pterígio

O que é o pterígio e qual o seu tratamento?

O que é o pterígio e qual o seu tratamento?

Embora tenha um nome diferente, o pterígio é uma doença comum que pode causar sérias complicações quando não tratada adequadamente. Porém, o tratamento é simples e de alta eficácia, eliminando os riscos. Você conhece as medidas terapêuticas utilizadas neste caso? Quer saber mais sobre a doença? Então, continue a leitura. A seguir, explicaremos os principais tópicos a respeito do assunto.

O que é pterígio?

O termo “pterígio” tem origem grega e significa “pequena asa”. Dessa forma, o nome está relacionado à presença de um tecido fibroso e vascularizado, em formato triangular ou trapezoidal, que cresce sobre a córnea. Ainda, a “carne no olho”, como a doença é popularmente conhecida, se desenvolve na conjuntiva interpalpebral e pode ser separada em três partes: cabeça, corpo e o pescoço. Além disso, o pterígio é classificado nos seguintes tipos:
  • tipo I: quando o corpo e a cabeça avançam menos do que 2 mm sobre a córnea;
  • tipo II: quando o corpo e a cabeça se estendem por cerca de 2 a 4 mm sobre a córnea, causando astigmatismo  e a redução do campo de visão;
  • tipo III: quando avança mais do que 4 mm sobre a córnea, afetando a zona óptica, reduzindo a acuidade visual.
Ademais, o pterígio é de lenta evolução, intercalando períodos de estagnação com episódios de progressão. Geralmente, a doença vem acompanhada de uma mancha amarela na região da córnea, chamada de pinguécula.

Quais são as causas?

O pterígio ainda não tem suas causas completamente conhecidas. No entanto, acredita-se que algumas pessoas tenham maior predisposição genética, especialmente quando há uma exposição desprotegida e recorrente ao sol. Isso porque a radiação ultravioleta prejudica as células da região conjuntiva, provocando o ressecamento dessa estrutura. Além disso, o problema pode ser causado pelo contato contínuo dos olhos com areia, fumaça, poeira, pólen ou vento.

Como é o tratamento?

O tratamento deste problema ocular varia conforme a intensidade dos sintomas, o tipo e o tamanho da lesão. Quando o paciente apresenta sintomas brandos e a doença evolui lentamente, apenas o uso de pomadas oculares e colírios para lubrificação é suficiente. Ademais, se a condição evoluir, se tornar grave e afetar a visão do paciente, o procedimento mais indicado é a remoção cirúrgica do pterígio. Apesar dos riscos inerentes a qualquer cirurgia, a técnica é segura e eficaz. Ainda, todo o procedimento leva cerca de 30 minutos e o paciente não precisa ficar internado. Após o procedimento, é necessário seguir alguns cuidados pós-operatórios, como a aplicação de colírios ou pomadas à base de antibióticos e anti-inflamatórios. Caso as recomendações não sejam seguidas, a doença pode retornar,  mesmo depois da cirurgia. Isso porque os pacientes mantêm a prática de hábitos que provocaram a doença, como, por exemplo, a exposição desprotegida ao sol. Então, com a leitura deste post, você conheceu mais sobre o pterígio. Como você percebeu, o tratamento é simples e eficaz, exigindo apenas a disciplina e o compromisso do paciente em seguir as orientações médicas. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Pterígio x Catarata: entenda as diferenças

Pterígio x Catarata: entenda as diferenças

Embora tanto o pterígio quanto a catarata sejam enfermidades oftalmológicas, as semelhanças entre essas duas condições param por aí. Porém, é muito comum que haja grande confusão dos pacientes sobre essas patologias. Por isso, preparamos este post para explicar as principais características de cada doença e suas diferenças mais significativas. Então, se quer saber mais sobre o assunto, continue a leitura.

O que é pterígio?

Trata-se de uma doença que se caracteriza pelo surgimento de uma membrana fibrovascular na região entre a córnea e a conjuntiva. Com isso, afeta consideravelmente a estética do olho, provocando vermelhidão, irritação e alterando a espessura da pele. Ainda, o pterígio é um quadro de fácil diagnóstico, pois, é facilmente percebido a olho nu, sem a necessidade de equipamentos. O nome dado a doença tem origem no grego “pterygium” que significa “asa”, em razão do formato triangular da membrana que se desenvolve.

Quais os sintomas mais comuns?

Os sintomas mais comuns de pterígio são: queimação, sensação de corpo estranho nos olhos, ardência ocular, lacrimejamento e olhos vermelhos. O embaçamento da visão só ocorre quando há uma tração na córnea ou quando cobre o eixo visual.

Como é causado?

O desenvolvimento de pterígio está relacionado com fatores genéticos ou à exposição contínua e intensa ao calor, vento e aos raios ultravioletas, o que faz a doença ser frequente em países tropicais como o Brasil.

O que é catarata?

A catarata é uma enfermidade completamente distinta do pterígio, sendo um problema interno e não externo. Quando ocorre, afeta o cristalino, uma lente transparente que temos dentro dos olhos e que atua no foco das imagens que enxergamos. Ainda, com o desenvolvimento da doença e sua progressão, a visão passa a ficar gradualmente embaçada. Por ser uma enfermidade que afeta o interior dos olhos, só é visível por meio de equipamentos específicos e quando está muito avançada. Ademais, a catarata é uma patologia associada ao envelhecimento, sendo muito comum após os 60 anos. Por não produzir sintomas durante sua evolução, o diagnóstico costuma ocorrer tardiamente.

Como é causada?

Apesar da principal causa de catarata ser o envelhecimento, outros fatores podem desencadeá-la, tais como, diabetes descompensado, uso excessivo de colírios com corticoides, traumas oculares, rubéola, tuberculose ou toxoplasmose.

Quais são os sintomas?

Por ser de lenta progressão, a catarata é assintomática nos estágios iniciais. Os primeiros sintomas surgem em fases já avançadas e quando há um embranquecimento do cristalino. Nesses momentos, o paciente passa a ter dificuldade para focar nas imagens que enxerga, visão embaçada e mudança na percepção das cores. Ademais, diferente do que ocorre no pterígio, a catarata não provoca vermelhidão nos olhos. Enfim, ambos os casos necessitam de tratamento e podem ser evitados ou diagnosticados precocemente quando há o hábito de visitar regularmente o oftalmologista. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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O que é pterígio e como tratar

O que é pterígio e como tratar

Você já conheceu alguém com a famosa “carninha no olho”? Ela tem nome: pterígio. A condição consiste em um tecido crescido benignamente na córnea do olho. Pode ir aumentando de maneira gradativa, mas dificilmente a ponto de cobrir a pupila.

O termo surgiu do grego pteron, que significa “asa”, justamente pela lesão possuir forma de triângulo. Pode ocorrer em um ou nos dois olhos e se expandir para a área externa da conjuntiva.

O tecido possui três partes: cabeça, que é a parte corteana; corpo, que fica na região conjuntival e é a parte mais espessa e vascularizada do pterígio; além do pescoço, que consiste na parte que une as outras duas.

O pterígio recebe uma classificação em três tipos. O primeiro é com o corpo e a cabeça avançando sobre a córnea menos que 2mm, o segundo se estende de 2 a 4mm e pode levar ao astigmatismo e à redução da acuidade visual. O terceiro, por sua vez, avança mais que 4mm e atinge a zona óptica, causando redução da visão.

Sintomas e causas

O pterígio possui os mais diversos sintomas, que podem ser mais ou menos fortes a partir da evolução da doença. Os principais são:

  1. Olho vermelho;
  2. Ardor;
  3. Queimação;
  4. Irritação;
  5. Fotofobia;
  6. Sensação de corpo estranho;
  7. Visão turva;
  8. Comichão;
  9. Lacrimejamento.

É importante que se lembre que o pterígio também pode ser assintomático.

As principais causas da doença são o olho seco, exposição contínua e crônica dos olhos ao sol e exposição direta ao vento, poeira e poluição.

É uma alteração patológica mais frequente em adultos entre 20 e 30 anos e é mais comum em homens. Pode ser precedido de uma outra degenerescência da conjuntiva, conhecida como pinguécula.

A principal forma de prevenir o pterígio é evitar a exposição dos olhos aos raios ultravioletas através do uso de óculos escuros.

Como tratar o pterígio

Como já mencionado, o pterígio pode comprometer a visão e resultar em um astigmatismo severo, por isso o acompanhamento oftalmológico é fundamental para compreender o grau da lesão e o melhor tratamento possível. 

Nem sempre requer tratamento, em caso de sintomas moderados, mas, na maioria dos casos, colírios anti-inflamatórios são recomendados para evitar o agravamento temporário do problema.

A intervenção cirúrgica se faz necessária em alguns casos, quando a lesão avança de forma prejudicial à visão ou quando os tratamentos conservadores não fazem o efeito desejado. O incômodo com a aparência estética também pode ser um agravante para que o oftalmologista opte pelo tratamento cirúrgico.

A cirurgia de pterígio é realizada sob anestesia local e dura cerca de 30 minutos, com transplante de conjuntiva ou membrana amniótica.

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Entenda as vantagens da cirurgia de pterígio com cola biológica

Entenda as vantagens da cirurgia de pterígio com cola biológica

A cola biológica para pterígio é uma das tecnologias da medicina que surgiu para facilitar ainda mais o processo cirúrgico e diminuir o desconforto do paciente.

A seguir, descubra tudo sobre essa nova técnica e o quanto isso pode representar para a melhora das pessoas que precisam passar por essa experiência.

Cola biológica para pterígio: uma tecnologia do bem

Pode parecer algo de outro mundo, uma cola responsável por facilitar as cirurgias e substituir os tradicionais pontos. Mas no procedimento que visa a retirada do pterígio, isso é possível.

O pterígio, popularmente conhecido como “carne nos olhos” é um problema que atinge principalmente pessoas que vivem em regiões muito quentes e com alta incidência solar. Nesses pacientes, ocorre um crescimento descontrolado do tecido conjuntivo límbico, que naturalmente cresce na superfície da córnea.

Ele passa a apresentar uma protuberância que se desenvolve rapidamente em direção à córnea, causando desconforto e a sensação de um corpo estranho nos olhos. O paciente pode também sentir coceira nos olhos, ardor, visão turva e olhos avermelhados.

De forma geral, não se trata de algo grave, mas quanto antes for tratado, melhores serão os resultados para o paciente. O primeiro passo para o tratamento é o uso de colírios especiais anti-inflamatórios, mas dependendo do caso, a única solução é mesmo a cirurgia.

A cirurgia acontece de forma bastante tranquila, porém, como se trata de uma região bastante sensível, é comum que o paciente sinta bastante dor e incômodo durante o pós-operatório. É aí que entra a cola biológica como uma alternativa aos pontos tradicionais.

Ou seja, em vez de precisar de suturas, o médico somente aplica a cola no olho do paciente, que não sente nada. A sensação é de estar pingando somente um medicamento ou um colírio normal, e a substância vai ligar a região afetada na cirurgia e cicatrizar muito mais rapidamente.

Benefícios

As vantagens do uso dessa cola também são visíveis durante a própria cirurgia, que agora não passa de 20 minutos, com anestesia local.

Mas é mesmo no pós-operatório que ela se torna uma importante aliada na cura dessa doença. Em vez de ter que ficar de repouso por 15 dias, ao utilzar a cola, o paciente poderá retornar à sua vida normal, em média, em 7 dias.

Outro ponto que tem feito um número cada vez maior de médicos optarem por esse tipo de procedimento em vez do método tradicional é que o uso da cola biológica para pterígio ainda diminui as chances de reincidência da doença, que antes chegava a pelo menos 10%.

Se todas as recomendações médicas foram seguidas à risca, principalmente com relação ao uso de medicamentos pós-cirúrgicos a chance do problema reaparecer é muito pequena.

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