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Quanto tempo as crianças podem ficar em frente às telas sem prejudicar a saúde ocular?

Quanto tempo as crianças podem ficar em frente às telas sem prejudicar a saúde ocular?

No mundo digital, estamos sempre conectados à televisão, computador ou celular. Mesmo para os adultos, a exposição excessiva às telas pode trazer diversos problemas. Entre as crianças, essa preocupação é ainda maior, pois fica cada dia mais difícil controlar a quantidade de tempo que elas passam em frente a essas telas. É, entretanto, um cuidado fundamental que os pais precisam ter. Segundo organizações de pesquisa em saúde ao redor de todo o mundo, deixar que as crianças passem tempo demais assistindo à TV, na frente do celular ou do tablet pode resultar em inúmeros problemas. Entre eles, estão prejuízos à saúde ocular. 

Ainda não se chegou a um consenso do limite de horas diárias de exposição das crianças às telas considerado aceitável. No entanto, os pais devem ter em mente as possíveis consequências do uso abusivo dos dispositivos. 

Embora não haja dados consistentes sobre os problemas decorrentes, alguns indícios apontam para problemas resultantes. O aumento do número de crianças e adolescentes que desenvolvem miopia é um exemplo disso. Os pesquisadores relatam, também, que a luz azul compromete a qualidade do sono, o que, nessa faixa etária, é extremamente importante porque tem relação direta com o crescimento do indivíduo.

Dicas para amenizar a situação e cuidar da saúde ocular das crianças

Não há como escapar do meio digital. As telas estão por toda a parte. Sendo assim, o ideal é encontrar um equilíbrio e incentivar a criança ou adolescente a participar de outras atividades de lazer e entretenimento no tempo livre. 

  • Siga a regra do 20-20: a cada 20 minutos, faça a criança desviar o olhar da tela por uma distância de aproximadamente seis metros durante 20 segundos.
  • Coloque um despertador para lembrar a criança de que está na hora de descansar a vista. 
  • Alternar as atividades também é uma boa opção. Cabe aos pais motivar os filhos a trocar o celular pelo livro, por exemplo, ou pedir façam pausas e olhem pela janela ou brinquem ao ar livre nos intervalos. 
  • Faça um acordo com a criança: a cada fase passada no videogame, é hora de sair da frente da TV e dar uma pausa de alguns segundos para os olhos. 
  • Caso o objetivo seja pausar a leitura de um e-book, use a função marca página para que ela se lembre da hora do intervalo. O mesmo vale se a criança passa muito tempo lendo um livro tradicional.
  • Ajuste o brilho e contraste da tela para que a iluminação fique mais confortável para os olhos. 
  • Ensine à criança uma boa postura na hora de ficar em frente à tela. Se não, além do cansaço ocular, o uso do dispositivo ainda pode causar dor de cabeça e dor muscular. 

Essas técnicas são importantes para que as crianças adquiram hábitos que as ajudem a fazer bom uso das telas, garantindo a diversão sem esquecer a saúde ocular.

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O que é degeneração macular?

O que é degeneração macular?

A mácula é a área central da retina, responsável por dar detalhes à visão. A degeneração macular, normalmente relacionada ao envelhecimento, corresponde ao comprometimento dessa região. O transtorno acarreta perda de visão central, gerando limitações para as atividades cotidianas, como ler ou dirigir. 

A idade é o principal fator de risco para a ocorrência do problema, que, em geral, acomete pessoas acima dos 60 anos. No entanto, histórico familiar, exposição à luz solar, obesidade e tabagismo também podem contribuir. 

Tipos de degeneração macular 

A doença pode aparecer em duas versões distintas, com características semelhantes, mas gravidade e frequência diferentes. 

  • Atrófica (ou seca): é a forma mais comum, sendo verificada em 90% dos casos. Ocorre redução da visão central, pelo envelhecimento dos tecidos da mácula. Embora afete a rotina da pessoa por dificultar atividades simples do dia a dia, ela progride lentamente e pode ficar estabilizada por vários anos. Assim, não costuma levar à perda total da visão. 
  • Exsudativa (ou úmida): é a forma mais severa da doença, mas também mais rara. Nessa situação, a lesão na mácula é decorrente de vasos sanguíneos anormais que surgem no fundo do olho. O fluxo sanguíneo desses vasos agridem a retina e deixam a visão da região turva rapidamente. Devido à rápida evolução, o indivíduo pode ser levado à cegueira rapidamente.  

Sintomas e diagnóstico

A degeneração macular apresenta sintomas semelhantes em seus dois tipos. Sendo assim, é recomendável que, se a pessoa detectar um ou mais dos sinais abaixo, procure imediatamente o oftalmologista. 

  • perda progressiva da visão;
  • redução da intensidade ou brilho das cores;
  • linhas onduladas ou distorcidas; 
  • distorções ou turvamento da visão, especialmente no campo central dos olhos;
  • dificuldade de reconhecer rostos. 

A lesão pode ser detectada nos exames realizados durante a consulta e com o apoio de análises especializadas. 

Prevenção 

Por se tratar de um transtorno frequente após os 60 anos, a principal prevenção para garantir que seja detectado rapidamente são os exames oftalmológicos de rotina. No entanto, algumas atitudes podem beneficiar a saúde da visão e evitar essas lesões, tais como:

  • parar de fumar;
  • praticar atividades físicas regulares e manter um peso adequado;
  • evitar a exposição dos olhos à luz solar e usar óculos com proteção ultravioleta;
  • optar por uma dieta rica em frutas, legumes, peixes e nozes. 

Mesmo que a degeneração macular seja identificada precocemente e receba o tratamento adequado, o indivíduo pode sofrer graus diferentes de perda da visão central. O transtorno não costuma afetar a visão lateral, o que ajuda na adaptação da situação. Um  especialista pode recomendar a adoção de alguns dispositivos ópticos para baixa visão, tais como lentes de aumento e equipamentos computadorizados ou sonoros, com o objetivo de oferecer mais qualidade de vida à pessoa.


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Blefarite: sintomas, causas e tratamentos

Blefarite: sintomas, causas e tratamentos

Você já ouviu falar de blefarite? Trata-se de um tipo de inflamação que atinge as pálpebras, provocando certo desconforto. Apesar de incômoda, a blefarite não costuma causar danos permanentes à visão.

Em muitos casos, esta é uma condição recorrente, mas que não evolui com gravidade. Ela pode afetar homens e mulheres de diferentes faixas etárias. O processo inflamatório é tratável.

A blefarite pode ser classificada de duas formas distintas: anterior e posterior. A anterior acontece na parte frontal da pálpebra, na região onde nascem os cílios. A posterior afeta a parte interna da pálpebra, local que estabelece contato com o globo ocular.

Mais comum do que se imagina, a doença acomete cerca de 30% da população mundial. Para saber mais sobre ela, leia o artigo e confira quais são os sintomas, causas e tratamentos possíveis para essa inflamação palpebral.

Sintomas da blefarite

A blefarite não é silenciosa. Ela dá alguns sinais existência. Os principais sintomas são a vermelhidão nos olhos, lacrimejamento excessivo, sensação de areia nos olhos, queimação ocular, inchaço nas pálpebras, piscadas frequentes, sensibilidade à luz, pseudo oleosidade nas pálpebras, cílios grudados ao acordar, descamação ao redor dos olhos, crescimento anormal e assimétrico dos cílios, queda dos cílios, aderência na pálpebra.

Causas 

As causas de blefarite não são amplamente conhecidas, mas sabe-se que essa inflamação ocorre quando as glândulas próximas à base dos cílios deixam de funcionar corretamente, o que dá início ao processo inflamatório e manifestação de sintomas como coceira, ressecamento e irritação.

A blefarite pode ter relação com outras condições de saúde como infecção bacteriana, dermatite, disfunções nas glândulas sebáceas localizadas perto dos olhos, rosácea, alergias, etc. 

Tratamento

O primeiro passo para tratar a blefarite consiste em buscar suporte oftalmológico para diagnosticar a condição com precisão e dar início ao tratamento adequado. Sendo assim, ao notar qualquer sintoma de inflamação ocular, procure o especialista.

Relate os sinais que percebeu, especificando o local, intensidade e frequência dos sintomas. Para confirmar se realmente se trata de blefarite, o oftalmologista fará um exame detalhado dos olhos e das pálpebras. Se for necessário, ele retirará uma pequena amostra da crosta ou óleo concentrado na região, a fim de analisar e identificar se há fungos ou bactérias.

Se for blefarite, o protocolo de tratamento inclui a higienização adequada dos olhos e pálpebras, aplicação de compressa morna e abstenção de fatores irritantes, como maquiagem e lente de contato. O médico poderá, ainda, recomendar o uso de antibiótico oral e tópico, pomada anti-inflamatória, lubrificante ocular, entre outros. Se houver um problema subjacente, como seborreia ou rosácea, ele deve ser tratado simultaneamente.

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Retinopatia diabética: diagnóstico e tratamentos

Retinopatia diabética: diagnóstico e tratamentos

A retinopatia diabética é uma complicação comum da diabetes. Além disso, está entre as principais causas de cegueira em adultos de 20 a 74 anos de idade. De acordo com estudos recentes, cerca de 75% dos indivíduos diabéticos há mais de 20 anos acabam desenvolvendo a doença.

O fato é que a retinopatia diabética, como o próprio nome indica, está intimamente relacionada com o tempo de duração da diabetes e com o descontrole da glicemia. Desse modo, por ser um comprovado fator de risco para complicações na visão, assim que o quadro de diabetes é confirmado, o indivíduo deve ser acompanhado, também, pelo oftalmologista. 

Com o acompanhamento oftalmológico regular será mais fácil diagnosticar e tratar qualquer problema nos olhos. Continue lendo o texto para saber mais sobre esses aspectos da retinopatia diabética. 

Diagnóstico da retinopatia diabética

Como alguns sintomas de retinopatia diabética são similares a outras condições oftalmológicas, a simples análise dos sintomas não é suficiente para diagnosticar essa doença. O oftalmologista geralmente faz um exame médico detalhado dos olhos, além de recorrer a outros métodos diagnósticos, como a angiografia por fluoresceína e tomografia de coerência óptica.

Tanto as retinopatias diabéticas proliferativas quanto as não proliferativas podem ser diagnosticadas a partir do exame da retina, com o auxílio do oftalmoscópio. A angiografia com fluoresceína, por sua vez, ajuda a determinar o local exato de eventuais derrames, além de detectar as áreas com pouco fluxo sanguíneo ou as partes com novas formações anômalas de vasos sanguíneos. Outros recursos, a exemplo da tomografia de coerência óptica, complementam o diagnóstico e podem contribuir para determinar a extensão da retinopatia e gravidade do edema macular. 

Um diagnóstico precoce e preciso é fundamental para definir os melhores rumos para o tratamento. Os exames relatados aqui servem não somente para diagnosticar a doença, como também para acompanhar a progressão da retinopatia, monitorar os resultados da abordagem terapêutica e avaliar como o indivíduo está respondendo ao tratamento.

Tratamento da doença

Quando o tratamento da retinopatia diabética é realizado logo no começo, aproximadamente 95% dos indivíduos conseguem recuperar a visão por completo. Se as alterações são detectadas precocemente, o tratamento é simples e conservador, uma vez que a abordagem terapêutica envolve o controle da pressão e da glicemia, com alimentação balanceada.

Em estágios mais avançados, quando há maior comprometimento da visão, pode ser necessário recorrer ao tratamento a laser. A técnica utilizada visa coagular os locais em que os vasos sanguíneos estão desgastados. Esse método é normalmente acompanhado do uso de medicação antiangiogênica.

Caso a retinopatia diabética resulte em complicações graves, como hemorragia ou descolamento, a indicação é cirúrgica. Nesse tipo de situação, a cirurgia é mais efetiva na recuperação de funções oculares prejudicadas.

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Retinopatia diabética: sintomas e causas

Retinopatia diabética: sintomas e causas

A retinopatia diabética é uma doença que atinge os pequenos vasos da retina, parte do olho responsável por formar as imagens que, posteriormente, são enviadas para o cérebro. De modo geral, essa condição afeta ambos os olhos e, se não for tratada adequadamente, pode gerar consequências graves, como cegueira irreversível. 

Conforme a localização, grau e extensão do problema, a retinopatia diabética pode ser classificada como não proliferativa ou proliferativa. A primeira corresponde ao estágio menos avançado da enfermidade. Ela é caracterizada por microaneurismas, vasos sanguíneos obstruídos e hemorragia, o que deixa determinadas áreas da retina sem o suprimento adequado de nutrientes e oxigênio. A segunda equivale à fase avançada da doença. Nela, aparecem novos vasos sanguíneos na superfície retiniana. Esses vasos são frágeis e podem se romper. Caso isso ocorra, há um sério risco de perda de visão.

As complicações da retinopatia diabética estão entre as principais razões para a perda severa de visão. É o caso da hemorragia vítrea, glaucoma neovascular, edema macular diabético e descolamento de retina. Para descobrir quais são as causas e sintomas da retinopatia diabética, até como forma de prevenir maiores danos, leia o artigo completo e saiba mais,

Sintomas da retinopatia diabética

Os sintomas da retinopatia diabética são progressivos. Normalmente, o primeiro sinal da doença é o embaçamento da visão. Depois aparecem as típicas manchas turvas nas vistas. A capacidade de enxergar vai diminuindo gradualmente e a visão fica cada vez mais nebulosa com o passar do tempo.

A retinopatia diabética se desenvolve da seguinte maneira: certas células se acumulam nos vasos da retina, provocando o estreitamento e, por vezes, o bloqueio do fluxo sanguíneo na região. Como o sangue passa a não fluir adequadamente, ele acumula em algumas áreas e gera a dilatação anormal dos vasos. Se esses vasos a se romperem, certamente ocorrerão as alterações visuais.

Na retinopatia diabética não proliferativa, o extravasamento de sangue ou outros fluidos pode fazer surgir saliências e inchaço em áreas da retina que foram atingidas. Nesse estágio de retinopatia, os efeitos na visão são pequenos, mas se não houver tratamento, as manifestações visuais podem piorar gradativamente. Na retinopatia diabética proliferativa, a lesão na retina pode ocasionar hemorragia, cicatrizes, dor, edemas, etc.

Causas da doença

Como o próprio nome sugere, o surgimento da retinopatia diabética está associado, especialmente, ao descontrole da glicemia e tempo de duração da diabetes. Quando a diabetes não está devidamente controlada, a hiperglicemia resulta em diversas alterações no organismo, inclusive, danos nos vasos da retina.

Sabe-se que a diabetes tem ligação com várias complicações de saúde, como por exemplo, comprometimentos renais, problemas no sistema nervoso, disfunções nos vasos sanguíneos e distúrbios cardiovasculares. O olho também é um dos principais órgãos prejudicados pela diabetes. A retinopatia diabética é prova disso.

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O que causa o descolamento da retina e quais as consequências para a visão?

O que causa o descolamento da retina e quais as consequências para a visão?

A retina é uma parte muito importante da estrutura ocular. Trata-se de uma fina membrana, composta de tecido nervoso, responsável por revestir a camada interna do olho. Quando ela se desprende parcialmente ou totalmente da camada posterior, ocorre o chamado descolamento de retina.

A retina é delicada e flexível. Ela não tem nenhum elemento especial para fixá-la ao globo ocular. É o vítreo, substância transparente e gelatinosa, situada entre o cristalino e a própria retina, que a mantém presa à posição ideal, assegurando suporte e nutrição.

Os fatores que elevam o risco desse desprendimento são o envelhecimento, histórico familiar de descolamento de retina, cirurgia ocular no passado, miopia extrema, episódio anterior de descolamento em um dos olhos, lesões e traumas oculares graves.

Para conhecer as principais causas do descolamento de retina e como essa separação pode prejudicar a visão, continue lendo o artigo.

Causas do descolamento da retina

O descolamento de retina ocorre, geralmente, quando o gel vítreo, material espesso localizado dentro do olho, encolhe e se separa da retina. Isso pode ser resultado do próprio processo de envelhecimento natural, como também, pode acontecer em decorrência de predisposição genética ou traumatismo.

Eventualmente, a retina pode se rasgar ou furar, descolando-se das demais estruturas intraoculares. Quadros de doenças oftalmológicas ou traumatismo craniano podem desencadear as fissuras e buracos na retina.

Outra causa possível de descolamento é a tração retiniana, que pode repuxá-la e distanciá-la das camadas que ficam abaixo dela, culminando no descolamento parcial ou total. O acúmulo de líquido sob a retina também pode gerar descolamento. Para completar, ferimentos nos olhos ou cabeça, miopia, diabetes, inflamações oculares e retinopatia podem causar descolamento. 

Consequências do descolamento de retina para a visão

O descolamento de retina é um problema que interrompe o fornecimento de nutrientes, além de promover a degeneração celular dos olhos. Se não tratado rápida e adequadamente, ele pode evoluir para perda da visão.

As células nervosas contidas na retina são responsáveis por detectar a luz que entra pelos olhos e enviar mensagens para o cérebro a respeito do que eles enxergam. Entretanto, quando a retina se descola do tecido posterior de suporte, tal mecanismo não funciona da maneira correta.

Os sintomas visuais de descolamento de retina consistem na incidência de moscas volantes no campo de visão, flashes luminosos ao mover a cabeça ou os olhos. O descolamento pode ocorrer subitamente, gerando manifestações repentinas e intensas como perda ou piora da visão sem nenhuma razão aparente.

Ao notar qualquer um desses sintomas, procure ajuda especializada imediatamente. O descolamento de retina é uma emergência oftalmológica e deve ser tratada sem demora para evitar complicações como a cegueira. 

Esse problema é corrigido cirurgicamente através de técnicas como a criopexia, retinopexia pneumática, retinopexia com introflexão escleral, vitrectomia ou cirurgia a laser.

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Estrabismo: principais sintomas e consequências para a saúde da visão

Estrabismo: principais sintomas e consequências para a saúde da visão

Provavelmente você já ouviu falar sobre estrabismo. Apesar de ser uma condição ocular muito conhecida e relativamente comum, boa parte das pessoas não sabe que o estrabismo vai além da estética. Ao contrário do que muitos pensam, ele pode provocar problemas visuais e gerar desconforto.

O estrabismo é basicamente um desequilíbrio nas funções dos músculos oculares, o que não permite que os olhos fiquem paralelos. Também chamado de vesgueira ou vesguice, o estrabismo é um quadro em que há desvio ocular, isto é, os olhos não se dirigem à mesma direção simultaneamente.

Esse distúrbio oftalmológico que compromete o paralelismo dos dois olhos e os aponta para diferentes direções é uma condição que pode ser identificada logo nos primeiros meses de vida ou pode aparecer em adultos, por motivos variados. O estrabismo pode ser resultado, por exemplo, de doenças musculares, neurológicas ou alterações na tireóide. 

Para descobrir quais são os principais sintomas de estrabismo e suas principais consequências para a saúde da visão, leia o artigo e saiba mais.

Quais são os sintomas de estrabismo?

O sintoma mais visível é, sem dúvida alguma, o não paralelismo dos olhos. Eles apontam para direções diferentes. O estrabismo pode ser convergente, quando um ou os dois olhos se deslocam para dentro, divergente, quando um ou ambos os olhos se movem para fora, ou vertical, quando esse deslocamento acontece para baixo ou para cima. Além desse sinal, em alguns casos de estrabismo, o indivíduo pode apresentar dor nos olhos, sonolência e dor de cabeça.

Quais as consequências para a saúde da visão?

Em crianças, o estrabismo pode favorecer a ocorrência de ambliopia, conhecida também como olho preguiçoso. Naturalmente, a retina capta duas imagens, sendo uma referente a cada olho. Depois disso, as imagens captadas são enviadas para o cérebro, que as unirá em uma projeção única. Porém, a mente da criança estrábica recebe dois estímulos visuais distintos e, com isso, escolhe a imagem melhor.

Com o passar do tempo, somente uma vista é beneficiada e o desequilíbrio prolongado, dos 2 aos 7 anos de idade, pode ser irreversível. Por toda a vida, o cérebro da pessoa com estrabismo continuará favorecendo o lado com melhor visão e reduzindo a capacidade visual do olho com déficit. 

Em alguns casos, o estrabismo pode produzir efeitos como visão dupla ou embaçada, um sintoma mais frequente em adultos. Para corrigir o problema de maneira efetiva, é necessário se submeter a uma cirurgia que possibilita o reajuste da musculatura da parte exterior do olho, a fim de deixá-lo centralizado.

Além de melhorar a visão, tal procedimento cirúrgico traz benefícios físicos e psicológicos, uma vez que pode contribuir para a melhora da autoestima do indivíduo.

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Catarata: como é o diagnóstico e tratamento?

Catarata: como é o diagnóstico e tratamento?

A catarata é uma condição ocular que provoca a opacidade do cristalino e torna a visão turva, como se existisse uma névoa espessa diante dos olhos. O cristalino é a lente dos olhos. Ele fica situado atrás da íris e sua transparência possibilita que os raios de luz o atravessem e cheguem até a retina, permitindo que enxerguemos de maneira clara e definida.

Como os feixes luminosos não conseguem atingir a retina plenamente, eles não entram em contato com os receptores fotossensíveis, fazendo com que o indivíduo apresente problemas visuais. Quando a cristalinidade é perdida, a visão fica embaçada e desfocada, as cores parecem desbotadas e sem definição. Podem surgir outros sintomas, como dificuldade para enxergar à noite, visão dupla, dificuldade para ler, sensibilidade à luz, etc. 

Se não for tratada adequadamente, a catarata pode evoluir para a cegueira. A doença é responsável por quase 50% dos casos de perda de visão no mundo. Para evitar maiores complicações decorrentes da catarata, é indispensável ter diagnóstico precoce e tratar corretamente essa condição. A seguir você confere como é o diagnóstico e tratamento de tal doença ocular.

Diagnóstico de catarata

O primeiro passo do diagnóstico consiste na avaliação do conjunto de sintomas relatados. O oftalmologista deve analisar cuidadosamente os sinais, pois muitos deles são similares a manifestações típicas de outras doenças oculares.

Depois disso, o especialista deve examinar o olho do indivíduo, para verificar se o cristalino apresenta alguma lesão. Se houver, a lente natural que era transparente fica esbranquiçada.

Tratamentos

Na catarata, a visão fica nebulosa e, com o avanço da doença, a pessoa pode enxergar apenas vultos e ter dificuldade para reconhecer pessoas. É comum que as imagens vistas sejam distorcidas e sem contrastes. Além disso, quem tem catarata fica mais vulnerável a quedas e outros acidentes. Nos casos mais graves, acarretar a cegueira.

Para impedir que danos maiores ocorram, é necessário tratar a catarata. O único tratamento que corrige o problema é a cirurgia. O procedimento é rápido, simples e realizado sob anestesia local. Ele consiste em trocar o cristalino lesionado por uma lente artificial. Essa nova lente recuperará as funções perdidas e, além de melhorar a visão, trará grandes benefícios no que diz respeito à qualidade de vida.

Na operação, o cristalino pode ser retirado inteiro ou através de uma moderna técnica chamada facoemulsificação. A facoemulsificação fragmenta, emulsifica e aspira o cristalino. Ela é realizada por meio de incisão mínima e geralmente não demanda suturas.

A título de informação, todos os anos são feitas mais de 450 mil cirurgias corretivas de catarata no Brasil. Os dados foram divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde. 

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Catarata: causas e sintomas

Catarata: causas e sintomas

A catarata é uma doença ocular que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo responsável por boa parte dos casos de perda de visão. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 48% dos diagnósticos de cegueira estão relacionados com a catarata, a maior prevalência entre a população idosa.

O termo catarata designa a perda de transparência do cristalino, uma espécie de lente natural que fica atrás da íris. A doença provoca a opacidade total ou parcial do cristalino, uma parte do olho composta basicamente por proteínas e água, o que garante sua clareza e limpidez. À medida que os olhos envelhecem, a estrutura proteica se altera e o cristalino fica opaco.

A catarata pode ser congênita ou adquirida, podendo acometer apenas um ou os dois olhos. Ela costuma ser bilateral e assimétrica, isto é, atinge ambos os olhos, porém a gravidade é maior em um deles. Para descobrir quais são as principais causas e sintomas dessa condição oftalmológica tão séria, leia o artigo completo e saiba mais acerca do assunto. Boa leitura!

Quais são as causas de catarata?

Existem diferentes tipos de catarata e, portanto, causas distintas. Na catarata congênita, ou seja, presente desde o nascimento, a enfermidade oftalmológica pode ter ligação com alterações genéticas ou cromossômicas, distúrbios metabólicos e infecções contraídas no útero, a exemplo da rubéola e sífilis.

Há também a catarata senil, uma doença que se origina em decorrência do próprio envelhecimento natural do cristalino com o passar dos anos. Em relação às cataratas secundárias, é possível citar causas como diabetes, uveíte, tumor intraocular, descolamento de retina, glaucoma e disfunções no metabolismo.

As cataratas adquiridas também englobam causas como trauma contuso, trauma penetrante, descarga elétrica, radiação e uso crônico de corticoides, de acordo com a dosagem do medicamento, duração do tratamento fármaco e susceptibilidade individual do indivíduo.

Quais os sintomas de catarata?

São múltiplos os sintomas de catarata. A doença ocular gera visão desfocada, dificuldade para enxergar à noite, forte sensibilidade à luz e incapacidade de enxergar as cores com nitidez. Por vezes, a catarata torna a visão tão embaçada, que o indivíduo tem a sensação de neblina diante dos olhos. A depender do estágio da catarata, a realização de atividades cotidianas como ler e dirigir podem ser impactadas negativamente. Até a capacidade de reconhecer rostos pode ser prejudicada. 

A partir da progressão da turvação do cristalino, a visão fica cada vez mais nebulosa, os contrastes se tornam menos perceptíveis e a pessoa sofre com a fotofobia, uma vez que as luzes fortes provocam um brilho intenso na visão e produzem incômodo imediato.

A catarata é um problema oftalmológico reversível através de cirurgia. Lembre-se de que, se não for tratada adequadamente, ela pode levar à cegueira.

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Glaucoma: diagnóstico e tratamentos

Glaucoma: diagnóstico e tratamentos

Glaucoma é uma condição oftalmológica provocada pela elevação da pressão intraocular, o que lesiona o nervo ótico e, consequentemente, compromete a capacidade visual.  Se não for tratada adequadamente, essa doença pode levar o indivíduo à cegueira. Daí a importância de buscar informações consistentes sobre o assunto.

O glaucoma é hoje considerado um dos principais ladrões da visão e os seus principais fatores de risco  são a hereditariedade, diabetes, traumas oculares e idade superior a 40 anos. Mais de 12% dos casos de cegueira irreversível, no mundo, são causados pelo glaucoma.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS, a estimativa é de que, em 2020, existam aproximadamente 80 milhões de pessoas com essa condição. O número tende a ultrapassar 110 milhões até 2040.

O diagnóstico precoce é fundamental para impedir a progressão da doença e evitar complicações. Este texto traz informações sobre como diagnosticar e tratar essa doença ocular. 

Como diagnosticar o glaucoma?

No início, a doença é assintomática e o indivíduo só percebe que há algo errado quando começa a ter sua visão impactada. Sendo assim, é importante se consultar periodicamente com o oftalmologista para identificar possíveis indícios de glaucoma e outros problemas oftalmológicos. 

Geralmente, há dois sinais que merecem certa atenção: alterações no nervo ótico e pressão intraocular acima da média. Para diagnosticar essa condição, o especialista avaliará o histórico médico, alterações na visão relatadas pelo próprio indivíduo e fará exame oftalmológico abrangente, que incluirá aferição da pressão intraocular, fundoscopia para checar danos existentes no nervo ótico, teste de acuidade visual e medição da espessura da córnea.

Quais são os tipos de glaucoma?

Existe mais de um tipo de Glaucoma. O mais comum é o glaucoma de ângulo aberto, também conhecido como glaucoma crônico simples, que equivale a cerca de 80% dos diagnósticos e atinge, principalmente, pessoas a partir da quarta década de vida. Ele é causado por uma alteração anatômica no ângulo da câmara anterior, o que atrapalha a saída de fluido ocular e aumenta a pressão dentro dos olhos.

Há também o glaucoma de ângulo fechado, caracterizado pelo súbito aumento da pressão intraocular, além do glaucoma congênito, que atinge recém-nascidos, e o glaucoma secundário, que é decorrente de outros problemas, como catarata, uveíte, diabetes, etc.

Como tratar essa doença ocular?

O tratamento de glaucoma envolve várias abordagens terapêuticas, a começar  pelo uso de colírio. Se houver uma doença de base, como diabetes, por exemplo, é necessário tratar essa condição.  Outras opções de tratamento para glaucoma incluem fármacos orais prescritos, laser, cirurgia ou terapia combinada com mais de uma alternativa.

Os danos resultantes do glaucoma não podem ser revertidos, mas o tratamento correto e regular pode prevenir a perda da visão, sobretudo se iniciado de forma precoce. De modo geral, o tratamento visa diminuir a pressão dentro do olho e melhorar a drenagem do fluido ocular (humor aquoso).

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