de drenagem do líquido do humor aquoso.

2# Catarata

O único tratamento para a catarata é a cirurgia ocular. A doença consiste na opacidade parcial ou total do cristalino. O tipo mais comum dessa doença afeta, principalmente, pessoas com mais de 60 anos. A cirurgia de catarata tem índice de 98% de sucesso e dura, em média, 30 minutos. O procedimento baseia-se na remoção do cristalino e na substituição por uma lente intraocular.

3# Estrabismo

A cirurgia indicada para pessoas com estrabismo tem função estética de alinhamento dos olhos. Ela pode ser indicada tanto para crianças, quanto para adultos. Entretanto, na maioria dos casos é preciso realizar um tratamento prévio, com óculos, tampões e colírios.

4# Miopia

Conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2020, cerca de 35% da população sofrerá com miopia e a expectativa é que, em 2050, esse índice chegue a 52%. Os tratamentos mais comuns para a miopia é o uso de óculos e lente de contato, mas a cirurgia também tem alcançado excelentes resultados.  Ela pode ser realizada por meio de Excimer Laser ou por Laser Femtosegundo.

5# Astigmatismo

O principal sintoma do astigmatismo é a visão distorcida, seja de perto ou de longe. A idade, a adaptação aos óculos, assim como o grau da doença são fatores determinantes para a indicação da cirurgia como tratamento. A correção cirúrgica ocorre por meio de laser (LASIK) ou por colocação de lentes intraoculares.

6# Descolamento da retina

O descolamento da retina deve ser corrigido com cirurgia, a fim de colocá-la na posição original. Os métodos mais comuns são:
  • criopexia;
  • retinopexia pneumática;
  • retinopexia com introflexão escleral;
  • vitrectomia;
  • fotocoagulação.

7# Ceratocone

Ao contrário da maioria das doenças oculares, que costumam surgir com o envelhecimento do corpo, o ceratocone afeta, principalmente, crianças e adolescentes, tornando a visão embaçada e irregular. Até poucos anos o uso de óculos era o único tratamento para a doença, mas, a evolução da medicina permitiu que o implante de um anel intracorneano, por meio de cirurgia, regulasse a curvatura da córnea, corrigindo o problema. Quer saber mais sobre cirurgias para tratamento de doenças oculares? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Rejuvenescimento facial: a importância dos olhos para um rosto jovial

Rejuvenescimento facial: a importância dos olhos para um rosto jovial

Dizem que os olhos são o espelho da alma. Isso porque o órgão tem papel essencial no rosto e, quando ele envelhece, toda a face acompanha o processo. Este texto fala sobre a importância dos olhos para o rejuvenescimento facial e como cuidar deles.

Entenda mais sobre a área dos olhos

Os primeiros sinais de envelhecimento da pele surgem ao redor dos olhos, os chamados pés de galinha. Eles ocorrem porque a pele da região é mais fina e sensível, não tendo a mesma proteção de outras áreas do corpo. Além disso, o local está sempre exposto e o sistema circulatório das pálpebras exige cuidados específicos, muito negligenciados pela maioria das pessoas.

Como surgem as rugas ao redor dos olhos?

Nem sempre é percebido, mas o tempo inteiro a musculatura da pálpebra se mexe, seja para piscar, acompanhar movimentos ou para chorar. Toda essa movimentação, aliada a fatores externos, como exposição ao sol, por exemplo, ocasiona nessa área uma quantidade alta de rugas e linhas de expressão. Assim sendo, ao se considerar o rejuvenescimento facial, fica impossível não falar da região dos olhos. Se essa importante parte for excluída, nenhum esforço destinado ao combate ao envelhecimento surtirá efeitos significativos.

Rejuvenescimento facial: tratamentos para a região dos olhos

Existem duas linhas seguidas ao se indicar um tratamento. O primeiro é destinado a pessoas ainda jovens, sem flacidez na pele e sem linhas de expressão. Nesse caso, o objetivo é prevenir o envelhecimento precoce. Os procedimentos mais indicados são a aplicação de botox, uso constante de protetor solar, uso de dermocosméticos e acompanhamento de perto, a fim de se observar a evolução do quadro. A segunda linha de tratamento é destinada a pessoas de meia idade, que apresentam linhas de expressão ou rugas. Nesse caso, indica-se preenchimento com ácido hialurônico, blefaroplastia e o lifting de sobrancelhas. Pode até parecer clichê quando um médico fala isso, mas é real: para saber o que é mais indicado para cada caso, o ideal é conversar com o especialista que o acompanha e em quem você confia. Na medicina, cada caso é diferente do outro e muitas variáveis devem ser consideradas.

Cuidados importantes com a área dos olhos

A realidade para todas as idades, todos os tipos de pele e todos os casos é que a pele da região dos olhos é muito delicada, como já mencionado. Por isso, ela precisa de cuidados especiais. Para combater e tratar o envelhecimento ao redor dos olhos, é preciso seguir uma rotina diária de cuidados com a pele. É recomendável e importante o uso de dermocosméticos específicos para essa região, além de fazer tratamento com antioxidantes, para neutralizar os radicais livres, firmar, clarear e combater a oxidação celular. Outro ponto importante é remover todos os produtos no final do dia, principalmente maquiagem, utilizados na região. Apesar de parecer muita coisa, todos os cuidados citados são fundamentais para conseguir um rejuvenescimento facial e manter a pele do rosto bonita e firme. Os cuidados estéticos exercem impacto direto na autoestima de cada pessoa e também pode impactar positivamente em diversas áreas da vida. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Como é feita a cirurgia de ceratocone?

Como é feita a cirurgia de ceratocone?

De acordo com dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), o ceratocone atinge cerca de 20 mil pessoas no Brasil e é o principal responsável pelo transplante de córnea no país. Durante muitos anos, o tratamento da doença foi precário. Nos últimos 20 anos, entretanto, a medicina evoluiu muito nesse quesito. Assim, atualmente, é possível  realizar cirurgias para a resolução do problema. O objetivo deste texto é explicar mais detalhes dessa rara doença e mostrar como funciona a cirurgia de ceratocone. Acompanhe e esclareça suas dúvidas.

O que é o ceratocone?

O ceratocone é uma doença que atinge a córnea, fazendo com que ela se projete para frente, formando um cone. Isso impede que as imagens sejam formadas com nitidez, além de elevar o grau de astigmatismo e miopia. Diferentemente da maioria das doenças oculares, o ceratocone atinge, na maioria, pessoas entre os 10 e 25 anos. Ainda não se sabe ao certo o que causa a enfermidade, mas sabe-se que pessoas alérgicas, que costumam coçar os olhos, estão mais suscetíveis a desenvolvê-la. Além disso, pessoas com síndrome de Down ou com alterações oculares congênitas também têm maior chance de contrair a doença. Os sintomas do ceratocone variam de acordo com o estágio da doença. Os sinais mais comuns são perda progressiva da visão, aumento do grau dos óculos, fotofobia, dificuldade de enxergar a noite, bem como visão dupla e outros.

Tratamento do ceratocone

Nas fases iniciais da doença, o tratamento mais indicado é o uso de óculos. Contudo, com o avanço do ceratocone, essa ferramenta pode não ser suficiente e outras alternativas precisam ser analisadas. As cirurgias para a correção da doença são uma grande conquista da oftalmologia e têm ajudado inúmeras pessoas ao redor do mundo. Atualmente, dois tipos de cirurgia de ceratocone são realizadas: o implante do anel intracorneano e o crosslinking da córnea. Entenda, em seguida, como funcionam.

Implante de anel intracorneano

Uma das técnicas mais utilizadas é o implante do anel intracorneano. É indicado para indivíduos que têm intolerância à lente de contato e permite que o caso não evolua para necessidade de transplante de córnea. A cirurgia é feita com anestesia local e dura, em média, 30 minutos. O indivíduo tem alta no mesmo dia e os resultados podem ser percebidos na primeira semana. Durante o procedimento, o cirurgião usa um laser de alta precisão, criando um túnel no interior da córnea. Em seguida, acontece o implante do anel.

Crosslinking da córnea

O crosslinking da córnea tem como objetivo aumentar a resistência e a estabilidade da córnea, impedindo, dessa maneira, a progressão da doença. O procedimento é indicado para indivíduos que têm histórico de progressão do ceratocone. A cirurgia tem duração de, aproximadamente, uma hora e ocorre com aplicação de colírio anestésico. O procedimento funciona da seguinte maneira: é empregado o colírio de vitamina B2 que, associado à luz UVA emitida por uma fonte, aumenta a ligação das fibras de colágeno da córnea. A recuperação ocorre de forma gradativa e deve ser avaliada a cada mês pelo oftalmologista. Em suma, é importante lembrar que os procedimentos oftalmológicos, como a cirurgia de ceratocone, são extremamente seguros e as taxas de sucesso são altíssimas. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Queimação nos olhos: o que pode ser?

Queimação nos olhos: o que pode ser?

Olhos ardentes podem ser algo desconfortável ​​e preocupante. Na maioria dos casos, a queimação nos olhos pode ser diagnosticada rapidamente e tratada com medicamentos. No entanto, existem algumas causas raras do sintoma, que podem exigir tratamento especializado. A terrível sensação de queimação nos olhos pode acontecer com qualquer pessoa e é muito comum. No entanto, ocorre devido a muitas razões diferentes. Em seguida, conheça as mais comuns, a seguir.

Causas da queimação nos olhos

1. Olho seco

O olho seco pode causar uma sensação de queimação não tão agradável. Acontece quando a quantidade ou a qualidade das lágrimas não mantém os olhos com a umidade adequada, o que pode causar irritação. As terminações nervosas nas córneas são muito sensíveis e, se estiverem irritadas, produzirão a sensação de queimação. Outros sintomas de olho seco são, por exemplo, vermelhidão, dor, lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz e outros. Se o médico suspeitar do problema, é provável que recomende o uso de lágrimas artificiais para tratá-lo. Contudo, o médico deve sempre ser consultado para prescrever a melhor opção de tratamento.

2. Alergias

Alergias também podem causar a sensação de queimação nos olhos, o que é conhecido como conjuntivite alérgica. Conjuntivite é, na verdade, o termo específico para olhos irritados. É comumente originada por bactérias ou vírus, mas os alérgenos também podem ser os agentes causadores. Qualquer tipo de alergia incidente nos olhos acontece quando algo irrita a conjuntiva, a delicada membrana que cobre os olhos e o interior das pálpebras. A conjuntivite alérgica, portanto, pode ocorrer quando o corpo reage exageradamente a um alérgeno. Em uma tentativa de proteção, o sistema imunológico produz anticorpos. Estes se movem para várias células e liberam substâncias químicas que causam a reação alérgica. Assim, ocorre a sensação de queimação nos olhos.

3. Queimação leve

Os olhos são bastante sensíveis, portanto, lavar o rosto, usar maquiagem e hidratante podem incomodá-los. Se ocorrer apenas uma leve queimação, deve-se tentar descobrir o que está causando o problema. Por exemplo, ao começar a usar um novo hidratante ou rímel, é bom eliminar o ofensor em potencial e verificar se acontece alguma melhora. Se, entretanto, não for descoberta a causa e o desconforto permanecer, o oftalmologista deve ser consultado.

4. Blefarite

A blefarite é uma inflamação das pálpebras que as torna vermelhas, irritadas, com coceira e, às vezes, provocam uma sensação de queimação ou de ardor nos olhos. A blefarite pode ocorrer por várias razões: infecção bacteriana nas pálpebras, reação alérgica à maquiagem ou por obstrução nos canais lacrimais.

5. Queimaduras nos olhos

Trata-se de fotoceratite (ou queratite ultravioleta). Pode acontecer devido à exposição excessiva aos raios UV, normalmente do sol. A condição pode danificar as córneas e a conjuntiva, resultando desde queimação nos olhos, até visão embaçada, perda temporária da visão bem como outros sintomas. Felizmente, os sintomas da fotoceratite tendem a diminuir dentro de 48 horas. Se a queimação nos olhos persistir após esse período, o médico oftalmologista deve ser consultado. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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O que é alergia ocular?

O que é alergia ocular?

A alergia é uma reação do sistema imunológico a um alérgeno que, normalmente, é inofensivo. No caso dos olhos, ela é chamada de alergia ocular ou conjuntivite alérgica, sendo bastante comum. O problema ocorre quando os olhos reagem a algo que os irrita, ou seja, o alérgeno. Consequentemente, eles produzem uma substância chamada histamina, a fim de combater o alérgeno. Como resultado, as pálpebras e a conjuntiva ficam vermelhas, inchadas e com coceira. Ao contrário de outros tipos de conjuntivite, as alergias oculares não são transmitidas de pessoa para pessoa. O mais provável é que os indivíduos herdem a alergia ocular dos pais. Geralmente, também apresentam alergia nasal, com nariz congestionado, bem como coceira e espirros. Pode haver, ainda, dor de cabeça, coceira, dor de garganta ou tosse. Normalmente, essa é uma condição temporária, associada a alergias sazonais. A alergia ocular também é provocada por pelos de animais, poeira, pólen, fumaça, perfumes ou alimentos. Algumas pessoas podem ser alérgicas a produtos químicos conservantes em colírios lubrificantes ou colírios prescritos.

Sintomas da alergia ocular

Os sintomas mais comuns de alergia ocular são:
  • olhos vermelhos, inchados ou com  coceira;
  • queimação ou lacrimejamento;
  • sensibilidade à luz.

Tratamento da alergia nos olhos

Para designar o tratamento adequado, o oftalmologista verificará se se há infecção ocular ou conjuntivite alérgica. Fará exames com um microscópio para verificar sinais de alergia como, por exemplo, vasos sanguíneos inchados na superfície do olho. Averiguará, ainda, o histórico médico e de alergia na família. A chave para o tratamento de alergias oculares é evitar ou limitar o contato com a substância causadora da reação. Portanto, deve-se saber o que evitar. Se necessário, um alergista pode realizar um exame de pele ou sangue para ajudar a identificar os alérgenos específicos. Em seguida, conheça algumas recomendações importantes a respeito de possíveis alérgenos.

Pólen

No caso de alergia ao pólen, deve-se evitar sair ao ar livre o máximo possível nas épocas do ano em que a liberação de pólen for maior. A quantidade de pólen é geralmente mais alta no meio da manhã e no início da noite. Ao ar livre, os óculos podem ajudar a impedir que o pólen entre nos olhos. Mantenha as janelas fechadas e ligue o ar condicionado, tanto no carro quanto em casa, com o intuito de diminuir a exposição ao pólen e outros elementos alérgenos. Não use ventiladores, pois eles atraem o pólen e outros elementos. Mantenha o aparelho de ar condicionado sempre limpo.

Mofo e pó

Se o mofo é um gatilho para alergia, deve-se manter o nível de umidade em casa entre 30% e 50%. Por isso, limpe com frequência as áreas de alta umidade, como porão, banheiro e cozinha. Considere usar um desumidificador em locais particularmente úmidos. Se o pó em casa provocar conjuntivite alérgica, os ácaros devem ser mantidos longe da pele. O quarto merece atenção especial. Use capas antialérgicas para a roupa de cama e, principalmente, para os travesseiros. Lave a roupa de cama com frequência em água quente. Ao limpar o piso, use um esfregão ou pano úmido em vez de um espanador ou vassoura de pó seco, para prender os alérgenos.

Animais de estimação

Se os animais de estimação são uma fonte de alergia, tente mantê-los fora de casa o máximo possível. É particularmente importante não permitir que eles entrem no quarto para que se possa dormir em um ambiente livre de alérgenos. Considere pisos de madeira ou ladrilhos em vez de carpetes, que prendem os pelos dos animais. Sempre lave as mãos depois de tocar em um animal de estimação e lave as roupas que você usa ao redor dos animais. Por fim, evite sempre esfregar os olhos, pois isso os irrita ainda mais. Quer saber mais sobre alergia ocular? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Celulite orbital: sintomas, causas e tratamentos

Celulite orbital: sintomas, causas e tratamentos

A celulite orbital é uma infecção dos tecidos moles dentro da cavidade ocular. É uma condição séria que, sem tratamento, pode levar à perda permanente da visão e complicações geram risco de morte. A celulite orbital, que às vezes é chamada de celulite pós-septal, pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente afeta crianças pequenas. A infecção se desenvolve atrás do septo orbital, uma fina membrana que cobre a frente do globo ocular. A celulite periorbital pode se espalhar para a pele ao redor dos olhos e das pálpebras. Essa condição é menos grave que a celulite orbital, mas ainda requer tratamento imediato.

Sintomas da celulite orbital

A celulite orbital é uma infecção grave que afeta os tecidos gordurosos e musculares dentro da órbita ocular. Causa inflamação, dor, inchaço, bem como proptose, que é a protrusão ou deslocamento do olho para a frente. Outros sintomas da celulite orbital são:
  • movimento ocular limitado ou dor ao tentar movimentar o olho;
  • visão prejudicada ou perda súbita de visão;
  • uma pálpebra vermelha e inchada;
  • dificuldade de abrir o olho;
  • secreção no olho infectado;
  • febre;
  • fadiga;
  • perda de apetite;
  • dor de cabeça.

Causas da celulite orbital

A principal causa da celulite orbital é a sinusite, uma infecção dos seios da face. Pesquisas sugerem que de 86% a 98% das pessoas com celulite orbital também têm sinusite. Sem tratamento, as infecções sinusais podem se espalhar para a gordura e os músculos ao redor da cavidade ocular. Bactérias, como as espécies Staphylococcus aureus e Streptococci, também são causas comuns de celulite orbital. Infecções menores da pálpebra também podem se espalhar para a parte posterior do olho, causando, assim, a celulite orbital. Menos comumente, as infecções bacterianas em outras partes do corpo podem viajar pela corrente sanguínea até a cavidade ocular. Outras causas menos comuns do distúrbio ocular são:
  • lesão no olho que penetra no septo orbital;
  • complicações da cirurgia ocular;
  • abscessos na boca;
  • objeto estranho preso no olho;
  • asma.

Diagnóstico da doença

É vital que qualquer pessoa com sintomas de celulite orbital consulte um profissional de saúde imediatamente, pois o diagnóstico precoce é crucial para prevenir complicações graves. O diagnóstico começa com um exame físico do olho, feito por um oftalmologista. O especialista verificará os sinais físicos de uma infecção da cavidade ocular, como vermelhidão, inchaço, dor e febre, por exemplo. Podem ser solicitados outros testes com o intuito de ajudar a determinar a extensão da infecção e o curso apropriado do tratamento. Pode, ainda, ser coletada uma amostra de sangue ou da secreção ocular. Essas serão analisadas, a fim de se determinar que tipo de germe está causando a infecção. O oftalmologista também pode recomendar exames de imagem, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada, que geram imagens do interior da cabeça. Dessa forma, os exames permitem que o médico avalie até que ponto a infecção se espalhou e se há complicações envolvendo o cérebro ou o sistema nervoso central.

Tratamento da celulite orbital

As infecções podem se espalhar rapidamente e causar sérias complicações. Portanto, o tratamento imediato é essencial. As opções de tratamento padrão para a celulite orbital são antibióticos ou cirurgia. Após o diagnóstico, é provável que o médico recomende o tratamento imediato com antibióticos. Esses medicamentos são eficazes contra uma ampla gama de bactérias, incluindo a Staphylococcus e a Streptococcus. Pessoas com celulite orbital geralmente precisam permanecer internadas, enquanto os medicamentos são administrados, pois a doença pode se espalhar rapidamente. Assim, devem ser acompanhadas de perto para verificação dos sinais de que a infecção está piorando ou não está respondendo aos antibióticos. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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O que é ceratite bacteriana?

A ceratite bacteriana é um problema ocular sério. Se não for tratada adequadamente, pode levar a complicações que ameaçam a visão como, por exemplo:
  • cicatrizes na córnea;
  • perfuração;
  • endoftalmite (infecção no interior do olho);
  • cegueira.
Uma característica particular da ceratite bacteriana é sua rápida progressão, visto que a destruição da córnea pode ocorrer de 24 a 48 horas, com algumas das bactérias mais virulentas. A ceratite bacteriana é uma infecção da córnea (a cúpula clara que cobre a parte colorida do olho) causada por bactérias. Ela pode afetar usuários de lentes de contato e, às vezes, pessoas que não usam lentes de contato. Na incidência de algum dos sintomas, as lentes devem ser retiradas e deve ser feita uma consulta imediata com o oftalmologista.

Sintomas da ceratite bacteriana

Os sintomas da ceratite bacteriana são:
  • dor e vermelhidão nos olhos;
  • visão embaçada;
  • sensibilidade à luz;
  • lacrimejamento excessivo;
  • descarga ocular.
Bactérias diferentes causam ceratite. As duas mais comuns são a Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa. As bactérias são comuns na natureza e encontradas no ambiente e no corpo humano. As Pseudomonas podem ser encontradas no solo e na água. Os Staphylococcus normalmente vivem na pele humana e no revestimento protetor interno do corpo, denominado membrana mucosa. A ceratite bacteriana não pode ser transmitida de pessoa para pessoa.

Riscos da doença

Os riscos para o desenvolvimento de ceratite bacteriana são:
  • remodelagem temporária da córnea (para corrigir a miopia) usando uma lente de contato rígida durante a noite, também conhecida como ortoqueratologia;
  • não desinfetar bem as lentes de contato;
  • não limpar estojos de lentes de contato;
  • armazenamento ou lavagem de lentes de contato na água;
  • usar solução de lente visivelmente contaminada;
  • compartilhar lentes de contato não corretivas usadas para fins cosméticos;
  • lesões oculares recentes;
  • doença ocular;
  • sistema imunológico enfraquecido;
  • problemas nas pálpebras ou lacrimejamento.

Diagnóstico da ceratite bacteriana

É essencial que, ao se notar uma irritação ocular incomum, as lentes de contato sejam retiradas e não sejam usadas novamente até que o oftalmologista seja consultado. Para diagnosticar a ceratite bacteriana, o oftalmologista analisará os sintomas. Além disso, fará um exame do olho e poderá fazer uma pequena raspagem na córnea, para análise laboratorial.

Tratamento

A ceratite bacteriana é tratada, principalmente, com colírio antibiótico. O tratamento também pode envolver gotas de esteroides. Podem ser necessárias várias consultas com o oftalmologista. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado poderão preservar a visão. Em casos graves, pode haver a diminuição da visão e até mesmo cegueira, como resultado da infecção no centro da córnea. Às vezes,  é necessário um transplante de córnea para restaurar a visão. Siga as instruções do oftalmologista para usar, limpar e armazenar as lentes de contato, para manter os olhos saudáveis. Conheça algumas dicas de cuidados com as lentes de contato a serem adotadas.
  • Lave as mãos com água e sabão;
  • Seque-as com uma toalha sem fiapos, antes de manusear as lentes;
  • Minimize o contato com a água. Remova as lentes antes de nadar ou entrar em uma banheira de hidromassagem;
  • Não lave ou guarde as lentes em água (água da torneira ou água estéril);
  • Não coloque as lentes na boca para molhá-las;
  • Siga a programação do oftalmologista para usar e substituir suas lentes;
  • Enxague o estojo da lente de contato com uma solução nova e não com água. Em seguida, deixe o estojo vazio ao ar livre;
  • Mantenha a caixa da lente de contato limpa e substitua-a regularmente, pelo menos a cada três meses. Ela pode ser uma fonte de contaminação e infecção;
  • Não use estojo de lente rachado ou danificado;
  • Não reutilize a solução antiga ou complete a solução no estojo da lente;
  • Nunca use as lentes após o armazenamento por 30 dias ou mais, sem desinfetá-las novamente.
Quer saber mais sobre ceratite bacteriana? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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O que causa o bloqueio do canal lacrimal?

O bloqueio do canal lacrimal é comum em recém-nascidos. O problema geralmente melhora sem tratamento durante o primeiro ano de vida. Nos adultos, pode ser causado por uma lesão, infecção ou tumor. Trata-se, no entanto, de uma disfunção quase sempre corrigível. O tratamento depende da causa do bloqueio e da idade da pessoa afetada. Se o duto lacrimal de um indivíduo é bloqueado, as lágrimas não escorrem normalmente e, dessa forma, o olho fica irritado. A condição é causada por uma obstrução parcial ou completa no sistema de drenagem de lágrimas. Saiba mais sobre o problema, a seguir.

Sintomas do bloqueio do canal lacrimal

Os sinais e sintomas de um canal lacrimal bloqueado são:
  • lacrimejamento excessivo;
  • vermelhidão da esclera (parte branca do olho);
  • infecção ou inflamação ocular recorrente;
  • inchaço doloroso perto do canto interno do olho;
  • muco ou purulência pelas pálpebras e superfície do olho;
  • visão embaçada.

Causas do bloqueio do canal lacrimal

Os ductos lacrimais bloqueados podem ocorrer em qualquer idade. Em seguida, conheça as suas causas principais.

Bloqueio congênito

Muitas crianças nascem com um canal lacrimal obstruído, pois o sistema de drenagem de lágrimas pode não estar totalmente desenvolvido ou pode haver uma anormalidade congênita.

Alterações relacionadas à idade

Conforme se envelhece, as minúsculas aberturas que drenam as lágrimas podem ficar mais estreitas, causando bloqueio.

Infecção ou inflamação

Infecção crônica ou inflamação dos olhos, sistema de drenagem de lágrimas ou nariz podem causar obstrução dos canais lacrimais.

Lesão ou trauma

Uma lesão no rosto pode causar danos nos ossos ou cicatrizes perto do sistema de drenagem, interrompendo, então, o fluxo normal de lágrimas. Mesmo pequenas partículas de sujeira ou células soltas da pele alojadas no canal podem causar bloqueio.

Tumor

Um tumor no nariz ou em qualquer lugar ao longo do sistema de drenagem de lágrimas pode causar bloqueio.

Condições inflamatórias

Distúrbios que causam inchaço, como sarcoidose ou granulomatose com poliangiite (condição que provoca a inflamação dos vasos sanguíneos), podem aumentar o risco de desenvolver este problema.

Colírio

Raramente, pode causar a obstrução do canal lacrimal por uso a longo prazo de certos medicamentos colírios.

Tratamentos de câncer

O bloqueio do canal lacrimal é um possível efeito colateral da medicação quimioterápica e do tratamento com radiação para o câncer.

O sistema de drenagem das lágrimas

As glândulas lacrimais produzem a maior parte das lágrimas. Essas glândulas estão localizadas dentro das pálpebras superiores acima de cada olho. Normalmente, as lágrimas fluem das glândulas lacrimais sobre a superfície do olho e, assim, escorrem para os cantos internos das pálpebras superior e inferior. As pálpebras têm pequenos canais que movem as lágrimas para o saco lacrimal, lado do nariz. As lágrimas passam, então, pelo ducto nasolacrimal, drenando para o seu nariz. Uma vez no nariz, as lágrimas são reabsorvidas. Pode ocorrer bloqueio em qualquer ponto do sistema de drenagem de lágrimas. Quando isso acontece, elas não escorrem adequadamente. Assim sendo, os olhos ficam lacrimejantes e há maior risco de infecções oculares e inflamação.

Prevenção do bloqueio lacrimal

Para reduzir o risco de ter o canal lacrimal bloqueado, proceda tratamento imediato para inflamação ou infecção oculares. Siga as dicas seguintes, a fim de evitá-las.
  • lave bem as mãos e com frequência;
  • tente não esfregar os olhos;
  • substitua o delineador e o rímel regularmente;
  • nunca compartilhe esses cosméticos com outras pessoa;
  • mantenha as lentes de contato limpas, de acordo com as recomendações fornecidas pelo fabricante e pelo oftalmologista.
Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Bloqueio do canal lacrimal: como é o tratamento?

Bloqueio do canal lacrimal: como é o tratamento?

Para diagnosticar o bloqueio do canal lacrimal, o médico perguntará sobre os sintomas, examinará os olhos e fará alguns testes. Ele também examinará a parte interna do nariz, a fim de determinar se algum distúrbio estrutural das passagens nasais está causando a obstrução. Havendo suspeita do bloqueio do canal lacrimal, serão realizados outros testes para encontrar a localização do bloqueio. Conheça melhor o problema, a seguir.

Fatores de risco para o bloqueio do canal lacrimal

Certos fatores aumentam o risco de bloqueio do canal lacrimal. Saiba quais são eles em seguida.

Idade e sexo

As mulheres mais velhas correm maior risco de desenvolverem o problema, devido a alterações relacionadas à idade.

Inflamação ocular crônica

Se os olhos estão continuamente irritados, vermelhos e inflamados (conjuntivite), há um risco maior de ter o canal lacrimal bloqueado.

Cirurgia prévia

Cirurgias nos olhos, pálpebras, ou de sinusite podem deixar algumas cicatrizes, que possivelmente causem o bloqueio do canal lacrimal.

Glaucoma

Medicamentos para glaucoma, além de outros fármacos tópicos para os olhos, aumentam o risco de obstrução do canal lacrimal.

Tratamento para câncer

Radiação ou quimioterapia para tratar o câncer, principalmente se a radiação for focada no rosto ou cabeça, também aumentam o risco de desenvolver o problema.

Tratamento do bloqueio do canal lacrimal

O tratamento dependerá do que está causando o bloqueio do canal lacrimal. Por isso, o indivíduo pode até precisar de mais de uma abordagem para corrigir o problema. S e um tumor estiver causando o bloqueio, por exemplo, o tratamento terá como alvo a sua causa. Pode ser realizada uma cirurgia para remover o tumor ou o médico pode recomendar o uso de outros tratamentos para reduzi-lo. Se o médico suspeitar de uma infecção, ele poderá prescrever colírios ou antibióticos a fim de combatê-la. Os bebês nascidos com um canal lacrimal bloqueado geralmente melhoram sem nenhum tratamento. Isso pode acontecer à medida que o sistema de drenagem amadurece, durante os primeiros dois meses de vida. Se, no entanto, o canal lacrimal do bebê não estiver melhorando, o médico pode ensinar uma técnica de massagem especial para ajudar a abrir a membrana. Se a causa do bloqueio lacrimal for lesão facial, o médico pode sugerir esperar alguns meses para ver se a condição melhora à medida que a lesão cicatriza. Enquanto o inchaço diminui, os canais lacrimais podem ser desbloqueados naturalmente. Usando a técnica de dilatação, o médico amplia as aberturas com um instrumento especial e insere uma sonda fina através do canal e no sistema de drenagem das lágrimas. Para bebês, essa técnica é realizada sob anestesia geral. Para adultos com o canal parcialmente estreitado, o médico pode dilatar o canal com uma pequena sonda. Este é um procedimento ambulatorial simples que, geralmente, fornece, ao menos, alívio temporário dos sintomas.

Como é a cirurgia de desobstrução?

A cirurgia comumente usada para tratar canais lacrimais bloqueados é denominada dacriocistorrinostomia. O procedimento abre a passagem para as lágrimas escorrerem pelo nariz novamente. As etapas variam, dependendo da localização exata e da extensão do bloqueio, bem como da experiência e preferências do cirurgião. Após a cirurgia, será necessário usar um spray descongestionante nasal e colírios, com o intuito de evitar infecções e reduzir a inflamação. Depois de três a seis meses, deverá haver retorno ao consultório do médico para remover os stents usados ​​para manter o novo canal aberto durante o processo de cicatrização da cirurgia para bloqueio do canal lacrimal. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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