As pálpebras podem apresentar alguns tipos de lesões. Além da genética, existem diversas causas para a ocorrência dos tumores na região dos olhos. No presente artigo, você irá conhecer os tumores palpebrais malignos, bem como o diagnóstico e os tratamentos relacionados a eles.
A pele da região das pálpebras é composta por diversos tipos de células. Isso explica o surgimento dos tumores. Alguns tumores palpebrais, no entanto, podem ser benignos. Os tumores benignos mais comuns são: cistos, queratose seborreica, xantelasma, hemangioma capilar, papilomas, dentre outros. O diagnóstico é realizado por meio de exames oftalmológicos, com tratamentos simples e rápidos na maioria dos casos de tumores benignos. Os tumores malignos exigem mais atenção e cuidado, por se tratarem de cânceres que podem crescer e se espalhar pelo corpo.
O que são tumores palpebrais malignos?
São tumores de crescimento rápido, mais comuns em pessoas idosas. Apresentam deformidades locais e ulcerações. É possível diferenciar os tumores benignos dos malignos devido aos sintomas. Tumores malignos causam perda de cílios, alteração na cor e na textura da pele, sangramento e distorção da margem palpebral. O diagnóstico definitivo é feito por meio de uma biópsia.
Quais são as possíveis causas?
- Danos pelos raios ultravioleta
- Traumas
- Tabagismo
- Infecção pelo vírus HPV
- Idade (são doenças mais comuns em idosos)
Quais são os tipos de tumores malignos?
- Carcinoma basocelular: é o tumor maligno mais comum. Afeta indivíduos com idade entre 50 e 80 anos, principalmente de pele clara e com histórico de exposição ao sol. É um tumor invasivo, mas que não se espalha. Porém, se não for tratado corretamente, pode invadir o globo ocular e a órbita. Deve ser tratado por meio de cirurgia.
- Ceratoancantoma: é uma lesão de baixo grau, ou seja, pouco agressiva. Pode ser confundida com o carcinoma basocelular (tumor benigno), pois tem aparência similar. Porém, tem crescimento rápido, entre 1 e 2 centímetros em poucas semanas.
- Carcinoma sebáceo: é um tumor raro, que tem origem nas glândulas palpebrais ou da pele da sobrancelha. Tem aspecto amarelado ou avermelhado na pálpebra e semelhante ao terçol. Pode ser confundido com uma lesão benigna, o que exige um diagnóstico com mais atenção. Afeta a pálpebra superior e é um câncer agressivo, que pode até levar a óbito. É mais comum em mulheres entre 60 e 80 anos. Pode estar associado à radiação e à síndrome de muir torré.
- Carcinoma espinocelular: é uma lesão ceratótica, eritematosa e com crostas em áreas expostas ao sol. Comum em idosos de pele clara com histórico de exposição aos raios solares. Também pode ocorrer em pessoas mais jovens que possuem mais sensibilidade ao sol, como os indivíduos albinos. O tratamento consiste em excisão cirúrgica e reconstrução.
O tratamento mais adequado para os tumores palpebrais malignos é a remoção cirúrgica. Lembre: após a cirurgia, o material coletado deve ser enviado novamente para avaliação. Diversas técnicas podem ser utilizadas para reconstruir a pálpebra posteriormente, gerando um resultado estético satisfatório para o paciente. Não deixe de consultar um oftalmologista se houver qualquer alteração na região dos olhos.
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