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Como prevenir a ceratite bacteriana pelo uso de lentes de contato?

As lentes de contato são uma alternativa conveniente e confortável aos óculos, para muitas pessoas. Entretanto, elas não podem ser usadas o tempo todo. Além disso, se não forem limpas e se não for tomado cuidado adequado, é bastante provável ocorrer uma infecção ocular, como a ceratite bacteriana. Usuários de lentes de contato têm um risco maior de contrair a ceratite, uma infecção da córnea, também chamada de úlcera da córnea. Vírus, bactérias, fungos e um parasita ocular raro, mas grave, podem causar o problema. Além disso, é mais fácil contrair conjuntivite, quando se usam lentes de contato. Essa infecção provém de uma bactéria ou vírus na fina membrana que cobre a parte branca do olho e o interior das pálpebras. Saiba mais sobre a ceratite bacteriana e como preveni-la, a seguir.

Sintomas da ceratite bacteriana

Deve-se interromper o uso das lentes de contato imediatamente, se ocorrerem os seguintes sintomas:
  • dor e vermelhidão nos olhos;
  • visão embaçada;
  • sensibilidade à luz;
  • lacrimejamento excessivo;
  • inchaço;
  • comichão, ardor ou sensação de que há algo nos olhos.
Não é necessário jogar as lentes fora. Devem ser guardadas no estojo e levadas quando o oftalmologista for consultado. Elas poderão direcionar o diagnóstico, uma vez que as culturas às vezes são retiradas das lentes de contato para determinar o que está causando a infecção. Esses sintomas também podem ser uma reação alérgica às próprias lentes, ou outro fator que cause irritação nos olhos, como o pólen, por exemplo.

Fatores de risco para a ceratite bacteriana

Conheça alguns fatores que podem aumentar o risco de ceratite bacteriana.

Lentes de contato

O uso de lentes de contato – principalmente quando se dorme com elas – apresenta risco maior de ceratite infecciosa e não infecciosa. O risco normalmente decorre de usá-las por mais tempo do que o recomendado, desinfecção inadequada, bem como o uso desnecessário delas.

Imunidade reduzida

O sistema imunológico pode ser comprometido devido a doenças ou medicamentos, aumentando, assim, o risco de se desenvolver ceratite.

Corticosteroides

O uso de colírios de corticosteroides para tratar um distúrbio ocular pode aumentar o risco de desenvolvimento de ceratite infecciosa ou piorar a ceratite existente.

Lesão ocular

Qualquer lesão na córnea, ainda que no passado, torna o olho mais vulnerável ao desenvolvimento de ceratite.

Prevenção da ceratite

A fim de prevenir a ceratite bacteriana por uso de lentes de contato, siga as instruções do oftalmologista para usar, limpar e armazená-las. Em seguida, confira algumas dicas de cuidados importantes.
  • Lave as mãos com água e sabão;
  • Seque-as com uma toalha sem fiapos antes de manusear suas lentes;
  • Minimize o contato com a água. Remova as lentes antes de nadar ou entrar em uma banheira de hidromassagem;
  • Não lave ou guarde suas lentes em água (da torneira);
  • Não coloque as lentes na boca para molhá-las;
  • Não use solução salina e soro para desinfetar as lentes;
  • Siga a programação do seu oftalmologista para usar e substituir suas lentes;
  • Use o método esfregar e enxaguar para limpar as lentes. Esfregue-as com os dedos e depois enxágue com solução antes de colocar em imersão;
  • Enxágue o estojo das lentes com uma solução nova – não com água. Em seguida, deixe a caixa vazia ao ar livre;
  • Mantenha a caixa das lentes limpa e substitua-a regularmente, ao menos a cada três meses. Ela pode ser uma fonte de contaminação e infecção;
  • Não use estojos de lente rachados ou danificados;
  • Não reutilize a solução antiga nem complete a solução no estojo da lente;
  • Não transfira a solução da lente de contato para recipientes menores;
  • Não permita que a ponta do frasco da solução toque qualquer superfície. Mantenha a garrafa bem fechada quando não estiver em uso;
  • Nunca use as lentes após o armazenamento por 30 dias ou mais, sem desinfetá-las novamente.
Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Visão embaçada: 6 doenças que podem ser a causa do problema

Visão embaçada: 6 doenças que podem ser a causa do problema

Uma visão clara e nítida é fundamental para entender o mundo, desde a leitura de sinais de trânsito até a convivência em casa. A visão turva é como se algum filtro fosse colocado nos olhos e a vida passa a não ter mais foco. Outras maneiras de descrever a visão embaçada são visão nublada ou visão fraca. A visão é uma das funções corporais mais importantes. Por isso, é essencial cuidar dos olhos, mesmo não havendo dor ou qualquer problema aparente. No entanto, se você observar que está com a visão turva, é importante levar a sério. Pode não ser nada, ou pode ser um sintoma de uma condição muito séria que, se detectada precocemente, pode ser gerenciada ou até curada. Entenda o que pode causar a visão embaçada, a seguir.

Causas da visão embaçada

A visão embaçada pode ser completamente afetada ou apenas em parte. Isso pode incluir a visão periférica, inclusive. A visão pode também ficar embaçada em apenas um olho. As causas mais comuns são para esta condição, incluem:
  • erros de refração, como miopia ou astigmatismo;
  • abrasões na córnea;
  • degeneração macular relacionada à idade;
  • catarata;
  • opacificação da córnea ou cicatrização;
  • retinite infecciosa (inflamação da retina no olho);
  • enxaqueca;
  • neurite óptica (inflamação do nervo óptico);
  • retinopatia, como retinopatia diabética;
  • acidente vascular cerebral;
  • trauma ou lesão nos olhos;
  • diabetes – se os níveis de açúcar no sangue flutuarem significativamente.
A maioria das pessoas experimenta mudanças na visão gradualmente, ao longo de um período de meses ou anos. Nesses casos, é comum vê-las movimentando livros e revistas para mais perto ou para mais longe, a fim de ver as letras. Esse tipo de mudança é comum, principalmente à medida que se envelhece. O caso da visão embaçada repentina é diferente. Não havendo nenhuma alteração na visão, mesmo usando óculos ou lentes de contato, e a visão se tornar pior em questão de minutos ou horas, pode ser o sinal de condições graves. Pode ser resultado de 6 doenças, que são descritas em seguida.

1 – Diabetes

Indivíduos diabéticos correm o risco de retinopatia diabética, causada pelo baixo nível de açúcar no sangue, que resulta em vasos sanguíneos danificados na retina, a parte do olho que sente a luz. Esses vasos podem, então, causar inchaço da parte da retina denominada mácula e contribuir para a degeneração macular. A degeneração ocular do diabético pode causar visão embaçada ou manchada e pode levar à cegueira, se não for diagnosticada e tratada.

2 – Acidente vascular cerebral (AVC)

Visão turva repentina também é um sintoma de acidente vascular cerebral, ou seja, derrame. Os derrames impedem o fluxo sanguíneo no cérebro e podem causar visão embaçada, visão dupla ou súbita perda de visão. Outros sinais de alerta de AVC incluem tontura, músculos faciais caídos, confusão, problemas de equilíbrio, dificuldade para falar claramente, bem como perda de sensibilidade em um braço.

3 – Esclerose múltipla

A visão turva inesperada é um dos primeiros sintomas da esclerose múltipla (EM). A EM causa inflamação ao longo do nervo óptico, que conecta os olhos ao cérebro. Dessa forma, ocorre a neurite óptica, que pode ocasionar visão embaçada, perda da visão de cores e dor ao mover os olhos. Muitas vezes acontece em apenas um olho. Os sintomas da EM, sua gravidade e a frequência variam muito de pessoa para pessoa.

4 – Tumor cerebral

Um tumor em qualquer parte do cérebro pode causar pressão dentro do crânio. Isso pode causar muitos sintomas, incluindo visão embaçada. Contudo, há também outros sinais de alerta de um tumor cerebral. São eles sonolência incomum, dor de cabeça que não passa, convulsões, náusea e vômito.

5 – Dor de cabeça

Alterações da visão também podem sinalizar enxaqueca. Pessoas suscetíveis à enxaqueca geralmente se encontram debilitadas por dias ou semanas. Visão embaçada, sensibilidade dos olhos à luz e pontos de visão podem ocorrer antes e durante os episódios de enxaqueca.

6 – Glaucoma

O glaucoma exerce pressão sobre os olhos em intensidade prejudicial. É, entretanto, conhecido como uma doença silenciosa. Assim sendo, quando se percebe mudança na visão, a doença já está em estado avançado. A Glaucoma Research Foundation recomenda que a pressão dos olhos seja verificada com a seguinte frequência:
  • uma vez a cada dois a quatro anos, com menos de 40 anos de idade;
  • a cada três a cinco anos, dos 40 aos 54 anos;
  • pelo menos a cada dois anos após os 55 anos;
  • todos os anos após os 65 anos.
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Arco senil: sintomas, causas e tratamentos

Arco senil: sintomas, causas e tratamentos

O corpo humano emite diversos sinais de envelhecimento. Pode ser a pele enrugada, cabelos brancos ou uma articulação que não funciona do mesmo jeito. O que poucas pessoas sabem é que os olhos também dão sinais como, por exemplo, a formação do arco senil, também conhecido como gerontoxo. Essa condição atinge cerca de 60% das pessoas entre 60 e 80 anos, mas adolescentes e adultos também podem desenvolvê-la. Nesses casos a doença é denominada arco juvenil ou arco corneano.

O que é arco senil?

Arco senil é o nome dado a um arco de coloração branca, cinza ou azulada que aparece ao redor da córnea. Ele é composto de lipídios (gordura), geralmente colesterol. A tendência é que o arco aumente com o passar do tempo, mas a doença não indica dano oftalmológico. Consequentemente, não afeta a visão. Entretanto, a condição pode sinalizar um aumento da taxa de colesterol no sangue, doenças hereditárias, como a hipercolesterolemia, e algumas síndromes metabólicas. Por isso, é importante consultar outros médicos para entender os sinais. O principal sintoma do arco senil é o círculo ao redor da córnea, sem perda de acuidade visual. Não há registro de outras manifestações características da doença.

Causas

A causa majoritária para o aparecimento do gerontoxo é o processo de envelhecimento. Apesar disso, em algumas situações, o excesso de gordura no sangue pode se acumular na região da córnea, formando o círculo. Ele pode surgir inicialmente pela metade e ir completando a esfera com o passar do tempo. O aumento da taxa de colesterol, associado a uma dieta rica em gorduras também pode ser determinante. Essa condição ocorre porque os vasos sanguíneos dos olhos ficam mais largos com o passar do tempo. Além disso, o envelhecimento favorece o acúmulo de gordura nos vasos da região dos olhos.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do arco senil deve ser feito por um oftalmologista. Por isso, ao perceber a incidência de um círculo cinza ou azulado no olho, faça uma consulta. Durante essa consulta, o especialista verificará a existência do depósito de gordura, seja visualmente ou com auxílio de um biomicroscópio. Também é analisado se ocorre aterosclerose, isto é, obstrução das artérias por gordura. Caso haja suspeita de que o gerontoxo seja causado por aumento do colesterol, o médico poderá solicitar um exame de sangue, a fim de verificar incidência de hipercolesterolemia. Caso seja comprovada, o tratamento pode incluir medicamentos para controle do colesterol e mudança de hábitos como, por exemplo, uma dieta com baixo teor de gordura e prática de atividades físicas. Se a doença não for relacionada com o colesterol alto, não há nenhuma recomendação de tratamento, pois como mencionado, não existe prejuízo para a visão. Tratamentos com fim estético para o desaparecimento do arco senil não são recomendados pela comunidade médica, visto que a eficácia ainda não foi comprovada, bem como os efeitos colaterais. A doença não tem cura, porém, de forma isolada, também não apresenta nenhum risco para a saúde. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Qual a relação entre demência e saúde ocular?

Qual a relação entre demência e saúde ocular?

A demência, especialmente o Alzheimer, atrai atenção de médicos e pesquisadores ao redor do mundo. Isso se deve principalmente ao fato de que os fatores ligados ao surgimento da doença ainda são obscuros. Estudos mais recentes comprovaram uma relação direta entre a saúde dos olhos e esse tipo de doença. O objetivo deste texto é apresentar o que há de novidade em relação à demência e à oftalmologia. Para saber mais, acompanhe em seguida.

Os olhos e o cérebro

O cérebro humano desempenha um papel muito importante. Isso porque ele é capaz de receber as informações reunidas pelos olhos e transformá-las em uma imagem compreensíveis. Além disso, o nervo óptico conecta diretamente o cérebro à parte posterior do olho. Pesquisas recentes também comprovaram que doenças cerebrais podem afetar os olhos, uma vez que o nervo óptico e a retina são tecidos cerebrais que se estendem para fora da caixa do cérebro.

Como a demência e o Alzheimer afetam os olhos

Existem diversos tipos de demência. A mais comum, entretanto, é o Alzheimer, responsável por cerca de 70% dos casos. A doença é causada pelo acúmulo de proteínas no cérebro, gerando a morte das células e dificultando a conexão entre os neurônios. Entre os sintomas mais comuns estão a perda de memória, dificuldade de pensar e desorientação. Porém, problemas de visão já estão sendo relacionados entre os principais sinais da doença. Afinal, muitos indivíduos apresentam dificuldade para ler, seguir objetos em movimento ou apresentam problemas de contraste.

Pesquisas prometem avanços

Um estudo realizado na Universidade de Washington, em St. Louis, mostra que examinar atentamente a retina pode ajudar a detectar a doença de Alzheimer em seus estágios iniciais. Visto que a retina é composta por tecido cerebral, alterações no órgão causadas pela demência podem ser percebidas no exame de vista. Na pesquisa, foi utilizada uma angiografia tomográfica de coerência óptica (OCTA). É exame simples, que pode ser realizado na maioria das clínicas oftalmológicas. Durante o procedimento, os médicos perceberam, então, mudanças na retina das pessoas que tinham sinais biológicos do Alzheimer. Essa descoberta pode ser um grande passo no diagnóstico do Alzheimer, pois atualmente a maioria dos testes são caros e realizados somente após o surgimento dos sintomas. Com o OCTA, pode ser possível diagnosticar a doença ainda nos estágios iniciais. Um outro estudo, dessa vez do Hospital Universitário de Berna, na Suíça, está analisando uma nova técnica de imagem denominada oftalmoscopia por imagem por fluorescência ao longo da vida (FLIO). Eles detectaram a proteína beta-amiloide na retina, justamente uma das proteínas que se acumula no cérebro de quem é acometido de Alzheimer. Há, ainda, pesquisas que indicam alterações no tecido ocular de pessoas com outras doenças cerebrais como, por exemplo, Creutzfeldt-Jacob (doença da vaca louca) e doença de Parkinson. Apesar de a comunidade médica ainda não ter apresentado nenhum dado concreto, muitos avanços estão sendo mapeados em estudos clínicos e pesquisas. Em breve haverá novidades no tratamento da demência e, com certeza, parte dessas descobertas só foram possíveis graças às conexões olho-cérebro. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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O que é ambliopia e como tratá-la?

Pode ser que você nunca tenha ouvido falar em ambliopia, mas provavelmente você já escutou a expressão olho preguiçoso. Essa é uma condição que ocorre em cerca de 4% das crianças, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) que, se não cuidada, pode causar danos irreversíveis à visão. Ao longo do texto, explica-se como tratar a doença e o que pode causá-la. Acompanhe, então, e fique por dentro do assunto.

Ambliopia

A ambliopia ocorre quando a visão em um ou em ambos os olhos não é desenvolvida adequadamente nos primeiros anos de vida. Acontece com mais frequência em bebês e na primeira infância, mas existem casos raros em adultos. Conhecida popularmente como olho preguiçoso, a doença decorre quando o cérebro ignora a imagem recebida pelos olhos. Não se conhece nenhum fator, seja ambiental ou genético que possa contribuir para a doença. Ela também não é contagiosa. Existem alguns tipos de ambliopia que variam de acordo com a causa. Os principais são descritos em seguida.

Causada por estrabismo

Ocorre quando os eixos visuais estão constantemente em desarmonia, o que provoca um desvio da visão foveal (imagem projetada do objeto), se comparado ao que está normal.

Causada por ametropia

Quando diversos erros de refração impedem a formação de uma imagem nítida do objeto, o que dificulta o desenvolvimento da acuidade visual.

Causada por anisometropia

Decorrente de uma diferença maior que duas dioptrias (medida do poder de refração do sistema óptico). Essa distância pode ocorrer por doenças como miopia, ou hipermetropia ou, ainda, astigmatismo.

Causada por privação

Acontece pela existência de uma barreira à chegada da luz à retina, que pode impedir a formação de uma imagem definida. Essa barreira pode ser ocasionada por cicatrizes corneanas e catarata congênita, por exemplo.

Sintomas

Os sintomas da ambliopia podem passar despercebidos, mas normalmente envolvem:
  • apertar os olhos com frequência;
  • ter um olho que não aponta na mesma direção do outro;
  • cobrir um olho para enxergar melhor;
  • percepção ruim de profundidade;
  • visão prejudicada em um olho.
Como a doença ocorre majoritariamente em crianças, nem sempre elas conseguem perceber que algo está errado. Por isso, é de extrema importância que os pais prestem atenção em qualquer alteração. Ações como se aproximar ou se afastar demais de um objeto para enxergá-lo podem ser sinais de alterações na visão. Nesse caso, é recomendável consultar um oftalmologista.

Tratamentos

O tratamento da ambliopia pode variar de acordo com a causa, gravidade e a idade da criança. Por exemplo, se a ambliopia foi causada por erros na refração, todo o tratamento deve se basear na correção desse erro, seja com óculos, lente ou cirurgia. Se for causada por estrabismo, o tratamento consiste no emprego de um oclusor (tampão) sobre o olho com a visão correta. Isso força o olho com menor visão a trabalhar. A medida alcança ainda mais sucesso se o oclusor for usado enquanto a criança realiza atividades como ler, colorir, jogar videogame, assistir TV e outros. Não existe uma forma de prevenir a ambliopia. O melhor caminho é a promoção da saúde ocular infantil. Por isso, os pais devem manter uma rotina de consultas ao oftalmologista a partir dos seis meses de idade. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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O que é humor aquoso?

Existe um líquido no interior dos olhos que controla a pressão ocular. Trata-se do humor aquoso. Este texto explica melhor o funcionamento desse líquido, bem como o que pode acontecer caso ele não seja drenado corretamente. Acompanhe, em seguida.

Humor aquoso

O humor aquoso é um líquido incolor, composto por 98% de água e 2% de sais dissolvidos. Suas principais funções são nutrir a córnea e o cristalino, e regular a pressão interna do olho. Esse líquido fica nas câmaras oculares, entre a cavidade do olho, a córnea e o cristalino. Ele é secretado pelo corpo ciliar e, em seguida, se dirige à câmara atrás do olho e à frente da íris, de onde será excretado em algumas horas. O corpo produz o humor líquido de forma constante, cerca de 5ml por dia. O excesso é eliminado pelo canal de Schlemm. É importante destacar que o humor aquoso é diferente do humor vítreo. Este é uma substância gelatinosa e viscosa, formada por fibras e células, localizada entre o cristalino e a retina. Suas funções são manter a estrutura esférica do olho e impedir o deslocamento da retina.

Complicações causadas pelo humor aquoso

A principal complicação que pode ocorrer em relação ao humor aquoso é a falha na drenagem, que ocasiona o aumento da pressão intra-ocular, o que pode causar glaucoma e até mesmo a perda da visão. Além disso, o fluido é necessário para manter a função ótica e o metabolismo nutricional do olho. Por isso, caso haja queda de pressão, pode haver lesão na retina e no nervo ótico, o que também gera cegueira.

Glaucoma

De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 1,8 milhão de pessoas no Brasil são acometidas de glaucoma. Mais de 70 mil estão cegos pela doença. A doença ocorre quando o aumento da pressão intra-ocular prejudica os filamentos que formam o nervo óptico, que é o elemento condutor dos estímulos visuais do cérebro. Com o tempo, o nervo óptico vai se atrofiando e comprometendo a visão de maneira irreversível. Entre os fatores de risco estão a hipertensão ocular, envelhecimento, histórico familiar, diabetes, bem como doenças cardiovasculares e enxaqueca. O glaucoma é diagnosticado a partir da medição da pressão intra-ocular, realizada com o tonômetro de Goldmann e com o exame de fundo de olho. O tratamento do glaucoma é feito por meio do uso de colírio, com o objetivo de regular a pressão e frear a perda de visão, uma vez que a doença não tem cura.

Tratamento de complicações relacionadas ao humor aquoso

Normalmente, para tratar a dificuldade de drenar o humor aquoso, é prescrito uso de colírio, seja para reduzir a produção do líquido ou para aumentar a drenagem dele. Além disso, deve ser feita aferição da pressão intra-ocular, sob orientação do oftalmologista. Ciente dos principais aspectos que envolvem o humor aquoso, não deixe de cuidar da saúde dos olhos como um todo. Assim, faça consultas de rotina ao oftalmologista e, caso ocorra qualquer sinal de alteração, procure ajuda. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Como tratar o olho seco da Síndrome de Sjögren?

Como tratar o olho seco da Síndrome de Sjögren?

Desconforto, coceira, vermelhidão e sensação de areia nos olhos são alguns dos sintomas da Síndrome de Sjögren, doença que, conforme dados do Ministério da Saúde, acomete mais de 150 mil pessoas por ano, no Brasil. Lidar com todos esses sintomas não é uma tarefa fácil. Entretanto, com alguns cuidados, é possível minimizar o incômodo e ter uma vida normal. Este texto informa algumas dicas para tratar o olho seco causado por essa síndrome.

Tratamento da Síndrome de Sjögren

A comunidade médica ainda não conseguiu encontrar a cura para a doença. Por isso, todo o tratamento é direcionado para minimizar os efeitos, oferecer mais qualidade de vida aos indivíduos e reduzir as chances de complicações, visto que é uma enfermidade autoimune. Em alguns casos, pode ser recomendada cirurgia para selar os canais lacrimais. O procedimento é realizado a fim de reter a lágrima por mais tempo no olho, o que ameniza a secura.

Dicas de tratamento

Em seguida, conheça 6 dicas de tratamento para olho seco em razão da síndrome de Sjögren.

Ingestão de água

De forma geral, a ingestão de água é muito importante para o organismo. Entretanto, esse consumo se torna ainda mais essencial nos indivíduos com a síndrome.

Colírio lubrificante

O colírio é a forma mais comum de reduzir o ressecamento do olho. O mais utilizado é o sem conservante, conhecimento popularmente como lágrimas artificiais. Estão também disponíveis em pomada ou gel, facilitando a aplicação e prolongando o efeito de lubrificação. A recomendação é que, em dias com baixa umidade do ar, a aplicação desses produtos seja reforçada.

Uso de umidificadores

O umidificador de ar é muito recomendado para tratamento de doenças respiratórias, mas é também um excelente recurso no combate ao Sjögren. As altas temperaturas e a baixa umidade promovem a evaporação da lágrima de forma mais rápida. Nesse sentido, o umidificador atua controlando a umidade e dificultando o ressecamento do olho.

Piscar

Uma simples ação que pode fazer a diferença é a frequência das piscadas. O movimento de fechar e abrir os olhos espalha a lágrima no globo ocular, reduzindo, assim, o ressecamento. É recomendável que essa atitude seja ampliada ao realizar as seguintes atividades: ler, assistir televisão, trabalhar no computador ou usar o celular.

Medicamentos

Alguns médicos complementam o tratamento da doença prescrevendo medicamentos. Os mais comuns são indicados para aumentar a produção de lágrimas e saliva, bem como os anti-inflamatórios e analgésicos. É muito importante lembrar que a automedicação não é uma boa prática, uma vez que pode gerar inúmeros danos. Todo e qualquer remédio deve ser usado somente sob prescrição médica. Além disso, indivíduos com Sjögren devem informar o histórico de uso de medicação ao médico, para que ele avalie possíveis efeitos colaterais.

Acompanhamento oftalmológico

Consultas frequentes ao oftalmologista são fundamentais para o acompanhamento da doença e, dessa forma, evitar complicações. As mais comuns são sensibilidade à luz, visão turva e úlceras na córnea.

Outras recomendações

Além de seguir as dicas supracitadas, é também recomendável:
  • evitar ficar em ambientes com ar condicionado por várias horas;
  • usar óculos de sol com lentes UV;
  • manter uma dieta equilibrada, dando preferência a frutas e evitando alimentos ultraprocessados ou ricos em gorduras e açúcares.
Conviver com a Síndrome de Sjögren requer cuidados e atenção. No entanto, os resultados do tratamento são altamente satisfatórios e há ganhos imensuráveis em qualidade de vida. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Olho vermelho: saiba quando procurar o oftalmologista

Olho vermelho: saiba quando procurar o oftalmologista

Basta uma breve olhada no espelho para confirmar aquilo que já se esperava: olho vermelho. Esse sintoma surge com mais frequência do que se imagina e pelos mais diversos motivos. Mas, o que fazer quando isso acontecer? Quando procurar um oftalmologista? Neste texto, explicam-se essas e outras dúvidas sobre o assunto. Confira. Considera-se o olho vermelho quando os vasos localizados na esclera (parte branca do olho) se dilatam, trazendo sangue em excesso para a superfície ocular. Normalmente esse sintoma não surge sozinho. É acompanhados de vários outros, de acordo com a causa do problema.

Causas mais comuns de olho vermelho

Conheça três causas mais comuns da ocorrência do olho vermelho, descritas em seguida.

Conjuntivite

Trata-se da inflamação da esclera e do interior das pálpebras. Geralmente a conjuntivite dura até 15 dias e pode ocorrer em um ou nos dois olhos. Os sintomas incluem vermelhidão nos olhos, coceira e lacrimejamento.

Exposição a agentes externos

Diversos fatores como radiação solar, exposição ao cloro, baixa umidade do ar e fumaça podem causar irritação nos olhos. Portanto, é importante estar atento ao que causou os sintomas e evitar ao máximo.

Arranhões na córnea

As principais causas de arranhão na córnea são pequenas partículas que se transportam pelo vento (farpa de galhos de árvore, pelos, fuligem e outros), lentes de contato mal ajustadas e a unha. Além da vermelhidão podem causar dor e visão turva.

Quando procurar um oftalmologista?

Em muitos casos, principalmente se a causa do olho vermelho for um agente externo, pequenos cuidados caseiros resolvem o problema. Em determinadas situações, no entanto, é preciso auxílio de um profissional. Abaixo, listam-se os principais sinais de alerta para procurar um oftalmologista.

Dor

Se o olho vermelho vier acompanhado de dor, pode ser sinal tanto de conjuntivite quanto de uveíte, isto é, inflamação da camada média do olho. Em ambos os casos é preciso tratamento com colírio e antibiótico.

Febre

Outro sintoma que deve ser acompanhado de perto é a febre, pois pode ser sinal de conjuntivite, zika vírus ou alguma infecção no olho. O ideal é procurar ajuda após febre constante por dois ou três dias.

Sensibilidade à luz

A fotofobia, conhecida como sensibilidade à luz, é um dos sintomas da uveíte, de abrasamento da córnea e da conjuntivite. Normalmente está associada à vista embaçada e dor.

Vermelhidão por muitos dias

Ter os olhos vermelhos por muitos dias também pode ser sinal de algo mais grave. Caso o sintoma não desapareça entre três ou quatro dias, é indicado consultar um oftalmologista. É recomendável não demorar muito, pois quanto antes iniciar o tratamento, melhor.

Secreção

A ocorrência de secreção verde, amarela ou marrom é um sinal grave. É imprescindível procurar um médico o mais rápido possível, a fim de detectar a causa do problema.

Erupções cutâneas

As erupções cutâneas, principalmente ao redor dos olhos, também devem ser acompanhadas de perto. Elas podem representar diversas doenças como, por exemplo, a Síndrome de Kawasaki (inflamação nas paredes das artérias em todo o corpo).

Contato com doenças infecciosas

Outro aspecto que deve ser levado em conta na hora de procurar um médico é o contato com pessoas com doenças infecciosas. A conjuntivite, por exemplo, é altamente transmissível, principalmente na temporada de ventos. Pediatras e clínicos gerais podem avaliar e recomendar tratamento para o olho vermelho. Entretanto, é o oftalmologista que tem as ferramentas e o conhecimento apropriado para um diagnóstico mais completo e efetivo. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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6 doenças que podem ser identificadas no exame oftalmológico

6 doenças que podem ser identificadas no exame oftalmológico

Quando fazemos um exame oftalmológico, normalmente queremos saber se há algum problema de vista, como miopia, astigmatismo ou outros tantos problemas relacionados à saúde do olho. Entretanto, o que ninguém imagina é que inúmeras doenças não pertinentes à visão podem ser detectadas com exames simples. Ficou curioso para saber quais são essas doenças? Então, este texto explica como funciona o diagnóstico dessas enfermidades por meio do exame de vista e o que se deve fazer após a consulta do oftalmologista.

Diagnóstico de outras doenças com o exame oftalmológico

Embora pareça pouco comum, os olhos apresentam os primeiros sintomas de diversas doenças. Por isso, exames como o mapeamento de retina e a fundoscopia (fundo de olho) detectam comportamentos anormais no organismo. Conheça a seguir as principais doenças que podem ser diagnosticadas no exame oftalmológico.

Diabetes

A glicemia alta pode gerar complicações na retina. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), 40% dos indivíduos diabéticos apresentam alterações oftalmológicas como, por exemplo, vista embaçada e distorcida. Por se tratar de uma doença silenciosa, ou seja, não apresentar muitos sintomas, algumas pessoas obtêm diagnóstico tardio da diabetes. O exame de fundo de olho, por exemplo, pode detectar um vazamento de líquido ou edema na retina, causado pelas altas taxas de glicose no sangue. Se não tratada, a diabetes pode evoluir para glaucoma neovascular e catarata.

Câncer

O câncer também pode ser diagnosticado através dos olhos. Sangramento na retina pode ser sinal de alterações causadas por linfoma e leucemia. Além disso, também é possível identificar tumores na mama ou na próstata com uma mancha característica da doença. Outro tipo de câncer que pode ser facilmente detectado é o de pele, pela incidência de pequenas pintas no interior do globo ocular.

Aneurisma

O aumento da pressão no interior do cérebro, hemorragia na retina e inchaço do nervo óptico são sintomas de aneurisma cerebral. Podem ser facilmente detectados em um exame de fundo de olho. O diagnóstico completo do aneurisma deve ser feito por um especialista. Portanto, após a identificação desses sintomas, é recomendado que o indivíduo consulte um neurologista.

Hipertensão

Olhos vermelhos podem ser sinal de hipertensão arterial. Porém, nesse caso, não é preciso desesperar, pois esse sintoma pode ser causado por diversos outros fatores, como noite mal dormida e contato com cloro, por exemplo. É importante acompanhar a situação de perto com um oftalmologista. A hipertensão arterial é um dos fatores de risco para doenças como retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e glaucoma.

Aids

É de conhecimento popular que o vírus HIV ataca o sistema de defesa, baixando a imunidade. Dessa forma, o corpo se torna mais vulnerável a diversas doenças. Nos exames oftalmológicos é possível detectar problemas que são comumente associados à Aids, como as microangiopatias, deslocamento de retina, infecção ocular pelo vírus varicela zóster, toxoplasmose ocular e uveíte.

Anemia

A anemia é outra doença que pode ser diagnosticada pelos olhos. Isso porque a vascularização (branco ou vermelho) pode indicar o nível de hemoglobina no sangue. Assim como outras condições clínicas já mencionadas no texto, o diagnóstico completo deve ser realizado em parceria com um clínico geral. Fique atento aos diversos sintomas apresentados. Diagnosticar doenças em fase inicial é de extrema importância para o sucesso do tratamento. Esteja alerta e procure um oftalmologista sempre que considerar necessário. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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Entenda o que é uma hemorragia subconjuntival

Entenda o que é uma hemorragia subconjuntival

O nome é difícil e pode até causar medo em muitas pessoas, mas a hemorragia subconjuntival ocorre com frequência e não oferece grandes riscos à saúde. De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 150 mil casos são registrados no Brasil, por ano. Na maioria deles, o problema se resolve em poucos dias. Quer entender melhor o assunto? No texto explica-se com detalhes o que é a doença, os principais sintomas e tratamentos. Acompanhe.

O que é hemorragia subconjuntival?

Hemorragia subconjuntival é o acúmulo de sangue gerado pelo rompimento de alguns vasos entre a membrana transparente (conjuntiva) e a parte branca do olho (esclera). Normalmente, os sintomas não incluem dor forte. Isso porque a ruptura ocorre na superfície do olho e, na maioria dos casos, o tratamento é simples e não gera sequelas.

Sintomas

O sinal mais claro da hemorragia subconjuntival é a incidência de uma mancha vermelha e brilhante na parte branca do olho. Entretanto, outros sintomas podem ocorrer. Por isso, é importante prestar atenção caso haja:
  • sensibilidade à luz (fotofobia);
  • ardência nos olhos;
  • visão turva ou embaçada;
  • dor ou incômodo moderado;
  • secreção.
De forma geral, os sintomas desaparecem entre sete e quinze dias. Se, além da mancha vermelha, surgir algum dos sintomas mencionados, é recomendável consultar um oftalmologista, pois pode haver indícios de outras doenças.

Causas

Segundo pesquisas, 80% dos casos de hemorragia subconjuntival ocorrem em indivíduos hipertensos, diabéticos ou por pequenos traumas, causados pelo esforço excessivo. Pode ser desde levantar um objeto ou tossir. A doença também pode ser causada por ações como empurrar algo, vomitar, espirrar, esfregar o olho, pressão arterial alterada, uso de medicamentos anticoagulantes, bem como algumas doenças sistêmicas. É importante observar a frequência dos episódios de hemorragia, pois caso eles ocorram com facilidade e muitas vezes ao longo do ano, pode ser indício de outras doenças, sejam relacionadas à visão ou não. Nesses casos, deve-se conversar com o médico.

Riscos

Na imensa maioria dos casos não existe risco de agravamentos ou perda de visão, uma vez que o sangue não envolve a córnea, mas sim, de forma superficial, a parte branca do olho. Além disso, o sangue derramado é naturalmente absorvido pelo organismo dentro de duas semanas, mesmo se o volume for grande. Ainda assim, a consulta ao oftalmologista não deve ser negligenciada, visto que só o especialista pode fazer um diagnóstico completo e certeiro.

Tratamentos

O primeiro passo do tratamento é a consulta oftalmológica, em que o médico diagnosticará a hemorragia subconjuntival ou verificará se se trata de outra enfermidade, como conjuntivite ou uveíte. Geralmente o derrame ocular externo não precisa de um tratamento longo e específico. São usados colírio (como as lágrimas artificiais) e compressa fria no local, para estimular a contração dos vasos sanguíneos. Não espere sinais extremos da doença para consultar um oftalmologista. A regularidade de consultas com o especialista previne essa e inúmeras outras doenças, contribuindo para a qualidade de vida. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
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