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5 sinais que você pode estar com queda da pálpebra

5 sinais que você pode estar com queda da pálpebra

A queda da pálpebra, conhecida também como ptose palpebral, acontece quando a pálpebra encontra-se caída, cobrindo o olho mais do que o habitual. Muito mais do que um problema estético, a pálpebra caída pode prejudicar a visão, pois ela compromete o campo visual superior e pode causar, também, a ambliopia, que é a diminuição da acuidade visual. Além disso, ao tentar enxergar, o paciente pode forçar a  testa com o objetivo de levantar a pálpebra, causando dores de cabeça.

Sinais da pálpebra caída

Em muitos casos, a ptose palpebral pode ser assintomática e pouco perceptível. Porém, alguns sinais podem indicar que a pálpebra está caída. Por isso, marque uma consulta com um oftalmologista  se você:

  1. sente peso sobre os olhos;
  2. tem dificuldade visual;
  3. percebe que está posicionando a cabeça para trás;
  4. franze a testa para poder melhorar o campo de visão;
  5. tem ambliopia.

Uma forma de verificar se a pálpebra está caída é fazendo uma análise comparativa com uma foto atual e uma antiga, de dez anos atrás.

Causas

A pálpebra caída pode ser ocasionada por fatores:

Congênito

Mais comum de se encontrar, a ptose palpebral congênita, pode ser neuropática ou ter sua origem na falta de desenvolvimento do músculo elevador e seu tendão. Quando congênita, a ptose pode estar ou não relacionada a outros problemas como anormalidades, catarata e epicanto. O grau de severidade pode variar de discreto até a casos mais graves, em que o paciente sofre de ambliopia, nesse caso, é recomendável a cirurgia corretiva.

Adquirido

A causa mais frequente da pálpebra caída em adultos é a separação ou o alongamento do tendão do músculo. A queda da pálpebra pode ser resultado de doenças neurológicas e musculares, envelhecimento, lesão, tumores, enxaquecas, trauma ocular e intervenção cirúrgica são alguns fatores que podem ocasionar a queda da pálpebra. O hábito de coçar muito os olhos e de fazer uso prolongado de lentes de contato também estão associados à ptose.

Diagnóstico e tratameto

O diagnóstico é feito por um oftalmologista. Durante o exame clínico, as pálpebras serão averiguadas e o seu tamanho será medido. Além disso, a força dos músculos da pálpebra também deve ser verificado. De acordo com os sinais indicados pelo paciente, é possível que o médico solicite também exames de imagem a fim de identificar outros problemas que possam estar relacionados. É importante que o paciente relate ao médico quando notou a pálpebra caída, assim como a evolução do caimento e se sintomas são sentidos.

A cirurgia é o tratamento indicado para ptose palpebral, que pode ser realizada não só em casos em que a visão do paciente está comprometida, mas também com fins estéticos. Na maioria dos casos, o procedimento consiste na elevação da pálpebra por meio de um encurtamento dos músculos.

A queda da pálpebra é muito mais do que um incômodo estético. Ela pode ser um indício de que algo mais sério está acontecendo em seu organismo. Além disso ela pode causar dores e, em casos mais graves, a perda da acuidade visual. Buscar ajuda médica é importante não só para o tratamento, mas também para a averiguação do que pode estar causado a pálpebra caída.

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Como cuidar corretamente da sua lente de contato gelatinosa

Como cuidar corretamente da sua lente de contato gelatinosa

As lentes de contato são grandes aliadas daqueles que possuem um grau muito alto, praticam esportes ou mesmo para quem não é adepto ao uso de óculos. Estima-se que, no Brasil, cerca de dois milhões de pessoas sejam usuários das lentes, seja para correção de miopia, astigmatismo, hipermetropia e quaisquer outros problemas que necessitam de correção de visão. É o médico oftalmologista que irá indicar, de acordo com o problema e o grau do paciente, o uso de lente de contato gelatinosa ou rígida.

 

Apesar de ser prático, o uso de lentes de contato requer diversos cuidados, isso porque elas podem, caso sejam manuseadas de maneira incorreta, causar prejuízos irreversíveis.

 

Cuidados com a lente de contato gelatinosa

A maior parte dos problemas causados pela lente são derivados do mau uso e má higienização, por isso, ser disciplinado é a principal recomendação.

Higiene

Para colocar e retirar as lentes de contato, é essencial que se tenha uma boa higiene. Saiba como:

  • Lave bem as mãos com água e sabão;
  • Higienize as lentes após cada uso;
  • Higienize o estojo e deixe-o preparado antes mesmo de retirar a lente;
  • Sempre descarte a solução do uso anterior;
  • Higienize o estojo com frequência;
  • O soro fisiológico é apenas um lubrificante, ele não atua na limpeza;
  • Se a lente sair do olho, não a coloque imediatamente. Tenha sempre em mãos o kit com a solução para fazer a limpeza necessária.

Além dos cuidados com a limpeza, é necessário ter uma série de precauções para evitar a proliferação de microorganismos nas lentes de contato e no estojo de armazenamento.

Não use as lentes por mais tempo que o recomendável

Logo em seu primeiro uso, as lentes de contato já começam a se deteriorar. Ao passar do prazo indicado, a lente pode acumular resíduos, mesmo se higienizada corretamente. Essa sujeira impede a passagem do oxigênio e, como consequência, pode causar edemas, infecções e até úlcera na córnea.

Use a solução para armazenar as lentes

A solução é o único líquido indicado para higienizar e armazenar as lentes de contato. Ela possui agentes de limpeza para desinfetar, remover resíduos, conservar e lubrificar as lentes. A água, que é muitas vezes usada para limpar e armazenar a lente, pode conter microorganismos capazes de provocar infecções graves.

O estojo também deve ser substituído

Assim como as lentes, o estojo deve ser substituído com periodicidade. Isso porque, com o tempo, ele pode acumular microorganismos e causar inflamações. O recomendável é que ele seja trocado a cada três meses.

Não toque no olho com as mãos sujas

As chances de ocorrer alguma contaminação quando se usa lente de contato são muito maiores, podendo levar a conjuntivite e lesão na córnea.

Como o uso e a armazenagem da lente necessitam de cautela, outra opção é a lente de descarte diário. Além de poupar tempo, as lentes descartáveis necessitam de cuidados apenas na inserção e na retirada dos olhos.

O uso de lente de contato gelatinosa requer diversos cuidados. No início pode até parecer complicado, mas implementar bons hábitos de higiene no seu dia a dia pode evitar a proliferação de microorganismos e, dessa maneira, episódios de infecções e até a perda da visão.

 

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Tudo o que você precisa saber sobre a plástica ocular

Tudo o que você precisa saber sobre a plástica ocular

Raios ultravioletas, poluição, má alimentação e consumo de álcool e cigarros são fatores que contribuem para o envelhecimento da pele. Assim como todo o rosto, os olhos também são prejudicados, já que as rugas e a flacidez atingem toda a região. A plástica ocular é uma subespecialidade da oftalmologia e se mostra necessária não só para fins estéticos, pois, em muitos casos, bolsas de gordura e pálpebras caídas, por exemplo, podem atrapalhar o campo de visão. Além do fator estético, a oculoplástica, como também é conhecida, é realizada também com a finalidade restauradora para corrigir lesões, traumas e imperfeições.

Quais os tipos de plástica ocular?

Existem várias técnicas de oculoplástica, que pode ser realizada com finalidade estética ou corretora. Para cada procedimento, é utilizado uma técnica diferente. Serão distintos também o tempo de cada cirurgia e o processo de recuperação. Conheça alguns deles:

Blefaroplastia

Esse procedimento cirúrgico, realizado nas pálpebras inferiores e superiores, tem o objetivo de rejuvenescer a região dos olhos, eliminando bolsas de gordura, flacidez e rugas. É indicado não só para proporcionar uma aparência mais jovem, como também em casos de ptose, remoção de xantelasmas ou quando o envelhecimento faz com que a pálpebra fique caída devido ao excesso de pele. A cirurgia consiste na retirada do excesso de pele nas pálpebras e na remoção de bolsas de gordura ao redor dos olhos. Pacientes que se submetem a esse tipo de procedimento devem, durante o pós-operatório, seguir orientações como dormir de barriga para cima por cerca de duas semanas, fazer compressas, utilizar óculos escuros, tomar a medicação prescrita pelo médico.

Correção de entrópio

A cirurgia de correção de entrópio – quando a extremidade da pálpebra vira para dentro – , é feita para a correção permanente do problema. O procedimento consiste em encurtar a pálpebra por meio de corte e remover o músculo orbicular com o objetivo de fazer com que a pálpebra se posicione corretamente.

Correção de ectrópio

O ectrópio acontece quando a pálpebra inferior se distancia do olho, deixando sua superfície interna exposta. Esse tipo de problema pode ser ocasionado por diversos fatores. Entre eles estão o envelhecimento, alergias e paralisia facial. Além da cirurgia, o tratamento consiste na utilização de colírios e pomadas para proteger a córnea e controlar os sintomas. Se não corrigido, o ectrópio pode causar lesões e úlceras na córnea.

Correção de ptose palpebral

Além da blefaroplastia, a ptose pode ser corrigida por meio de um encurtamento dos músculos que elevam a pálpebra, recolocando-a na em sua posição normal. O procedimento pode ser realizado tanto em casos estéticos ou quando a ptose interfere na visão do paciente, inclusive para evitar a ambliopia.

A oculoplástica é realizada também na reconstrução de pálpebras, no tratamento de canais lacrimais bloqueados, na ocidentalização de orientais e também em cirurgias reconstrutivas em traumas faciais.

Apesar de apresentarem rápida recuperação, procedimentos plásticos na região do olho necessitam de atenção já que o sistema ocular além de complexo, é muito delicado. Seja para fins estéticos ou corretores, a plástica ocular deve ser realizada por um profissional especializado, a fim de garantir não só a saúde do paciente, bons resultados estéticos, como também a preservação das estruturas do olho.

 

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Entenda quando o mapeamento de retina é indicado

Entenda quando o mapeamento de retina é indicado

A visão é um sentido extremamente importante para o contato do ser humano com o mundo. A catarata e o glaucoma, por exemplo, são as maiores causas de cegueira. São doenças que devem ser diagnosticadas precocemente para que sejam tratadas e não afetem a qualidade de vida do indivíduo. Para detectar não só essas patologias, uma série de exames são realizados durante uma consulta com o oftalmologista. Um deles que possui grande importância é o mapeamento de retina.

Também conhecido como exame de fundo de olho, esse teste oftalmológico visa avaliar detalhadamente toda a área periférica do órgão. De maneira detalhada, esse exame, tem o objetivo de realizar uma investigação minuciosa dos vasos sanguíneos, do nervo óptico e da retina central e periférica.

Como o exame é feito

O exame de fundo de olho é feito com um aparelho chamado de oftalmoscópio indireto.

Para realizá-lo, é necessário que o paciente esteja com a pupila previamente dilatada. O médico, então, usará uma lente de aumento especial, projetando um feixe de luz nos olhos do paciente. Essa luz irá permitir ao médico oftalmologista avaliar se, nos olhos do paciente, há alguma alteração importante, como opacidade, indicando o desenvolvimento de uma possível catarata.

Por proporcionar uma análise precisa do fundo do olho, esse exame também é utilizado para diagnosticar doenças como glaucoma, descolamento de retina, tumores, oclusões oculares, algum tipo de degeneração na retina, hemorragias e infecções. Esse exame identifica não só doenças oculares, mas também doenças sistêmicas que causam danos nos olhos, como diabetes, hipertensão, doenças reumáticas e neurológicas e até doenças do sangue, já que elas possuem a característica de alterar os nervos dos vasos dos olhos.

Quando o exame de mapeamento da retina é indicado?

O exame de fundo de olho é de extrema importância, por isso deveria ser realizado em toda consulta oftalmológica. Isso porque esse teste pode diagnosticar precocemente as doenças, mesmo em pacientes que ainda não apresentaram sintomas. De qualquer maneira, o exame é indicado para:

  • pessoas que possuem mais de 50 anos;
  • quem utiliza medicação que pode causar efeitos colaterais na retina, como cloroquina, clorpromazina, tamoxifeno ou isotretinoína;
  • quem possui patologias que podem afetar a retina, como doenças reumatológicas, diabetes e hipertensão arterial;
  • bebês prematuros, com peso inferior a 1,5 kg, de acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria. Nesse caso, o exame visa detectar a retinopatia da prematuridade, causada pela formação de vasos anormais e que podem provocar danos no olho e até cegueira;
  • passou por traumas oculares;
  • pessoas que possuem miopia, já que o problema causa fragilidade na retina periférica;
  • o pré-operatório de pessoas que irão passar por alguma cirurgia nos olhos;
  • quem possui antecedentes de descolamento da retina, seja pessoal ou familiar.

O mapeamento de retina é um exame indolor e que leva apenas poucos minutos para ser realizado. Além detectar problemas que interferem não só na acuidade visual, mas que também podem causar cegueira, como glaucoma e catarata, o exame é capaz de identificar o melanoma da coroide. Esse tipo de câncer, quando em fase inicial, não possui sintomas ou apresenta sinais que sejam perceptíveis pelo portador.

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4 exames que avaliam a acuidade visual

4 exames que avaliam a acuidade visual

A acuidade visual (AV) é a capacidade que o olho possui de identificar com clareza e definição os formatos e o contorno dos objetos. Alguns fatores ópticos e neurais, como a saúde e o funcionamento da retina, a nitidez do foco e a eficácia de interpretação do cérebro, são responsáveis por garantir a AV.

A baixa de visão pode ser corrigida por meio de lentes de contato, óculos ou cirurgias. As mais comuns são as ametropias, como o astigmatismo, a miopia e a hipermetropia. Além disso, outros problemas como catarata e glaucoma, consideradas doenças da retina, são tratáveis com medicamentos e procedimentos cirúrgicos.

Exames de acuidade visual

Medir a AV tem o objetivo de identificar o quanto um indivíduo consegue enxergar, englobando agentes como nitidez, cores, tamanhos e distinção de formas.

Esse tipo de teste ganha notoriedade também na medicina do trabalho, nos exames admissionais e demissionais, já que, em algumas funções, problemas de vista sem correção podem causar risco tanto para o empregado quanto para os demais trabalhadores da empresa.

O teste para medir se existe alguma baixa de visão também é utilizado nas avaliações de primeira habilitação de motorista e nas renovações, também com o objetivo de garantir segurança.

Tabela de Snellen

Conhecido também como teste de refração, é o exame mais comum para se medir a AV. Nesse teste, o paciente deve conseguir identificar o máximo de letras possíveis, que vão diminuindo de tamanho conforme as linhas em que elas estão dispostas. Cada linha é marcada por dois números. O primeiro representa a distância, em pés, entre o paciente e a tabela, já o segundo número significa a fileira composta pelas menores letras que o paciente consegue ler.

Em consultórios oftalmológicos, esse tipo de teste, também é realizado com o auxílio de lentes. Colocadas na frente do paciente, como se fossem óculos, e são trocadas pelo médico até que o paciente consiga enxergar todas as letras com nitidez. O uso delas faz com que o grau e o problema de vista do paciente sejam identificados imediatamente.

Potencial de Acuidade Macular (PAM)

Esse exame utiliza de laser para medir a AV e tem o objetivo de analisar alterações na retina e no nervo óptico, observando a sensibilidade macular do paciente. O Potencial de Acuidade Macular é um teste muito importante porque faz o prognóstico visual de indicação cirúrgica como catarata, glaucoma e transplante de córnea.

Teste Ishihara

Com o objetivo de avaliar a percepção das cores, esse exame visa identificar se o paciente possui daltonismo. Nele, o paciente deve tentar identificar, dentro de uma imagem cheia de cores, qual o número existente ali.

Exame de mapeamento de retina

Esse exame tem a finalidade de avaliar a retina, o disco óptico, coroide e vasos sanguíneos, verificando, assim, o desenvolvimento de glaucoma, catarata, tumores, diabetes e hipertensão no globo ocular. Uma lente especial avalia as condições do fundo do olho.


Dados de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que mais de 35 milhões de pessoas possui algum tipo de problema de visão no Brasil. Esse número representa quase 19% da população. A saúde dos olhos, muitas vezes, não é tratada com a importância que deveria.

Quando os cuidados começam desde a primeira infância, é possível identificar tanto problemas comuns de acuidade visual, como a miopia e o astigmatismo, quanto casos mais graves de cegueira reversível como as provocadas pela catarata, quanto as irreversíveis, causadas pelo glaucoma.

 

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Catarata congênita: sintomas, causas e tratamentos

Catarata congênita: sintomas, causas e tratamentos

A catarata congênita é a maior causa de cegueira prevenível em crianças e pode ser detectada logo nos primeiros dias de vida, por meio do exame do olhinho. Acredita-se que no Brasil esse tipo de catarata é responsável pela visão subnormal de 5,5% a 12% das crianças. Já na esfera mundial, ela é causadora de cegueira em 200 mil crianças.

Quando congênita, a catarata é desenvolvida ainda durante a gestação. Essa patologia é caracterizada por uma malformação do cristalino e pode afetar um olho ou os dois. O cristalino tem um papel fundamental no ato de enxergar: ele captura e acomoda as imagens lançadas na retina. Como a doença o deixa opaco, toda a visão também é comprometida.

Sintomas

Como essa patologia atinge os bebês, cabe aos pais ficarem atentos aos sinais:

  • Leucocoria, que é esbranquiçamento da pupila
  • desvios oculares, como o estrabismo
  • perda da fixação da visão

Em casos mais graves, o bebê pode apresentar ausência total de visão. É possível que a catarata se desenvolva e cresça com o passar dos meses. Por isso, assim que percebida, os pais devem reportar o fato ao médico que acompanha a criança.

Causas

A catarata em bebês pode ser provocada por diversos fatores. Entre eles estão a hereditariedade; infecções intrauterinas, como herpes-vírus, sífilis, toxoplasmose e rubéola; síndromes genéticas; ter ordem idiopática ou distúrbios metabólicos durante a gravidez. Além disso, medicamentos e radiação também podem causar a catarata em bebês.

Diagnóstico e tratamento

O Teste do Reflexo Vermelho (TRV), conhecido popularmente como teste do olhinho, é a forma mais rápida de detectar a catarata congênita porque ele é realizado ainda dentro da maternidade. Esse teste é tão importante que ele identifica não só a catarata, como também outras doenças, como hemorragias e retinoblastoma. Além disso, graus avançados de miopia e hipermetropia podem ser diagnosticados por esse exame.

O TRV é realizado pelo pediatra nos primeiros dias de vida do bebê. Quando há alguma suspeita, o médico da criança faz o encaminhamento urgente para o oftalmologista, que, com exames mais detalhados, analisa qual patologia atinge o olho do paciente.

Uma série de fatores irão determinar o tratamento para esse tipo de catarata: a gravidade  da doença; o grau de visão do bebê; se há outras alterações oculares; se a patologia é uni ou binocular. Além disso, a idade da criança também é considerada.

Nos casos mais graves, os de cataratas totais, em que a visão está profundamente prejudicada, a cirurgia deve ser feita o quanto antes, com o objetivo de evitar que a criança desenvolva a ambliopia de forma severa e irreversível. Pacientes com esse perfil devem passar pelo procedimento cirúrgico entre seis semanas de vida e três meses.

Quando a catarata total é binocular, a cirurgia é realizada em um olho de cada vez, dando um tempo entre os dois procedimentos. Como parte do tratamento pós-cirúrgico, é receitado o uso de colírios.Se o bebê é diagnosticado com catarata parcial, é preciso uma avaliação individual de cada caso. Dependendo do grau da criança, o tratamento pode ser feito por meio de medicamentos ou colírios.

A catarata congênita é uma doença agressiva e pode causar cegueira. Por isso, seguir os cuidados pós-nascimento pode garantir à criança uma boa acuidade visual. Mesmo se nenhum problema for diagnosticado no exame, os pais devem ficar atentos aos olhos do bebê e, caso percebam alguma anomalia, um médico deve ser procurado.

 

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Como é o pós-operatório da cirurgia de remoção do globo ocular

Como é o pós-operatório da cirurgia de remoção do globo ocular

Existem dois tipos de remoção do globo ocular. A enucleação, quando se retira todo o globo ocular, e a evisceração, quando apenas o conteúdo do olho é retirado. Nesse caso é mantido apenas a camada exterior do olho.

Por ter um alto impacto psicológico e estético, recorre-se ao procedimento cirúrgico de enucleação e evisceração apenas quando o problema é irreversível e causa risco para a saúde do paciente, ou prejudica sua qualidade de vida. Por isso, a remoção é realizada em casos como o de acidentes graves, glaucomas, traumatismos e tumores. Para a retirada do olho, é considerado:

  • se a conservação do órgão causa dor crônica no paciente;
  • se há perda irreversível da visão;
  • a possibilidade de reconstrução do globo ocular.

Cirurgia de remoção do globo ocular

Em ambos tipos de procedimentos cirúrgicos, existe a possibilidade da inserção de implantes. Tanto nos casos de enucleação, quando os músculos são mantidos, quanto nos de evisceração, em que a parte interna do olho é retirada e o exterior é preservado, o implante é colocado para repor o volume.

Porém, as próteses definitivas não podem ser colocadas logo após a cirurgia. É preciso aguardar um tempo para que o processo de cicatrização esteja avançado, a fim de evitar infecções, reações inflamatórias e deiscência de sutura.

Como é o pós-operatório

A cirurgia de remoção do globo ocular é um procedimento considerado muito agressivo. Por isso, o paciente que se submete à enucleação ou à evisceração deve seguir rigorosamente as instruções médicas do pós-operatório.

Assim como toda cirurgia oftalmológica, o pós-operatório do procedimento de retirada do globo ocular exige uma série de cuidados. Ter disciplina é fundamental para que a recuperação seja bem sucedida e não haja complicações. Veja algumas instruções que devem ser seguidas:

  • Repouso: deve ser absoluto, principalmente nos primeiros dias.
  • Medicamentos: o horário de antibióticos, pomadas e anti-inflamatórios devem ser seguido rigorosamente.
  • Atividade física: é proibida durante os primeiros meses.
  • Não toque a região, principalmente se estiver coçando.
  • Higiene: é preciso ser rigoroso com a higiene para evitar infecções após a cirurgia.
  • Atividades cotidianas e trabalho: podem ser retomadas em, no mínimo, 30 dias após a cirurgia.

    É importante lembrar que casos de sangramento, inflamação ou demais imprevistos devem ser reportados ao médico que está acompanhando o paciente. Como esse tipo de cirurgia é delicado, é necessário ter atenção para evitar complicações.

Sobre a prótese

Existem dois tipos de próteses, a de porcelana e a de resina. O médico oftalmologista é quem irá definir as especificações de medida para a sua produção.

A prótese visa proporcionar ao paciente um conforto estético. Para isso, ela é confeccionada de forma personalizada e simétrica, considerando todas as características do olho do paciente: a cor, a coroa pupilar, o estroma e o limbo. Para ajudar na adaptação e facilitar o seu uso, a parte interna da prótese é semelhante ao contorno do implante ocular.

A remoção do globo ocular pode trazer muitos traumas ao paciente, por isso, não é descartado o acompanhamento psicológico, já que esse tipo de cirurgia afeta não só o físico, como também o emocional. A recuperação exige uma série de cuidados que devem ser seguidos com rigor para que não haja problema na recuperação e, dessa maneira, o paciente volte para suas atividades diárias.

 

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Sensação de areia nos olhos pode ser sintoma do pterígio

Sensação de areia nos olhos pode ser sintoma do pterígio

Conhecido popularmente também como carne crescida ou carne nos olhos, o pterígio tem como um dos sintomas a sensação de areia nos olhos. Isso acontece pelo incômodo que é gerado e pela percepção de que há algo no olho. O pterígio é causado pelo crescimento benigno de tecido que avança sobre a córnea. Ele surge como uma área protuberante e possui a cor branco-amarelada.

Geralmente, o pterígio cresce de maneira vagarosa durante toda a vida. A carne crescida pode ficar pequena ou, em casos avançados, pode continuar a se expandir, atrapalhando a visão, já que ela pode chegar a cobrir a pupila.

Sintomas

Os sintomas do pterígio vão variar de acordo com o estágio da patologia, podendo ser, inclusive, assintomático. Os principais sintomas são:

  • sensação de areia nos olhos
  • coceira
  • queimação
  • visão embaçada

 

Além dos sintomas citados acima, o pterígio, em casos avançados, pode provocar nos olhos vermelhidão e inflamações. Quando ele atinge a córnea o paciente pode desenvolver astigmatismo corneano.

Causas

Pessoas que vivem em locais com muita incidência solar e que tendem à práticas de atividades ao ar livre estão mais suscetíveis ao surgimento da carne crescida no olho. Acredita-se que a maior causadora do pterígio seja a exposição à radiação solar. Tanto que países próximos à linha do equador possuem alto índice dessa patologia.  

Esse fenômeno acontece porque os raios ultravioletas estimulam a mutação de algumas células germinativas que ficam localizadas na olho. Além disso, a carne crescida está associada ao fator hereditário e pode ser ocasionada, também, por agentes como poeira, vento e olho seco.

Como prevenir

A melhor forma de prevenir o aparecimento do pterígio é protegendo os olhos dos fatores causadores, como os raios ultravioletas, a poeira e o vento. Por isso, é recomendável o uso constante de óculos escuros com proteção UV adequada quando estiver exposto ao ar livre. É importante lembrar que a luz ultravioleta encontra-se presente não só em dias ensolarados, mas, também, em dias nublados e chuvosos.

Tratamento

Quando o pterígio é pequeno e não ocasiona sintomas, não existe a necessidade de tratamento. Porém, se ele começar a apresentar sintomas como vermelhidão ou irritação, um médico oftalmologista deve ser procurado. Nesse caso, o tratamento é feito à base de lágrimas artificiais, pomadas a base de corticosteroides e colírios à base de lubrificantes e vasoconstritores, que, além de tratar os sintomas, visam proteger o olho contra fatores externos.

A intervenção cirúrgica se faz necessária quando o pterígio causa incômodos, torna-se um desconforto estético ou quando começa a interferir na visão.

Muitas vezes, o resultado da cirurgia não é satisfatório pois o índice de reincidência da patologia é alto, chegando em até 60%, de acordo com o método cirúrgico utilizado, sendo que 97% dos casos de ressurgimento aparecem ao longo do primeiro ano do procedimento.

Em grande parte dos casos, o pterígio não precisa ser removido. Mas se ele, com frequência, causa sintomas incômodos, como a sensação de areia nos olhos, irritação ou desenvolvimento de astigmatismo, um médico deve ser procurado para realizar o devido tratamento. Como ele é causado, muitas vezes, por fatores externos, a melhor forma de evitar o seu aparecimento é se protegendo dos raios ultravioleta.

 

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Toda pinta nos olhos precisa ser removida?

Toda pinta nos olhos precisa ser removida?

Recentemente, a cantora mineira de Sete Lagoas, Paula Fernandes, publicou em suas redes sociais que fez uma cirurgia para retirada de uma pinta em um dos olhos. Com isso, o assunto veio à tona e muitas pessoas ficaram intrigadas com o tema.

Em um primeiro momento, quando se nota a presença dessa mancha nos olhos, pode parecer assustador, não é mesmo? Isso porque não é tão comum. Mas será que toda pinta nos olhos precisa ser removida?

Essa dúvida pode surgir e tem seu motivo, já que toda cirurgia é um procedimento invasivo. Por isso, fique atento a alguns sinais para saber o que é melhor em cada caso.

O que são as pintas nos olhos?

Você certamente já ouviu falar da melanina, que é a substância que dá cor à pele e aos cabelos. As células melanócitos, que a produzem, dão origem à pinta nos olhos, que aparece como lesões de manchas escuras e pigmentadas.

Elas se fazem notar na parte branca (esclera), na íris, na conjuntiva, e no tecido atrás dos olhos, que são as coroides. Mas nem toda pinta nos olhos precisa ser removida.

Como saber se preciso operar?

A pinta nos olhos pode ser de várias cores e ter um aspecto liso ou levemente elevado. A boa notícia é que a maioria é benigna, ou seja, não faz mal algum. Isso quer dizer que, mesmo que haja alguma pinta nos olhos, nesses casos, não é preciso fazer nada, apenas ir observando ao longo do tempo.

Entretanto, para saber se a pinta nos olhos precisa ser removida, fique atento aos sinais. Há aquelas que têm um nervo indicativo de lesão pré-cancerígena ou um sinal de câncer.

Caso o tamanho da pinta aumente, por exemplo, é preciso investigar com maior atenção. Para saber com mais precisão, é necessária uma biópsia ou uma consulta especializada, sempre de acordo com a recomendação do oftalmologista.

Somente ele, com suas análises clínicas e com o resultado da biópsia em mãos, poderá confirmar se é preciso retirá-la ou não.

Qual tratamento em caso de tumor?

Caso seja confirmado que a pinta no olho é um tumor, é preciso fazer uma cirurgia, já que não existem colírios que promovam a remoção. Depois que ela é removida, geralmente não há reincidência, ou seja, não aparece outra pinta nos olhos.

Vale ressaltar, mais uma vez, que apenas uma consulta com um oftalmologista pode  sanar qualquer dúvida sobre a remoção da pinta. Então, não deixe de marcar uma consulta sempre que notar qualquer anormalidade.

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Glândula lacrimal: o que é e como atua

Glândula lacrimal: o que é e como atua

Sentimentos à flor da pele, brigas, filmes e seriados dramáticos ou, até mesmo, uma paixão avassaladora que nos pega de surpresa. Qualquer um desses gatilhos pode fazer descer lágrimas dos olhos. Mas, para que isso aconteça, é preciso o trabalho de todo um sistema do corpo humano, com atuação muito importante da glândula lacrimal.

Ela não está presente só nesses momentos. Afinal, a lágrima é responsável também pela manutenção da saúde dos olhos. Isso porque a própria lubrificação do olho é feita com a secreção líquida, que é produzida por essas glândulas.

Olhos protegidos

Imagina ter que pingar colírio o tempo todo para não deixar os olhos ressecados ou para que eles não sejam machucados? É por isso que existe a lágrima, que não aparece só na hora em que choramos, mas que está a todo momento fazendo o duro trabalho de proteger nossos olhos, ao evitar o ressecamento e retirar impurezas das superfícies.

A responsável por tudo isso é a glândula lacrimal, composta por células serosas e localizada bem acima da pálpebra. Ela tem a grande missão de produzir o líquido lacrimal que limpa todo o globo ocular.

Lágrimas, para que te quero?

As lágrimas são compostas por cloreto de sódio, na mesma concentração que o do sangue. Além disso, é um líquido pobre em proteínas, com somente uma enzima chamada lisozima, que combate micro-organismos patogênicos, como as bactérias.

Com o acúmulo do fluxo de lágrimas, o excesso do líquido transborda pelas pálpebras.

Além da função já citada, as lágrimas também são responsáveis por oferecer uma superfície lisa para a córnea, e inibir o desenvolvimento de micro-organismos por meio do fluxo mecânico e da ação antimicrobiana.

Tratamento de olhos secos

Há no mercado uma enorme quantidade de lubrificantes para aquelas pessoas que possuem pouca produção de lágrimas pela glândula lacrimal. Eles possuem indicações e componentes diferentes, sendo que os colírios são para casos mais simples, e os géis quando a intensidade do olho seco é ainda maior.

Entretanto, para saber e usar o produto mais indicado para cada tipo de caso, é preciso consultar seu oftalmologista de confiança. Somente ele poderá receitar e tratar melhor os olhos secos, aumentando a saúde dos olhos de forma segura e eficaz.

É importante tratar porque, com o tempo, os olhos ressecados podem desenvolver sérias lesões e úlceras de córnea, o que pode evoluir até para a perda de visão.


Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular in Todos