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5 cuidados que você deve ter com maquiagem na área dos olhos

5 cuidados que você deve ter com maquiagem na área dos olhos

A área dos olhos é uma das preferidas pelas mulheres ao se maquiar, pois, a região exerce grande influência na aparência do rosto. No entanto, para evitar coceira, vermelhidão, inflamações e conjuntivites, é necessário adotar alguns cuidados. Neste post, iremos listar as principais medidas que você precisa tomar antes de se maquiar. Então, se você também tem dúvidas sobre o assunto e ficou interessado, continue a leitura.

1) Não utilize produtos agressivos para limpar a área dos olhos

Um erro muito comum ao fazer a limpeza dos olhos é usar sabonetes ou loções fortes e adstringentes. Esses itens contêm componentes que agridem a região, causando irritação na pele e sensibilidade dos olhos. Assim, a melhor forma de higienizar o rosto sem causar efeitos negativos é utilizando produtos mais leves, como a água micelar ou sabonetes específicos para o tipo de pele.

2) Não reutilize o algodão ao limpar os olhos

O algodão é um item essencial na hora de limpar o rosto e remover a maquiagem. Porém, não utilize o mesmo algodão para higienizar os dois olhos. Isso porque, após a limpeza de um deles, o algodão passou a conter resquícios da maquiagem e outras sujeiras. Com isso, você estará levando impurezas para o outro olho.

3) Evite esfregar os olhos

Seja pela pressa ou pela dificuldade em limpar a região, muitas pessoas esfregam os olhos. No entanto, esse hábito é extremamente prejudicial, causando vermelhidão e contribuindo para a flacidez da pele ao redor dos olhos. Assim, ao remover a maquiagem ou higienizar o rosto, faça com cuidado e sem pressa, massageando a área dos olhos. Caso tenha dificuldade para retirar um produto, deixe um algodão banhado em água micelar por alguns segundos sobre os olhos e depois remova-o na direção contrária aos olhos.

4) Não esfregue a toalha nos olhos

Para secar o rosto, dê pequenas batidinhas leves com a toalha para absorver toda a água. O ato de esfregá-la nos olhos contribui para a formação de linhas de expressão. Além disso, prefira toalhas mais suaves e que não machucam tanto o rosto, como aquelas feitas de algodão.

5) Atenção ao se maquiar

A fim de evitar problemas com os olhos, dedique tempo e atenção ao processo de se maquiar. A primeira recomendação é: evite passar maquiagem dentro do carro, pois, você corre o risco de se machucar. Ademais, ao aplicar os produtos na área dos olhos, faça-o por baixo da borda das pálpebras. Além disso, ao comprar lápis ou delineadores, opte pelos materiais de pontas macias e que estejam dentro do prazo de validade. Por último, não compartilhe suas maquiagens com outras pessoas, mesmo que sejam da mesma família ou próximas a você. O fato de você não ter alergia a um produto não significa que o outro não terá, e você também evita a transmissão de doenças. Portanto, após a leitura deste post, você já sabe quais cuidados precisa ter ao se maquiar. A área dos olhos é mais sensível, o que exige maior atenção. Sempre remova a maquiagem antes de dormir. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Tudo o que você precisa saber sobre as lentes de contato

Tudo o que você precisa saber sobre as lentes de contato

As lentes de contato são uma alternativa segura para a correção dos erros de refração. Porém, é um acessório que exige dedicação e atenção de quem for utilizá-lo, principalmente no que diz respeito à limpeza e aos cuidados. Você tem dúvidas sobre o assunto? Então, continue a leitura do post. A seguir, explicaremos tudo sobre a adaptação, vantagens e desvantagens e higienização dessas lentes.

Quem pode usar as lentes de contato?

Em primeiro lugar, para estar apto a utilizar as lentes de contato, o indivíduo precisa consultar-se com um oftalmologista. De modo geral, as lentes de contato são indicadas para quem possui algum problema na vista, tais como, miopia, hipermetropia e astigmatismo. Apenas com a recomendação de uso, inicia-se o processo de adaptação. Assim, o profissional irá receitar as lentes e depois você irá testá-las. No próprio consultório, o oftalmologista irá orientar sobre como utilizá-las e os cuidados que precisará ter. No começo, a recomendação é de que as lentes sejam usadas de forma progressiva, aumentando as horas de uso gradativamente até que a pessoa se sinta confortável.

Quais as vantagens e desvantagens de usar as lentes?

Quando comparado com o uso de óculos de grau, as lentes de contato apresentam vantagens e desvantagens. Para fazer sua escolha, é importante considerá-las. Os principais benefícios são:
  • não embaçam e nem ficam molhadas;
  • as imagens não distorcem e nem há reflexos indesejados;
  • as lentes não escorregam;
  • maior praticidade na realização de atividades físicas;
  • oferecem uma aparência natural.
No entanto, como todas as coisas, também existem desvantagens no uso das lentes. São eles:
  • rasgam com facilidade se forem mal manipuladas;
  • deixam os olhos secos e irritados;
  • maior risco de infecções ou de complicações nos olhos;
  • exigem cuidado diário e manutenção regular;
  • são mais caras do que os óculos.

Como colocar o acessório corretamente?

Embora não seja um processo fácil de aprender, com o passar do tempo a colocação das lentes de contato será menos complicada. O primeiro passo é higienizar as mãos antes de manipulá-las. Posteriormente, você avalia o lado correto das lentes. Para isso, basta colocar uma delas na ponta do dedo. Se ficar com formato de um prato fundo, está invertida. Para inseri-las nos olhos, utilize a mão que tem maior habilidade. Assim, segure a lente com ela e puxe a pálpebra inferior com a outra mão. Em seguida, olhe para baixo e coloque o acessório na parte branca superior do olho. Feche os olhos por um tempo e depois pisque até que a lente se encaixe. Ademais, para retirá-las basta limpar as mãos, segurar a pálpebra, arrastar a lente até a parte branca inferior do olho e puxá-la para fora.

Como cuidar das lentes?

Higienizar as lentes de contato é fundamental para evitar inflamações, infecções e outros problemas nos olhos. Para isso, você precisa lavá-las antes de guardar, assim como o estojo. Outro cuidado importante é acompanhar a validade do produto. Caso esteja vencido, descarte. Você deve remover as lentes antes de dormir para evitar ressecamentos. Caso esqueça, basta pingar um pouco de colírio e removê-las. Ademais, esse é um acessório de uso individual e não deve ser compartilhado. Portanto, após a leitura deste post, você aprendeu tudo o que precisava sobre o uso das lentes de contato. Além de todos esses cuidados, você também precisa fazer visitas periódicas ao seu oftalmologista. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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4 problemas oculares causados pelo estresse

4 problemas oculares causados pelo estresse

A rotina cada vez mais agitada e as inúmeras responsabilidades profissionais são dois dos principais fatores que tornam o estresse um problema comum entre a população. Além de favorecer o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, ele também pode causar diversos problemas oculares. Você sabia disso? Sabe quais problemas são esses? Então, recomendamos a leitura deste post. A seguir, explicaremos tudo sobre eles.

1) Fadiga ocular

Trata-se de uma condição que afeta o funcionamento dos músculos internos dos olhos responsáveis pela focalização da imagem. Nossos olhos não foram feitos para se concentrar em um único ponto por longos períodos. Quando isso ocorre, eles se cansam. Ainda, entre os principais sintomas da fadiga ocular estão: dores de cabeça e nos olhos, visão embaçada, irritação nos olhos, vermelhidão, visão dupla, dor no pescoço, ombros ou costas e dificuldade de concentração.

2) Retinopatia serosa central

Trata-se de um problema ocular que se caracteriza pela percepção de uma mancha escura no centro da visão. Geralmente, a retinopatia serosa central acomete pessoas entre 25 e 45 anos, principalmente homens. Ainda não se sabe como a doença se desenvolve, mas sua origem está associada à quadros de estresse. A retinopatia provoca o descolamento seroso da retina na região mácula, área responsável pela visão central, nitidez de detalhes e cores. Esse descolamento está relacionado com o vazamento de um líquido no interior dos vasos sanguíneos, formando bolhas que elevam as camadas da retina e provocam o deslocamento do foco da região onde fica a mácula. Por isso, surge a mancha na visão central.

3) Derrame ocular

Trata-se de um condição caracterizada pelo sangramento no interior dos olhos, provocando o aparecimento de uma mancha vermelha. Na maioria dos casos, não representa perigo e a mancha é naturalmente absorvida pelo organismo. Além do estresse, o derrame ocular pode ser causado pelo aumento súbito da pressão arterial, alteração da coagulação sanguínea, vômitos ou esforço físico em excesso. Em casos recorrentes, recomenda-se o uso de compressas geladas.

4) Degeneração macular relacionada à idade

A degeneração macular (DMRI) é uma das principais causas de perda de visão em pessoas acima dos 50 anos. O quadro ocorre quando há a formação de depósitos de restos celulares no fundo dos olhos, formando cristais (drusas) que destroem os foto recepetores da retina. Ainda, a DMRI pode ser causada por diferentes fatores, sendo mais recorrentes: estresse, tabagismo, predisposição genética, doenças circulatórias, obesidade, exposição excessiva ao sol e deficiência de vitaminas e minerais antioxidantes. Ademais, a degeneração macular não costuma manifestar sintomas no estágio inicial. Quando está mais avançada, a doença manifesta os seguintes sinais: visão embaçada, área escura ou vazia no centro da visão, diminuição da sensibilidade do contraste, distorção de linhas retas e formação de imagens disformes. Por essas e outras razões, você precisa buscar alternativas para aliviar o estresse do dia-a-dia, tais como, praticar atividades físicas, ter uma alimentação saudável e realizar atividades que sejam prazerosas. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Fotofobia: sintomas, causas e tratamentos

Fotofobia: sintomas, causas e tratamentos

Embora não seja uma doença ocular, a fotofobia é um sintoma que pode trazer muito incômodo e desconforto aos olhos de quem convive com ela. Além disso, é uma condição presente em toda a população, variando apenas de intensidade.

Quer saber mais sobre esse problema? Então, não deixe de ler este post. A seguir, você vai conhecer os sintomas, as causas e os tratamentos disponíveis para essa condição.

O que é fotofobia?

Trata-se da sensibilidade ou intolerância à luz, sendo provocada tanto pela luz artificial quanto pela natural. O problema ocorre quando as células fotossensíveis da retina não suportam o excesso de luminosidade.

Ainda, a fotofobia pode surgir em diferentes graus. Na presença de outras doenças, o desconforto tende a ser pior. Da mesma forma, pessoas de olhos claros possuem maior sensibilidade à luz.

Além disso, o tamanho da pupila também é um fator determinante para a intensidade do desconforto sentido. Quanto maior for, maior será o incômodo.

Quais são as causas?

Existem diversos fatores que podem causar ou favorecer o desenvolvimento da fotofobia. Porém, é importante lembrar que a sensibilidade à luz é uma condição presente em todas as pessoas. A diferença está na intensidade do problema, que pode ser elevada pelos seguintes fatores:

  • doenças oculares: conjuntivite, uveíte, glaucoma, calázio, ceratite, esclerite, blefarite, descolamento da retina, úlcera da córnea, doenças congênitas da retina e episclerite;
  • genética: albinismo ou pessoas com olhos claros;
  • enxaquecas: a dor de cabeça pulsante e crônica tem a aversão à luz como sintoma;
  • gripe: deixa os olhos mais sensíveis à claridade;
  • astigmatismo: erro refrativo no qual o indivíduo tem dificuldade para enxergar de perto e de longe;
  • traumas na íris provocados por acidentes;
  • uso excessivo de lentes de contato;
  • olhos secos;
  • uso de drogas ou de medicamentos que dilatam a pupila, deixando o olho mais sensível.

Quais os sintomas mais comuns?

A fotofobia é um sintoma em si, variando apenas de intensidade em função de uma patologia, da exposição, severidade da luz ou da presença, ou ausência de proteção. No entanto, em decorrência dessa sensibilidade, o paciente pode apresentar:

  • vermelhidão no olho;
  • visão turva ou embaçada;
  • ardência nos olhos;
  • inchaço ocular;
  • dor nos olhos e de cabeça;
  • lacrimejamento.

Como é o tratamento?

Como é uma condição que tem origem em outro quadro, a fotofobia não tem cura. O objetivo do tratamento é descobrir a causa da sensibilidade e eliminá-la. Porém, nem sempre isso é possível.

Quando tem origem genética, é possível amenizar o desconforto a partir do uso de óculos de sol com lentes fotossensíveis, lentes fotocromáticas FL-41 ou de lentes de contato coloridas. Se estiver associada a uma doença, o tratamento consiste no uso de colírios ou pomadas.

Por fim, caso a condição esteja relacionada com algum hábito, basta abandoná-los para que seja eliminada, como é o caso do uso de drogas ou de alguns medicamentos e da utilização excessiva das lentes de contato.

Portanto, se você sofre com uma fotofobia intensa, o primeiro passo é procurar um profissional de saúde para descobrir o que está causando essa hipersensibilidade.

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

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5 problemas que podem causar embaçamento na vista

5 problemas que podem causar embaçamento na vista

A vista embaçada é um problema recorrente e que afeta pessoas de todos os gêneros e idades. Ela pode surgir de forma progressiva ou não, fazendo com que o indivíduo tenha dificuldade para enxergar os objetos com clareza. Você sabe quais problemas podem causar esse tipo de sintoma? Então, não deixe de ler este post. A seguir, conheça as principais doenças relacionadas ao embaçamento na vista.

1) Catarata

Trata-se de uma doença que provoca a opacificação do cristalino, fazendo com que deixe de ser transparente e, progressivamente, fique esbranquiçado. A catarata é uma doença grave, sendo a principal causa de cegueira no mundo. Ainda, em razão dessa alteração no cristalino, é comum que a vista embaçada seja um dos primeiros sintomas percebidos pelo paciente. O tratamento mais indicado para catarata é a cirurgia para substituição do cristalino por uma lente intraocular.

2) Conjuntivite

Trata-se de uma infecção ocular causada pelo vírus da gripe, por bactérias ou por fungos, sendo de fácil contaminação. A conjuntivite pode provocar inúmeros sintomas, tais como, vermelhidão, coceira, sensação de areia no olho e também a visão embaçada. Ainda, o primeiro passo do tratamento é definir qual é o agente causador da infecção. Com isso, é possível verificar qual o medicamento a ser utilizado, sendo mais comum os colírios ou as pomadas antibióticas.

3) Diabetes

Embora não seja uma patologia relacionada diretamente com os olhos, o diabetes pode afetar diversas estruturas oculares quando descompensado. Neste sentido, o embaçamento da vista pode ser uma complicação da retinopatia diabética, que promove a degradação da retina, dos vasos sanguíneos e dos nervos. Ainda, para evitar que o diabetes desenvolva esse tipo de doença, é preciso seguir o tratamento orientado pelo médico que, geralmente, inclui: alimentação balanceada e saudável, e uso de medicamentos prescritos.

4) Miopia

Um dos erros refrativos mais comuns, a miopia se caracteriza pela dificuldade que uma pessoa tem em enxergar nitidamente objetos que estão distantes. Com isso, é comum que haja um esforço maior dos olhos, o que provoca a dor de cabeça constante, olhos semicerrados e visão embaçada. Ainda, o tratamento para miopia é simples e consiste em realizar um exame de visão para analisar o grau correto dos óculos ou das lentes de contato. Outra possibilidade é a cirurgia de correção a laser.

5) Presbiopia

Trata-se de um problema de visão frequente em pessoas acima dos 40 anos e se caracteriza pela dificuldade em focar objetos ou textos que estão próximos, fazendo com que o indivíduo se aproxime demasiadamente das coisas para conseguir enxergá-las nitidamente. Ainda, entre os sintomas comuns ao quadro está o embaçamento da vista. A presbiopia também é um problema de fácil resolução, bastando apenas a utilização de óculos de grau destinados à leitura. Enfim, esses são algumas das doenças que recorrentemente estão relacionadas com a visão embaçada. Então, ao verificar a continuidade do sintoma, procure um profissional de saúde para analisar o seu quadro. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Ptose: causas e tratamentos

Ptose: causas e tratamentos

Apesar de o glaucoma e da catarata serem duas das doenças oculares mais graves, os olhos também podem ser afetados por várias outras enfermidades, como é o caso da ptose. Além do comprometimento estético que provoca, ela também afeta o campo visual do paciente. Quer saber mais sobre essa doença? Então, continue a leitura. A seguir, explicaremos os principais detalhes sobre ela, tais como, sintomas, causas e tratamentos.

O que é ptose?

Trata-se da condição na qual a margem palpebral cobre mais que 2 mm do limbo superior, recobrindo uma parte maior da córnea e, em alguns casos, da pupila. Existem diferentes causas para essa doença que pode acometer pessoas de todas as idades e ser uni ou bilateral.

Quais os sintomas mais comuns?

O sintoma mais característico da ptose é a pálpebra caída. Porém, o paciente também pode apresentar dificuldade para enxergar, sensação de peso sobre os olhos, redução ou sombra do campo visual e cansaço dos olhos.

Como é causada?

As causas da ptose variam conforme o tipo da doença, pois, ela pode ser congênita ou adquirida. No primeiro caso, a doença é geralmente causada por uma distrofia ou malformação dos músculos responsáveis por sustentar a pálpebra, ou por uma alteração neurológica. Além disso, pode ser:
  • congênita pura: é o tipo mais comum, sendo unilateral e sem relação com fatores genéticos;
  • associada à paralisia do músculo reto superior: ocorre quando, além da pálpebra caída, o paciente tem uma deficiência na elevação do olho;
  • associada à fibrose dos músculos extra-oculares: é o tipo de ptose rara, na qual o indivíduo não consegue movimentar os olhos;
  • relacionada ao fenômeno de Marcus Gunn: ocorre quando a pálpebra se movimenta sempre que a mandíbula é usada para falar ou mastigar;
  • blefarofimose: outro tipo raro e que se caracteriza pela diminuição da abertura palpebral em ambos os olhos;
  • associada a malformações craniofaciais: quando o quadro tem relação com outras doenças, como, por exemplo, síndrome de Turner, de Noonan, de Rubrestein-Taybi ou de Seathre-Chotzen.
Por outro lado, a ptose adquirida pode surgir por causa do envelhecimento natural, o que provoca a involução e o afilamento dos tecidos musculares, em razão de um trauma ou pelo uso constante de lentes de contato. Ademais, pode estar relacionada com:
  • doenças musculares: Miastenia Gravis, distrofia oculofaríngea, distrofia miotônica de Steinert, síndrome de Kearns-Sayre ou oftalmoplegia crônica externa progressiva;
  • paralisia do nervo oculomotor: quadro provocado por distúrbios neurológicos, sendo mais comum em diabéticos, pessoas com aneurisma, tumor intracraniano, vasculite, infecção ou trauma;
  • tumores oculares: o excesso de peso provocado por um tumor pode lesionar a pálpebra.

Existe tratamento?

A alternativa de tratamento mais eficaz contra a ptose é a cirurgia de correção. Nela, o cirurgião tensiona os músculos elevadores de modo que sejam capazes de levantar as pálpebras com mais facilidade. Caso haja um enfraquecimento muscular, o procedimento consiste em prender a pálpebra sobre a sobrancelha, fazendo com que os músculos da testa substituam os músculos elevadores. Nas crianças que apresentam um quadro moderado ou grave da doença, o tratamento deve ser realizado de forma precoce a fim de permitir que desenvolvam a visão completamente. Caso contrário, podem desenvolver ambliopia. Portanto, após a leitura deste post. você conheceu os sintomas, as causas e os tratamentos para a ptose. Então, fique atento aos sintomas e faça visitas regulares ao seu oftalmologista. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Pterígio x Catarata: entenda as diferenças

Pterígio x Catarata: entenda as diferenças

Embora tanto o pterígio quanto a catarata sejam enfermidades oftalmológicas, as semelhanças entre essas duas condições param por aí. Porém, é muito comum que haja grande confusão dos pacientes sobre essas patologias. Por isso, preparamos este post para explicar as principais características de cada doença e suas diferenças mais significativas. Então, se quer saber mais sobre o assunto, continue a leitura.

O que é pterígio?

Trata-se de uma doença que se caracteriza pelo surgimento de uma membrana fibrovascular na região entre a córnea e a conjuntiva. Com isso, afeta consideravelmente a estética do olho, provocando vermelhidão, irritação e alterando a espessura da pele. Ainda, o pterígio é um quadro de fácil diagnóstico, pois, é facilmente percebido a olho nu, sem a necessidade de equipamentos. O nome dado a doença tem origem no grego “pterygium” que significa “asa”, em razão do formato triangular da membrana que se desenvolve.

Quais os sintomas mais comuns?

Os sintomas mais comuns de pterígio são: queimação, sensação de corpo estranho nos olhos, ardência ocular, lacrimejamento e olhos vermelhos. O embaçamento da visão só ocorre quando há uma tração na córnea ou quando cobre o eixo visual.

Como é causado?

O desenvolvimento de pterígio está relacionado com fatores genéticos ou à exposição contínua e intensa ao calor, vento e aos raios ultravioletas, o que faz a doença ser frequente em países tropicais como o Brasil.

O que é catarata?

A catarata é uma enfermidade completamente distinta do pterígio, sendo um problema interno e não externo. Quando ocorre, afeta o cristalino, uma lente transparente que temos dentro dos olhos e que atua no foco das imagens que enxergamos. Ainda, com o desenvolvimento da doença e sua progressão, a visão passa a ficar gradualmente embaçada. Por ser uma enfermidade que afeta o interior dos olhos, só é visível por meio de equipamentos específicos e quando está muito avançada. Ademais, a catarata é uma patologia associada ao envelhecimento, sendo muito comum após os 60 anos. Por não produzir sintomas durante sua evolução, o diagnóstico costuma ocorrer tardiamente.

Como é causada?

Apesar da principal causa de catarata ser o envelhecimento, outros fatores podem desencadeá-la, tais como, diabetes descompensado, uso excessivo de colírios com corticoides, traumas oculares, rubéola, tuberculose ou toxoplasmose.

Quais são os sintomas?

Por ser de lenta progressão, a catarata é assintomática nos estágios iniciais. Os primeiros sintomas surgem em fases já avançadas e quando há um embranquecimento do cristalino. Nesses momentos, o paciente passa a ter dificuldade para focar nas imagens que enxerga, visão embaçada e mudança na percepção das cores. Ademais, diferente do que ocorre no pterígio, a catarata não provoca vermelhidão nos olhos. Enfim, ambos os casos necessitam de tratamento e podem ser evitados ou diagnosticados precocemente quando há o hábito de visitar regularmente o oftalmologista. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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5 motivos pelos quais você deveria consultar o oftalmologista regularmente

5 motivos pelos quais você deveria consultar o oftalmologista regularmente

Embora já seja comum a realização de check-ups periódicos com cardiologistas, ortopedistas e clínicos gerais, costumamos negligenciar os cuidados com a saúde dos olhos. Porém, a melhor forma de evitar uma série de doenças oculares é mantendo uma rotina de visitas ao oftalmologista. Neste post, iremos listar alguns dos principais motivos que indicam a necessidade de desenvolver o hábito de consultar-se com o especialista na saúde dos olhos. Ficou interessado? Continue a leitura.

1) Conjuntivites constantes

A poluição das grandes cidades, o uso contínuo de computadores e a infecção por bactérias ou vírus são as principais causas relacionadas às conjuntivites, uma inflamação que acomete a membrana transparente que recobre a parte branca do olho, chamada de conjuntiva. Além disso, o uso incorreto e constante das lentes de contato também podem fazer com que haja um atrito recorrente no local, provocando uma reação alérgica. A repetição desse quadro inflamatório precisa ser analisada por um oftalmologista para que ele descubra a causa e prescreva o tratamento mais adequado.

2) Alterações na visão

A dificuldade para enxergar é uma das principais razões para consultar um oftalmologista regularmente. Isso porque o não tratamento de um erro refrativo pode causar muitos incômodos, como dor de cabeça constante, e prejudicar a qualidade de vida dos pacientes. Ainda, as causas mais comuns de alteração na visão são a miopia, hipermetropia e o astigmatismo. De modo geral, todos os casos são de fácil tratamento, bastando o uso de óculos de grau ou de lentes de contato. Porém, mesmo com o tratamento, o quadro pode piorar, indicando a necessidade de alterar o grau das lentes corretivas. Por isso, o check-up oftalmológico é de extrema importância.

3) Ter mais de 40 anos

Conforme envelhecemos, ficamos cada vez mais suscetíveis às doenças oculares, tais como, presbiopia, glaucoma e catarata. Dessa forma, recomenda-se que, a partir dos 40 anos, todas as pessoas visitem regularmente o oftalmologista. Ainda, essa recomendação busca prevenir o surgimento desses problemas ou possibilitar o seu diagnóstico precoce. Além disso, os idosos estão mais predispostos a desenvolverem sintomas muito desconfortáveis, como, por exemplo, olhos secos, lacrimejamento excessivo e a dificuldade de focalizar objetos próximos.

4) Irritações frequentes nos olhos

Um dos problemas mais comuns nos dias atuais é a irritação ocular frequente, principalmente em razão da exposição excessiva às telas de computadores e celulares. A repetição desse quadro pode provocar a chamada Síndrome da Visão do Computador. Ainda, esse quadro se caracteriza pela irritação, sensibilidade acentuada dos olhos e ressecamento do globo ocular. Ao procurar um oftalmologista, ele irá orientar sobre o uso adequado desses dispositivos e irá prescrever tratamentos para lidar com os sintomas.

5) Ter diabetes ou hipertensão

Pessoas portadoras de diabetes ou hipertensão têm o dobro de razões para visitar regularmente o oftalmologista. Isso porque essas patologias podem causar graves danos à visão no longo prazo, como, por exemplo, o glaucoma e a catarata. Por outro lado, a realização de check-ups periódicos com esse especialista pode auxiliar na descoberta dessas duas doenças em pacientes que não possuem o diagnóstico. Portanto, se você não possui o hábito de consultar-se com um oftalmologista, recomendamos que mude esse comportamento e passe a incluir a ida a esse especialista na sua rotina. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Plástica Restauradora X Plástica Estética: Entenda As Diferenças

Plástica Restauradora X Plástica Estética: Entenda As Diferenças

De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil se tornou o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. Esses procedimentos podem ser realizados para atender a fins estéticos ou como plásticas restauradoras. Você sabe qual a diferença entre esses tipos? Neste post, iremos explicar um pouco mais sobre cada um deles. Então, continue a leitura.

O que é a cirurgia plástica restauradora?

Trata-se do grupo de cirurgias que têm por finalidade restaurar uma funcionalidade do organismo, em função de um problema congênito ou adquirido. Esses procedimentos são realizados quando a deformidade ou a cicatriz atrapalham a realização de alguma função do corpo do paciente, ou dificultam a sua rotina. Ainda, algumas das principais motivações que levam uma pessoa a ser submetida as cirurgias plásticas restauradoras são: traumas provocados por acidentes, queimaduras, câncer ou má formação durante a gestação. No caso das cirurgias plásticas restauradoras, os benefícios estéticos estão em segundo plano, mas também podem ser alcançados. Ademais, esses procedimentos podem ser entendidos como essenciais para os pacientes.

Quais são os tipos mais comuns?

A cirurgia plástica restauradora busca devolver determinada função do corpo perdida em ocasião de doenças, traumas e queimaduras. Os tipos mais comuns são:
  • blefaroplastia: cirurgia palpebral para a remoção do excesso de pele das pálpebras, bolsas de gorduras, remoção de tumores e outros problemas que ocorrem na região dos olhos;
  • correção de ectrópio ou entrópio: procedimento para corrigir flacidez palpebral que afeta o posicionamento das pálpebras;
  • prótese ocular: cirurgia para preenchimento da órbita ocular por meio de prótese que é realizado após a evisceração intraocular ou remoção total do globo ocular.
Além disso, outros exemplos de cirurgias restauradoras são: reconstrução mamária, tratamento de queimaduras, pós-bariátrica, correção de desvio de septo, entre outros.

O que é a cirurgia plástica estética?

Diferente da restauradora, a cirurgia plástica estética tem motivação exclusivamente associada à insatisfação do paciente com sua aparência, podendo ser realizada para alterar o tamanho de alguma parte do corpo, o contorno ou o formato. Ainda, esses procedimentos não estão relacionados com nenhuma disfunção do organismo, mas são realizados para melhorar a autoestima do paciente. De modo geral, as cirurgias estéticas têm por objetivo eliminar o excesso de gordura localizada, reduzir ou aumentar o tamanho das mamas, entre outros.

Quais são as mais comuns?

Como são procedimentos destinados a melhorar a aparência do indivíduo por meio da correção de imperfeições, não são essenciais e, geralmente, são realizados mais pelo desejo do paciente do que por uma necessidade de saúde. As cirurgias plásticas estéticas mais comuns são:
  • rinoplastia;
  • blefaroplastia (em alguns casos);
  • mamoplastia redutora ou de aumento;
  • abdominoplastia;
  • lifting facial;
  • gluteoplastia;
  • lipoaspiração.
Portanto, a principal diferença entre as cirurgias plásticas restauradoras e estéticas é o objetivo pelos quais são realizadas. No entanto, os dois tipos de procedimentos podem ser combinados a fim de oferecer os melhores resultados aos pacientes. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Como a sua alimentação influencia na saúde ocular?

Como a sua alimentação influencia na saúde ocular?

Por mais estranho que possa parecer, a forma como nos alimentamos exerce uma grande influência na saúde ocular. Isso porque algumas vitaminas e nutrientes contribuem para retardar problemas nos olhos relacionados ao envelhecimento. Você já havia ouvido falar nessa relação? Neste post, explicaremos mais sobre como os alimentos desempenham papel importante na manutenção da saúde dos olhos.

Por que a alimentação influencia os olhos?

De modo geral, todos os nutrientes encontrados nos alimentos contribuem de alguma forma para a manutenção de uma boa visão ao longo da vida, reduzindo os riscos de desenvolver algum problema de saúde ocular. Ainda, em razão do uso excessivo dos olhos, ele estão continuamente expostos ao estresse oxidativo provocado pela presença dos radicais livres que, dentre outras coisas, favorecem o envelhecimento precoce das células. Ademais, a má alimentação pode contribuir para o desenvolvimento de diversas doenças oculares, entre elas a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), catarata e secura dos olhos.

Como deve ser a alimentação favorável à saúde ocular?

Em sua grande maioria, os nutrientes que contribuem para a saúde dos olhos não são produzidos pelo corpo e, por isso, precisam ser ingeridos por nós. O cardápio ideal é aquele que contém vitaminas, sais minerais e ácidos graxos. Ainda, para saber como balancear a sua alimentação, preparamos uma lista com dicas de alimentos que são fontes naturais desses nutrientes. Então, vamos a eles.

Vitamina A

Todo alimento rico em betacaroteno são ricos em vitamina A, um nutriente importante para proteger a córnea e melhorar a visão noturna. Essa vitamina é facilmente encontrada na cenoura, abóbora, gemas de ovo e no espinafre.

Vitamina E

A vitamina E é um daqueles nutrientes que previnem a DMRI, sendo comum em legumes de folhas verde escuras, amêndoas, semente de girassol, azeite de oliva, couve, brócolis e espinafre.

Vitamina C

Para reduzir os riscos de desenvolver catarata e glaucoma, consuma alimentos ricos em vitamina C. As principais fontes de carotenoides são: acerola, kiwi, couve-flor e frutas cítricas.

Zinco

O zinco é um mineral necessário para a cicatrização e que contribui para o fortalecimento do sistema imunológico. Esse nutriente pode ser encontrado no grão-de-bico, ervilha, carne vermelha, fígado, cereais integrais, amêndoas, abacate, ameixa, banana, alface, beterraba, batata-doce e couve-flor.

Luteína e Zeaxantina

A luteína e a zeaxantina são duas substâncias muito importantes no combate aos radicais livres que provocam o estresse oxidativo, além de protegerem os olhos da exposição à luz prolongada e de prevenirem doenças oculares. Ainda, você pode encontrar esses nutrientes em vários tipos de alimentos, entre eles, a laranja, pêssego, repolho, milho, rúcula, mamão, nectarina, entre outros.

Ácidos graxos

Os ácidos graxos são gorduras saudáveis para o corpo e especialmente importantes para a proteção da retina. Além disso, o ômega 3 funciona como um anti-inflamatório natural. Esses nutrientes estão presentes nos peixes de águas frias, como o atum e o salmão, linhaça, chia, nozes, algas marinhas e óleo de soja. Então, como você pode perceber, a alimentação exerce um papel importantíssimo na proteção das estruturas oculares, prevenindo o aparecimento de diversos problemas e mantendo a nossa saúde ocular. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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