Pode parecer surpreendente, mas os tumores nas pálpebras são mais comuns do que se imagina. Eles são resultantes do crescimento anormal das células, que aumentam descontroladamente, formando assim uma massa na pálpebra superior ou inferior.
As causas desses tumores são variadas, entretanto, a predisposição genética e a exposição à radiação solar estão entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de lesões tumorais nessa região dos olhos.
Vale destacar que os tumores palpebrais podem ser benignos ou malignos, mas há tratamento para ambos os casos. Nesse contexto, uma das melhores maneiras de tratar um tumor de pálpebra é a realização de cirurgia para remoção.
A seguir, confira as situações em que a operação é indicada!
Lesões palpebrais malignas demandam remoção
A forma mais efetiva de tratar tumores malignos na pálpebra é a cirurgia de remoção. As lesões palpebrais malignas mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma escamoso, o linfoma, o carcinoma sebáceo e o melanoma.
Infelizmente, alguns desses tumores aparecem como benignos clinicamente, e por isso essas lesões palpebrais permanecem sob suspeita até a retirada do tumor e o devido encaminhamento para a análise patológica.
A solução mais efetiva para um tumor maligno na pálpebra é a cirurgia, principalmente porque as chances de cura após a retirada da lesão tumoral é de 95%. Para aumentar as possibilidades de sucesso do procedimento, é fundamental recorrer a profissionais especialistas em plástica ocular.
Tumores benignos na pálpebra também devem ser retirados
O procedimento cirúrgico também é recomendado para o tratamento de lesões benignas, sejam papilomas, nevus, cistos, ceratose seborreica, xantelasma, hemagioma capilar ou tumores vasculares.
Tumores benignos costumam afetar pacientes jovens. Eles não interferem no crescimento dos cílios e não há chances de haver metástase, já que sua abrangência é local.
De fato, os tumores benignos geralmente são mais estáveis que os malignos, mas isso não é motivo para deixar de tratá-los. Mesmo não acarretando sérios danos para a saúde ocular, eles prejudicam a estética e também são passíveis de remoção cirúrgica para a avaliação detalhada.
Qualquer lesão suspeita na pálpebra precisa ser analisada
Um simples cisto, verruga ou pinta na pálpebra precisa de investigação através de biópsia. É recomendável que toda e qualquer lesão tumoral seja retirada por um cirurgião especialista em plástica ocular. Além disso, a remoção deve ser realizada o quanto antes para evitar danos estéticos e sequelas funcionais na região.
A cirurgia é segura e apresenta resultados satisfatórios por meio da técnica de micrografia. Ela possibilita a retirada completa do tumor, provocando um menor trauma sobre os tecidos palpebrais. Depois da remoção, o especialista utiliza técnicas reconstrutoras para manter intactas as funções da pálpebra.
O tratamento dependerá diretamente do tipo, localização e tamanho do tumor palpebral. Uma lesão tumoral benigna pode ser tratada somente com ressecção e simples sutura. Já um tumor grande e maligno pode demandar uma reconstrução palpebral mais completa com enxertos.
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