Catarata congênita

Catarata congênita: 8 formas de prevenção

Catarata congênita: 8 formas de prevenção

Você não leu errado! A catarata é um mal que também atinge os bebês e, neste caso, ela recebe o nome de catarata congênita. Se não for identificada e tratada precocemente, a doença causa ambliopia (mal desenvolvimento da visão, que pode ser irreversível) e até mesmo a cegueira.

Saiba mais sobre a doença e como prevení-la, a seguir.

Como é a catarata congênita?

A catarata congênita é uma das principais causas de cegueira reversível na infância. O problema afeta cerca de 200 mil crianças no mundo todo. A doença é considerada “congênita”, caso seja diagnosticada até o primeiro ano de vida do bebê.

A catarata congênita tem as mesmas características daquela que se desenvolve em pessoas idosas. Em geral, ela gera uma turvação da lente natural do olho, presente no nascimento.

Alguns casos afetam apenas uma pequena parte da lente ocular do bebê, ou seja, não interferem na visão de forma significativa. Assim, esses quadros podem ser tratados sem cirurgia. Outros tipos de cataratas congênitas devem ser tratadas com intervenção cirúrgica o mais cedo possível.

O tratamento, seja ele cirúrgico ou não, é prolongado. Isso porque a criança precisará de óculos ou lentes de contato e, caso tenha ambliopia, é necessário o uso de tampão em um dos olhos para que a visão se desenvolva corretamente.

Se a ambliopia não for tratada até a idade máxima de plasticidade do cérebro, até os cinco anos de idade, ela é irreversível.

Principais causas da catarata congênita

São diversos os fatores associados ao desenvolvimento deste tipo de catarata. Alguns dos principais incluem hábitos, enfermidades ou medicamentos usados pela gestante. Em resumo, as principais causas da doença são:

  • infecção ocular;
  • alterações metabólicas;
  • diabetes;
  • traumas;
  • inflamações;
  • reações a medicamentos usados na gestação.

Antibióticos de tetraciclina, usados ​​para tratar infecções em gestantes, são associados à doença ocular no recém-nascido. Além disso, doenças desenvolvidas na gravidez também podem gerar o distúrbio congênito, tais como:

  • sarampo;
  • rubéola;
  • catapora;
  • citomegalovírus;
  • herpes simples;
  • herpes zoster;
  • poliomielite;
  • gripe;
  • vírus Epstein-Barr;
  • sífilis;
  • toxoplasmose.

Em crianças mais velhas, a causa mais comum são traumas diretos no olho.

Como prevenir a catarata congênita?

Primeiramente, a causa definitiva para a catarata congênita ainda não é conhecida. Como vimos, diversos fatores podem estar associados ao surgimento do distúrbio ocular no bebê recém-nascido.

O que se propõe para prevenir o distúrbio, claro, é seguir todas as recomendações médicas no pré-natal. Por outro lado, algumas ações podem ser tomadas pelas gestantes para garantir a saúde do bebê, como:

  1. evitar bebidas alcoólicas;
  2. não fumar;
  3. não usar drogas ilícitas;
  4. tratar doenças pré-existentes, como diabetes;
  5. verificar com o médico sobre a necessidade, e os riscos, em se ingerir medicamentos durante a gravidez;
  6. vacinar-se contra doenças infecciosas, como o sarampo, rubéola e catapora;
  7. usar caminha para evitar a infecção por DSTs;
  8. ficar atenta à qualidade da água ingerida, dentre outras medidas.

O acompanhamento médico durante a gravidez pode ser crucial para se evitar que o recém-nascido sofra de certas doenças, como a catarata congênita. Por isso, faça o pré-natal!

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

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Tudo o que você precisa saber sobre catarata congênita

A catarata congênita é uma condição caracterizada pela turvação da lente natural do olho. O quadro está presente desde o nascimento e, a depender da localização e densidade do problema, a catarata congênita precisa ser corrigida cirurgicamente, enquanto o paciente ainda é bebê. Essa intervenção precoce assegura o desenvolvimento normal da visão e previne a ocorrência de complicações como a cegueira e a ambliopia. Quer entender a catarata congênita a fundo? Confira o texto completo e fique por dentro do tema.

Toda catarata congênita compromete a visão?

Não. Algumas cataratas presentes desde o nascimento só afetam uma pequena porção da lente do olho e não prejudicam significativamente a visão. Nesses casos, a intervenção cirúrgica não é necessária em um primeiro momento.

Com qual idade o bebê precisa ser operado?

Não há um consenso quanto a isso. Determinados especialistas sugerem que o momento ideal para intervir e remover a catarata é entre 6 semanas e 3 meses de vida. Outros profissionais indicam que é possível aguardar um pouco mais. Cada caso deve ser avaliado individualmente, lembrando que só há indicação de cirurgia quando o comprometimento é severo.

A remoção da catarata é suficiente para evitar problemas?

O procedimento cirúrgico para remover a catarata e eliminar a turvação não é suficiente para eliminar problemas futuros. Depois que a catarata é removida, é necessário fazer a correção com lentes intraoculares implantadas, também, cirurgicamente. Sem essa correção, a visão pode permanecer deficiente e o desenvolvimento da visão normal da criança é prejudicado. Ao longo do crescimento da criança, pode haver a necessidade de remoção ou substituição das lentes intraoculares.

As crianças precisarão usar óculos?

Se as lentes intraoculares não forem implantadas, as duas outras soluções corretivas são as lentes de contato e os óculos de grau. A grande dificuldade aqui é o manuseio e a utilização no dia a dia, já que esses acessórios apresentam adesão mais difícil por crianças muito pequenas. As lentes de contato, por exemplo, devem ser colocadas ou retiradas quando os bebês estiverem dormindo.

Quais são as causas de catarata congênita?

A catarata congênita pode ser causada por múltiplos fatores, como herança genética, problemas metabólicos, infecções, diabetes, reações a medicamentos, traumas, etc. Alguns antibióticos, por exemplo, se ministrados em mulheres grávidas, aumentam o risco de catarata nos recém-nascidos. Se a mãe tiver sarampo, varicela, rubéola, herpes, gripe, poliomelite, sífilis ou toxoplasmose durante a gestação, a propensão à catarata congênita também é maior.

Quais são os tipos de catarata congênita?

Há basicamente quatro tipos de catarata congênita: catarata polar anterior (na parte frontal do olho), catarata polar posterior (opacidade bem definida na porção posterior da lente ocular), catarata nuclear (na parte central da lente) e catarata cerúlea  (encontrada geralmente em ambos os olhos, caracterizada por pontos azulados na lente). Quer saber mais sobre a catarata congênita? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!16
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Catarata congênita: sintomas, causas e tratamentos

Catarata congênita: sintomas, causas e tratamentos

A catarata congênita é a maior causa de cegueira prevenível em crianças e pode ser detectada logo nos primeiros dias de vida, por meio do exame do olhinho. Acredita-se que no Brasil esse tipo de catarata é responsável pela visão subnormal de 5,5% a 12% das crianças. Já na esfera mundial, ela é causadora de cegueira em 200 mil crianças.

Quando congênita, a catarata é desenvolvida ainda durante a gestação. Essa patologia é caracterizada por uma malformação do cristalino e pode afetar um olho ou os dois. O cristalino tem um papel fundamental no ato de enxergar: ele captura e acomoda as imagens lançadas na retina. Como a doença o deixa opaco, toda a visão também é comprometida.

Sintomas

Como essa patologia atinge os bebês, cabe aos pais ficarem atentos aos sinais:

  • Leucocoria, que é esbranquiçamento da pupila
  • desvios oculares, como o estrabismo
  • perda da fixação da visão

Em casos mais graves, o bebê pode apresentar ausência total de visão. É possível que a catarata se desenvolva e cresça com o passar dos meses. Por isso, assim que percebida, os pais devem reportar o fato ao médico que acompanha a criança.

Causas

A catarata em bebês pode ser provocada por diversos fatores. Entre eles estão a hereditariedade; infecções intrauterinas, como herpes-vírus, sífilis, toxoplasmose e rubéola; síndromes genéticas; ter ordem idiopática ou distúrbios metabólicos durante a gravidez. Além disso, medicamentos e radiação também podem causar a catarata em bebês.

Diagnóstico e tratamento

O Teste do Reflexo Vermelho (TRV), conhecido popularmente como teste do olhinho, é a forma mais rápida de detectar a catarata congênita porque ele é realizado ainda dentro da maternidade. Esse teste é tão importante que ele identifica não só a catarata, como também outras doenças, como hemorragias e retinoblastoma. Além disso, graus avançados de miopia e hipermetropia podem ser diagnosticados por esse exame.

O TRV é realizado pelo pediatra nos primeiros dias de vida do bebê. Quando há alguma suspeita, o médico da criança faz o encaminhamento urgente para o oftalmologista, que, com exames mais detalhados, analisa qual patologia atinge o olho do paciente.

Uma série de fatores irão determinar o tratamento para esse tipo de catarata: a gravidade  da doença; o grau de visão do bebê; se há outras alterações oculares; se a patologia é uni ou binocular. Além disso, a idade da criança também é considerada.

Nos casos mais graves, os de cataratas totais, em que a visão está profundamente prejudicada, a cirurgia deve ser feita o quanto antes, com o objetivo de evitar que a criança desenvolva a ambliopia de forma severa e irreversível. Pacientes com esse perfil devem passar pelo procedimento cirúrgico entre seis semanas de vida e três meses.

Quando a catarata total é binocular, a cirurgia é realizada em um olho de cada vez, dando um tempo entre os dois procedimentos. Como parte do tratamento pós-cirúrgico, é receitado o uso de colírios.Se o bebê é diagnosticado com catarata parcial, é preciso uma avaliação individual de cada caso. Dependendo do grau da criança, o tratamento pode ser feito por meio de medicamentos ou colírios.

A catarata congênita é uma doença agressiva e pode causar cegueira. Por isso, seguir os cuidados pós-nascimento pode garantir à criança uma boa acuidade visual. Mesmo se nenhum problema for diagnosticado no exame, os pais devem ficar atentos aos olhos do bebê e, caso percebam alguma anomalia, um médico deve ser procurado.

 

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

 

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