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Miopia: causas, sintomas e tratamentos

Miopia: causas, sintomas e tratamentos

Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), os diagnósticos de miopia no Brasil devem crescer 89% entre 2020 e 2050. No entanto, com a utilização crescente de dispositivos com telas digitais, essa expectativa pode ser superada. Você entende qual a relação entre esse erro refrativo e o uso de celulares? Conhece os sintomas provocados por essa condição? Caso não, recomendamos a leitura deste post. Nele, você encontrará as informações mais importantes sobre o tema.

O que é miopia?

Trata-se de um problema de visão que se caracteriza pela dificuldade em focalizar objetos à distância, sem qualquer alteração na capacidade de enxergar objetos próximos. Neste sentido, traz grande impacto na qualidade de vida do paciente, pois impede que realize atividades rotineiras. Ainda, a miopia pode se desenvolver de forma rápida ou gradual. Geralmente, a piora no quadro ocorre ainda na infância e na adolescência. Porém, esse erro refrativo costuma ser de simples resolução. Ademais, em pessoas saudáveis, o formato do olho, do cristalino e da córnea é arredondado e permite que a luz seja refratada de modo que se una em um único ponto na retina. Com isso, o cérebro recebe os impulsos necessários para criar imagens nítidas. Dessa forma, a miopia surge quando há uma alteração nessas estruturas. Na maioria dos casos, o formato do olho é mais alongado que o normal, o que faz com que os raios de luz incidam antes na retina. Outra possibilidade é a curvatura da córnea ser maior que o padrão, ocasionando erro na refração da luz.

Quais são os sintomas?

Os primeiros sinais de miopia surgem até os 12 anos e tendem a piorar na adolescência. Assim, o sintoma mais característico é a falta de nitidez na visualização de objetos à distância. Outras manifestações comuns do quadro são:
  • dor de cabeça constante;
  • o indivíduo semicerra os olhos para enxergar com mais nitidez;
  • na escola, tem dificuldade para ler o que está no quadro e, ao escrever, sempre aproxima muito o rosto da mesa;
  • cansaço excessivo após dirigir ou ler;
  • necessidade frequente de esfregar ou de piscar os olhos.

Quais são as causas?

A miopia ocorre quando há uma alteração no formato dos olhos, prejudicando a formação das imagens. A condição pode ser classificada de acordo com sua causa:
  • congênita: quando está presente desde o nascimento. Nesses casos, há um alto grau de miopia que permanece durante toda a vida;
  • axial: quando o globo ocular é mais alongado;
  • curvatura: ocorre em função do aumento da curvatura da córnea ou do cristalino;
  • secundária: quando está associada a outras patologias, tais como, catarata nuclear, trauma na face ou cirurgia para glaucoma.
Geralmente, as alterações de tamanho nas estruturas oculares estão relacionadas com a genética do paciente. Porém, este erro de refração pode estar associado com a presença de outros fatores de risco, tais como:
  • leitura prolongada, principalmente por crianças;
  • uso excessivo de dispositivos eletrônicos;
  • traumatismos oculares que afetam o cristalino;
  • diabetes mellitus descompensada.

Como é o tratamento?

Existem duas formas de tratar a miopia. A primeira e mais comum é pelo uso de óculos de grau ou de lentes de contato prescritas por um oftalmologista. Outra alternativa é a cirurgia refrativa que, apesar de ser invasiva, traz resultados duradouros e diminui a necessidade de óculos ou lentes. Então, para evitar o agravamento do quadro e eliminar os sintomas provocados pela miopia, faça exames de acuidade visual regularmente. Para isso, crie o hábito de realizar check-ups oftalmológicos. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Como corrigir o estrabismo

Como corrigir o estrabismo

Nossos olhos podem ser acometidos por diferentes tipos de problemas que, além de provocarem sintomas desagradáveis, podem afetar consideravelmente a visão. Catarata, estrabismo e glaucoma são alguns exemplos de doenças oculares mais conhecidas.

Neste post, trataremos especificamente de uma condição conhecida popularmente como “vesgueira”. Então, se você tem interesse em conhecer as causas e alternativas de tratamento para essa doença, não deixe de ler este post.

O que é estrabismo?

Trata-se de uma doença caracterizada pelo desequilíbrio no funcionamento dos músculos oculares. Com isso, os dois olhos não conseguem se fixar simultaneamente no mesmo ponto, de modo que, enquanto um está fixado em determinado objeto, outro está desviado.

Ainda, para que os olhos consigam se movimentar para diferentes direções sem a necessidade de mover a cabeça, eles contam com seis pares de músculos comandados pelo sistema nervoso central.

Assim, em pessoas saudáveis, essas estruturas funcionam corretamente e há o paralelismo entre os olhos. Já nos pacientes estrábicos, os músculos não funcionam de maneira simultânea, dando origem à doença. Neste sentido, o estrabismo é classificado da seguinte forma:

  • hipertropia: também chamada de vertical, se caracteriza pelo desvio dos olhos para cima, em direção à testa, ou para baixo, em direção às bochechas;
  • esotropia: quando os olhos se desviam para dentro, no sentido do nariz. Este tipo é conhecido como convergente;
  • exotropia: situação inversa da esotropia, ou seja, os olhos são desviados para fora, em direção à orelha. Por isso, é chamada de divergente;
  • alternante: quando há uma alternância entre os olhos, de modo que o desvio ocorre em momentos diferentes tanto no olho esquerdo quanto no direito;
  • intermitente: ocorre quando há variação do alinhamento e desvio do olho. Esse é o tipo menos frequente, sendo mais comum nos casos de estrabismo divergente.

Como é causado?

Existem diferentes causas possíveis para o estrabismo. Uma delas está associada ao funcionamento do cérebro, que é responsável por controlar os músculos que movimentam os olhos.

Neste sentido, o problema pode ser provocado por doenças neurológicas, tais como, acidente vascular cerebral (AVC), paralisia cerebral, hidrocefalia, síndrome de Down e de Duane, prematuridade, virose e traumas na face.

Quando acomete adultos, essa patologia ocular está relacionada com botulismo, cegueira, diabetes ou síndrome de Guillain-Barré. Além disso , o histórico familiar é um importante fator de risco para o estrabismo. Nas crianças, a doença pode ter relação com a hipermetropia não tratada.

Como corrigir o problema?

A principal forma de tratar o estrabismo é estimulando o trabalho dos músculos responsáveis pelos movimentos dos olhos. Para isso, o médico pode indicar o uso de óculos, tampão, fisioterapia e até cirurgia.

Ainda, a indicação cirúrgica só ocorre quando outras alternativas não surtiram o efeito esperado. O procedimento consiste em fazer um corte na conjuntiva que envolve o olho doente e reposicionar os músculos afetados.

Outra alternativa de tratamento é o uso de toxina botulínica (Botox) para paralisar o músculo e promover o alinhamento do olho. No caso das crianças, os óculos de grau e o tampão costumam ser as medidas necessárias para corrigir o estrabismo.

Enfim, com a evolução da Medicina, o tratamento das doenças oculares se tornou mais assertivo e ágil, como é o caso do estrabismo. Então, caso perceba alguma alteração na sua visão ou do seu filho, procure um oftalmologista para ser avaliado.

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

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Lentes de contato ou óculos: qual a melhor opção?

Os óculos e as lentes de contato são acessórios essenciais para quem sofre com miopia, hipermetropia, astigmatismo ou algum outro erro refrativo. Porém, diante das duas possibilidades, é muito comum que haja a dúvida sobre qual a melhor opção. Você sabe a resposta? Caso não, recomendamos que você continue a leitura deste artigo. A seguir, traremos as vantagens e desvantagens dos dois acessórios.

Quais as vantagens das lentes de contato?

Em alguns casos, apenas as lentes de contato são capazes de corrigir o problema de visão do paciente, como, por exemplo, quem tem grau elevado de miopia. Além disso, esses acessórios também ajudam a incrementar o estilo. Isso porque possuem versões coloridas, o que permite que, além da correção do erro refrativo, é possível mudar a cor dos olhos. Outra vantagem é a possibilidade de utilizar óculos de sol sem maiores dificuldades. Outrossim, as lentes de contato são a principal opção de atletas e praticantes de esportes, pois, reduzem o risco de acidentes e garantem a mobilidade necessária para a realização dessas atividades. Por fim, esse acessório também costuma ser indicado para as crianças. A insegurança com a aparência e o medo de ser alvo de gozações dos colegas pode fazer com que elas desenvolvam repulsa pelos óculos.

Quando as lentes são indicadas?

As lentes de contato são indicadas em casos de miopia, hipermetropia, astigmatismo e até presbiopia. Dependendo do grau da dificuldade de enxergar objetos à distância, apenas as lentes conseguem corrigir a curvatura da córnea. Ainda, esses acessórios são mais assertivos, pois, ficam mais próximas à córnea e permitem um campo maior de visão em comparação com os óculos. Além disso, as extremidades não são obstruídas. Ademais, as lentes de contato são indicadas para o tratamento do ceratocone, doença que faz com que a córnea se modifique gradativamente. Porém, são lentes diferenciadas e que precisam ser prescritas por um oftalmologista.

Quais as vantagens dos óculos?

Entre as principais vantagens dos óculos de grau está a sua versatilidade. Isso porque conta com inúmeros formatos, estilos e cores de armações e lentes, sendo considerado um acessório de moda. Ainda, em comparação com as lentes de contato, os óculos apresentam maior durabilidade, são de fácil manutenção e simples de limpar. Além disso, mesmo que o seu grau mude, você pode manter a sua armação, substituindo apenas as lentes oftálmicas. Ademais, diferente das lentes de contato, os óculos não exigem um longo período de adaptação. Nos primeiros dias é possível que você enfrente alguma dificuldade que rapidamente desaparecerão.

Quando são indicados?

Os óculos de grau são recomendados para a correção da maioria dos problemas de visão. Geralmente, os oftalmologistas indicam o seu uso para o tratamento de miopia, astigmatismo e hipermetropia. Outrossim, as lentes dos óculos contam com diferentes tratamentos, tais como, proteção contra raios UV, antirreflexo, fotocromática, multifocais e bifocais. Enfim, para facilitar a sua escolha, converse com seu oftalmologista. Em alguns casos, é possível fazer uso tanto das lentes de contato quanto dos óculos. Independente da sua escolha, opte sempre pela qualidade do acessório. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Falsa miopia: o que é e como tratar

Entre os principais efeitos nocivos provocados pela exposição frequente às telas de dispositivos eletrônicos está a sensação de embaçamento dos olhos, chamada de falsa miopia. Nesses casos, as imagens ficam borradas e os olhos mais secos. Você já ouviu falar nessa condição? Sabe como é o tratamento? Caso não, continue a leitura deste post e conheça as informações mais relevantes sobre o tema.

O que é a falsa miopia?

O amplo acesso aos dispositivos eletrônicos e à internet faz com que haja um crescimento contínuo do tempo gasto em frente aos computadores, smartphones e tablets. Em função dessa exposição frequente, há uma contração excessiva dos músculos dos olhos. Ainda, esse movimento muscular é realizado para obter o foco de objetos vistos de perto. Assim, quanto maior o tempo de utilização desses aparelhos, maior será a quantidade de contrações musculares. Com isso, reduz-se a frequência de piscadas dos olhos e, consequentemente, eles não se lubrificam. Em função disso, a vista fica embaçada ao tentar enxergar objetos à distância, os olhos ficam secos e cansados, caracterizando o quadro de falsa miopia. Ademais, essa dificuldade momentânea de enxergar à distância é mais comum em pessoas que já possuem hipermetropia, pois, amplifica a fadiga do ciliar. Se não for tratado, o sintoma pode se transformar em uma condição permanente.

Como identificar?

Nos casos de miopia, o globo ocular do paciente é mais alongado do que o normal, fazendo com que as imagens sejam formadas antes da retina, o que dificulta a visualização de objetos à distância. Porém, no caso de falsa miopia, não existe alteração no globo ocular, pois é provocada pelo uso excessivo de dispositivos eletrônicos. Por isso, o diagnóstico só pode ser feito pelo médico oftalmologista através do exame de acuidade visual.

Como é causada?

Embora a falsa miopia seja provocada pelo uso de aparelhos eletrônicos, o que causa o desconforto nos olhos é a luz azul emitida por esses dispositivos. A exposição contínua a essa luz provoca a fadiga ocular, visão embaçada e dor de cabeça; Além de provocar a falsa miopia, prejudicando a visão, a luz azul também bloqueia a produção de melatonina e interfere na qualidade do sono. Porém, caso seja diagnosticada, essa miopia pode ser facilmente tratada.

Como é o tratamento?

O primeiro passo é procurar um oftalmologista para a realização de um exame completo de vista. Assim, será possível descobrir se o seu quadro é uma miopia falsa ou verdadeira. O tratamento irá variar de acordo com o tipo diagnosticado. Ainda, quando falsa, o médico poderá indicar o uso de colírios para tratar o ressecamento dos olhos, a realização de exercícios visuais e, em alguns casos, o uso de óculos de descanso específicos para esse problema, que contam com proteção aos efeitos da luz azul. Contudo, é fundamental que o paciente mude os seus hábitos em relação ao uso desses dispositivos. A seguir, conheça algumas dicas para prevenir a falsa miopia:
  • mantenha a tela do dispositivo na altura da linha dos olhos;
  • durante o uso de celulares e computadores, faça pausas a cada meia hora;
  • prefira monitores com alta resolução;
  • evite o uso de celulares e tablets após passar longos períodos à frente do computador.
Enfim, a falsa miopia não é uma condição grave e pode ser facilmente tratada. Porém, é importante que ao primeiro sinal de embaçamento da vista, um oftalmologista seja procurado. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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5 doenças oculares congênitas mais comuns

5 doenças oculares congênitas mais comuns

Grande parte dos problemas que acometem a visão são transmitidas por herança genética. Neste sentido, o histórico familiar de doenças oculares congênitas pode ser determinante para o diagnóstico precoce. Você sabe quais são essas patologias? Então, não deixe de ler este post. A seguir, você vai conhecer um pouco mais sobre as principais doenças hereditárias que afetam a visão.

1) Catarata

Trata-se de uma condição onde há a opacidade parcial ou total do cristalino, que é a lente natural do globo ocular. A catarata é a principal causa de cegueira no mundo e, geralmente, está relacionada com o processo de envelhecimento natural. Contudo, existe uma catarata de origem genética, fazendo com que ela também seja reconhecida como uma das doenças oculares congênitas. Geralmente, os primeiros sintomas surgem a partir dos 50 anos, exigindo tratamento imediato.

2) Glaucoma

Trata-se de uma doença ocular provocada pelo aumento da pressão interna no olho ou pelo mau funcionamento dos vasos sanguíneos no nervo óptico. Quando congênita, é diagnosticada em crianças e bebês. Geralmente, o teste do olhinho realizado em recém-nascidos pode diagnosticar a doença. Mesmo assim, a principal ação preventiva é manter o acompanhamento da criança com um oftalmologista.

3) Retino pigmentar

A retinose pigmentar é uma doença que se desenvolve quando os cones e bastonetes (estruturas fotorreceptoras do olho) deixam de captar a luz, impedindo a formação da imagem pela retina. Ainda, essa condição tem origem genética e hereditária, mas de raro diagnóstico. Embora ainda não exista uma cura para a retinose pigmentar, a ingestão de vitamina A e de ácido docosaexaenoico (DHA) pode conter o avanço da doença.

4) Daltonismo

Trata-se de uma doença ocular congênita na qual o paciente não desenvolve a capacidade de distinguir ou até de reconhecer algumas cores, como o verde e o vermelho. Em alguns casos, o indivíduo pode não conseguir diferenciar nenhuma tonalidade. Ainda, o daltonismo é causado por uma falha no desenvolvimento dos cones que atuam na identificação das cores, que está presente desde o nascimento. A doença não tem cura, mas o diagnóstico precoce contribui para a adaptação das crianças.

5) Miopia

Geralmente, a miopia é uma doença adquirida e provocada por diversos fatores. Porém, ela pode estar presente desde no nascimento, sendo considerada uma das doenças oculares congênitas. Nesses casos, caracteriza-se pelo alto grau de dificuldade em enxergar objetos à distância. Existem diferentes alternativas de tratamento, mas apenas a intervenção cirúrgica pode oferecer a cura permanente do paciente. Ainda, o uso de óculos de grau ou de lentes de contato prescritas pelo oftalmologista é o tratamento convencional da miopia. A alternativa cirúrgica é a cirurgia refrativa, que promove a correção desse problema de visão. Portanto, com a leitura deste post, você conheceu as principais doenças oculares congênitas. Para aumentar as chances de diagnóstico precoce, recomenda-se a realização de consultas periódicas com o oftalmologista. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Exame de mapeamento de retina: qual a indicação e como é feito?

Exame de mapeamento de retina: qual a indicação e como é feito?

Com a evolução da Medicina, surgiram novos exames e procedimentos que permitem a prevenção de doenças e outros problemas. Um bom exemplo é o exame de mapeamento de retina que previne e diagnostica precocemente alguns problemas de visão. Você já ouviu falar nesse procedimento? Sabe como ele funciona? Conhece as indicações? Caso não, recomendamos a leitura deste post. A seguir, responderemos a todas essas perguntas.

O que é o exame de mapeamento da retina?

Trata-se do exame realizado para o diagnóstico de doenças que acometem a retina e estruturas adjacentes. Isso porque permite a visualização dos nervos, vasos sanguíneos e do tecido do olho responsável pela captação das imagens. De modo geral, o exame de mapeamento de retina pode ser feito por pessoas de qualquer idade. Diferente da fundoscopia, este procedimento permite a investigação mais detalhada da região, avaliando a retina central e periférica. Com isso, o oftalmologista pode identificar a presença de alterações nesse sistema interno e diagnosticar quadros que fogem dos padrões de normalidade. Embora não faça parte dos procedimentos de rotina, é um exame essencial para a manutenção da saúde ocular.

Como funciona?

O exame de mapeamento da retina é realizado com o auxílio de um oftalmoscópio indireto binocular e de uma lente convergente de grande aumento. Anteriormente, a pupila do paciente já deve estar dilatada. Em seguida, o paciente se senta à frente desses equipamentos e o médico posiciona a lente entre o olho a ser avaliado e o aparelho. Posteriormente, o procedimento é iniciado a partir da emissão de uma luz sobre esta mesma lente. Com isso, ao receber a luminosidade, a pupila e todas as estruturas anatômicas podem ser avaliadas pelo médico. Em função da potência desse feixe de luz, é possível que até pacientes com algum grau de opacidade nos olhos possam realizá-lo.

Quando é indicado?

O mapeamento de retina é um procedimento realizado para auxiliar no diagnóstico e acompanhamento de diferentes problemas de visão. De modo geral, ele é indicado para os seguintes casos:
  • quando a visão está prejudicada e não há relação com a ausência de óculos;
  • portadores de doenças que danificam a retina, como, por exemplo, hipertensão, diabetes ou patologias reumatológicas;
  • pessoas com mais de 50 anos, pois estão mais suscetíveis às doenças oculares;
  • portadores de miopia em função da maior fragilidade da retina;
  • pessoas que usam medicações tóxicas para a retina;
  • no período pré-operatório de cirurgias oculares;
  • quando há o histórico familiar de descolamento da retina;
  • após traumas ou lesões oculares;
  • em bebês prematuros, com idade igual ou inferior a 32 semanas, ou, com peso igual ou menor que 1500 g.

Quais os cuidados necessários antes do exame?

Para realizar o mapeamento da retina, é necessário que o indivíduo esteja acompanhado por outra pessoa. Isso porque os efeitos da dilatação da pupila permanecem por algum período após o exame, o que impede que dirijam ou que caminhem sozinhas. Quando o paciente não dispõe de um acompanhante, pode ser necessário aguardar no consultório até o embaçamento da vista desaparecer. Além disso, não é necessário nenhum outro cuidado adicional. O procedimento é simples, realizado rapidamente e o resultado sai imediatamente. Enfim, o exame de mapeamento da retina é fundamental para a prevenção e diagnóstico precoce de alterações nos olhos e em sua estrutura anatômica. Assim, caso um problema seja detectado, o oftalmologista já inicia o tratamento. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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O que são moscas volantes?

Você já teve a sensação de enxergar pequenas moscas que acompanham o movimento dos seus olhos? As moscas-volantes, como são conhecidas, podem indicar um problema nas estruturas oculares e, por isso, é importante procurar um oftalmologista. Caso você nunca tenha ouvido falar nesse sintoma, recomendamos a leitura deste post. A seguir, explicaremos os principais pontos a respeito do tema.

Entenda mais sobre as moscas-volantes

Trata-se de pequenas manchas flutuantes que surgem em nosso campo de visão, principalmente quando o indivíduo olha para algum objeto claro ou brilhante, ou, quando visualiza fixamente uma parede vazia. Embora sejam descritas como moscas-volantes, essas manchas são pequenas quantidades de objetos que ficam no interior do humor vítreo, tais como, colágeno, fragmentos de tecido e proteínas, grumos de células ou hemácias. Ainda, essa condição costuma surgir em função do envelhecimento natural que provoca falhas no vítreo. Porém, também pode ocorrer em pessoas mais jovens em decorrência de pequenos descolamentos da retina.

Como são causadas?

O processo de envelhecimento natural faz com que as fibras de proteína presentes no vítreo encolham, formando fragmentos e se aglomerando. Com isso, ficam vagando pelo líquido no humor vítreo e criando as sombras que são projetadas nas retinas. Outra possível causa comum para as moscas-volantes é a alta miopia. O formato do globo ocular de quem é míope difere do de pessoas saudáveis. Com isso, estão mais sujeitas ao descolamento do vítreo. Por fim, a condição também tem relação com o quadro de diabetes, pode surgir em função de cirurgias oculares, ou pode ser um reflexo de traumas sofridos no crânio.

Quais são os sintomas?

O sintoma característico das moscas-volantes são as próprias moscas que surgem no campo de visão. Entre as principais características desses pontos flutuantes estão:
  • se movem lentamente no campo de visão;
  • podem ter formato de teias, filamentos ou pontos;
  • são mais visíveis ao olhar fixamente para um ponto branco;
  • o movimento das moscas acompanha o dos olhos;
  • se tornam mais presentes em momentos de estresse, ansiedade ou cansaço.
Quando há o aparecimento repentino e acentuado de moscas-volantes e de flashes de luz, evidencia o descolamento do vítreo. Nesses casos, o paciente precisa procurar o médico imediatamente.

Como é o tratamento?

O tratamento das moscas-volantes é realizado por um oftalmologista. Porém, o mais comum é que a condição não seja tratada e o paciente se adapte à situação. No entanto, caso haja um aumento no número de pontos, é preciso retornar ao médico. Ainda, se as manchas prejudicarem a visão ou se multiplicarem, indicam um quadro grave. Nesses casos, o médico pode indicar a cirurgia para dissolução das moscas ou para substituir o vítreo por outra substância. Assim como a maioria dos procedimentos cirúrgicos, este procedimento também envolve riscos, como, por exemplo, a ocorrência de lesões na retina e a permanência de algumas manchas mesmo após a cirurgia. Enfim, as moscas-volantes não representam um problema grave de saúde e dificilmente afetam a visão do paciente. A intervenção cirúrgica é vista como o último recurso do tratamento de quadros graves. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Qual o momento certo de procurar um oftalmotologista?

Ainda não faz parte da cultura do brasileiro a realização de check-ups oftalmológicos periódicos. Geralmente, a procura pelo oftalmologista só ocorre em situações emergenciais ou pela presença de alguma dificuldade na visão. Você sabe qual o momento ideal de se consultar com esse profissional? Neste post, você conhecerá um pouco mais sobre a atuação deste médico e quais os sinais que indicam a necessidade de procurá-lo.

O que faz um oftalmologista?

O oftalmologista é o médico especializado na avaliação, diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas à visão ou que acometam os olhos e suas estruturas. Além disso, é ele quem prescreve exames e também acompanha um paciente no pré e pós-operatório de cirurgias oculares. Ainda, a atuação deste profissional pode ser voltada para diferentes áreas. Entre as mais comuns estão a plástica ocular, cirurgia refrativa e oftalmo-pediatria. Embora tenha um conhecimento mais abrangente, é o médico reconhecido pelos testes que indicam erros refrativos. Assim, quando você percebe a dificuldade de enxergar objetos distantes (miopia), próximos (hipermetropia) ou em ambas as situações (astigmatismo), é o oftalmologista que irá avaliar a sua necessidade e prescrever os óculos de grau ou lentes de contato mais indicadas.

Quando procurar este profissional?

O especialista em oftalmologia deve ser procurado sempre que houver qualquer alteração que impacte na visão do paciente ou algum sintoma que traga desconforto nos olhos. Ademais, mesmo sem a presença de qualquer dificuldade é necessário manter uma rotina de visitas a este profissional. No caso das crianças, caso o teste do olhinho detecte alguma alteração, o acompanhamento oftalmológico deve ser iniciado. Caso contrário, a primeira consulta pode ser realizada entre o terceiro e o quarto ano de vida. Já a adolescência é a fase em que os erros refrativos ocorrem ou são percebidos com maior frequência. Por isso, recomenda-se a realização de consultas anuais. Ademais, após os 40 anos, as visitas ao oftalmologista devem ser repetidas anualmente.

Quais os sintomas que indicam a necessidade de procurá-lo?

Embora algumas doenças oculares não manifestem sintomas, alguns sinais indicam a necessidade de consultar-se com este médico. A seguir, listamos aqueles que são mais recorrentes:
  • vermelhidão: a exposição a agentes nocivos pode provocar vermelhidão. Da mesma forma, a conjuntivite, uveíte, esclerite e o glaucoma também provocam este sintoma;
  • fotofobia: sinal característico de degeneração macular relacionada à idade (DMRI), edema macular diabético e lesão na córnea;
  • visão embaçada: trata-se de uma espécie de névoa que reduz a nitidez da visão, podendo indicar catarata, presbiopia, glaucoma e DMRI;
  • visão dupla: pode estar relacionada com estrabismo, diabetes ou até um AVC;
  • moscas-volantes: não costumam indicar um problema grave de saúde. Em casos raros, pode ter relação com a DMRI, hemorragia vítrea, descolamento da retina ou catarata;
Portanto, com a leitura deste post, você conheceu um pouco mais sobre o trabalho de um oftalmologista e também os sintomas que indicam a necessidade de procurá-lo. Porém, para ter uma visão saudável, faça consultas periódicas com esse profissional. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Glaucoma: causas, sintomas e tratamentos

Segundo o portal do Ministério da Saúde brasileiro, o glaucoma é considerado a principal causa de cegueira irreversível no mundo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 80 milhões de pessoas tenham o diagnóstico da doença. Você sabe identificar os sinais dessa patologia? Conhece suas causas e tratamentos? Então, não deixe de ler este post. Nele, você encontrará as informações mais relevantes sobre o assunto.

O que é glaucoma?

Trata-se de doença que acomete o nervo óptico do paciente, promovendo a perda de células da retina. Entre as principais funções dessas células está o envio de impulsos nervosos para o cérebro. Ainda, com o passar do tempo e a ausência de tratamento, o campo de visão do paciente é gradativamente reduzido, podendo provocar cegueira irreversível. Porém, se houver o tratamento adequado, esse perigo pode ser evitado. Geralmente, a degradação das fibras nervosas ocorre em função do aumento da pressão intra-ocular provocada por uma alteração no processo de produção e escoamento do humor aquoso.

Quais são os sintomas?

O principal motivo para o glaucoma ser considerado uma doença perigosa é a ausência de sintomas em estágio inicial. Assim, o paciente prossegue sem o diagnóstico e tratamento do quadro, permitindo que ele evolua. Ademais, quando a doença já está avançada, o paciente costuma manifestar os seguintes sintomas: sensação de dor nos olhos e na cabeça, passa a enxergar contornos (halos) nos objetos; perda progressiva do campo de visão e forte sensibilidade à luz.

Como é causado?

O glaucoma é classificado de acordo com a sua causa. De modo geral, é dividido em quatro tipos: ângulo fechado, congênito, ângulo aberto ou secundário. A seguir, conheça mais sobre cada um desses tipos:
  • ângulo fechado: consiste no súbito bloqueio que impede a eliminação do humor aquoso, fazendo com que se acumule e eleve a pressão intraocular. Nesse caso, a redução da capacidade visual do paciente acontece de forma rápida, exigindo tratamento imediato;
  • congênito: ocorre em função de uma má-formação anatômica das estruturas oculares;
  • ângulo aberto: causado por uma alteração na anatomia da região do ângulo anterior que impede a eliminação do humor aquoso e aumenta a pressão intraocular. Nesses casos, a perda do campo de visão ocorre de forma gradual;
  • secundário: provocado pela evolução de alguma outra enfermidade como, por exemplo, diabetes, uveítes ou cataratas, uso irregular de medicamentos ou pela ocorrência de traumas.

Como é o tratamento?

O glaucoma é uma doença grave e de rápida evolução. Por isso, o tratamento deve ser assertivo e seguido à risca pelo paciente. Quando o quadro já está avançado, o objetivo é conter a evolução da perda do campo de visão. Para isso, uma das alternativas mais eficazes é o uso de colírios específicos para esse tratamento, como os betabloqueadores, alfa agonistas,  inibidores da anidrase carbônica e análogos de prostaglandinas. Ademais, quando o tratamento convencional não surte o efeito esperado, a doença pode ser tratada das seguintes formas:
  • iridectomia a laser: cirurgia que realiza uma pequena abertura na íris para que a camada aquosa consiga chegar até a câmara anterior do olho e ultrapasse o bloqueio pupilar;
  • trabeculoplastia a laser: consiste na aplicação de frequências de laser sobre as células danificadas;
  • trabeculotomia: é realizada uma fístula de drenagem do líquido para a câmara anterior do olho.
Portanto, como você pode perceber, o glaucoma é uma doença que precisa ser levada a sério. A melhor forma de diagnosticá-la precocemente é criando o hábito de consultar-se periodicamente com um oftalmologista. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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5 tipos de estrabismo

5 tipos de estrabismo

O estrabismo é um desequilíbrio na função dos músculos oculares, de modo que os dois olhos não são capazes de se fixarem simultaneamente no mesmo ponto ou objeto. Existem diferentes estrabismos, mas todos afetam consideravelmente a autoestima do paciente. Você conhece as particularidades e diferenças de cada uma das formas de estrabismo? Então, recomendamos a leitura deste post. A seguir, explicaremos um pouco mais sobre cada um desses tipos.

1. Estrabismo convergente

A esotropia, como também é chamado, se caracteriza pelo desvio de um dos olhos para a parte interna, enquanto o outro está fixo em um objeto. Esta forma de manifestação da doença pode ser monocular ou alternante. Isso significa que o problema pode estar presente em apenas um dos olhos ou ocorrer nos dois em momentos distintos. Do ponto de vista funcional, o tipo alternante é visto como mais favorável, pois a acuidade visual do paciente é semelhante em ambos os olhos. Por outro lado, no estrabismo convergente monocular, apenas o olho saudável apresenta um bom índice de visão. Enquanto isso, o olho acometido pela doença tem cegueira estrábica.

2. Exotropia

Ao contrário da esotropia, a exotropia se caracteriza pelo desvio de um dos olhos para fora, em direção à orelha. O estrabismo divergente, como é conhecido, pode ser congênito, presente desde o nascimento, ou adquirido. Nesse último caso, é classificada em intermitente, sensorial e consecutiva. Ademais, os sintomas da exotropia podem ocorrer de tempos em tempos, principalmente quando o paciente está muito cansado, doente ou após a ingestão de bebida alcoólica. Já as crianças portadoras de exotropia costumam apresentar vontade constante de esfregar os olhos ou de apertá-los quando expostos à luz solar. Em alguns casos, pode ocorrer do paciente só perceber o desvio após ser alertado por outra pessoa.

3. Hipertropia

Também chamada de estrabismo vertical, a hipertropia se caracteriza pelo desvio dos olhos para cima, em direção à testa, ou para baixo, em direção às bochechas. Assim, o paciente enxerga objetos sobrepostos. Ainda, o quadro ocorre por alguma disfunção no músculo oblíquo superior ou inferior. Outra característica comum desse tipo da doença é a constante inclinação da cabeça para cima pelo paciente de modo a enxergar corretamente.

4. Intermitente

Trata-se do tipo caracterizado pela intermitência do estrabismo. Ou seja, ora os olhos estão alinhados, ora se desalinham em função da labilidade muscular. Geralmente, esse quadro é provocado pela exposição solar, aumento da temperatura corporal e transtornos emocionais.

5. Pseudo estrabismo

O pseudo estrabismo é mais comum em crianças pequenas e ocorre quando elas aparentam ter o desvio nos olhos em função de uma dobra de pele na parte interna das pálpebras que esconde a esclera. Ainda, após a realização de exames e a confirmação do falso estrabismo, o paciente não precisará de tratamento, pois a condição não interfere no desenvolvimento das funções visuais e tende a melhorar espontaneamente. Enfim, esses são os principais tipos de estrabismo. Geralmente, quando passível de tratamento, a condição pode ser tratada e o paciente não tem a sua visão impactada. Porém, é importante consultar-se periodicamente com um oftalmologista. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular in Todos