Glaucoma: causas, sintomas e tratamentos

Segundo o portal do Ministério da Saúde brasileiro, o glaucoma é considerado a principal causa de cegueira irreversível no mundo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 80 milhões de pessoas tenham o diagnóstico da doença. Você sabe identificar os sinais dessa patologia? Conhece suas causas e tratamentos? Então, não deixe de ler este post. Nele, você encontrará as informações mais relevantes sobre o assunto.

O que é glaucoma?

Trata-se de doença que acomete o nervo óptico do paciente, promovendo a perda de células da retina. Entre as principais funções dessas células está o envio de impulsos nervosos para o cérebro. Ainda, com o passar do tempo e a ausência de tratamento, o campo de visão do paciente é gradativamente reduzido, podendo provocar cegueira irreversível. Porém, se houver o tratamento adequado, esse perigo pode ser evitado. Geralmente, a degradação das fibras nervosas ocorre em função do aumento da pressão intra-ocular provocada por uma alteração no processo de produção e escoamento do humor aquoso.

Quais são os sintomas?

O principal motivo para o glaucoma ser considerado uma doença perigosa é a ausência de sintomas em estágio inicial. Assim, o paciente prossegue sem o diagnóstico e tratamento do quadro, permitindo que ele evolua. Ademais, quando a doença já está avançada, o paciente costuma manifestar os seguintes sintomas: sensação de dor nos olhos e na cabeça, passa a enxergar contornos (halos) nos objetos; perda progressiva do campo de visão e forte sensibilidade à luz.

Como é causado?

O glaucoma é classificado de acordo com a sua causa. De modo geral, é dividido em quatro tipos: ângulo fechado, congênito, ângulo aberto ou secundário. A seguir, conheça mais sobre cada um desses tipos:
  • ângulo fechado: consiste no súbito bloqueio que impede a eliminação do humor aquoso, fazendo com que se acumule e eleve a pressão intraocular. Nesse caso, a redução da capacidade visual do paciente acontece de forma rápida, exigindo tratamento imediato;
  • congênito: ocorre em função de uma má-formação anatômica das estruturas oculares;
  • ângulo aberto: causado por uma alteração na anatomia da região do ângulo anterior que impede a eliminação do humor aquoso e aumenta a pressão intraocular. Nesses casos, a perda do campo de visão ocorre de forma gradual;
  • secundário: provocado pela evolução de alguma outra enfermidade como, por exemplo, diabetes, uveítes ou cataratas, uso irregular de medicamentos ou pela ocorrência de traumas.

Como é o tratamento?

O glaucoma é uma doença grave e de rápida evolução. Por isso, o tratamento deve ser assertivo e seguido à risca pelo paciente. Quando o quadro já está avançado, o objetivo é conter a evolução da perda do campo de visão. Para isso, uma das alternativas mais eficazes é o uso de colírios específicos para esse tratamento, como os betabloqueadores, alfa agonistas,  inibidores da anidrase carbônica e análogos de prostaglandinas. Ademais, quando o tratamento convencional não surte o efeito esperado, a doença pode ser tratada das seguintes formas:
  • iridectomia a laser: cirurgia que realiza uma pequena abertura na íris para que a camada aquosa consiga chegar até a câmara anterior do olho e ultrapasse o bloqueio pupilar;
  • trabeculoplastia a laser: consiste na aplicação de frequências de laser sobre as células danificadas;
  • trabeculotomia: é realizada uma fístula de drenagem do líquido para a câmara anterior do olho.
Portanto, como você pode perceber, o glaucoma é uma doença que precisa ser levada a sério. A melhor forma de diagnosticá-la precocemente é criando o hábito de consultar-se periodicamente com um oftalmologista. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular