tumores nas pálpebras

Tire suas dúvidas sobre tumores nas pálpebras

As pálpebras estão sujeitas ao desenvolvimento de diferentes espécies de lesões tumorais, que podem ser tanto malignas quanto benignas. A boa notícia é que a tecnologia disponível hoje permite o diagnóstico precoce dos tumores nas pálpebras, elevando bastante as chances de cura por meio de abordagens menos agressivas.

Em geral, o tratamento de lesões malignas demanda a supervisão de um oftalmologista especializado em plástica ocular. Isso porque o profissional precisa ter conhecimento das distintas técnicas empregadas na reconstrução de pálpebras. A técnica depende de aspectos como tamanho, localização e tipo de lesão, como explicaremos a seguir.

O que causa os tumores nas pálpebras?

As causas do problema em questão são inúmeras, por isso, não há resposta definitiva ou única. No entanto, é possível apontar a predisposição genética e exposição à radiação solar são dois dos principais fatores de risco. Outros aspectos a serem levados em conta são os hábitos alimentares e o tabagismo, que também incrementam a probabilidade de tumores.

Tumores benignos

Quando a saliência é benigna, ela normalmente cresce de forma lenta. Não há sangramentos ou ulcerações de nenhum tipo. Nessa categoria, o papiloma escamoso é o tumor benigno mais recorrente na região da pálpebra. A terapêutica envolve, sobretudo, um período de observação e, na maioria das vezes, por ressecção cirúrgica simples.

Tumores malignos

Em quadros de carcinomas, nota-se um desenvolvimento rápido, com a presença de vasos, ulcerações e deformidades locais, como a perda de cílios. Essa condição acomete em particular a população idosa e quanto mais cedo for identificada, melhor. Nos últimos anos tem acometido pessoas mais jovens também.

Os tumores malignos de maior incidência são: carcinoma espinocelular, carcinoma basocelular, carcinoma das glândulas de meibomius e  melanoma.

Carcinona Basocular

Dado o contexto, é fundamental mencionar o carcinoma basocelular em particular, já que ele representa 90% dos casos de lesões malignas palpebrais. Essa condição atinge preferencialmente pessoas de pele clara, com histórico de exposição solar e na faixa etária entre 50 e 80 anos.

Para confirmar o diagnóstico, o médico deve realizar uma biópsia antes de determinar a abordagem adequada. Apesar de não haver risco de metástase, o carcinoma pode invadir o globo ocular e a órbita, demandando um procedimento mais radical: a exenteração da órbita que é a remoção do olho e das estruturas à sua volta.

A conduta terapêutica é sempre cirúrgica para remover o tumor, deixando uma margem de segurança. Só um exame anatomopatológico (biópsia) será capaz de mostrar se a lesão foi retirada por completo. Recomenda-se efetuar o congelamento da peça durante o intra-operatório e apenas se inicia a reconstrução se as margens estiverem realmente livres do problema.

Como se pode concluir, os tumores nas pálpebras costumam ser tratáveis. Contudo, é preciso buscar o suporte médico assim que notar qualquer alteração na área para evitar complicações maiores.

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular