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Lentes de contato: quando e por que usar

Lentes de contato: quando e por que usar

Quem precisa de óculos ou lentes de contato já está familiarizado ao uso de lentes oftálmicas, essenciais para compensar erros de refração, ou, simplesmente, problemas de visão. Para sua produção, podem ser utilizados vidro, que são materiais minerais, ou policarbonatos, materiais orgânicos. Para compreender o funcionamento das lentes de contatos, é preciso compreender o olho o humano e a formação da imagem nele.

A imagem se forma na retina, mas, antes disso, os raios de luz são refratados da córnea para o interior do olho, onde também são refratadas pelo cristalino, que é quem capacita o olho para ver tanto objetos distantes quanto próximos.

O que são lentes de contato

Inventadas pelo fisiologista alemão Adolf Eugen Fick e modernizadas pelo químico tcheco Otto Wichterle, as lentes de contato têm variados objetivos, sejam corretivos, cosméticos, corretivo-cosméticos ou terapêuticos e são utilizadas na superfície da córnea do olho.

Antes de Fick e Wichterle, as lentes de contato foram propostas por Leonardo da Vinci e René Descartes, nos séculos XV e XVI, respectivamente.

Quando usar

Nem sempre as lentes são utilizadas por quem tem algum problema de visão, sendo também úteis a quem busca alguma finalidade estética, como mudar a cor dos olhos.

Estas podem ser opacas, para transformar completamente a cor do olho, ou de melhoramento, para destacar a cor natural e tornar os limites da íris mais definidos.

A forma mais comum de uso, entretanto, é para corrigir alguma alteração patológica. Vamos a elas?

Miopia

Quem sofre desta condição precisa de óculos ou lentes para ver objetos distantes. Para esta finalidade, as lentes são mais finas no centro, direcionando melhor a luz para a retina.

Hipermetropia

Grosseiramente, é o contrário da miopia, ou seja, é a dificuldade em enxergar coisas que estão próximas. Neste sentido, são mais finas nas bordas e grossas no centro.

Astigmatismo

É um alteração na córnea que faz a visão ter um aspecto embaçado, sobretudo nas bordas. Assim, a imagem é recebida pela retina com vários focos, dificultando seu trabalho.

As lentes para astigmatismo são um produto recente, em formato cilíndrico e também são conhecidas como lentes tóricas.

Quando não usar lentes de contato

As restrições ao uso de lentes de contato são pequenas, mas precisam ser lembradas sempre.

Apesar de não haver contraindicação, o uso precisa ser mais atento e acompanhado em alguns casos, como no de profissionais que estão em contato frequente com poeira, giz ou produtos químicos, pois podem apresentar dificuldades.

Grávidas também podem sofrer com o uso das lentes, por causa das alterações de humor. As lágrimas, durante a gravidez, podem obter aumento de gordura e diminuição de água, causando algum desconforto na região das lentes por conta do fenômeno conhecido como olho seco.

Conhecendo a história e o que são as lentes de contato, bem como quando elas se tornam úteis ou quando podem configurar um incômodo, é imperativo relembrar que o uso deve sempre ser acompanhado por um oftalmologista competente e de confiança.

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

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Correção de ptose: como melhorar o aspecto de pálpebras caídas

Correção de ptose: como melhorar o aspecto de pálpebras caídas

Algumas anormalidades na região dos olhos podem ser interpretadas como meras alterações estéticas, mas muitas podem ser também patológicas, como é o caso das pálpebras caídas. Este problema pode ser restaurado através da correção da ptose.

A queda da pálpebra superior é chamada pelo termo médico ptose, e consiste em uma condição em que a parte de cima da pálpebra situa-se abaixo dos 2mm naturais, podendo cobrir o limbo superior em posição primária.

É um problema que prejudica a visão do paciente, podendo limitá-la ou mesmo cobrir totalmente a pupila.

Principais causas

A ptose pode ser congênita ou contraída por um adulto e evoluir com o tempo a partir da fadiga muscular. A época do aparecimento da ptose é importante na decisão do tratamento, sendo identificada a partir de fotografias antigas do paciente. Neste sentido, o grau de queda da pálpebra é importante e a comparação de fotos recentes com antigas auxilia no esclarecimento de qualquer dúvida.

Alguns fatores podem ocasionar os sintomas, como uso de lentes de contato, realização de alguma cirurgia oftalmológica ou trauma ocular, além de histórico familiar e tratamentos prévios.

Pode surgir inclusive em recém-nascidos, não tendo idade para surgir. Em caso de idosos, ocorre a chamada ptose evolucional, durante o processo natural de envelhecimento de modo gradativo.

Na forma congênita, a ptose pode ser causada por uma distrofia ou má formação do músculo elevado da pálpebra, bem como alguma alteração neurológica.

Já a ptose adquirida é mais comum em pacientes idosos e é resultado de involução e afilamento dos tecidos a partir do envelhecimento.

Sintomas

A elevação do supercílio é um artifício utilizado por quem tem ptose para mascarar a doença, mas os sintomas são facilmente observados mesmo assim:

  1. Pálpebras caídas;
  2. Sensação de peso nos olhos;
  3. Cansaço visual;
  4. Sombra no campo visual superior;
  5. Baixa de visão.

As maneiras de correção da ptose

Médicos oftalmologistas são os únicos capazes de diagnosticar a ptose. O médico deve examinar cuidadosamente as pálpebras e medir detalhadamente a sua altura, além de avaliar a força dos músculos da região. Alguns exames podem auxiliar no diagnóstico.

O tratamento da ptose palpebral depende de alguns fatores, como a idade do paciente, o movimento do olho, a altura da pálpebra, se a ptose é unilateral ou bilateral e a força do músculo, entre outros.

Em crianças, pode provocar danos impactantes na visão, como a ambliopia. Em adultos, além da questão de saúde, a correção da ptose é fundamental para fins estéticos, auxiliando na autoestima do indivíduo, importante também para a saúde mental.

O tratamento primordial para correção da ptose consiste em cirurgia palpebral, que levanta a pálpebra e recoloca-a na posição normal. Uma vez reposicionada, a pálpebra deixa de interferir na capacidade de visão e melhora a aparência estética.

É importante ressaltar que, em se tratando de ambliopia em crianças, além da cirurgia pode ser necessário tratamento com aplicação de oclusores, óculos ou colírio.

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Cirurgia plástica ocular: o que é e por que fazer?

Cirurgia plástica ocular: o que é e por que fazer?

Você já se sentiu desconfortável com a sua estética ocular e percebeu que isto afetava o bom funcionamento dos seus olhos? A medicina oftalmológica possui diversas áreas de subespecialidades e uma delas é a cirurgia plástica ocular, que atua diretamente nas pálpebras, sistema lacrimal, orbita e áreas anexas.

Também conhecida como oculoplástica, esta subespecialidade da oftalmologia surgiu no Brasil em meados da década de 1960, e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO) foi fundada em 1974.

Apesar de, em sua maioria, as cirurgias plásticas serem relacionadas puramente à estética, na oftalmologia elas não necessariamente possuem apenas esta finalidade, sendo fundamentais para correção de anormalidades patológicas que prejudicam a visão do paciente.

A importância das pálpebras

As pálpebras cobrem e protegem o olho humano através de dobras finas de pele e músculo, localizadas acima dos cílios e abaixo da sobrancelha. Elas podem causar diversas doenças, portanto precisam ser examinadas periodicamente.

Lupus, herpes, hanseníase, doenças da tireóide e câncer de pele são alguns dos problemas de ordem patológica que podem atingir a região em volta dos olhos.

Com o envelhecimento, o ser humano acaba desenvolvendo alterações nas pálpebras. Muitos pacientes oftalmológicos apresentam queixas a respeito do excesso de gordura na parte inferior ou superior das pálpebras.

A cirurgia plástica ocular

Vários destes problemas citados anteriormente podem ser resolvidos através de simples procedimentos, realizados a partir de anestesia local, com alta imediata e pós-operatório irrisório, além de mínimas cicatrizes.

Após esta reparação, a estética ocular pode ser aperfeiçoada com uma cirurgia chamada blefaroplastia, que também é feita sob anestesia local e não demanda internação hospitalar. Tal procedimento remove o excesso de pele e bolsas de gordura nas pálpebras superior, inferior ou ambas, bem como a sua correção.

A blefaroplastia é indicada a quem sofre com a flacidez das pálpebras e com a perda de tônus por parte dos músculos, causados pelo envelhecimento. Perda significativa de peso e exposição ao sol em demasia também podem ser atenuantes

 

Casos em que a cirurgia plástica ocular se faz essencial

Existem algumas anormalidades recorrentes nesta região do sistema de visão humano, como o entrópio, que consiste na alteração da posição das pálpebras, com os cílios voltando-se em direção aos olhos.

Já a ptose é alteração que deixa a pálpebra superior mais baixam podendo ocluir a visão. No ectrópio palpebral, a pálpebra gira pra fora e perde o contato com o globo ocular, expondo-o a agressões. Tumores nas pálpebras também acontecem com frequência e precisam ser diagnosticados precocemente para serem removidos. Quando as lágrimas deixam de ser drenadas e passam a se acumular nas pálpebras, pode haver uma obstrução das vias lacrimais e isto pode gerar desconforto sério.

Todos estes casos, desde que diagnosticados e recomendados pelo seu oftalmologista de confiança, podem ser revertidos através da cirurgia plástica ocular.

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Bolsas palpebrais: causas e tratamentos

Bolsas palpebrais: causas e tratamentos

Os olhos são o cartão de visitas de uma pessoa e a região do seu entorno acaba sendo sempre observada. Neste sentido, qualquer anormalidade certamente desvia a atenção do olho, por mais bonito que seja, como, por exemplo, as bolsas palpebrais.

As pálpebras são dobras finas formadas por pele e músculo, e se localizam nas partes inferior e superior dos olhos. Se estiver saudável, não chama a atenção, mas, se possuir alguma alteração, certamente se sobreporá aos olhos mais bonitos ou aos cílios mais chamativos.

A pálpebra superior, com o passar do tempo, pode ficar caída, mas um dos principais problemas que acometem esta região é o desenvolvimento de bolsas palpebrais na pálpebra inferior.

Como as bolsas palpebrais surgem

As bolsas podem se formar a partir do acúmulo de gordura e retenção de líquidos na parte inferior da pálpebra, formando uma sombra na pele. A aparência de cansaço denuncia o problema, com as pálpebras parecendo caídas, inchadas ou flácidas.

O efeito visual de sombra, muitas vezes, acaba dando a impressão equivocada de que as bolsas são olheiras. A cavidade óssea à qual o olho está inserido contribui para que ele esteja recoberto por gordura e, em alguns casos, tal gordura também se localiza na frente dos olhos.

A flacidez e o comprometimento da força dos músculos e ligamentos que sustentam a gordura facial são indicativos estéticos da formação de bolsas. O surgimento delas está ligado ao pouco sono, ao uso de bebidas alcoólicas e ao excesso de sal na alimentação, ou seja, motivos completamente diferentes dos que geram olheiras.

Além da falta de cuidado e do envelhecimento, as bolsas palpebrais também podem se formar a partir de um componente genético, o que é corriqueiro em pessoas mais jovens. O mais comum, entretanto, é aparecerem em pessoas acima dos 50 anos, pelos motivos citados anteriormente.

Como tratar

Apesar de muitos acreditarem, tratamentos a base de cosméticos não são eficazes para conter as bolsas formadas nas pálpebras, configurando um gasto desnecessário. Entretanto, em alguns casos, o ácido hialurônico pode ser sugerido pelo oftalmologista para preencher o entorno dos olhos.

Também existem outras indicações de tratamentos mais heterodoxos e que não possuem tanta eficácia, como luz intensa pulsada, peeling químico, carboxiterapia e terapia à laser. O principal método para tratamento de bolsas palpebrais, no entanto, está na cirurgia plástica.

Esta cirurgia é a blefaroplastia, que pode levantar as pálpebras e remover as bolsas de gordura através de uma incisão interna no tecido ósseo que fica na parte de trás da pálpebra, retirando ou reposicionando a gordura indesejada.

É um procedimento simples e delicado, que dura em média 90 minutos e, em geral, é realizado sob anestesia local. Há que se tomar cuidado, pois a retirada excessiva de gordura pode conferir um aspecto de falta de mobilidade ao olho, prejudicando a piscada e causando ressecamento ocular.

As bolsas de gordura são uma característica estética indesejada que possui algumas formas de tratamento, sendo a blefaroplastia o mais indicado e eficaz.

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Catarata congênita: 8 formas de prevenção

Catarata congênita: 8 formas de prevenção

Você não leu errado! A catarata é um mal que também atinge os bebês e, neste caso, ela recebe o nome de catarata congênita. Se não for identificada e tratada precocemente, a doença causa ambliopia (mal desenvolvimento da visão, que pode ser irreversível) e até mesmo a cegueira.

Saiba mais sobre a doença e como prevení-la, a seguir.

Como é a catarata congênita?

A catarata congênita é uma das principais causas de cegueira reversível na infância. O problema afeta cerca de 200 mil crianças no mundo todo. A doença é considerada “congênita”, caso seja diagnosticada até o primeiro ano de vida do bebê.

A catarata congênita tem as mesmas características daquela que se desenvolve em pessoas idosas. Em geral, ela gera uma turvação da lente natural do olho, presente no nascimento.

Alguns casos afetam apenas uma pequena parte da lente ocular do bebê, ou seja, não interferem na visão de forma significativa. Assim, esses quadros podem ser tratados sem cirurgia. Outros tipos de cataratas congênitas devem ser tratadas com intervenção cirúrgica o mais cedo possível.

O tratamento, seja ele cirúrgico ou não, é prolongado. Isso porque a criança precisará de óculos ou lentes de contato e, caso tenha ambliopia, é necessário o uso de tampão em um dos olhos para que a visão se desenvolva corretamente.

Se a ambliopia não for tratada até a idade máxima de plasticidade do cérebro, até os cinco anos de idade, ela é irreversível.

Principais causas da catarata congênita

São diversos os fatores associados ao desenvolvimento deste tipo de catarata. Alguns dos principais incluem hábitos, enfermidades ou medicamentos usados pela gestante. Em resumo, as principais causas da doença são:

  • infecção ocular;
  • alterações metabólicas;
  • diabetes;
  • traumas;
  • inflamações;
  • reações a medicamentos usados na gestação.

Antibióticos de tetraciclina, usados ​​para tratar infecções em gestantes, são associados à doença ocular no recém-nascido. Além disso, doenças desenvolvidas na gravidez também podem gerar o distúrbio congênito, tais como:

  • sarampo;
  • rubéola;
  • catapora;
  • citomegalovírus;
  • herpes simples;
  • herpes zoster;
  • poliomielite;
  • gripe;
  • vírus Epstein-Barr;
  • sífilis;
  • toxoplasmose.

Em crianças mais velhas, a causa mais comum são traumas diretos no olho.

Como prevenir a catarata congênita?

Primeiramente, a causa definitiva para a catarata congênita ainda não é conhecida. Como vimos, diversos fatores podem estar associados ao surgimento do distúrbio ocular no bebê recém-nascido.

O que se propõe para prevenir o distúrbio, claro, é seguir todas as recomendações médicas no pré-natal. Por outro lado, algumas ações podem ser tomadas pelas gestantes para garantir a saúde do bebê, como:

  1. evitar bebidas alcoólicas;
  2. não fumar;
  3. não usar drogas ilícitas;
  4. tratar doenças pré-existentes, como diabetes;
  5. verificar com o médico sobre a necessidade, e os riscos, em se ingerir medicamentos durante a gravidez;
  6. vacinar-se contra doenças infecciosas, como o sarampo, rubéola e catapora;
  7. usar caminha para evitar a infecção por DSTs;
  8. ficar atenta à qualidade da água ingerida, dentre outras medidas.

O acompanhamento médico durante a gravidez pode ser crucial para se evitar que o recém-nascido sofra de certas doenças, como a catarata congênita. Por isso, faça o pré-natal!

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Como a degeneração macular é diagnosticada?

Como a degeneração macular é diagnosticada?

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é um distúrbio que atinge a retina, mais especificamente a mácula. Essa estrutura é responsável pela nitidez da visão. Assim, quando a mácula é prejudicada pela DMRI, ocorre a perda da visão central. Entenda mais sobre o assunto, a seguir.

O que é degeneração macular relacionada à idade (DMRI)?

Como dito anteriormente, a DMRI danifica a mácula. Sendo assim, sempre que algo é focado, não é possível perceber os detalhes do que se vê, seja olhando para algo próximo ou distante. Por outro lado, a visão periférica ainda permanece normal. Um exemplo que ajuda a entender como ocorre o distúrbio é imaginar que se está olhando para o centro de um relógio. Em uma pessoa com degeneração macular, ela pode ver os números do relógio, mas não os ponteiros. Deu para entender? Conheça os tipos de DMRI, a seguir.

Tipos de degeneração macular relacionada à idade

Existem dois tipos de DMRI: a seca e a úmida. A primeira é a mais comum, sendo caracterizada pela afinamento da mácula, devido ao avanço da idade. Além disso, essa região do olho é tomada por proteínas, que prejudicam a visão central. Já a DMRI úmida consiste em um tipo mais sério, contudo, menos comum. Ela diz respeito ao desenvolvimento de pequenos vasos sanguíneos sob a retina, que podem se romper. Com isso, surgem cicatrizes na mácula, causando a perda rápida da visão central. Nem sempre o paciente percebe que o problema está se desenvolvendo. Por isso, é muito importante consultar um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano, para que o diagnóstico da doença seja feito precocemente. A seguir, vamos falar sobre como é feito este diagnóstico.

Diagnóstico da DMRI

Em um exame oftalmológico de rotina, o médico pode perceber a formação de drusas na retina. Esse é o primeiro sinal da doença, que se inicia. As drusas são depósitos de proteína na retina ou no nervo óptico. Ao perceber a presença dessa alteração, o médico pode solicitar a realização de uma tomografia de coerência óptica. O exame mostra a presença de fluidos acumulados nos vasos sanguíneos sob a retina. Outro exame utilizado é angiograma com fluoresceína ou indocianina verde, que revela a presença de vasos sanguíneos anormais nessa estrutura. Outra medida diagnóstica é o exame de Amsler, um padrão de linhas retas que formam quadrados perfeitos. Durante esse teste, o paciente deve olhar para um ponto no meio das linhas. Caso elas pareçam distorcidas, isso pode ser um sinal da degeneração macular. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Retinopatia da prematuridade: conheça as principais causas

Retinopatia da prematuridade: conheça as principais causas

Você já ouviu falar na retinopatia da prematuridade? As vítimas desta doença ocular são os bebês nascidos prematuramente. A principal característica do distúrbio é uma alteração grave na retina da criança. Saiba mais sobre a doença, a seguir.

O que é retinopatia prematura?

Para melhor entendimento sobre a retina, entenda que essa é a parte do olho responsável pela detecção da luz e envio de sinais ao cérebro, para que a pessoa consiga ver. Assim, quando o bebê tem a doença, existe a presença de vasos sanguíneos anormais na retina, que causam sérios problemas de visão na criança ou na sua fase adulta. Esses vasos sanguíneos podem se romper e sangrar, gerando uma cicatriz e até mesmo o descolamento da retina. O mais interessante da retinopatia prematura é que ela pode se curar sozinha, concomitantemente ao desenvolvimento da criança. Por outro lado, pode haver grave prejuízo à visão, até mesmo a cegueira. Entenda as principais causas da retinopatia prematura, a seguir.

O que causa a retinopatia prematura?

O que se sabe até o momento é que os vasos sanguíneos da retina se desenvolvem antes mesmo do nascimento, estando totalmente desenvolvidos no parto, cuja gestação foi normal. Nos prematuros, diferentes aspectos podem favorecer o surgimento do distúrbio. Influências externas, medicamentos, alterações na temperatura, dentre outros fatores necessários para a sobrevivência do bebê, podem ser os responsáveis pelo contínuo crescimento dos vasos sanguíneos após o parto. A suplementação de oxigênio é um fator que está associado à doença ocular, bem como outros fatores, como:
  • baixo peso do bebê ao nascer;
  • nascimento prematuro;
  • anemia;
  • baixo nível de vitamina E;
  • problemas respiratórios;
  • ser da cor branca.

Tratamentos indicados para a retinopatia da prematuridade

Como dito acima, a retinopatia prematura pode se curar sozinha. Quando ocorre o descolamento da retina, é necessária intervenção cirúrgica, para evitar a perda da visão. O procedimento pode ser feito a laser (fotocoagulação), ou por injeção de medicamentos dentro do olho. No último caso, trata-se de um procedimento moderno e recente, que pode ser realizado junto com o laser. A função da injeção é permitir que os vasos sanguíneos na retina cresçam normalmente. Para os casos mais graves, pode ser recomendada a cirurgia de flambagem escleral e vitrectomia. O primeiro procedimento também pode ser combinado com o segundo, a vitrectomia, para fundir a retina descolada com o epitélio pigmentar. Esses são procedimentos bem mais complexos e que, em geral, duram algumas horas. A criança recebe anestesia geral e a intervenção é realizada em sala de cirurgia. Já o laser e a injeção podem ser feitos a nível ambulatorial e com sedação. Quer saber mais sobre a retinopatia prematura? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Hifema: causas e tratamentos

Hifema: causas e tratamentos

Você já ouviu falar em hifema? Este distúrbio ocular não é lá muito difundido, portanto, é importante o conhecermos. O hifema diz respeito ao acúmulo de sangue dentro da câmara anterior do olho (o espaço entre a córnea e a íris, parte colorida do olho). Esse sangue pode cobrir a maior parte da íris e a pupila. O resultado é uma visão parcial ou completamente bloqueada. Conheça mais sobre o distúrbio, a seguir.

Causas do hifema

A causa do problema, em geral, tem relação com traumas oculares, como impactos nos olhos durante a prática de esportes, ou mesmo em atividades laborais. Em outros casos, pode ocorrer em crianças com anemia falciforme ou hemofilia, por exemplo. Outros fatores de risco para o hifema incluem:
  • vasos sanguíneos anormais na superfície da íris;
  • infecção ocular causada por herpes;
  • problemas de coagulação do sangue, como hemofilia e anemia falciforme;
  • alterações anormais em lentes intra-oculares;
  • câncer no olho.
Caso perceba um desconforto anormal nos olhos, ou sofra um trauma ocular acidental, deve-se buscar a ajuda de um oftalmologista com urgência. Caso contrário, o distúrbio pode ser irreversível, já que o acúmulo de sangue no olho pode gerar o aumento da pressão intra-ocular. Sem tratamento, a pressão no olho gera uma doença crônica: o glaucoma, que necessita de tratamento permanente, ou de cirurgia. Conheça os sintomas do hifema, a seguir.

Sintomas do hifema

Os principais sintomas do hifema incluem:
  • sangue visível na frente do olho, quando grande. Nos hifemas pequenos, o sangue pode não ser visível;
  • sensibilidade à luz;
  • dor no olho atingido;
  • visão embaçada ou bloqueada.

Diagnóstico e tratamento da lesão

Em primeiro lugar, é preciso fazer o diagnóstico do distúrbio. Para isso, o médico analisa o histórico médico completo do paciente, principalmente quando a hifema não foi resultado de um trauma no olho. Além da análise clínica, o oftalmologista pode solicitar alguns exames, como o de pressão ocular, tomografia computadorizada, dentre outros. Com relação ao tratamento, nos casos leves, o hifema pode se curar sozinho em cerca de uma semana. De todo modo, a qualquer sintoma de alteração ocular, deve-se procurar o médico. O profissional irá analisar as opções de tratamento com base no histórico de saúde do paciente, sua idade, grau da lesão, dentre outros fatores. Assim, algumas das opções abaixo podem ser utilizadas para o tratamento, como:
  • colírios para inflamação e dor ocular;
  • repouso;
  • descanso ocular, com a limitação de movimentos dos olhos, inclusive para ler;
  • manter a cabeça elevada ao dormir;
  • observação frequente da pressão ocular.
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O que são drusas oculares?

O que são drusas oculares?

Você já ouviu falar em drusas oculares? Este termo diz respeito a pequenos depósitos amarelos, formados por lipídios e proteínas, que ocorrem na retina ou no nervo óptico. Esse quadro acaba prejudicando a visão, principalmente da população mais velha. A retina é uma fina camada de tecido que reveste a parte de trás do interior do olho, próximo ao nervo óptico. Por sua vez, o nervo óptico conecta o olho ao cérebro. As duas estruturas são essenciais para o funcionamento normal da visão. Ou seja, quando existe o acúmulo desses pigmentos na retina ou no nervo do olho, isso pode prejudicar a capacidade visual e resultar até mesmo em um tipo de cegueira. Entenda mais sobre o assunto, a seguir.

Como se formam as drusas oculares?

Existem dois tipos diferentes de drusas oculares: as drusas duras e as moles. As drusas moles são maiores e aumentam o risco de desenvolvimento da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Já as drusas duras são menores e mais espalhadas. Geralmente, esse tipo não causa maiores problemas de visão, sendo que pelo menos uma pode estar presente no olho do adulto. A DMRI, como o próprio nome diz, ocorre na terceira idade, principalmente em pessoas acima dos 60 anos. À medida que a drusa mole aumenta, ela pode causar sangramentos e cicatrizes nas células da mácula. Com o tempo, isso pode gerar a obstrução da visão central, que corresponde à imagem que você vê quando foca em um objeto. Por outro lado, quando o distúrbio acontece no nervo óptico, isso gera menor perda de visão. Ao contrário do primeiro caso, quando surge no nervo do olho, ela gera pequeno prejuízo à visão periférica, ou visão lateral. Outra característica é que esse tipo é mais comum em crianças.

Sintomas da drusa ocular

Pode ser surpreendente, mas a maior parte dos pacientes não sabe que possui o problema, até o exame oftalmológico. Isso acontece porque, no início, o distúrbio não causa sintomas. Por outro lado, quando eles se manifestam, o paciente pode perceber as seguintes alterações na visão:
  • distorção de linhas retas;
  • dificuldade em se adaptar a luzes brilhantes e baixas;
  • visão turva ou embaçada;
  • mancha branca na visão central;
  • perda da visão periférica (lateral);
  • escurecimento da visão.

Quais são as causas do problema?

Em geral, o desenvolvimento desse tipo de alteração na visão está intimamente relacionado ao envelhecimento. Por isso, pessoas acima dos 60 anos estão no principal grupo de risco, principalmente adultos brancos. Outros fatores de risco incluem:
  • história familiar da doença;
  • tabagismo;
  • cardiopatias;
  • colesterol alto.
O principal método de tratamento para as drusas oculares é o acompanhamento oftalmológico. Não existe um método terapêutico específico para este tipo de alteração na visão. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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5 dicas para melhorar a visão

5 dicas para melhorar a visão

A visão é uma habilidade natural, que pode ser melhorada com a ajuda profissional de um oftalmologista e, inclusive, com alguns cuidados no dia a dia. É sobre isso que iremos falar neste artigo. Descubra o que você pode fazer todos os dias para ajudar seus olhos a verem bem.

O que fazer para manter a qualidade da visão?

#1 – Alimente-se bem

Já ouviu falar nos alimentos que contribuem para a qualidade da visão? Pois, eles existem! Em outras palavras, certos alimentos possuem vitaminas e minerais importantíssimos para a saúde ocular. Alguns deles incluem as vitaminas A, C e E, que possuem antioxidantes essenciais para a prevenção da degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Além dessas vitaminas, a luteína e a zeaxantina são nutrientes que contribuem para a saúde da mácula, região da retina responsável pela nitidez da visão. Você encontra esses elementos em vegetais, folhas verdes e no ovo. Assim, os principais alimentos desta lista incluem:
  • batata doce;
  • morango;
  • espinafre;
  • brócolis;
  • cenoura;
  • pimenta vermelha;
  • linhaça;
  • salmão.

#2 – Faça exercícios físicos regularmente

A prática de exercícios físicos não contribui apenas para a boa forma corporal. A atividade previne doenças crônicas, como a diabetes, enfermidade que prejudica a visão em sua forma mais grave. Pessoas diabéticas podem desenvolver a retinopatia diabética, doença que atinge as artérias da retina. Assim, podem haver sangramentos e outros fluidos nessa região do olho, o que prejudica a qualidade da visão. A atividade física também pode prevenir e controlar a hipertensão arterial, distúrbio responsável por um “inchaço” no nervo óptico. Assim, o paciente pode desenvolver uma retinopatia hipertensiva.

#3 – Proteja os olhos

Este tópico é para você, que trabalha com atividades de risco para a visão, ou simplesmente realiza algumas ações perigosas, como soldar, por exemplo. Qualquer atividade que possa gerar lesões nos olhos devem ser feitas com o uso de óculos de proteção. Até mesmo alguns esportes podem causar traumas oculares. A manipulação de produtos químicos, madeira, ou mesmo de objetos pontiagudos deve ser feita com o uso de proteção ocular. Da mesma forma, a proteção dos olhos também inclui o uso de óculos com bloqueio dos raios solares UVA e UVB.

#4 – Descanse os olhos

Passar horas diante de telas é algo muito natural na atualidade. Contudo, poucos são aqueles que ficam atentos às pausas necessárias para o descanso dos olhos. Portanto, lembre-se: para cada 20 minutos na frente do computador, é necessário focar em um objeto distante por cerca de 20 segundos. Essa estratégia é essencial para o relaxamento dos músculos oculares.

#5 – Não fume

Os olhos também fazem parte dos tecidos prejudicados pelo fumo. Isso acontece porque o cigarro aumenta a pressão sanguínea e prejudica o fluxo de oxigênio do sangue. Com isso, pode se desenvolver uma inflamação que favorece o surgimento da degeneração macular e da catarata. Por fim, podemos citar outros cuidados importantes para a manutenção da visão, como manter as lentes de contato sempre limpas, inclusive limpando o recipiente onde são guardadas. Claro, não podemos esquecer da necessidade de se consultar com um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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