Algumas anormalidades na região dos olhos podem ser interpretadas como meras alterações estéticas, mas muitas podem ser também patológicas, como é o caso das pálpebras caídas. Este problema pode ser restaurado através da correção da ptose.
A queda da pálpebra superior é chamada pelo termo médico ptose, e consiste em uma condição em que a parte de cima da pálpebra situa-se abaixo dos 2mm naturais, podendo cobrir o limbo superior em posição primária.
É um problema que prejudica a visão do paciente, podendo limitá-la ou mesmo cobrir totalmente a pupila.
Principais causas
A ptose pode ser congênita ou contraída por um adulto e evoluir com o tempo a partir da fadiga muscular. A época do aparecimento da ptose é importante na decisão do tratamento, sendo identificada a partir de fotografias antigas do paciente. Neste sentido, o grau de queda da pálpebra é importante e a comparação de fotos recentes com antigas auxilia no esclarecimento de qualquer dúvida.
Alguns fatores podem ocasionar os sintomas, como uso de lentes de contato, realização de alguma cirurgia oftalmológica ou trauma ocular, além de histórico familiar e tratamentos prévios.
Pode surgir inclusive em recém-nascidos, não tendo idade para surgir. Em caso de idosos, ocorre a chamada ptose evolucional, durante o processo natural de envelhecimento de modo gradativo.
Na forma congênita, a ptose pode ser causada por uma distrofia ou má formação do músculo elevado da pálpebra, bem como alguma alteração neurológica.
Já a ptose adquirida é mais comum em pacientes idosos e é resultado de involução e afilamento dos tecidos a partir do envelhecimento.
Sintomas
A elevação do supercílio é um artifício utilizado por quem tem ptose para mascarar a doença, mas os sintomas são facilmente observados mesmo assim:
- Pálpebras caídas;
- Sensação de peso nos olhos;
- Cansaço visual;
- Sombra no campo visual superior;
- Baixa de visão.
As maneiras de correção da ptose
Médicos oftalmologistas são os únicos capazes de diagnosticar a ptose. O médico deve examinar cuidadosamente as pálpebras e medir detalhadamente a sua altura, além de avaliar a força dos músculos da região. Alguns exames podem auxiliar no diagnóstico.
O tratamento da ptose palpebral depende de alguns fatores, como a idade do paciente, o movimento do olho, a altura da pálpebra, se a ptose é unilateral ou bilateral e a força do músculo, entre outros.
Em crianças, pode provocar danos impactantes na visão, como a ambliopia. Em adultos, além da questão de saúde, a correção da ptose é fundamental para fins estéticos, auxiliando na autoestima do indivíduo, importante também para a saúde mental.
O tratamento primordial para correção da ptose consiste em cirurgia palpebral, que levanta a pálpebra e recoloca-a na posição normal. Uma vez reposicionada, a pálpebra deixa de interferir na capacidade de visão e melhora a aparência estética.
É importante ressaltar que, em se tratando de ambliopia em crianças, além da cirurgia pode ser necessário tratamento com aplicação de oclusores, óculos ou colírio.
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