A pressão ocular alterada é um inimigo oculto da visão, pois se trata de um problema que pode se apresentar de modo assintomático e causar uma doença grave que é o glaucoma. Se não for detectada a tempo e tratada adequadamente, pode levar o paciente à cegueira.
A única forma de diagnosticar o problema é por meio do exame de pressão ocular, realizado durante a consulta oftalmológica.
O que é pressão ocular e como ela é medida
É fundamental que as pessoas criem o hábito de consultar o oftalmologista pelo menos uma vez por ano. Mas, na prática, apenas 12% da população procura o especialista sem apresentar sintomas de alguma doença de visão, dos quais um percentual considerável de indivíduos com mais de 30 anos nunca fez uma consulta, indo pela primeira vez apenas quando a visão já está comprometida por alguma doença.
Só a consulta periódica pode detectar problemas silenciosos, bastante comuns na área da visão, por meio do exame de fundo de olho. Mas também pode descobrir doenças como diabetes e hipertensão.
A pressão ocular é bastante confundida com a pressão arterial, mas são bastante diferentes. No interior do olho, há uma “câmera anterior” entre a córnea e o cristalino, por onde circula o líquido (humor) aquoso. Esse líquido transporta nutrientes e anticorpos muito importantes para manter o bom funcionamento ocular e sua proteção.
O aumento da pressão ocular acontece quando há um desequilíbrio entre a produção e o escoamento do humor aquoso. Como consequência, o nervo óptico é atingido, iniciando-se uma perda de fibras nervosas até começar a atingir a visão periférica.
O método mais comum para medir a pressão é a de aplanação. Nesse método, após o médico aplicar um colírio anestésico, usa o tonômetro de forma muito simples.
Entre as causas do aumento da pressão ocular, está a insuficiência da drenagem de líquidos, o uso de alguns medicamentos, a excessiva produção de líquidos, a presença de alterações congênitas e a existência de outras doenças.
Doenças causadas pela pressão ocular alta
Embora doenças oculares como a miopia, astigmatismo e hipermetropia sejam as mais comuns, o glaucoma ocupa o incômodo segundo lugar mundial das causas de cegueira. A doença é progressiva e só apresenta sintomas quando já está em estágio avançado, com comprometimento da visão.
O glaucoma é a principal consequência da pressão ocular alta. É muito importante detectar a doença o mais cedo possível, para impedir que surjam sintomas severos, como visão turva.
O principal tratamento é realizado com medicação em forma de colírios e algumas vezes a cirurgia pode ser necessária.
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