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Orbitopatia de Graves: quais os principais sintomas?

Orbitopatia de Graves: quais os principais sintomas?

As doenças autoimunes são patologias causadas por uma reação anormal das células de defesas do organismo contra alguma parte do corpo. Essas células se confundem e identificam esse órgão como um invasor. Existem mais de 80 tipos de doenças autoimunes. Entre elas está a orbitopatia de Graves. Já ouviu falar nessa patologia? E na Doença de Graves? Então, continue a leitura e entenda mais sobre o assunto.

O que é orbitopatia de Graves?

É uma doença autoimune que afeta a órbita dos olhos, causando alterações nos tecidos palpebrais e orbitários. Os anticorpos atacam a musculatura da órbita, provocando, então, um processo inflamatório que expande esses músculos e o tecido adiposo da região. Como a órbita é uma caixa óssea que não se expande, o aumento da musculatura e da gordura ocasiona o deslocamento do globo ocular para fora. Esse distúrbio é proveniente de outro problema conhecido como Doença de Graves. A Doença de Graves é uma das principais causas do hipertiroidismo.

Quais são as causas?

O hipertireoidismo é a principal causa da orbitopatia de Graves. Porém, o tabagismo e o estresse também podem desencadear o problema. Além disso, é um distúrbio que acomete, em sua maioria, as mulheres. Essa orbitopatia também pode se desenvolver em indivíduos com tireoidite de Hashimoto ou com hipotireoidismo primário. Ocorre em qualquer fase da vida, sendo mais comum a partir dos 50 anos de idade.

Como é o diagnóstico?

O diagnóstico é baseado na observação dos sintomas. A retração da pálpebra superior é o primeiro sinal a ser analisado. Caso a suspeita se confirme, o oftalmologista solicitará exames adicionais para a verificação de algum distúrbio na tireoide. Geralmente, são requisitados os exames que medem os níveis dos hormônios da tireoide (TSH, T4 livre e T3), de imunidade tireoidiana, anti-TPO, anti-TG, TRAb e TC órbita. Caso o indivíduo apresente retração da pálpebra combinada com alguma disfunção na tireoide, o quadro de orbitopatia de Graves é confirmado.

Conheça os principais sintomas

O deslocamento do globo ocular é a alteração mais frequente. Pode ser acompanhado da retração ou de um edema na pálpebra superior, olho avermelhado, desconforto atrás do olho, lacrimejamento, bem como sintomas do distúrbio do olho seco. Caso o quadro seja grave, a pessoa pode apresentar visão dupla, úlcera de córnea, dor ocular, estrabismo e redução do campo de visão.

Como funciona o tratamento?

O tratamento varia, conforme o grau da doença e o desconforto que provoca. Os sintomas mais leves são tratados pelo uso de lágrimas artificiais. Em casos mais graves, o oftalmologista poderá prescrever:
  • corticosteroides, para redução do inchaço dos olhos;
  • uso de prismas para correção da visão dupla;
  • cirurgia de descompressão orbital, que devolve a aparência normal do olho;
  • radioterapia orbital.
Esteja atento aos sintomas e, caso desconfie da ocorrência da orbitopatia de Graves, procure um oftalmologista especializado no assunto. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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4 alterações palpebrais mais frequentes após os  anos

4 alterações palpebrais mais frequentes após os anos

O envelhecimento natural do corpo humano frequentemente acarreta distúrbios. Na maioria dos casos, as anomalias causam prejuízos à aparência do indivíduo, afetando, assim, sua autoestima. As alterações palpebrais são um dos exemplos dessas situações. Você sabe por que as pessoas mais velhas estão mais suscetíveis a sofrer transtornos na região das pálpebras? Então, continue a leitura para mais esclarecimentos.

Qual a relação entre envelhecimento e as alterações palpebrais?

Os distúrbios que afetam as pálpebras estão diretamente relacionados ao envelhecimento facial. Com o passar dos anos, o organismo deixa de produzir algumas substâncias importantes para a manutenção da textura e firmeza da pele. É o caso do colágeno e da elastina, por exemplo. O processo de envelhecimento facial é dividido em três etapas. A primeira ocorre na faixa de 25 a 35 anos. É marcada pelo aparecimento das primeiras linhas de expressão, bem como perda do brilho natural da pele. A segunda fase se caracteriza pela incidência de rugas visíveis e pela perda de firmeza da pele da face, comum em pessoas entre 35 e 45 anos de idade. A terceira etapa ocorre a partir dos 45 anos e tem como característica a perda de densidade e do contorno facial.

Quais os distúrbios nas pálpebras causados pela ação do tempo?

Por ocasião do envelhecimento, a pele perde sua força e fica cada vez mais flácida. Essa flacidez é um dos principais fatores que geram alterações palpebrais. A seguir, conheça algumas delas.

Ptose

A ptose palpebral ou pálpebra caída, como é conhecida, ocorre quando há um caimento da pálpebra de modo que cubra o olho, atrapalhando a visão do indivíduo. Além de ser um transtorno estético, a ptose pode afetar a visão, diminuindo a acuidade visual. As principais causas estão relacionadas à má formação dos músculos da região. Esta pode ocorrer no nascimento ou em decorrência de doenças ou lesões que provocam o alongamento do tendão do músculo elevador.

Excesso de depósito de gordura nos olhos

Na maioria dos casos, o excesso de depósito de gordura nos olhos tem origem na perda natural da elasticidade da pele. Havendo agravamento do quadro, essa alteração pode, assim, ser o ponto de partida a desencadear outros problemas. Pálpebra caída e excesso de pele são exemplos. Essa condição pode ser tratada pela blefaroplastia.

Entrópio

É uma condição que também afeta as pálpebras, provocando sua rotação interna, de modo que os cílios toquem nos olhos e causem irritação. O entrópio involucional tem origem na degeneração senil dos tecidos elásticos e fibrosos da pálpebra. A oculoplastia, entretanto, pode corrigir essa rotação e reverter o problema.

Ectrópio

É uma anomalia que acomete as pálpebras e causa o efeito inverso do entrópio. Nessa condição, as pálpebras giram para fora, perdendo contato com o globo ocular e deixando-o exposto. Essas são as alterações palpebrais que, na maioria dos casos, estão relacionadas ao envelhecimento facial. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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O modo noturno no meu telefone ou computador traz benefícios?

O modo noturno no meu telefone ou computador traz benefícios?

Com o advento da tecnologia, grande parte do tempo é dedicado ao uso de telefone celular, computador, bem como outros aparelhos eletrônicos. O uso contínuo expõe exaustivamente a visão às luzes emitidas por esses dispositivos. O modo noturno desses aparelhos pode ser um grande aliado na preservação da saúde dos olhos. Você sabia que o seu telefone tem essa opção? Neste texto, trataremos do funcionamento desse modo e como ele pode beneficiar o usuário.

Como funciona o modo noturno?

O modo noturno é um filtro que vem de fábrica, na maioria dos dispositivos eletrônicos disponíveis no mercado. Esse filtro altera o formato de luz emitida por eles, transformando, assim, as luzes azuis em cores quentes. Estas são mais confortáveis para os olhos. Para que entender melhor, uma boa ilustração é a seguinte: as telas dos celulares e computadores são confortáveis de olhar porque foram construídas para emitir luzes similares ao sol. Porém, sabe-se que não se deve ficar olhando para o sol em todo o tempo. O mesmo raciocínio funciona para as telas eletrônicas. Às 9 horas da noite, não se deve estar exposto a essa iluminação.

Cientificamente falando

Caso não esteja convencido, conheça a explicação científica. A maioria dos pixels dos displays dos aparelhos eletrônicos são compostos por três cores básicas: verde, azul e vermelha. Essas cores são absorvidas pelo cérebro de forma diferente. As células fotorreceptoras, que se localizam na retina, captam as diversas tonalidades de luz, absorvem-na e transmitem impulsos nervosos para o cérebro. A absorção da luz azul é realizada pela melanopsina, um fotopigmento das células fotorreceptoras. Nessa etapa está o problema. Quando a melanopsina absorve a luz azul, envia um sinal para o cérebro parar de produzir a melatonina, hormônio com função básica de indução do sono. Isso ocorre porque o corpo entende que estamos acordados durante o dia, recebendo a luz do sol e, portanto, ainda não é hora de dormir. A questão é que, ao escurecer, o relógio biológico entende que o sol já se pôs e começa a preparar o organismo para a hora de dormir. Então, a combinação cama e celular provoca grande confusão no funcionamento do corpo. Isso pelo motivo de o relógio biológico diminuir o ritmo cardíaco e a melanopsina interromper o hormônio do sono. Dessa forma, o filtro de luz dos aparelhos regula a emissão da luz azul, produzindo uma iluminação mais saudável para os olhos.

Como isso pode me trazer benefícios?

Quando o filtro de luz azul é usado, portanto, há diminuição da exposição dos olhos a essa luz. Consequentemente, a melanopsina absorve menor quantidade de luz azul e deixa de enviar mensagens para interromper-se a fabricação do hormônio do sono. Então, o primeiro benefício é permitir que o seu aparelho eletrônico seja usado sem prejudicar o relógio biológico. Outra vantagem é que o aumento da temperatura das cores reduz a fadiga ocular. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Plástica ocular: o que é e quando é indicada

Plástica ocular: o que é e quando é indicada

Existem alguns fatores que, com o passar dos anos, causam o envelhecimento facial e, consequentemente, provocam algumas alterações nas pálpebras. A cirurgia de plástica ocular surgiu para corrigi-las e para oferecer benefícios estéticos. Continue a leitura para saber mais sobre esse tipo de procedimento e em que casos é indicada a sua realização.

O que é plástica ocular?

É uma subespecialidade da medicina oftalmológica, realizada por cirurgiões oculoplásticos, que são oftalmologistas especializados em cirurgia plástica das pálpebras, supercílios, sistema lacrimal, órbita e áreas anexas. A atuação desse especialista tem como foco o diagnóstico e o tratamento de irregularidades que acometem a região dos olhos. A ocorrência dessas alterações pode afetar a saúde ocular, comprometendo a qualidade de vida e afetando as estruturas que sustentam e protegem aos olhos.

Para quais casos é indicada?

Existem diversos tipos de procedimentos inseridos no escopo da cirurgia plástica ocular. Geralmente, a indicação cirúrgica é para tratar patologias ou anomalias que causam malefícios. Contudo, o procedimento também pode ser recomendado para fins meramente estéticos. Em seguida, conheça um pouco mais sobre as condições mais comuns para a realização da cirurgia.

Excesso de gordura nas pálpebras

Blefaroplastia é o nome dado à cirurgia nas pálpebras. Esse procedimento é indicado para quem apresenta excesso de depósito de gordura na região dos olhos, flacidez na pele da pálpebra que prejudique a visão, excesso de pele, bem como queda das pálpebras inferiores. A blefaroplastia tem por objetivo preservar a simetria dos olhos e as suas funções, resguardando a saúde ocular e a visão do indivíduo. É um procedimento delicado, mas rápido e com uma recuperação tranquila.

Entrópio

É uma condição que também afeta as pálpebras, provocando sua rotação interna, de modo que os cílios tocam nos olhos e causam irritação. A oculoplastia pode corrigir essa rotação e reverter o problema.

Ectrópio

É uma anomalia que acomete as pálpebras e causa o efeito inverso do entrópio. Nessa condição, as pálpebras giram para fora, perdendo contato com o globo ocular e, assim, deixando-o exposto.

Tumores

As pálpebras também podem ser afetadas por tumores, que, na maioria dos casos, são benignos. A plástica ocular atua na retirada do tumor e na reconstrução das pálpebras, restaurando sua funcionalidade.

Obstrução das vias lacrimais

As vias lacrimais são as responsáveis pela drenagem das lágrimas. Quando não há distúrbios, as lágrimas saem dos olhos através de microaberturas nas pálpebras, entram no ducto naso-lacrimal e caem na cavidade nasal. Caso ocorra obstrução dessas vias, as lágrimas se acumulam no interior das pálpebras. Dessa forma, a pessoa apresenta lacrimejamento constante e inchaço nessa região. A desobstrução é realizada por meio de uma cirurgia plástica. Se você apresenta alguma dessas patologias ou deseja realizar uma cirurgia plástica ocular de fim estético, precisa ser avaliado por um oftalmologista para que ele recomende o procedimento. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Degeneração macular: como é a prevenção e quais os tratamentos indicados?

Degeneração macular: como é a prevenção e quais os tratamentos indicados?

A degeneração macular é uma doença que afeta a mácula, região central da retina e responsável pela nitidez da visão. Trata-se de um transtorno cada vez mais comum atualmente, por estar relacionado principalmente ao envelhecimento.

Embora a idade avançada seja o principal fator de risco, outras condições podem contribuir para o desenvolvimento da doença, como predisposição genética e tabagismo. No caso do cigarro, o efeito é ainda mais nocivo, pois, além de aumentar as chances de aparecimento da doença, ele costuma agravar a situação do indivíduo. 

Sintomas da degeneração macular

O principal sintoma é a perda de acuidade visual. O indivíduo notará prejuízos ao tentar enxergar detalhes. Somados a isso, podem ocorrer também distorções nas imagens, mudanças no formato de objetos e aumento da opacidade. 

O diagnóstico deve ser feito pelo oftalmologista que, além do exame clínico, poderá solicitar exames de imagem do fundo do olho. Esses dados serão fundamentais para avaliar a extensão do problema e iniciar o acompanhamento da doença. 

Tratamento

O tratamento dependerá da forma da doença: seca ou úmida. A primeira tem progressão mais lenta e se caracteriza pela atrofia da retina. Nesse caso, a indicação são medicamentos à base de vitaminas e antioxidantes, que previnem o avanço e agravamento do quadro. 

A forma úmida é mais grave, em que ocorre crescimento de vãos sanguíneos no fundo do olho, provocando hemorragia e acelerando a evolução da degeneração. O médico pode recorrer ao tratamento com laser para coibir a atividade dos vasos e tentar controlar a doença.

Independentemente da condição, não existe cura para a degeneração macular. O especialista terá como objetivo bloquear e estabilizar a doença, na expectativa de amenizar os sintomas e oferecer mais qualidade de vida. Nos casos em que a situação é detectada precocemente, poderá haver melhora nos prejuízos já causados à visão. 

É importante salientar que a doença, por si só, não leva à cegueira total, uma vez que a visão periférica não é afetada. 

Prevenção 

A melhor forma de prevenção continuam sendo as consultas periódicas ao oftalmologista, especialmente após os 60 anos. É recomendável, ainda, avaliar semanalmente a qualidade da própria visão. Basta fazer um teste simples: tampar um dos olhos e checar como se enxerga com apenas um. Depois, repetir o procedimento no outro olho. Assim, é possível verificar se há alguma dificuldade no campo visual.

Alguns estudos apontam também que uma dieta rica em vitaminas antioxidantes, como C e E e betacarotenos (ligados à vitamina A) auxilia a prevenção de doenças e cuidados com a visão. Esses elementos podem ser encontrados em alimentos como frutas cítricas, vegetais verdes, castanhas, tangerina, manga, pimentão amarelo, abacate, entre outros. 

Uma alimentação equilibrada, portanto, auxilia na saúde dos olhos, assim como no bem-estar como um todo. Manter-se distante de hábitos que são considerados fatores de risco, como fumar, também é uma maneira de se prevenir contra a degeneração macular e viver ainda mais e melhor.

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Glaucoma: 4 perguntas respondidas pelo oftalmologista

Glaucoma: 4 perguntas respondidas pelo oftalmologista

O glaucoma é uma doença grave, relacionada à pressão interna dos olhos. Ela afeta o nervo óptico e, por ser silenciosa, é uma das principais causas de cegueira. Atualmente, aproximadamente 1 milhão de pessoas, no Brasil, sofrem esse problema, que costuma ser descoberto, com maior frequência, depois dos 40 anos. 

Tipos de glaucoma

Existem dois tipos principais da doença: o ângulo aberto ou crônico, e ângulo fechado ou agudo. Na primeira situação, a pressão ocular destrói o nervo óptico aos poucos e, em longo prazo, causa danos irreversíveis para a visão. 

Na segunda situação, o problema acontece com a interrupção da passagem do humor aquoso, líquido produzido continuamente na região ocular. A pressão no olho aumenta devido ao acúmulo da substância. Exige intervenção médica imediata.

Mesmo sendo um termo já comum à população, a seriedade da doença ocasiona várias dúvidas. Confira, a seguir, respostas para quatro perguntas acerca do glaucoma. 

1. O que é a pressão ocular?

O olho é uma esfera fechada, cheia de gelatina clara (humor vítreo) atrás das lentes e líquido claro (humor aquoso) na frente, entre a íris e a córnea. O humor aquoso é criado logo atrás da íris e está em circulação contínua por toda a parte frontal do olho, antes de ser drenado bem na frente da íris, onde se encontra com a córnea. Esse fluido ajuda a manter o olho inflado, como o ar dentro de um balão. No consultório, o médico toca suavemente a córnea, com instrumentos específicos, para verificar o quão difícil é cutucar.

2. O que causa a elevação da pressão ocular?

Os motivos de aumento da pressão ocular são parcialmente conhecidos. Em geral, a elevação está relacionada à maior resistência ou obstrução do fluxo normal de fluidos dentro dos olhos. Nos indivíduos com o problema, esse sistema parece normal, mas não funciona adequadamente. No entanto, os mecanismos que acarretam a falha ainda não foram totalmente compreendidos. 

3. Quanto tempo depois de receber o diagnóstico, pode-se perder a visão?

Embora a doença seja desafiadora e assustadora, a detecção e tratamento precoces visam preservar a visão útil e boa durante toda a vida. A cegueira é uma consequência recorrente e possível, mas evitável. Portanto, uma vez que o tratamento é iniciado, não é possível determinar se o problema evoluirá até esse ponto e quais os ajustes nos medicamentos serão necessários para mantê-lo sob controle. O oftalmologista apresentará o prognóstico. 

4. Como os colírios aliviam a pressão quando se tem glaucoma?

O glaucoma não tem cura, mas pode ser controlado com o uso de colírios específicos, de acordo com cada caso. Cada remédio tem mecanismos diferentes. Alguns deles agem para reduzir a quantidade de líquido que o olho produz. Outros atuam para aumentar a quantidade de fluido que sai do olho, ou seja, melhorar o sistema de drenagem. O importante é fazer o acompanhamento adequado, respeitando a prescrição médica.

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6 doenças oculares causadas pelo hábito de fumar

6 doenças oculares causadas pelo hábito de fumar

Quando se fala em cigarro, é comum listarem-se, especialmente, os malefícios para os pulmões e coração. No entanto, o que muitas vezes se desconhece é que fumar faz mal também para a saúde dos olhos e pode favorecer o aparecimento de doenças oculares. Veja, a seguir, alguns dos exemplos mais comuns entre os problemas causados para a visão pelo tabagismo. 

Doenças oculares causadas pelo tabagismo 

Catarata

O fumante tem mais propensão a desenvolver catarata. A fumaça das substâncias químicas do cigarro contribuem para o processo de opacificação do cristalino. Como decorrência desse problema, o indivíduo apresenta visão embaçada, nublada, amarelada ou opaca. 

Degeneração macular relacionada à idade (DMRI)

Estudos comprovam que os fumantes têm mais chances de ter a doença, que atinge a mácula, região central da retina, causando perda da visão central, que oferece detalhe da cena. Isso ocorre porque o tabaco aumenta a oxidação da região, acelerando a degeneração do local.

Síndrome do olho seco

A exposição à fumaça do cigarro pode agravar esse quadro ou causar outras alergias oculares. Ocorre que o olho não produz a quantidade suficiente de lágrima ou o tipo certo para sua própria proteção. Os principais incômodos são coceira, irritação, ardência e vermelhidão. Usuários de lentes de contato costumam sentir mais os incômodos tendo em vista que as lentes já costumam ressecar os olhos. 

Glaucoma

Conhecido como uma das principais causas de cegueira no mundo, o glaucoma é o aumento da pressão dentro dos olhos, que leva à danificação do nervo óptico. Embora não tenha cura, a doença pode ser controlada com tratamento. O fumo contribui para a obstrução das veias, o que colabora para a elevação da pressão intraocular. Dificulta a circulação de sangue em geral, inclusive a região dos olhos. Estudos demonstram, ainda, que o cigarro pode causar outros tipos de prejuízos ao nervo óptico. 

Retinopatia diabética

Fumantes diabéticos podem sofrer esta complicação, que é resultado da danificação dos vasos sanguíneos dos olhos. A visão fica embaçada ou distorcida e pode-se parar de enxergar. O tratamento é feito com medicação ou cirurgia. 

Uveíte

Fumar pode levar a uma doença que afeta parte do olho denominada úvea. Esta é a camada do meio da parede do olho. Uveíte consiste na inflamação dessa área, que fica vermelha e inchada. Essa doença deixa o olho vermelho, causa dor e pode trazer outros transtornos à visão. 


O tabagismo é a maior causa evitável de mortes em todo o mundo, conforme a Organização Mundial da Saúde. Livrar-se desse hábito é uma forma de se cuidar e de diminuir as chances de problemas respiratórios, circulatórios e doença ocular. Mesmo o fumo passivo pode prejudicar a saúde dos olhos. Evite frequentar ambientes com muita fumaça e presença de fumantes. Caso suspeite de que algo não vá bem e notar problemas para enxergar, procure imediatamente um médico.

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Você sabe o que é pupila de Adie?

Você sabe o que é pupila de Adie?

Por se tratar de uma doença rara e de difícil diagnóstico, a pupila de Adie é desconhecida. Trata-se de uma síndrome em que uma pupila fica mais dilatada do que a outra, reagindo muito lentamente às alterações da luz. Em geral, além da questão estética, o indivíduo que apresenta essa condição também pode ser acometido de alguns incômodos na visão. 

Não existe cura para o transtorno, mas algumas recomendações médicas podem ajudar a conviver bem com a doença e ter qualidade de vida. 

Sintomas da pupila de Adie

Além da diferença visível no tamanho das pupilas, a doença pode acarretar outros sintomas, tais como visão embaçada, dor de cabeça constante, hipersensibilidade à luz, suor excessivo em um dos lados do corpo e dor no rosto. Ela pode começar afetando somente um dos olhos, mas é possível que chegue ao outro. 

Outro ponto é que os portadores da síndrome costumam apresentar enfraquecimento dos tendões internos, como os do joelho, por exemplo. Por isso, é comum que o médico faça o teste do martelinho. Caso ele toque a pessoa com o aparelho logo abaixo do joelho e a perna não mexa ou se movimente pouco, significa que os tendões profundos não estão bem desenvolvidos. 

Causa e diagnóstico 

O diagnóstico, embora pareça óbvio, pode ser complexo, visto que a doença é muito rara. Antes de confirmar o problema, o oftalmologista pode requisitar uma série de exames com o intuito de descartar outros transtornos com características semelhantes. 

Não existem causas específicas para a pupila de Adie, mas acredita-se que ela pode surgir em decorrência de uma inflamação nos nervos localizados atrás dos olhos. Essa inflamação, por sua vez, pode ser motivada pela incidência de tumor, trauma por acidente ou complicação em cirurgia ocular. 

Tratamento 

O tratamento da pupila de Adie é bem variável e depende da situação do indivíduo. Caso não haja incômodos físicos, talvez não seja necessária a intervenção médica. No entanto, se houver transtornos como os citados anteriormente, o médico pode prescrever algumas recomendações. 

É possível que seja indicado o uso de óculos ou lentes de contato para solucionar a visão embaçada e auxiliar no foco, além de colírios que auxiliem na redução das pupilas. Este último ajuda também na diminuição da sensibilidade à luz, trazendo mais conforto para a rotina. 

É fundamental lembrar que, diante de qualquer alteração na pupila, um médico deverá ser consultado o quanto antes. Ainda que não apareçam incômodos, é importante relatar o ocorrido ao especialista para fazer um acompanhamento adequado e se prevenir contra doenças mais sérias. Assim como a pupila de Adie, outros problemas podem afetar a saúde ocular e, quanto antes eles forem descobertos, melhor e mais eficaz será o tratamento.

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A coloboma ocular tem cura?

A coloboma ocular tem cura?

A coloboma ocular é uma má formação congênita, mas é possível que seja desenvolvida após uma cirurgia ou trauma na região. Em geral, ocorre quando há alterações no formato da úvea, camada média dos olhos. Com isso, a sustentação da íris fica prejudicada, apresentando um aspecto diferente. Por isso, a condição também é popularmente conhecida como síndrome do olho de gato. 

Na maioria das vezes, o incômodo maior é estético, tendo em vista que a síndrome não costuma afetar a capacidade de enxergar. No entanto, pode haver prejuízos sérios para a visão, caso o transtorno atinja outras estruturas da região ocular, tais como mácula, retina e nervo óptico. 

A coloboma ocular pode ou não afetar os dois olhos. O essencial é realizar um mapeamento completo o quanto antes, para investigar se está acompanhada de outros problemas mais graves, como glaucoma ou catarata.

Diagnóstico de coloboma ocular

A detecção da doença costuma acontecer cedo, pouco tempo após o nascimento do bebê. Além do exame clínico, em que o médico observa a parte de trás dos olhos enquanto a pupila está dilatada, ele pode solicitar, ainda, exames de imagem, como ultrassom e ressonância magnética, especialmente diante da suspeita de problemas secundários na área dos olhos. 

Tratamento

A coloboma não costuma afetar a visão. No entanto, ela pode vir acompanhada de outras doenças ou ocasionar incômodos, como hipersensibilidade à luz. 

Se a análise inicial do bebê não indicar prejuízos à capacidade de enxergar, o médico fará o acompanhamento a cada 6 meses, somente para acompanhar o desenvolvimento dos olhos, até que a criança complete sete anos. 

Com o intuito de oferecer mais qualidade de vida, algumas medidas podem ser tomadas. Entre elas, uso de lentes de contato coloridas, que disfarçam o formato irregular da íris, óculos de sol e filtros nas janelas, para reduzir a luminosidade. Em alguns casos, cirurgia estética.

A intervenção cirúrgica é a saída principalmente nos casos em que se faz necessária a reconstrução da pálpebra. No entanto, algumas técnicas visam restabelecer definitivamente o formato da íris. 

Pode-se concluir que não há cura para a coloboma ocular. No entanto, existe uma ampla gama de tratamentos e alternativas que ajudam a amenizar o problema e oferecem mais qualidade de vida. Com a ajuda de um especialista, é possível aliar saúde ocular e boa estética na busca por maior bem-estar.

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O que é coloboma ocular?

O que é coloboma ocular?

A coloboma ocular, também conhecida como síndrome do olho de gato, é uma má formação do olho. Em geral, o problema é congênito, ou seja, o indivíduo nasce com ele. É resultado de mutações genéticas que acontecem ainda no início da gestação. Embora as evidências apontem que ela é passada de pai para filho, existem casos em que ocorre espontaneamente.

Nos portadores dessa condição, a íris tem o formato alterado, o que ocorre em função da inexistência ou alteração da úvea, camada média do olho. Na maioria dos indivíduos, não há perda na capacidade de visão. 

Tipos de coloboma ocular 

Embora o quadro mais comum esteja relacionado à alteração no formato da íris, há possibilidade de que outras estruturas sejam afetadas.

  • Coloboma palpebral: o bebê nasce sem um pedaço da pálpebra inferior ou superior, mas enxerga normalmente. 
  • Coloboma do nervo óptico: neste caso, a visão é afetada, podendo ocasionar cegueira. 
  • Coloboma da retina: falhas nesta estrutura ou desenvolvimento incompleto podem levar a prejuízos na visão, criando manchas escuras nas imagens, entre outros problemas. 
  • Coloboma macular: variação mais grave, sendo que acomete a região central da retina e, dessa forma, o grau de visão é muito prejudicado. 

Indícios e tratamento

Embora os sintomas variem de acordo com o tipo da doença, alguns são mais recorrentes, tais como pupila em formato de buraco de fechadura e sensibilidade excessiva à luz. 

Devido à possibilidade de vir associado a outros problemas de visão, como catarata e glaucoma, o oftalmologista provavelmente solicitará exames mais aprofundados, a fim de avaliar a situação como um todo e indicar o tratamento mais adequado. 

A coloboma pode afetar os dois olhos ou somente um. Quando não há perda na capacidade de enxergar, não existe um protocolo médico a ser seguido. No entanto, o especialista deverá acompanhar o desenvolvimento dos olhos da criança em seus primeiros anos de vida. 

Algumas medidas poderão ser indicadas para dar mais qualidade de vida à pessoa. O uso de lentes de contato com a íris pintada, por exemplo, é um artifício que auxilia esteticamente.

Outros cuidados também poderão ser exigidos, visto que os portadores dessa condição costumam ter olhos mais sensíveis à luz solar. 

Nos casos em que a coloboma ocular também afeta a visão do indivíduo, outros tratamentos tradicionais poderão ser associados, como cirurgia a laser ou óculos com lentes corretivas. O fundamental é manter um acompanhamento médico frequente para que sejam avaliadas as técnicas mais adequadas à realidade e particularidades do indivíduo.

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