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Os perigos do uso incorreto do óculos

Embora o uso dos óculos tenha como objetivo a correção de um erro de refração e, consequentemente, o conforto e alívio dos incômodos, a utilização indevida desse acessório pode causar efeito inverso, intensificando o desconforto. Você já ouviu falar nos perigos do uso incorreto dos óculos? Caso não, este texto é leitura obrigatória. A seguir, você vai conhecer os principais problemas decorrentes dessa utilização indevida.

Uso de óculos com grau errado

As lentes dos óculos de grau são fabricadas por encomenda, a fim de atender a necessidade específica de cada paciente. Por isso, antes de adquirir o seu acessório nas óticas, você precisa realizar um exame de refração com um oftalmologista. Além disso, existem diferentes tipos de problemas oculares que exigem o uso deste item, sendo a hipermetropia, miopia e o astigmatismo as condições mais comuns. Assim, cada um desses erros refrativos exige um tipo diferente de lente. Dessa forma, ao utilizar um óculos com grau errado, você pode prejudicar a sua saúde ocular a longo prazo. Isso porque, como não irão corrigir a sua visão, o problema tende a se agravar com o passar do tempo. Em função disso, podem surgir sintomas ainda mais intensos, tais como, dor de cabeça, tontura, enjoo e fadiga visual. Por isso, é fundamental fazer exames de rotina com o oftalmologista e apenas adquirir lentes em óticas especializadas.

Utilizar óculos que não se adaptam ao rosto

Cada pessoa tem um formato diferente de rosto. Por isso, os óculos são produzidos com o intuito de serem adaptáveis ao maior número possível de pessoas. Dessa forma, sempre teste o acessório antes de comprá-lo. Ainda, para que o óculos não cause desconforto, ele precisa estar na posição correta sobre o nariz. Caso contrário, ele irá provocar dor de cabeça e fadiga. Assim, ajuste as plaquetas respeitando o formato do nariz. Ademais, para obter o máximo de conforto desse acessório, ele precisa encaixar corretamente nas orelhas, não ficar apertado e nem solto demais. Neste sentido, as hastes não devem ficar tortas e precisam respeitar o formato do rosto.

Óculos sem a proteção adequada

Para corrigir os problemas oculares, oferecer o maior conforto possível e manter a saúde dos olhos, os óculos passaram a dispor de diferentes tipos de recursos, tais como, proteção contra a radiação ultravioleta e a luz azul. No entanto, o uso de óculos sem a proteção solar adequada pode prejudicar a saúde ocular, a curto e longo prazo. Um dos problemas que podem surgir é o ressecamento das lágrimas. Caso esse quadro não seja tratado, ele evolui para a fotoceratite. Ademais, a ausência de proteção UV pode ocasionar alterações no cristalino, favorecer o desenvolvimento de catarata, câncer de pálpebras, degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e aumentar as chances de pterígio. Enfim, esses são apenas alguns dos perigos em utilizar óculos de maneira inadequada. Para evitar todos esses transtornos, marque uma consulta com o oftalmologista para identificar a sua necessidade e também para que ele confirme a exatidão das lentes após a compra. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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5 cuidados com a visão que devemos ter no dia a dia

Os olhos são um dos órgãos mais sensíveis e complexos do corpo humano. Assim, para evitar possíveis desconfortos e até doenças oculares, é necessário estar atento e adotar alguns importantes cuidados com a visão. Quer saber mais sobre eles? Então, não deixe de ler este post. Nele, você conhecerá as medidas que precisa tomar para manter a sua saúde ocular.

1) Cuidado ao encostar nos olhos

Embora o ato de coçar ou esfregar os olhos pareça inofensivo, ele pode provocar graves problemas na visão. Isso porque as estruturas oculares são muito sensíveis, o que exige maior atenção no dia-a-dia. Assim, evitar encostar nos olhos é o primeiro cuidado com a visão que você precisa ter. Porém, caso ocorra de coçar ou esfregá-los, lembre-se de sempre lavar as mãos para evitar infecções como a conjuntivite. Ademais, se você utiliza lentes de contato, essa higienização é ainda mais necessária. No entanto, elas devem ser lavadas apenas com solução específica. Ao adotar esses cuidados, você evita uma série de problemas, como, por exemplo, o descolamento de retina.

2) Retire a maquiagem antes de dormir

Para manter a saúde ocular, é fundamental que a região dos olhos esteja sempre limpa, principalmente antes de dormir. No caso das mulheres, a remoção da maquiagem é uma prática que precisa ser mantida. Caso contrário, as partículas desses produtos podem entrar nos olhos e causar irritação. Ademais, antes de iniciar essa limpeza, lembre-se de sempre higienizar as mãos. Então, evite dormir com resíduos de maquiagem e cremes no rosto.

3) Use óculos escuros com proteção solar

Da mesma forma que a pele precisa ser diariamente protegida da radiação solar, você também deve ter o mesmo cuidado com a visão. Para isso, utilize óculos escuros que ofereçam proteção contra os raios UV. Ademais, ao se expor ao sol sem proteção, você contribui para o desenvolvimento de várias doenças oculares, como a catarata e a ceratite. Porém, para garantir que os óculos ofereçam a proteção necessária, priorize a compra em óticas especializadas.

4) Não use óculos de grau de outras pessoas

As lentes dos óculos de grau são desenvolvidas especificamente para a necessidade de cada paciente, de acordo com a prescrição do oftalmologista. Por isso, você não deve utilizar óculos de terceiros e tampouco usar os de outra pessoa. Isso porque, além de não corrigirem o seu erro refrativo, podem piorar a visão, causando dores de cabeça, nos olhos e tonturas. Ademais, ao usar óculos com graduação incorreta, há um maior esforço para enxergar, o que acaba cansando a visão.

5) Evite o uso prolongado de dispositivos eletrônicos

Com o uso cada vez maior de smartphones e de outros dispositivos eletrônicos, os olhos são continuamente submetidos às luzes emitidas por esses aparelhos, especialmente a luz azul. Essa exposição prolongada causa problemas mais graves em longo prazo. Além disso, a atenção fixa ao utilizar esses dispositivos pode fazer com que os olhos fiquem secos, desencadeando a síndrome do olho seco, condição que dificulta a produção de lágrimas pelas estruturas oculares. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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O que é a ptose e qual o seu tratamento?

Os olhos exercem grande influência em nossa aparência, principalmente na harmonização do rosto. No entanto, em decorrência de algumas condições, como a ptose palpebral, esse aspecto é consideravelmente prejudicado. Você já ouviu falar nessa doença ocular? Conhece as opções de tratamento? Então, não deixe de ler este post. A seguir, explicamos tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

O que é a ptose palpebral?

Trata-se de uma condição que se caracteriza pela queda da pálpebra superior, podendo afetar apenas um olho ou os dois. O problema surge quando os nervos responsáveis por sustentar as pálpebras  não são fortes o suficiente para fazê-lo. Ainda, a ptose palpebral pode representar apenas um problema estético ou, quando grave, provocar a perda do campo de visão. Ademais, pode acometer pessoas de ambos os gêneros e de qualquer idade, inclusive crianças.

Como é causada?

A ptose palpebral pode ser provocada por inúmeros fatores, sendo classificada de acordo com o agente causador. A seguir, listamos os tipos mais comuns dessa condição:
  • congênita: quando está presente desde o nascimento em decorrência de uma malformação. Este tipo exige tratamento urgente, pois pode fazer com que a criança desenvolva ambliopia;
  • adquirida: como o próprio nome explica, é aquela que é adquirida com a idade e pode ser dividida em alguns subtipos, tais como, aponeurótica, miogênica, neurogênica, mecânica e traumática. A aponeurótica é a mais comum e está relacionada com o envelhecimento natural do corpo. Outras causas possíveis são: traumas, paralisias, esclerose múltipla, síndromes, miastenia grave, miopatias e distrofias.

Como é o tratamento?

Antes de escolher a alternativa mais indicada de tratamento, o oftalmologista irá avaliar a gravidade da ptose e a função do músculo levantador da pálpebra superior (MLPS). Outros parâmetros importantes são: avaliação da superfície ocular, pesquisa do fenômeno de Bell e a resposta ao teste de fenilefrina. Posteriormente, após a realização de todos os exames necessários, o médico irá decidir pela medida terapêutica ideal. Para isso, ele também irá considerar a idade do paciente, a força do músculo, o movimento do olho e a altura da pálpebra. Ainda, na infância, para evitar a progressão do quadro, a cirurgia é o tratamento mais indicado. O procedimento consiste na correção cirúrgica da pálpebra caída, recolocando-a na sua posição original e melhorando a aparência estética. Ademais, quando o MLPS é extremamente fraco, a cirurgia promove uma alteração na função da pálpebra, que passa a ser suspensa pelos músculos da testa. Nesses casos, também realiza-se a blefaroplastia para a remoção do excesso de pele. Outrossim, existem outras técnicas que são mais indicadas nos quadros de ptose palpebral adquirida. Uma delas é a abordagem cirúrgica via anterior, onde o cirurgião promove o avanço da aponeurose do músculo levantador. Outra possibilidade é a ressecção do músculo de Muller. Enfim, a ptose palpebral é uma condição que pode ser tratada, desde que haja indicação para tal. Assim como qualquer outro procedimento cirúrgico, existem riscos associados ao quadro, tais como, infecções, hemorragias, olho seco ou até a perda do movimento da pálpebra. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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O que pode causar a obstrução do canal lacrimal?

As lágrimas desempenham o importante papel de manter a superfície dos olhos sempre umedecida, evitando infecções e outras patologias. Porém, quando há a obstrução do canal lacrimal, a produção desse líquido é afetada. Você já ouviu falar nessa condição? Conhece os problemas que podem provocar esse bloqueio nos canais lacrimais? Caso não, continue a leitura deste post. A seguir, você encontrará todas as informações necessárias sobre o assunto.

Como ocorre a obstrução do canal lacrimal?

As lágrimas são produzidas pelas glândulas lacrimais que estão localizadas na parte anterior das pálpebras superiores. Posteriormente, essa substância é drenada para o saco lacrimal que, por sua vez, se estende até o tubo do canal lacrimal. Ainda, as lágrimas contêm vitaminas, minerais, lipídios e proteínas. Por isso, são essenciais para hidratar, nutrir e lubrificar a córnea. Quando a pálpebra é fechada, esse líquido é direcionado para o canto interno dos olhos, se acumulando no local. Ademais, a obstrução do canal lacrimal ocorre sempre que não há uma drenagem correta das lágrimas. Com isso, elas se acumulam no saco lacrimal, favorecendo a ação de agentes patogênicos, o que pode provocar inflamações e infecções. Outrossim, esse bloqueio dos canais lacrimais pode ocorrer por diferentes razões. A seguir, listamos as causas que são mais comumente diagnosticadas:
  • obstrução congênita: quando está presente desde o nascimento em decorrência do subdesenvolvimento dos canais ou em função de problemas na formação das estruturas da face e do crânio;
  • infecção e inflamação: a presença de inflamações ou infecções nos canais lacrimais pode provocar o bloqueio;
  • estreitamento dos dutos: à medida que envelhecemos, as entradas dos dutos lacrimais são estreitadas, tornando o paciente mais suscetível ao problema;
  • lesões e traumas na face: a ocorrência de lesões nos canais lacrimais ou nas estruturas ósseas da face pode originar a obstrução;
  • formação de tumores, pedras ou quistos nos canais.

Quais são os sintomas?

A obstrução dos canais lacrimais impacta diretamente na produção e no trajeto percorrido pelas lágrimas. Neste sentido, o paciente pode apresentar sintomas provocados por essas alterações. Entre os principais sinais de que há um bloqueio nesses dutos, estão: olhos lacrimejantes ou lacrimejação excessiva, visão desfocada, dor e inchaço no canto interno dos olhos, presença de sangue nas lágrimas, inflamação e infecção crônica, acúmulo e descarga de muco.

Como é o tratamento?

O tratamento dessa obstrução varia de acordo com a condição que o causou. Geralmente, os oftalmologistas recomendam a adoção de alternativas mais conservadoras antes de optar pelo tratamento cirúrgico. Ainda, nas crianças, é comum que o bloqueio desapareça espontaneamente até o primeiro ano de vida. Quando isso não ocorre, o tratamento é necessário e consiste na dilatação do canal, aplicação de sonda e irrigação. Já nos adultos, a primeira alternativa é a mesma que a utilizada para as crianças. Caso não apresente resultados satisfatórios, pode ser necessária a aplicação de um stent e entubação. O sucesso do tratamento está relacionado à idade do paciente. Então, como você pode perceber, a obstrução do canal lacrimal é um quadro grave e que precisa ser observado e tratado. Assim, caso perceba algum dos sintomas mencionados, converse com seu oftalmologista e seja avaliado. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Quando é indicado o uso de lentes de contato?

Embora sejam consideradas uma das melhores alternativas para a correção dos erros de refração, as lentes de contato se tornaram um acessório de moda, sendo utilizado até por quem não apresenta nenhuma doença ocular. Ainda, neste post, você conhecerá as principais indicações de uso dessas lentes. Então, se você tem interesse no tema, não deixe de ler este texto.

Lentes de contato: quando utilizá-las?

Antes de planejar a utilização das lentes de contato, você precisa procurar um oftalmologista. Assim, além de saber se há a recomendação para uso, será possível conhecer o tipo mais adequado para você. Ainda, exceção ao uso estético, esses acessórios são comumente indicados para o tratamento de problemas visuais. A seguir, listamos as principais situações clínicas que recomendam a utilização das lentes de contato.

Miopia

Trata-se de uma doença ocular caracterizada pela dificuldade em enxergar objetos à distância. Nesses casos, os óculos de grau costumam ser o recurso mais indicado. No entanto, as lentes também são eficientes no tratamento desta condição. Contudo, elas precisam ser prescritas pelo oftalmologista, pois não é qualquer tipo que corrige a miopia. Para que a luz seja melhor direcionada para a retina, as lentes precisam ser mais finas no centro do que nas bordas.

Hipermetropia

Diferente da miopia, a hipermetropia é uma condição que se caracteriza pela dificuldade em enxergar objetos que estão próximos. Nesses casos, a lente de contato mais indicada é aquela que é mais fina nas bordas e mais espessa no centro.

Astigmatismo

Outro erro de refração muito comum é o astigmatismo, que se caracteriza pela visão embaçada, principalmente nas bordas. O problema ocorre em decorrência de uma alteração na córnea, fazendo com que a retina receba uma imagem desfocada. Ainda, historicamente, o tratamento do astigmatismo era exclusivamente com o uso de óculos com lentes específicas para essa condição. Porém, com o avanço tecnológico, surgiram lentes de contato com formato cilíndrico (lentes tóricas), voltadas para o tratamento desta doença ocular.

Presbiopia

A presbiopia, um problema popularmente conhecido como “vista cansada”, também pode ser tratada com lentes de contato. Porém, é necessário realizar algumas adaptações, como, por exemplo:
  • continuar utilizando óculos para enxergar objetos próximos e as lentes para objetos distantes;
  • utilizar lentes bifocais, sendo de difícil adaptação;
  • usar uma lente para longe em um olho e uma bifocal no outro.

Cuidados ao usar lentes para fins estéticos

Além do uso terapêutico das lentes de contato, há também a possibilidade de utilizá-las apenas para fins estéticos. As lentes coloridas promovem a alteração na coloração dos olhos, sendo considerado um acessório de moda. No entanto, mesmo nesses casos, é necessário buscar a opinião de um oftalmologista, pois cada íris possui padrões, formas e manchas diferentes. Os tipos de lentes de uso estético mais comuns são as opacas e as de realce. Ademais, independente da indicação de uso desses acessórios, você precisa tomar todos os cuidados necessários ao colocá-los e retirá-los, principalmente no que diz respeito à higiene das mãos e das próprias lentes. Por fim, para quem não deseja utilizar nem as lentes de contato e nem os óculos de grau, a cirurgia refrativa é uma alternativa viável para o tratamento dos principais tipos de erros de refração. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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O que são as moscas volantes?

Apesar do nome estranho, as moscas volantes são um problema oftalmológico que pode acometer qualquer pessoa. O sinal mais característico é a presença de pequenos pontos, traços ou linhas no campo de visão. Você já apresentou este sintoma alguma vez? Sabe quando é motivo de preocupação? Caso não, recomendamos a leitura deste post. A seguir, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

Entenda mais sobre as moscas volantes

Trata-se de um problema relacionado à formação de pequenas condensações no vítreo, gel que preenche a cavidade posterior do globo ocular. Com isso, a luz é bloqueada e uma sombra se forma sobre a retina, dando origem aos pontos ou manchas no campo de visão. Embora todos estejam suscetíveis à presença das moscas volantes, elas são mais comuns a partir dos 45 anos, em decorrência do processo natural de envelhecimento. Da mesma forma, também é mais comum em pessoas que realizaram a cirurgia de catarata, fizeram tratamentos com YAG Laser ou que sofrem com alguma inflamação ocular.

Como são causadas?

Na maioria dos casos, as moscas volantes são formadas em função da presença de pequenas quantidades de fragmentos de tecido e proteínas ou de substâncias, como o colágeno, que se acumulam no fundo do olho. Ainda, com o passar dos anos, essas partículas podem se soltar da retina e passarem a flutuar dentro do olho, no vítreo. Assim, ao se projetarem à frente da retina, formam uma sombra sobre ela. Nesses casos, quando estão restritas ao vítreo, não oferecem perigo à saúde dos olhos. Porém, em situações menos comuns, pode representar um problema grave, como o descolamento do vítreo. Ademais, essa substância é responsável por conservar o formato esférico do olho e por proteger a retina. Quando nascemos, esse líquido é espesso. Contudo, à medida que envelhecemos, ele se torna mais líquido. Com isso, pode se desprender e formar as moscas volantes. Outrossim, o surgimento dessas manchas, linhas e pontos no campo de visão pode estar relacionado a outras condições graves, tais como, rasgadura ou buraco na retina, descolamento da retina, inflamação ocular ou hemorragias na cavidade vítrea.

Quais são os sintomas?

O sintoma mais evidente é o surgimento das manchas e pontos no campo de visão. Além disso, essas manchas se mexem quando movemos os olhos ou quando tentamos olhar para elas. Geralmente, as moscas volantes são mais facilmente percebidas quando se olha para uma superfície branca. Em casos menos comuns, os pacientes podem relatar redução, escurecimento no campo de visão ou flashes.

Como é o tratamento?

O tratamento das moscas volantes é orientado e indicado por um oftalmologista. Porém, o mais frequente é que não seja necessário, pois o paciente tende a se acostumar com a sua presença ou elas podem diminuir e desaparecer com o tempo. No entanto, caso prejudique a visão ou as moscas aumentem de tamanho e número, o médico pode recomendar a realização de uma cirurgia para dissolver os fragmentos presentes no fundo do olho ou para substituir o vítreo por outra substância. Entretanto, o tratamento cirúrgico está sujeito a complicações, como, por exemplo, a ocorrência de lesões na retina. Em alguns casos, pode apenas resolver temporariamente o problema. Por isso, a cirurgia só é indicada em último caso. Então, com a leitura deste post, você conheceu um pouco mais sobre as moscas volantes e os motivos que provocam o seu aparecimento. Portanto, caso suspeite de algo, procure um oftalmologista para ser avaliado. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Tudo o que você precisa saber sobre astigmatismo

Tudo o que você precisa saber sobre astigmatismo

Provavelmente, se você não tem, conhece alguém que tenha sido diagnosticado com um erro refrativo. Miopia, hipermetropia e astigmatismo são algumas das doenças oculares mais presentes na população. Neste post, abordaremos os tópicos mais relevantes sobre o astigmatismo. Você sabe como essa condição surge? Conhece os sintomas? Então, não deixe de ler este texto.

O que é astigmatismo?

Trata-se de um erro de refração que se caracteriza pelo desfoque da imagem na retina. Em pessoas com a visão normal, a retina recebe as imagens e as transmite para o cérebro através do nervo óptico. Contudo, em quadros de astigmatismo, as imagens sofrem uma distorção ao passar pela córnea e já chegam desfocadas quando projetadas na retina. Assim, o cérebro as recebe sem foco ou distorcidas, o que é refletido na visão do paciente. Ainda, o problema está relacionado com o formato das estruturas oculares. Em indivíduos com esse erro refrativo, a córnea e o cristalino apresentam curvatura irregular, alterando a forma como a luz é refratada.

Como é causado?

O astigmatismo é uma condição muito comum. Na verdade, a maior parte das pessoas têm algum grau leve de alteração na curvatura da córnea, mas que não afeta a visão. Os graus mais elevados estão relacionados com o histórico familiar. Além dessa causa, existem outros fatores que aumentam os riscos de uma pessoa desenvolver esse erro refrativo. São eles: parto prematuro, idade avançada, ter realizado cirurgia ocular, ceratocone, baixo peso ao nascer, traumatismo ocular, ter diagnóstico de miopia ou de hipermetropia.

Quais os sintomas?

O sintoma mais característico de astigmatismo é a visão desfocada, ou seja, o paciente enfrenta dificuldades para enxergar tanto de perto quanto de longe. Em alguns casos, ele também pode apresentar fadiga ocular ou dor de cabeça. Ainda, essa visão turva pode variar de acordo com a angulação da curvatura da córnea ou do cristalino. A depender do caso, o paciente pode apresentar desfoque na visão horizontal, vertical ou diagonal. Ademais, existem outros sinais que não são percebidos em todos os casos, mas que indicam essa condição. São eles: hipersensibilidade à luz, queda do rendimento escolar em crianças, dor na musculatura dos olhos, visão dupla, redução da acuidade visual à noite, hábito de apertar os olhos para enxergar de longe ou ler de perto.

Como é o tratamento?

Assim como outros erros de refração, o astigmatismo pode ser corrigido com o uso de óculos ou lentes de contato. No primeiro caso, deve-se utilizar lentes cilíndricas que corrigem a direção da luz, fazendo com que a imagem se forme exatamente sobre a retina. Quando o paciente tem mais de 40 anos e também sofre com presbiopia, as lentes precisam ser bifocais ou progressivas. Já as lentes de contato gelatinosas são indicadas para graus leves de astigmatismo e as rígidas para qualquer grau. Ainda, quando o paciente deseja corrigir permanentemente o quadro, ele pode realizar a cirurgia refrativa. Neste tratamento, o oftalmologista aplica um feixe de laser para remodelar a curvatura da córnea. Enfim, todas essas alternativas produzem resultados satisfatórios e corrigem o astigmatismo. Portanto, se você já tem o diagnóstico, converse com seu oftalmologista para avaliar o melhor tratamento para o seu caso. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Existem alimentos capazes de melhorar a saúde ocular?

Existem alimentos capazes de melhorar a saúde ocular?

A manutenção de uma alimentação saudável traz diversos benefícios para o corpo, evitando doenças, melhorando a qualidade de vida e aumentando a disposição física. Porém, além dessas vantagens, o consumo de alguns alimentos pode melhorar a saúde ocular. Você sabia dessa relação entre a alimentação e os olhos? Neste post, você irá entender porque adotar um cardápio rico em nutrientes é essencial para manter a saúde das suas estruturas oculares e prevenir problemas de visão.

Como a alimentação influencia na saúde ocular?

Nossos olhos são órgãos sensíveis e que sofrem com o chamado estresse oxidativo, condição decorrente do excesso de radicais livres no organismo e que pode levar ao envelhecimento precoce das células oculares. Ainda, entre os principais agentes causadores desse estresse, estão: exposição excessiva e desprotegida ao sol, alta concentração de ácidos graxos poliinsaturados, maus hábitos alimentares e um estilo de vida negativo. Ademais, o estresse oxidativo é considerado uma das principais causas de várias doenças oculares, como, por exemplo, catarata, degeneração macular relacionada à idade  (DMRI) e diversas inflamações. Neste sentido, o efeito neutralizante dos antioxidantes presentes nos alimentos contribui para a proteção do corpo contra esse agente. Por isso, você deve inserir na sua alimentação aqueles alimentos que são fontes dessas substâncias.

Quais alimentos combatem o estresse oxidativo?

Uma alimentação equilibrada é fundamental para manter a saúde ocular, pois as células dos olhos só trabalham corretamente quando bem nutridas. Embora alguns dos principais ativos sejam produzidos naturalmente pelo corpo, você também pode facilmente encontrá-los nos alimentos. A seguir, saiba quais itens inserir na sua dieta.

Peixes

Os peixes de água fria, como o salmão, atum, cavalinha e sardinha, são fontes de ômega 3, nutriente fundamental para a saúde ocular. Isso porque atua no combate à síndrome dos olhos secos, catarata e DMRI. Ainda, caso você tenha alergia aos peixes ou não esteja habituado a comê-los, é possível suplementar o ômega-3 a partir do consumo de óleo de peixe, de semente de groselha preta ou óleo de linhaça.

Vegetais de folhas verdes

Os vegetais de folhas verdes são ricos em luteína e zeaxantina, pigmentos presentes nas plantas que evitam o desenvolvimento de doenças oculares. Espinafre, couve e agrião são alguns dos vegetais mais indicados.

Frutas vermelhas

Morango, cereja, amora, mirtilo e framboesa são as principais fontes de vitamina C e flavonoides. Com isso, combatem os radicais livres que causam estresse oxidativo. Ademais, ajudam a prevenir a degeneração dos tecidos oculares e infecções.

Alimentos alaranjados

A cor laranja dos alimentos é um indicativo de vitamina A e betacaroteno, nutrientes que também atuam como antioxidantes e que auxiliam na saúde da pele, evitando o envelhecimento precoce das células. Nesse grupo estão incluídos: mamão, cenoura, laranja, tangerina e abóbora. Então, com a leitura deste post, você entendeu a relação entre a alimentação saudável e a prevenção de doenças nos olhos. Portanto, insira esses alimentos no seu cardápio e mantenha uma boa saúde ocular. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Dor nas vistas com uso do computador, como resolver?

Dor nas vistas com uso do computador, como resolver?

Dor nas vistas, olhos secos, fadiga ocular e dor de cabeça são sintomas que já fazem parte do dia-a-dia de quem permanece por horas em frente ao computador. Contudo, saiba que, com a adoção de algumas medidas, é possível resolver todo esse desconforto.

Quer saber mais sobre essas práticas? Então, continue a leitura deste post. A seguir, você vai conhecer as informações mais relevantes sobre o assunto.

Dor nas vistas: o que pode ser?

A dor nos olhos é um sintoma muito comum em crianças e adolescentes que passam muito tempo em frente às telas de dispositivos eletrônicos e também em adultos que trabalham diariamente com essas ferramentas.

De modo geral, existem duas condições associadas a este desconforto: astenopia e síndrome da visão de computador. No primeiro caso, estamos falando de uma situação ocasionada pela fixação prolongada dos olhos em telas emissoras de luz.

Com isso, há uma maior tensão e circulação de sangue na região dos olhos. A astenopia é um dos principais sintomas relatados por pacientes que realizam exames de vista e se caracteriza pelo lacrimejamento, ardência ocular e dor de cabeça.

Já a síndrome da visão de computador é um conjunto de sintomas que surgem em decorrência do uso prolongado de dispositivos eletrônicos. Esses sintomas são: dor nas vistas, visão embaçada, sensação de olhos secos, dor de cabeça e queimação nos olhos.

Ainda, essa síndrome surge porque a necessidade de ficar muito tempo em frente a uma tela provoca uma sobrecarga nos olhos, causando fadiga. Além disso, a fixação da visão ocasiona uma redução na quantidade de vezes que piscamos, ressecando os olhos.

Como resolver esse desconforto?

O primeiro passo para eliminar a dor nas vistas e os outros sintomas é procurar um oftalmologista. Assim, você confirmará o diagnóstico de alguma condição e será orientado a adotar algumas medidas para continuar utilizando os dispositivos de maneira saudável.

Ainda, em alguns casos, o problema pode estar diretamente relacionado com um erro de refração, como, por exemplo, a miopia. Dessa forma, o tratamento consiste apenas na simples utilização de um óculos de grau adequado a sua necessidade.

Ademais, também é comum que o médico prescreva o uso de colírios especiais que ajudam a evitar o ressecamento dos olhos. Porém, além de todas essas medidas, você também pode adotar algumas atitudes que irão reduzir a dor nas vistas. São elas:

  • posicione-se corretamente: ficar muito próximo à tela do computador exige um esforço maior dos olhos. Para ter uma posição correta, mantenha uma distância de 50 a 70 centímetros e coloque a tela na altura dos olhos;
  • tenha uma boa iluminação: a boa iluminação traz conforto para os olhos e evita sua sobrecarga. Então, ilumine o ambiente de acordo com a sua sensibilidade à luz;
  • faça pausas: para descansar a visão no dia-a-dia, faça pequenas pausas de cinco minutos a cada uma hora passada em frente à tela. Você também pode direcionar os olhos para outro objeto;
  • lembre-se de piscar: para conter o ressecamento dos olhos, lembre-se de piscar. Essa ação também reduz a recorrência das dores nas vistas e na cabeça.

Assim, ao inserir esses hábitos na sua rotina, você está no caminho certo para evitar a astenopia, a síndrome da visão de computador e quaisquer condições que causem sintomas desconfortáveis, como dores nas vistas, fadiga ocular e olhos secos.

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Miopia em crianças: como identificar?

Miopia em crianças: como identificar?

Os erros de refração são algumas das doenças oculares mais presentes na população. Miopia, astigmatismo e hipermetropia são exemplos desses erros que podem surgir em qualquer fase da vida. Contudo, nem sempre é fácil identificar a miopia em crianças. Você conhece os sinais que indicam que o seu filho precisa de óculos? Então, não deixe de ler este post. A seguir, explicaremos tudo sobre essa condição e seus sintomas.

O que é miopia?

Trata-se de um erro refrativo que se caracteriza pela dificuldade em enxergar objetos à distância. Isso ocorre em função de uma alteração no formato do globo ocular, que é mais alongado do que em pessoas saudáveis. Ainda, a visão é resultado da absorção dos raios de luz pela retina. Em quadros de miopia, a formação da imagem ocorre antes de chegar à retina. Esse problema é chamado de alongamento axial. Ademais, esse erro refrativo costuma ser diagnosticado entre a infância e a adolescência, período em que os olhos passam por um processo de desenvolvimento e podem ter o seu formato alterado. Outrossim, a miopia pode ser classificada em três tipos: baixa, quando o grau varia entre 0 e -3; moderada, quando fica entre -3 e -6 graus; ou alta miopia, quando é superior a -6 graus. Essa avaliação é determinante para a escolha dos óculos ou lentes mais adequadas.

Como é causada?

O principal fator presente no desenvolvimento da miopia é a genética. Geralmente, os pais do paciente também possuem o problema. Porém, existem estudos que apontam para uma combinação de fatores ambientais e hereditariedade. Isso significa que o estilo de vida pode contribuir para o surgimento desse erro de refração. Por exemplo, submeter os olhos a muitos trabalhos em curta distância, falta de exposição à luz natural, uso excessivo de dispositivos eletrônicos, forçar a visão no escuro, entre outros.

Como identificar a miopia em crianças?

Na maioria dos casos, a miopia é diagnosticada nas crianças em idade escolar, na faixa etária de 6 a 12 anos. Nesta fase, elas costumam sentir os sintomas da condição, tais como, dor de cabeça ou nos olhos e a dificuldade de entender o que está escrito no quadro. Outro sinal característico de miopia em crianças é a distância que elas ficam ao assistir a um vídeo no celular ou na televisão. Como não conseguem enxergar com clareza à distância, tendem a “colar” o rosto na tela. Ademais, também é muito comum que crianças com algum erro de refração estejam constantemente esfregando ou apertando os olhos, vivem lacrimejando ou piscando, estão sempre com os olhos vermelhos ou franzem a testa para enxergar à distância. Outrossim, a hipersensibilidade à luz pode levantar suspeitas de miopia em crianças, principalmente se vier acompanhada de náuseas, tonturas ou dor de cabeça. Por isso, é necessário estar sempre atento ao relato delas. Por fim, outro sinal de miopia em crianças é a sensação de incapacidade em participar de atividades esportivas que exijam uma boa acuidade visual ou então o fato de estarem sempre esbarrando ou tropeçando com facilidade. Então, com a leitura deste post, você já está habilitado a identificar os primeiros sinais de miopia em crianças. Assim, caso perceba que há algo de errado, marque uma consulta do seu filho com o oftalmologista para confirmar ou não o diagnóstico. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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