Descubra as doenças que causam ardência nos olhos

Descubra as doenças que causam ardência nos olhos

A ardência nos olhos, na maioria dos casos, não é indício de nenhum problema grave, pois é um sintoma bastante comum que pode ser causado por exposição à fumaça ou alergia a um determinado produto ou substância.

Entretanto, esses sintomas também podem estar atrelados a alguns casos mais sérios, como problemas de vista ou conjuntivite, que precisam ser localizados e tratados de maneira correta.

Deste modo, é necessário levar em consideração os demais sintomas existentes como: irritabilidade nos olhos, coceira, lacrimação, vermelhidão, inchaço nos olhos e, quando um desses sintomas vir à tona, o mais indicado é procurar um médico e informá-lo, para que ele possa chegar mais rapidamente ao diagnóstico.

Principais doenças que causam ardência nos olhos

Como já foi mencionado acima, a sensação de ardência nos olhos pode estar ligada a algum problema de saúde em determinados casos. Dentre as principais doenças relacionadas a esse sintoma, podemos destacar:

1- Síndrome do olho seco

Na grande maioria das vezes, a síndrome do olho seco atinge pessoas que passam muitas horas do dia em frente ao computador, pois isso faz com que o indivíduo pisque menos vezes do que o normal e, consequentemente, deixa os olhos ressecados, já que não são produzidas lágrimas suficientes para lubrificá-los.

Indicações

Piscar os olhos mais vezes quando estiver em frente a tela do computador é uma solução simples e rápida, porém colocar algumas gotas de soro fisiológico ou colírio nos olhos é o mais indicado pois irá evitar o ressecamento dos olhos, deixando eles hidratados.

2- Conjuntivite alérgica

A conjuntivite alérgica é caracterizada por uma inflamação na superfície ocular, que pode também vir acompanhada de vermelhidão, dor nos olhos e coceira. A doença pode ser causada pela exposição dos olhos a substâncias alérgicas, como, por exemplo, poeira, pêlos de animais e pólen.

Indicações

Evitar o acúmulo de pó nos móveis da casa, não ficar coçando os olhos e — para o alívio da dor — o mais indicado é fazer sessões de compressas de água fria nos olhos para o amenizar o desconforto. Além disso, também é essencial manter os olhos hidratados com soro fisiológico ou colírio.

Rinite alérgica

A rinite alérgica é uma doença que tem como característica principal inflamação na mucosa do nariz, que acaba resultando em sintomas como espirros e obstrução nasal. Porém, em alguns casos, também pode causar ardência nos olhos devido ao contato com o alérgeno.

Indicações

Nessa situação não há soluções simples. O mais recomendado é ir ao médico para que ele possa fazer o diagnóstico, indicar a medicação necessária para acabar com os sintomas e prevenir as novas crises alérgicas.

Quando procurar um médico?

Dessa forma, caso apresente alguns dos sintomas citados (ardência nos olhos, dificuldade para enxergar, dificuldade de manter os olhos abertos, lacrimação contínua ou coceira nos olhos), o mais recomendado é procurar um oftalmologista para que seja feito o diagnóstico correto e, caso necessário, o tratamento seja iniciado por meio de medicamentos.

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Miopia: causas, sintomas e tratamentos

Miopia: causas, sintomas e tratamentos

Miopia é um distúrbio na visão onde o foco em uma imagem ocorre antes da mesma chegar à retina.

Um indivíduo míope consegue enxergar objetos próximos com clareza, porém, os distantes são visualizados como se estivessem borrados.

Tipos

Abaixo, veja os principais tipos de miopia existentes:

 Curvatura

É o tipo que se dá quando a córnea ou cristalino do olho possuem uma curva mais realçada e anormal.

 Degenerativa

Também chamada de patológica ou maligna, é o tipo grave e raro do distúrbio, que pode levar a cegueira.

Axial

Tem por característica, quando o comprimento do olho é maior do que o comprimento óptico. É um dos tipos do distúrbio mais grave, e também pode levar a cegueira, por se tratar de uma doença evolutiva.

Secundária

Também chamada de miopia de índice, se dá devido a um processo degenerativo ou deslocamento do cristalino, sendo mais comum em pessoas com idade mais avançada e que já possuem glaucoma ou catarata.

Congênita

Também é um tipo grave do distúrbio, entretanto, vem desde o nascimento e costuma ter causas genéticas.

Causas

Esse distúrbio na visão pode acontecer quando a córnea tem uma curva muito acentuada, ou de forma mais comum, quando o olho é mais longo do que o habitual.

Geralmente é iniciada na infância e  as pessoas que têm histórico familiar da doença possuem mais chances de desenvolvê-la.

Na grande maioria dos casos, a doença se estabiliza no início da idade adulta, porém em alguns casos ela pode progredir com a idade.

Além disso, tanto homens quanto mulheres podem ser afetados da mesma forma.

Sintomas

Um dos principais sintomas desse distúrbio é enxergar mal as imagens de longa distância.

Uma pessoa míope vê com clareza os objetos próximos, porém, quando distantes, eles podem parecer turvos.

Com muita frequência essa doença é notada primeiramente nas crianças na idade escolar, quando a criança tem dificuldade de enxergar o quadro à distância, mas conseguem ler perfeitamente um livro, por exemplo.

Tratamento

O tratamento da doença tem como objetivo auxiliar no foco da luz de forma correta na retina, por meio de lentes corretivas ou cirurgia refrativa.

As lentes de óculos para correção fazem com que as imagens que caiam antes da retina, agora caiam de forma exata em cima da retina, proporcionando uma visão clara e nítida.

Já as lentes de contato rígidas ou gelatinosas são boas opções para a correção desse mal. Pessoas míopes, podem usar lente de contato em apenas uma das vistas, fazendo assim o que é denominado como monovisão.

A miopia tende a piorar com a idade, portanto, os míopes necessitam trocar de óculos ou lentes de contato com uma certa frequência.

Em relação ao procedimento cirúrgico, o indivíduo míope é o paciente perfeito para a realização da cirurgia refrativa a laser.

Ainda, há duas técnicas dessa cirurgia: LASIK e PRK. Ambas são bastantes seguras e proporcionam excelentes resultados, visto que o laser altera a curva da córnea, deixando-a mais plana e, consequentemente, os raios de luz caem exatamente em cima da retina.

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Estrabismo: o que é e como tratar?

Estrabismo: o que é e como tratar?

O estrabismo, conhecido popularmente como vesgueira ou vesguice, é uma patologia oftalmológica que se dá no desequilíbrio da função dos músculos oculares, fazendo com que os olhos não fiquem alinhados.

Com isso, enquanto um dos olhos olha em frente, o outro está desviado em outra direção.

A maioria dos casos tem seu início na infância, mas também podem começar no decorrer da vida adulta.

Tipos de estrabismo

Há algumas variações desse distúrbio visual. A seguir, confira e entenda quais são os tipos existentes.

  • Convergente ou esotropia: Quando olho é voltado para dentro, ou seja, na direção do nariz.
  • Hipertrofia ou vertical: Quando o olho é voltado para baixo (em direção às bochechas) ou  para cima (em direção à testa).
  • Divergente ou exotropia: Quando o olho é voltado para fora, em direção à orelha.
  • Alternante: Quando o desvio ocular alterna-se entre o olho direito e o esquerdo.
  • Intermitente: Quando ocorre variação de alinhamento e desvio, acontecendo com mais frequência nos indivíduos estrábicos divergentes.

Causas e consequência do estrabismo

Os olhos são compostos por seis pares de músculos que são comandados pelo cérebro através de impulsos nervosos. Por esse motivo, doenças que afetam o cérebro geralmente são acompanhadas desse distúrbio visual.

A seguir, veja algumas das principais patologias que causam essa anomalia:

  • Doenças neurológicas (paralisia cerebral, traumas, AVC);
  • Distúrbios genéticos (síndrome de down);
  • Patologias infecciosas (encefalite, meningite);
  • Diabetes.

Além das doenças citadas, o fator hereditariedade também pode contribuir para o desenvolvimento desse distúrbio visual.

Quanto às consequências, irá depender muito da idade em que o distúrbio surgiu e da forma que se manifestou no indivíduo.

Na vida adulta, a principal reclamação é a visão em duplicidade. Porém, quando ocorre na infância, a criança “anula” a imagem que cai no olho afetado e não apresenta a visão dupla, entretanto, desenvolve uma ambliopia — também chamada de “olho preguiçoso” —, que se caracteriza pela diminuição ou perda da visão de um ou de ambos os olhos.

As pessoas acometidas dessa patologia, sentem muita dor de cabeça, devido ao esforço que fazem, mesmo sem perceberem, de manterem os olhos alinhados.

Tratamento

O tratamento do estrabismo deve ser iniciado pela correção da causa que provocou a patologia. Quanto antes for ela descoberta, mais eficazes os resultados serão.

Normalmente, as medidas terapêuticas tem por finalidade corrigir os problemas da visão e incluem uso de óculos, aplicações de colírios, exercícios para fortalecer os músculos oculares e tampar o olho com visão normal a fim de estimular o outro com deficiência.

E, por fim, a cirurgia, que tem por objetivo ajustar o alinhamento dos olhos. Mas, para isso, é necessário mudar a posição dos músculos.

Porém, o procedimento cirúrgico só é indicado quando, mesmo após o distúrbio que comprometia a visão ter sido corrigido, o desvio no olho se mantiver.

Ademais, o grau do desvio que irá determinar se apenas um ou os dois olhos deverão ser operados.

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Uso excessivo do celular e sua relaçao com problemas na visão

Uso excessivo do celular e sua relaçao com problemas na visão

Pesquisas realizadas em 2019 apontam que os brasileiros passam em média 3 horas e 40 minutos no celular por dia, sendo essa uma das médias mais altas do mundo. Esse utilização em excesso pode ocasionar sérios riscos à saúde, principalmente problemas na visão.

No entanto, como vivemos uma era moderna — onde a tecnologia está muito presente em nossas vidas —  fazer uso do celular diariamente se tornou parte da rotina de milhões de pessoas, seja utilizando-o como meio de comunicação, entretenimento, informação ou até mesmo como ferramenta de trabalho e estudo.

Problemas causados

Os motivos pelos quais ocorrem problemas na visão são a forte luz localizada na tela do celular e a exposição constante dos olhos à essa radiação, que — conforme é acumulada com o passar do tempo — acaba danificando a célula da retina. Dentre os principais problemas, estão:

Falsa miopia

A falsa miopia ocorre quando se passa horas olhando para a tela de computadores ou smartphones. Por exigir um esforço maior da vista, pode causar um embaçamento momentâneo na visão para imagens distantes.

Olhos ressecados e avermelhados

Piscamos milhares de vezes por dia de forma instintiva, porém quando passamos longos períodos de tempo focados na tela do celular, essa quantidade reduz consideravelmente. Com isso, uma sobrecarga ocular é causada, diminuindo a lubrificação dos olhos e gerando ressecamento e vermelhidão.

Dor de cabeça

Um dos problemas mais comuns é a dor de cabeça, que também é causada pelo esforço que os olhos exercem para manter o foco na tela do celular, ocasionando assim uma sensação de fadiga mental.

Cegueira temporária

Estudos realizados em um hospital de Londres apontam que utilizar o celular deitado durante a noite pode causar cegueira temporária. Isso ocorre porque a nossa visão se acostuma com o escuro e, quando acordamos, já pegamos o celular. Dessa forma, ao se deparar com a claridade, o cérebro demora alguns instantes para se acostumar.

Ajuda médica

Caso apresente alguns dos problemas citados, é recomendado procurar um oftalmologista o quanto antes para que o diagnóstico seja realizado e, caso necessário, o uso de óculos ou lentes de contato seja indicado.

Prevenção

Modificar os hábitos é a principal indicação para manter uma visão saudável. Veja, a seguir, algumas sugestões.

  • Diminuir o tempo em que faz uso do aparelho;
  • Evitar utilizar o celular quando for dormir;
  • Adequar o brilho e o contraste até que não sinta nenhum incômodo;
  • Fazer uma pausa quando notar que está usando por muito tempo;
  • Se sentir algum desconforto, desligar o aparelho e só voltar a utilizar depois de algum tempo;
  • Piscar bastante enquanto faz uso do aparelho;
  • Usar o colírio ou o soro fisiológico para manter o olho lubrificado.

Nota-se que o uso excessivo do celular pode causar uma série de problemas na visão, porém ele não deve ser tratado como um vilão, pois atualmente utilizar o smartphone é quase indispensável. Entretanto, como nada em excesso faz bem, é necessário manter uma certa disciplina e usá-lo de maneira correta, para que não prejudique a sua saúde.

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Doenças na visão relacionadas ao uso do computador

Doenças na visão relacionadas ao uso do computador

Nos dias de hoje, o computador faz parte da rotina de muitas pessoas, seja para trabalho, uso doméstico ou lazer.

Ainda que não haja estudos que provem a relação direta entre a utilização do aparelho e problemas na visão, é comum sentir dores de cabeça, cansaço, fadiga e irritação nos olhos quando se passa muito tempo em frente à tela.

Abaixo, conheça as doenças oculares mais recorrentes em quem usa o PC como ferramenta de trabalho.

Síndrome de visão de computador

Conhecida como CVS (Computer Vision Syndrome), a síndrome de visão de computador é um termo que descreve uma série de sintomas que pessoas que ficam mais de 3 horas frente à tela sofrem. Sendo eles:

  • Visão desfocada: É quando há diminuição da percepção visual. A pessoa não consegue ver os detalhes finos de uma imagem com clareza;
  • Fadiga ocular: Para manter uma imagem bem focalizada, os olhos necessitam realizar esforços contínuos que nós não percebemos. Devido a esse esforço, ocorre o cansaço na musculatura ocular;
  • Dores de cabeça: Acontece devido a fixação prolongada dos olhos no monitor, que desencadeia uma circulação sanguínea maior na região dos olhos;
  • Ressecamento dos olhos: A principal causa é passar muito tempo sem piscar, pois assim os olhos não têm a lubrificação necessária.

Olho seco

O chamado “olho seco” é um termo que agrega e explica uma série de condições e de patologias ligadas à ausência de lubrificação e de umidade no olho.

Normalmente, essa falta ocorre devido à evaporação excessiva, à produção reduzida de lágrimas pelo organismo ou então pela construção inadequada da lágrima.

Quando a lágrima é constituída de forma incorreta, ela não é capaz de exercer sua protetora de de lubrificação da córnea e combate a agentes externos.

Assim, o olho acaba ficando exposto aos males da atmosfera.

Causas

O olho seco pode ser causado por diversos fatores. Alguns deles, são:

  • Interação com outras medicações;
  • Fatores nutricionais;
  • Disfunções hormonais.

Porém, o relato de grande parte dos pacientes está relacionado a fatores ambientais, como:

  • Permanecer em ambientes fechados com ar condicionado;
  • Vento e clima seco;
  • Contato com a radiação emitida pelos monitores de computador.

Ademais, piscamos até 4 vezes menos enquanto olhamos para a tela — o que contribui para que os olhos fiquem secos.

Como evitar essas doenças

Veja algumas dicas importantes para evitar problemas na visão ocasionados pelo uso do computador.

Atenção à postura

O posicionamento inadequado pode acelerar o processo de vista cansada, por isso é importante manter a postura ereta durante a utilização do aparelho.

Ar condicionado e ventiladores

Nunca deixe ventiladores e ar-condicionado na direção do seu rosto, pois o vento resseca a superfície ocular além do normal.

Claridade do ambiente

Os ambientes com pouca claridade também contribuem para o cansaço dos olhos. Dessa forma, prefira ambientes com iluminação natural.

Prefira as telas de LED

As telas de apresentam uma resolução melhor, além de uma boa iluminação. Com isso, cansam menos os olhos.

Pisque

Mesmo que você faça de forma voluntária, piscar é importante pois a lubrificação dos olhos evita o surgimento de alguns dos sintomas.

Faça pausas

A cada uma hora de uso, por exemplo, é recomendado um intervalo de ao menos 10 minutos para descansar a vista.

Ao desligar o monitor

Quando encerrar suas atividades, procure fazer tarefas tranquilas que não exijam muito da sua visão. Evite assistir TV, mexer no celular ou ler livros.

Posição da tela

O olhar do usuário deve estar ligeiramente voltado para baixo. Dessa forma, a pálpebra terá condição de proteger boa parte do globo ocular, reduzindo a sua exposição a luminosidade da tela e melhorando consideravelmente a lubrificação dos olhos.

Tratamento

Os problemas de visão causados pelo uso excessivo do PC podem e devem ser tratados, pois oferecem riscos à saúde dos olhos.

Normalmente, o médico faz uso de colírios especiais para evitar o ressecamentos dos olhos e de lentes para a correção da visão.Além de, é claro, de passar a tomar os cuidados citados acima, alinhado ao uso mais moderado do computador.

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Problemas de visão mais comuns na infância

Problemas de visão mais comuns na infância

Os problemas de visão atingem muitas pessoas, mas há problemas que são peculiares da infância. Vale a pena ressaltar que a visão é um dos sentidos mais importantes para a criança se desenvolver, pois ela aprende muito com as pessoas ao redor ao observar seus gestos e comportamentos.

Distúrbios visuais em crianças

O primeiro exame de vista realizado é o chamado de teste do reflexo vermelho, popularmente conhecido como teste do olhinho, que deve ser feito no máximo até o primeiro ano de vida do bebê. Seja qual for o distúrbio visual, na maioria das vezes se torna muito difícil de ser percebido, pelo simples fato das crianças não saberem como expressá-los. Dessa forma, devemos ficar bem atentos na forma como elas estão agindo para, assim, conseguirmos perceber se algo estiver errado. Abaixo, veja quais são os principais problemas de visão que normalmente surgem na infância, desde o nosso nascimento:

Miopia

A miopia afeta a visão de longe, pois o globo ocular é mais alongado e faz com que a imagem dos objetos seja gerada antes da retina, provocando a dificuldade na visão a longa distância.

Hipermetropia

Ao contrário da miopia, essa patologia causa problema na visão de perto, ocasionando uma visão turva da imagem dos objetos próximos. A criança, ao forçar demais a vista, acaba tendo alguns problemas como dor de cabeça e dor nos olhos, além de piscar dos olhos com uma frequência maior. As crianças que possuem hipermetropia, normalmente apresentam dificuldades na escola.

Astigmatismo

O astigmatismo é um mal que atinge a córnea dos olhos, que de alguma forma se estende. Esse problema proporciona um erro refrativo, ou seja, deturpa a luz que entra nos olhos, gerando muitos pontos de foco, quando o normal seria apenas um ponto de foco na retina dos olhos. Recém-nascidos e crianças que possuem essa disfunção têm dificuldade na visão de perto e também na visão de longe. Ainda, geralmente apresentam dificuldade de relacionamento com outras crianças, além de possuírem uma sensibilidade bem maior à luz. Quando o oftalmologista identifica o problema através do exame de vista, ele recomenda o uso de óculos de grau. Assim, o problema é resolvido com facilidade.

Estrabismo

O estrabismo causa um desalinhamento dos olhos, ou seja, é quando um ou ambos os olhos se encontram desviados. Esse problema pode afetar a vista de duas maneiras: para fora (exotropia) ou para dentro (esotropia). Até os seis meses de vida, esse desalinhamento pode surgir, mas é considerado normal pois costuma desaparecer.

Ambliopia

A ambliopia (olho preguiçoso) ocorre quando um dos olhos tem um desenvolvimento irregular e interfere muito pouco na visão da criança. De forma geral, o oftalmologista indica a fisioterapia ocular a fim de estimular o olho preguiçoso e, quando julga necessário, indica também o uso de óculos.

Conjuntivite alérgica ou alergia

Os muitos tipos de alergias são doenças bastante comuns na infância e, geralmente, são causadas por pêlos de animais domésticos, poeira, mofo, perfumes com cheiros fortes e mudanças do clima. Entretanto, essas alergias também podem estar associadas a outras doenças como a rinite, asma e dermatite. Alguns sintomas bastante comuns desses problemas de visão são vermelhidão nos olhos, coceira, lacrimejamento de forma excessiva e sensibilidade a luz. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Obstrução das vias lacrimais: como tratar

Obstrução das vias lacrimais: como tratar

O sistema lacrimal é de fundamental importância para o funcionamento da visão, mas você sabe como ele funciona? Sabe o que pode causar a obstrução das vias lacrimais?

O sistema lacrimal é composto pelas glândulas lacrimais e pelas vias de drenagem da lágrima para o nariz.

Cada olho possui um par de glândulas, que se localizam atrás e ao lado. Elas secretam o fluido lacrimal, que umedece o olho e é uma solução formada por água e sais. O excesso deste fluido é o que causa o choro. O duto que conduz a lágrima até o olho, gerando o choro, é conhecido como canal lacrimal.

Conhecendo o sistema lacrimal, como ocorre a obstrução das vias lacrimais?

Canal lacrimal entupido

As lágrimas mantêm os olhos saudáveis, livres de infecções e os protegem através dos anticorpos presentes no líquido.

O entupimento do canal lacrimal é causado pela falta de drenagem das lágrimas e pode levar a lacrimejamento, secreção e olhos irritados. A obstrução do canal lacrimal pode ser total ou parcial.

Tal bloqueio é mais comum em recém-nascidos e normalmente melhora até um ano de idade sem a necessidade de tratamento.

Já em adultos, esta obstrução pode ser causada por trauma, infecção, tumor ou mesmo causa desconhecida.

Esta patologia geralmente acomete adultos acima dos 50 anos, podendo ser um problema congênito ou adquirido.

Como tratar obstrução das vias lacrimais

Entre os principais sintomas, estão cílios molhados, lacrimejamento constante e uma bolsinha formada próximo ao nariz. Em adultos, é comum haver secreção.

Pode haver solução espontânea, sem a necessidade de tratamento ou intervenção cirúrgica, sobretudo nos casos de bebês, quando também é possível estimular o caminho da lágrima por meio de massagens delicadas na área dos canais, sempre com a indicação de um especialista.

Colírios e antibióticos também podem ser indicados, mas com razões plausíveis identificadas pelo médico.

Quando se trata de intervenção cirúrgica, o procedimento a ser realizado é chamado de dacriocistite. Tal procedimento pode ser realizado em crianças e adultos e consiste na criação de uma nova via de escoamento lacrimal.

Pode ser realizado externamente, a partir de um pequeno corte na pele da base do nariz ou pela via endoscópica, isto é, por dentro do nariz. A taxa de sucesso é alta em ambos os métodos.

Em crianças de até dois anos, a intervenção cirúrgica consiste na sondagem das vias lacrimais, sob anestesia geral, quando se passa uma sonda pela via lacrimal, que é desobstruída por meio da ruptura da membrana presente no ducto naso lacrimal.

A decisão pela sondagem deve obedecer alguns pontos, como a gravidade da obstrução, a idade da criança e se ocorrem ou não complicações e pode ser efetuada tão logo os sinais inflamatórios diminuam.

Percebe-se que a obstrução das vias lacrimais pode ser um problema enfrentado tanto por crianças como por adultos e não precisa de muito mistério para ser resolvido, bastando um acompanhamento adequado por parte de um oftalmologista de confiança.

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O que é pterígio e como tratar

O que é pterígio e como tratar

Você já conheceu alguém com a famosa “carninha no olho”? Ela tem nome: pterígio. A condição consiste em um tecido crescido benignamente na córnea do olho. Pode ir aumentando de maneira gradativa, mas dificilmente a ponto de cobrir a pupila.

O termo surgiu do grego pteron, que significa “asa”, justamente pela lesão possuir forma de triângulo. Pode ocorrer em um ou nos dois olhos e se expandir para a área externa da conjuntiva.

O tecido possui três partes: cabeça, que é a parte corteana; corpo, que fica na região conjuntival e é a parte mais espessa e vascularizada do pterígio; além do pescoço, que consiste na parte que une as outras duas.

O pterígio recebe uma classificação em três tipos. O primeiro é com o corpo e a cabeça avançando sobre a córnea menos que 2mm, o segundo se estende de 2 a 4mm e pode levar ao astigmatismo e à redução da acuidade visual. O terceiro, por sua vez, avança mais que 4mm e atinge a zona óptica, causando redução da visão.

Sintomas e causas

O pterígio possui os mais diversos sintomas, que podem ser mais ou menos fortes a partir da evolução da doença. Os principais são:

  1. Olho vermelho;
  2. Ardor;
  3. Queimação;
  4. Irritação;
  5. Fotofobia;
  6. Sensação de corpo estranho;
  7. Visão turva;
  8. Comichão;
  9. Lacrimejamento.

É importante que se lembre que o pterígio também pode ser assintomático.

As principais causas da doença são o olho seco, exposição contínua e crônica dos olhos ao sol e exposição direta ao vento, poeira e poluição.

É uma alteração patológica mais frequente em adultos entre 20 e 30 anos e é mais comum em homens. Pode ser precedido de uma outra degenerescência da conjuntiva, conhecida como pinguécula.

A principal forma de prevenir o pterígio é evitar a exposição dos olhos aos raios ultravioletas através do uso de óculos escuros.

Como tratar o pterígio

Como já mencionado, o pterígio pode comprometer a visão e resultar em um astigmatismo severo, por isso o acompanhamento oftalmológico é fundamental para compreender o grau da lesão e o melhor tratamento possível. 

Nem sempre requer tratamento, em caso de sintomas moderados, mas, na maioria dos casos, colírios anti-inflamatórios são recomendados para evitar o agravamento temporário do problema.

A intervenção cirúrgica se faz necessária em alguns casos, quando a lesão avança de forma prejudicial à visão ou quando os tratamentos conservadores não fazem o efeito desejado. O incômodo com a aparência estética também pode ser um agravante para que o oftalmologista opte pelo tratamento cirúrgico.

A cirurgia de pterígio é realizada sob anestesia local e dura cerca de 30 minutos, com transplante de conjuntiva ou membrana amniótica.

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Lentes de contato: quando e por que usar

Lentes de contato: quando e por que usar

Quem precisa de óculos ou lentes de contato já está familiarizado ao uso de lentes oftálmicas, essenciais para compensar erros de refração, ou, simplesmente, problemas de visão. Para sua produção, podem ser utilizados vidro, que são materiais minerais, ou policarbonatos, materiais orgânicos. Para compreender o funcionamento das lentes de contatos, é preciso compreender o olho o humano e a formação da imagem nele.

A imagem se forma na retina, mas, antes disso, os raios de luz são refratados da córnea para o interior do olho, onde também são refratadas pelo cristalino, que é quem capacita o olho para ver tanto objetos distantes quanto próximos.

O que são lentes de contato

Inventadas pelo fisiologista alemão Adolf Eugen Fick e modernizadas pelo químico tcheco Otto Wichterle, as lentes de contato têm variados objetivos, sejam corretivos, cosméticos, corretivo-cosméticos ou terapêuticos e são utilizadas na superfície da córnea do olho.

Antes de Fick e Wichterle, as lentes de contato foram propostas por Leonardo da Vinci e René Descartes, nos séculos XV e XVI, respectivamente.

Quando usar

Nem sempre as lentes são utilizadas por quem tem algum problema de visão, sendo também úteis a quem busca alguma finalidade estética, como mudar a cor dos olhos.

Estas podem ser opacas, para transformar completamente a cor do olho, ou de melhoramento, para destacar a cor natural e tornar os limites da íris mais definidos.

A forma mais comum de uso, entretanto, é para corrigir alguma alteração patológica. Vamos a elas?

Miopia

Quem sofre desta condição precisa de óculos ou lentes para ver objetos distantes. Para esta finalidade, as lentes são mais finas no centro, direcionando melhor a luz para a retina.

Hipermetropia

Grosseiramente, é o contrário da miopia, ou seja, é a dificuldade em enxergar coisas que estão próximas. Neste sentido, são mais finas nas bordas e grossas no centro.

Astigmatismo

É um alteração na córnea que faz a visão ter um aspecto embaçado, sobretudo nas bordas. Assim, a imagem é recebida pela retina com vários focos, dificultando seu trabalho.

As lentes para astigmatismo são um produto recente, em formato cilíndrico e também são conhecidas como lentes tóricas.

Quando não usar lentes de contato

As restrições ao uso de lentes de contato são pequenas, mas precisam ser lembradas sempre.

Apesar de não haver contraindicação, o uso precisa ser mais atento e acompanhado em alguns casos, como no de profissionais que estão em contato frequente com poeira, giz ou produtos químicos, pois podem apresentar dificuldades.

Grávidas também podem sofrer com o uso das lentes, por causa das alterações de humor. As lágrimas, durante a gravidez, podem obter aumento de gordura e diminuição de água, causando algum desconforto na região das lentes por conta do fenômeno conhecido como olho seco.

Conhecendo a história e o que são as lentes de contato, bem como quando elas se tornam úteis ou quando podem configurar um incômodo, é imperativo relembrar que o uso deve sempre ser acompanhado por um oftalmologista competente e de confiança.

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Correção de ptose: como melhorar o aspecto de pálpebras caídas

Correção de ptose: como melhorar o aspecto de pálpebras caídas

Algumas anormalidades na região dos olhos podem ser interpretadas como meras alterações estéticas, mas muitas podem ser também patológicas, como é o caso das pálpebras caídas. Este problema pode ser restaurado através da correção da ptose.

A queda da pálpebra superior é chamada pelo termo médico ptose, e consiste em uma condição em que a parte de cima da pálpebra situa-se abaixo dos 2mm naturais, podendo cobrir o limbo superior em posição primária.

É um problema que prejudica a visão do paciente, podendo limitá-la ou mesmo cobrir totalmente a pupila.

Principais causas

A ptose pode ser congênita ou contraída por um adulto e evoluir com o tempo a partir da fadiga muscular. A época do aparecimento da ptose é importante na decisão do tratamento, sendo identificada a partir de fotografias antigas do paciente. Neste sentido, o grau de queda da pálpebra é importante e a comparação de fotos recentes com antigas auxilia no esclarecimento de qualquer dúvida.

Alguns fatores podem ocasionar os sintomas, como uso de lentes de contato, realização de alguma cirurgia oftalmológica ou trauma ocular, além de histórico familiar e tratamentos prévios.

Pode surgir inclusive em recém-nascidos, não tendo idade para surgir. Em caso de idosos, ocorre a chamada ptose evolucional, durante o processo natural de envelhecimento de modo gradativo.

Na forma congênita, a ptose pode ser causada por uma distrofia ou má formação do músculo elevado da pálpebra, bem como alguma alteração neurológica.

Já a ptose adquirida é mais comum em pacientes idosos e é resultado de involução e afilamento dos tecidos a partir do envelhecimento.

Sintomas

A elevação do supercílio é um artifício utilizado por quem tem ptose para mascarar a doença, mas os sintomas são facilmente observados mesmo assim:

  1. Pálpebras caídas;
  2. Sensação de peso nos olhos;
  3. Cansaço visual;
  4. Sombra no campo visual superior;
  5. Baixa de visão.

As maneiras de correção da ptose

Médicos oftalmologistas são os únicos capazes de diagnosticar a ptose. O médico deve examinar cuidadosamente as pálpebras e medir detalhadamente a sua altura, além de avaliar a força dos músculos da região. Alguns exames podem auxiliar no diagnóstico.

O tratamento da ptose palpebral depende de alguns fatores, como a idade do paciente, o movimento do olho, a altura da pálpebra, se a ptose é unilateral ou bilateral e a força do músculo, entre outros.

Em crianças, pode provocar danos impactantes na visão, como a ambliopia. Em adultos, além da questão de saúde, a correção da ptose é fundamental para fins estéticos, auxiliando na autoestima do indivíduo, importante também para a saúde mental.

O tratamento primordial para correção da ptose consiste em cirurgia palpebral, que levanta a pálpebra e recoloca-a na posição normal. Uma vez reposicionada, a pálpebra deixa de interferir na capacidade de visão e melhora a aparência estética.

É importante ressaltar que, em se tratando de ambliopia em crianças, além da cirurgia pode ser necessário tratamento com aplicação de oclusores, óculos ou colírio.

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular in Todos
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