Blefaroespasmo: o que é e como tratar?

O ato de piscar, por exemplo, é essencial para manter a córnea lubrificada e neutralizar a ação de micro-organismos capazes de causar infecções. Entretanto existe um padrão de piscamento que não é tão positivo e pode trazer prejuízos para a saúde dos olhos. Estamos falando do blefaroespasmo que é o espasmo das pálpebras.

Quer conhecer melhor esse assunto, descobrir quais danos o blefaroespasmo pode causar e como esse problema pode ser tratado? Continue a leitura e adquira informações importantes sobre o assunto!

Afinal de contas, o que é blefaroespasmo?

O blefaroespasmo é a contração involuntária, repetitiva e não ritmada da pálpebra. O ato de abrir e fechar descontrolado dos olhos está relacionados à movimentação incomum dos músculos orbiculares. A condição também pode ser um sintoma de algum problema que esteja ocorrendo na superfície dos olhos.

A quem o espasmo na pálpebra atinge?

O espasmo na pálpebra é uma distonia muscular rara, que afeta 1 em cada 10.000 pessoas. A doença pode atingir homens e mulheres, sendo que é mais comum em pacientes acima dos 50 anos.

Quais são os tipos de blefaroespasmo?

Há o blefaroespasmo primário e o blefaroespasmo secundário. O primário não tem causa ocular aparente, enquanto o secundário deriva de problemas oculares ou neurológicos.  Pacientes com olho seco, conjuntivite, entrópio ou ectrópio têm maiores chances de apresentarem as contrações.

Como é a evolução da doença?

Normalmente o blefaroespasmo começa de forma discreta e com o passar do tempo a frequência do piscar aumenta. Esse piscar continuo e sem controle é extremamamente incômodo e atrapalha muito a visão.

Quais as consequências para a saúde ocular?

O fechamento involuntário e repetitivo das pálpebras é aparentemente inofensivo, mas não se engane! O blefaroespasmo pode provocar cegueira funcional e incapacitar a pessoa para tarefas simples do dia a dia, como ler, cozinhar, escrever e dirigir. Além disso, como se pode imaginar, a ação de piscar sem parar se torna bastante incômoda. 

O que causa o blefaroespasmo?

O blefaroespasmo costuma ser causado pelo funcionamento anormal de gânglios basais que são estruturas cerebrais profundas responsáveis por controlar os movimentos. Outros fatores podem ter influência no surgimento do problema, como estresse, fadiga e traumas emocionais.

Como tratar?

No caso de blefaroespasmo primário, o tratamento que apresenta melhores resultados consiste na aplicação de toxina botulínica, cujos efeitos são notados em pouco tempo. O procedimento deve ser repetido a cada 4 meses.

Já no blefaroespasmo secundário, o tratamento precisa agir sobre a causa do problema e, por isso, podem ser utilizados relaxantes musculares, colírios e medicamentos que atuam diretamente sobre os neurotransmissores responsáveis pelo controle motor.

Nas situações em que o uso de medicação e aplicação de botox não amenizam significativamente os espasmos, pode haver a indicação de plástica ocular. Nesse caso, é realizada a cirurgia miectomia do orbicular. O ideal é procurar um oftalmologista de confiança para fazer a completa avaliação dos olhos, diagnosticar o tipo de alteração e definir o protocolo adequado a seguir.

Quer saber mais sobre blefaroespasmo? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

 

Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular