Todos

Cirurgia plástica ocular: o que é e por que fazer?

Cirurgia plástica ocular: o que é e por que fazer?

Você já se sentiu desconfortável com a sua estética ocular e percebeu que isto afetava o bom funcionamento dos seus olhos? A medicina oftalmológica possui diversas áreas de subespecialidades e uma delas é a cirurgia plástica ocular, que atua diretamente nas pálpebras, sistema lacrimal, orbita e áreas anexas.

Também conhecida como oculoplástica, esta subespecialidade da oftalmologia surgiu no Brasil em meados da década de 1960, e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO) foi fundada em 1974.

Apesar de, em sua maioria, as cirurgias plásticas serem relacionadas puramente à estética, na oftalmologia elas não necessariamente possuem apenas esta finalidade, sendo fundamentais para correção de anormalidades patológicas que prejudicam a visão do paciente.

A importância das pálpebras

As pálpebras cobrem e protegem o olho humano através de dobras finas de pele e músculo, localizadas acima dos cílios e abaixo da sobrancelha. Elas podem causar diversas doenças, portanto precisam ser examinadas periodicamente.

Lupus, herpes, hanseníase, doenças da tireóide e câncer de pele são alguns dos problemas de ordem patológica que podem atingir a região em volta dos olhos.

Com o envelhecimento, o ser humano acaba desenvolvendo alterações nas pálpebras. Muitos pacientes oftalmológicos apresentam queixas a respeito do excesso de gordura na parte inferior ou superior das pálpebras.

A cirurgia plástica ocular

Vários destes problemas citados anteriormente podem ser resolvidos através de simples procedimentos, realizados a partir de anestesia local, com alta imediata e pós-operatório irrisório, além de mínimas cicatrizes.

Após esta reparação, a estética ocular pode ser aperfeiçoada com uma cirurgia chamada blefaroplastia, que também é feita sob anestesia local e não demanda internação hospitalar. Tal procedimento remove o excesso de pele e bolsas de gordura nas pálpebras superior, inferior ou ambas, bem como a sua correção.

A blefaroplastia é indicada a quem sofre com a flacidez das pálpebras e com a perda de tônus por parte dos músculos, causados pelo envelhecimento. Perda significativa de peso e exposição ao sol em demasia também podem ser atenuantes

 

Casos em que a cirurgia plástica ocular se faz essencial

Existem algumas anormalidades recorrentes nesta região do sistema de visão humano, como o entrópio, que consiste na alteração da posição das pálpebras, com os cílios voltando-se em direção aos olhos.

Já a ptose é alteração que deixa a pálpebra superior mais baixam podendo ocluir a visão. No ectrópio palpebral, a pálpebra gira pra fora e perde o contato com o globo ocular, expondo-o a agressões. Tumores nas pálpebras também acontecem com frequência e precisam ser diagnosticados precocemente para serem removidos. Quando as lágrimas deixam de ser drenadas e passam a se acumular nas pálpebras, pode haver uma obstrução das vias lacrimais e isto pode gerar desconforto sério.

Todos estes casos, desde que diagnosticados e recomendados pelo seu oftalmologista de confiança, podem ser revertidos através da cirurgia plástica ocular.

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular in Todos
Bolsas palpebrais: causas e tratamentos

Bolsas palpebrais: causas e tratamentos

Os olhos são o cartão de visitas de uma pessoa e a região do seu entorno acaba sendo sempre observada. Neste sentido, qualquer anormalidade certamente desvia a atenção do olho, por mais bonito que seja, como, por exemplo, as bolsas palpebrais.

As pálpebras são dobras finas formadas por pele e músculo, e se localizam nas partes inferior e superior dos olhos. Se estiver saudável, não chama a atenção, mas, se possuir alguma alteração, certamente se sobreporá aos olhos mais bonitos ou aos cílios mais chamativos.

A pálpebra superior, com o passar do tempo, pode ficar caída, mas um dos principais problemas que acometem esta região é o desenvolvimento de bolsas palpebrais na pálpebra inferior.

Como as bolsas palpebrais surgem

As bolsas podem se formar a partir do acúmulo de gordura e retenção de líquidos na parte inferior da pálpebra, formando uma sombra na pele. A aparência de cansaço denuncia o problema, com as pálpebras parecendo caídas, inchadas ou flácidas.

O efeito visual de sombra, muitas vezes, acaba dando a impressão equivocada de que as bolsas são olheiras. A cavidade óssea à qual o olho está inserido contribui para que ele esteja recoberto por gordura e, em alguns casos, tal gordura também se localiza na frente dos olhos.

A flacidez e o comprometimento da força dos músculos e ligamentos que sustentam a gordura facial são indicativos estéticos da formação de bolsas. O surgimento delas está ligado ao pouco sono, ao uso de bebidas alcoólicas e ao excesso de sal na alimentação, ou seja, motivos completamente diferentes dos que geram olheiras.

Além da falta de cuidado e do envelhecimento, as bolsas palpebrais também podem se formar a partir de um componente genético, o que é corriqueiro em pessoas mais jovens. O mais comum, entretanto, é aparecerem em pessoas acima dos 50 anos, pelos motivos citados anteriormente.

Como tratar

Apesar de muitos acreditarem, tratamentos a base de cosméticos não são eficazes para conter as bolsas formadas nas pálpebras, configurando um gasto desnecessário. Entretanto, em alguns casos, o ácido hialurônico pode ser sugerido pelo oftalmologista para preencher o entorno dos olhos.

Também existem outras indicações de tratamentos mais heterodoxos e que não possuem tanta eficácia, como luz intensa pulsada, peeling químico, carboxiterapia e terapia à laser. O principal método para tratamento de bolsas palpebrais, no entanto, está na cirurgia plástica.

Esta cirurgia é a blefaroplastia, que pode levantar as pálpebras e remover as bolsas de gordura através de uma incisão interna no tecido ósseo que fica na parte de trás da pálpebra, retirando ou reposicionando a gordura indesejada.

É um procedimento simples e delicado, que dura em média 90 minutos e, em geral, é realizado sob anestesia local. Há que se tomar cuidado, pois a retirada excessiva de gordura pode conferir um aspecto de falta de mobilidade ao olho, prejudicando a piscada e causando ressecamento ocular.

As bolsas de gordura são uma característica estética indesejada que possui algumas formas de tratamento, sendo a blefaroplastia o mais indicado e eficaz.

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular in Todos
Catarata congênita: 8 formas de prevenção

Catarata congênita: 8 formas de prevenção

Você não leu errado! A catarata é um mal que também atinge os bebês e, neste caso, ela recebe o nome de catarata congênita. Se não for identificada e tratada precocemente, a doença causa ambliopia (mal desenvolvimento da visão, que pode ser irreversível) e até mesmo a cegueira.

Saiba mais sobre a doença e como prevení-la, a seguir.

Como é a catarata congênita?

A catarata congênita é uma das principais causas de cegueira reversível na infância. O problema afeta cerca de 200 mil crianças no mundo todo. A doença é considerada “congênita”, caso seja diagnosticada até o primeiro ano de vida do bebê.

A catarata congênita tem as mesmas características daquela que se desenvolve em pessoas idosas. Em geral, ela gera uma turvação da lente natural do olho, presente no nascimento.

Alguns casos afetam apenas uma pequena parte da lente ocular do bebê, ou seja, não interferem na visão de forma significativa. Assim, esses quadros podem ser tratados sem cirurgia. Outros tipos de cataratas congênitas devem ser tratadas com intervenção cirúrgica o mais cedo possível.

O tratamento, seja ele cirúrgico ou não, é prolongado. Isso porque a criança precisará de óculos ou lentes de contato e, caso tenha ambliopia, é necessário o uso de tampão em um dos olhos para que a visão se desenvolva corretamente.

Se a ambliopia não for tratada até a idade máxima de plasticidade do cérebro, até os cinco anos de idade, ela é irreversível.

Principais causas da catarata congênita

São diversos os fatores associados ao desenvolvimento deste tipo de catarata. Alguns dos principais incluem hábitos, enfermidades ou medicamentos usados pela gestante. Em resumo, as principais causas da doença são:

  • infecção ocular;
  • alterações metabólicas;
  • diabetes;
  • traumas;
  • inflamações;
  • reações a medicamentos usados na gestação.

Antibióticos de tetraciclina, usados ​​para tratar infecções em gestantes, são associados à doença ocular no recém-nascido. Além disso, doenças desenvolvidas na gravidez também podem gerar o distúrbio congênito, tais como:

  • sarampo;
  • rubéola;
  • catapora;
  • citomegalovírus;
  • herpes simples;
  • herpes zoster;
  • poliomielite;
  • gripe;
  • vírus Epstein-Barr;
  • sífilis;
  • toxoplasmose.

Em crianças mais velhas, a causa mais comum são traumas diretos no olho.

Como prevenir a catarata congênita?

Primeiramente, a causa definitiva para a catarata congênita ainda não é conhecida. Como vimos, diversos fatores podem estar associados ao surgimento do distúrbio ocular no bebê recém-nascido.

O que se propõe para prevenir o distúrbio, claro, é seguir todas as recomendações médicas no pré-natal. Por outro lado, algumas ações podem ser tomadas pelas gestantes para garantir a saúde do bebê, como:

  1. evitar bebidas alcoólicas;
  2. não fumar;
  3. não usar drogas ilícitas;
  4. tratar doenças pré-existentes, como diabetes;
  5. verificar com o médico sobre a necessidade, e os riscos, em se ingerir medicamentos durante a gravidez;
  6. vacinar-se contra doenças infecciosas, como o sarampo, rubéola e catapora;
  7. usar caminha para evitar a infecção por DSTs;
  8. ficar atenta à qualidade da água ingerida, dentre outras medidas.

O acompanhamento médico durante a gravidez pode ser crucial para se evitar que o recém-nascido sofra de certas doenças, como a catarata congênita. Por isso, faça o pré-natal!

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular in Todos
Como a degeneração macular é diagnosticada?

Como a degeneração macular é diagnosticada?

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é um distúrbio que atinge a retina, mais especificamente a mácula. Essa estrutura é responsável pela nitidez da visão. Assim, quando a mácula é prejudicada pela DMRI, ocorre a perda da visão central. Entenda mais sobre o assunto, a seguir.

O que é degeneração macular relacionada à idade (DMRI)?

Como dito anteriormente, a DMRI danifica a mácula. Sendo assim, sempre que algo é focado, não é possível perceber os detalhes do que se vê, seja olhando para algo próximo ou distante. Por outro lado, a visão periférica ainda permanece normal. Um exemplo que ajuda a entender como ocorre o distúrbio é imaginar que se está olhando para o centro de um relógio. Em uma pessoa com degeneração macular, ela pode ver os números do relógio, mas não os ponteiros. Deu para entender? Conheça os tipos de DMRI, a seguir.

Tipos de degeneração macular relacionada à idade

Existem dois tipos de DMRI: a seca e a úmida. A primeira é a mais comum, sendo caracterizada pela afinamento da mácula, devido ao avanço da idade. Além disso, essa região do olho é tomada por proteínas, que prejudicam a visão central. Já a DMRI úmida consiste em um tipo mais sério, contudo, menos comum. Ela diz respeito ao desenvolvimento de pequenos vasos sanguíneos sob a retina, que podem se romper. Com isso, surgem cicatrizes na mácula, causando a perda rápida da visão central. Nem sempre o paciente percebe que o problema está se desenvolvendo. Por isso, é muito importante consultar um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano, para que o diagnóstico da doença seja feito precocemente. A seguir, vamos falar sobre como é feito este diagnóstico.

Diagnóstico da DMRI

Em um exame oftalmológico de rotina, o médico pode perceber a formação de drusas na retina. Esse é o primeiro sinal da doença, que se inicia. As drusas são depósitos de proteína na retina ou no nervo óptico. Ao perceber a presença dessa alteração, o médico pode solicitar a realização de uma tomografia de coerência óptica. O exame mostra a presença de fluidos acumulados nos vasos sanguíneos sob a retina. Outro exame utilizado é angiograma com fluoresceína ou indocianina verde, que revela a presença de vasos sanguíneos anormais nessa estrutura. Outra medida diagnóstica é o exame de Amsler, um padrão de linhas retas que formam quadrados perfeitos. Durante esse teste, o paciente deve olhar para um ponto no meio das linhas. Caso elas pareçam distorcidas, isso pode ser um sinal da degeneração macular. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular in Todos
Retinopatia da prematuridade: conheça as principais causas

Retinopatia da prematuridade: conheça as principais causas

Você já ouviu falar na retinopatia da prematuridade? As vítimas desta doença ocular são os bebês nascidos prematuramente. A principal característica do distúrbio é uma alteração grave na retina da criança. Saiba mais sobre a doença, a seguir.

O que é retinopatia prematura?

Para melhor entendimento sobre a retina, entenda que essa é a parte do olho responsável pela detecção da luz e envio de sinais ao cérebro, para que a pessoa consiga ver. Assim, quando o bebê tem a doença, existe a presença de vasos sanguíneos anormais na retina, que causam sérios problemas de visão na criança ou na sua fase adulta. Esses vasos sanguíneos podem se romper e sangrar, gerando uma cicatriz e até mesmo o descolamento da retina. O mais interessante da retinopatia prematura é que ela pode se curar sozinha, concomitantemente ao desenvolvimento da criança. Por outro lado, pode haver grave prejuízo à visão, até mesmo a cegueira. Entenda as principais causas da retinopatia prematura, a seguir.

O que causa a retinopatia prematura?

O que se sabe até o momento é que os vasos sanguíneos da retina se desenvolvem antes mesmo do nascimento, estando totalmente desenvolvidos no parto, cuja gestação foi normal. Nos prematuros, diferentes aspectos podem favorecer o surgimento do distúrbio. Influências externas, medicamentos, alterações na temperatura, dentre outros fatores necessários para a sobrevivência do bebê, podem ser os responsáveis pelo contínuo crescimento dos vasos sanguíneos após o parto. A suplementação de oxigênio é um fator que está associado à doença ocular, bem como outros fatores, como:
  • baixo peso do bebê ao nascer;
  • nascimento prematuro;
  • anemia;
  • baixo nível de vitamina E;
  • problemas respiratórios;
  • ser da cor branca.

Tratamentos indicados para a retinopatia da prematuridade

Como dito acima, a retinopatia prematura pode se curar sozinha. Quando ocorre o descolamento da retina, é necessária intervenção cirúrgica, para evitar a perda da visão. O procedimento pode ser feito a laser (fotocoagulação), ou por injeção de medicamentos dentro do olho. No último caso, trata-se de um procedimento moderno e recente, que pode ser realizado junto com o laser. A função da injeção é permitir que os vasos sanguíneos na retina cresçam normalmente. Para os casos mais graves, pode ser recomendada a cirurgia de flambagem escleral e vitrectomia. O primeiro procedimento também pode ser combinado com o segundo, a vitrectomia, para fundir a retina descolada com o epitélio pigmentar. Esses são procedimentos bem mais complexos e que, em geral, duram algumas horas. A criança recebe anestesia geral e a intervenção é realizada em sala de cirurgia. Já o laser e a injeção podem ser feitos a nível ambulatorial e com sedação. Quer saber mais sobre a retinopatia prematura? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular in Todos
Hifema: causas e tratamentos

Hifema: causas e tratamentos

Você já ouviu falar em hifema? Este distúrbio ocular não é lá muito difundido, portanto, é importante o conhecermos. O hifema diz respeito ao acúmulo de sangue dentro da câmara anterior do olho (o espaço entre a córnea e a íris, parte colorida do olho). Esse sangue pode cobrir a maior parte da íris e a pupila. O resultado é uma visão parcial ou completamente bloqueada. Conheça mais sobre o distúrbio, a seguir.

Causas do hifema

A causa do problema, em geral, tem relação com traumas oculares, como impactos nos olhos durante a prática de esportes, ou mesmo em atividades laborais. Em outros casos, pode ocorrer em crianças com anemia falciforme ou hemofilia, por exemplo. Outros fatores de risco para o hifema incluem:
  • vasos sanguíneos anormais na superfície da íris;
  • infecção ocular causada por herpes;
  • problemas de coagulação do sangue, como hemofilia e anemia falciforme;
  • alterações anormais em lentes intra-oculares;
  • câncer no olho.
Caso perceba um desconforto anormal nos olhos, ou sofra um trauma ocular acidental, deve-se buscar a ajuda de um oftalmologista com urgência. Caso contrário, o distúrbio pode ser irreversível, já que o acúmulo de sangue no olho pode gerar o aumento da pressão intra-ocular. Sem tratamento, a pressão no olho gera uma doença crônica: o glaucoma, que necessita de tratamento permanente, ou de cirurgia. Conheça os sintomas do hifema, a seguir.

Sintomas do hifema

Os principais sintomas do hifema incluem:
  • sangue visível na frente do olho, quando grande. Nos hifemas pequenos, o sangue pode não ser visível;
  • sensibilidade à luz;
  • dor no olho atingido;
  • visão embaçada ou bloqueada.

Diagnóstico e tratamento da lesão

Em primeiro lugar, é preciso fazer o diagnóstico do distúrbio. Para isso, o médico analisa o histórico médico completo do paciente, principalmente quando a hifema não foi resultado de um trauma no olho. Além da análise clínica, o oftalmologista pode solicitar alguns exames, como o de pressão ocular, tomografia computadorizada, dentre outros. Com relação ao tratamento, nos casos leves, o hifema pode se curar sozinho em cerca de uma semana. De todo modo, a qualquer sintoma de alteração ocular, deve-se procurar o médico. O profissional irá analisar as opções de tratamento com base no histórico de saúde do paciente, sua idade, grau da lesão, dentre outros fatores. Assim, algumas das opções abaixo podem ser utilizadas para o tratamento, como:
  • colírios para inflamação e dor ocular;
  • repouso;
  • descanso ocular, com a limitação de movimentos dos olhos, inclusive para ler;
  • manter a cabeça elevada ao dormir;
  • observação frequente da pressão ocular.
Quer saber mais sobre hifema? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular in Todos
O que são drusas oculares?

O que são drusas oculares?

Você já ouviu falar em drusas oculares? Este termo diz respeito a pequenos depósitos amarelos, formados por lipídios e proteínas, que ocorrem na retina ou no nervo óptico. Esse quadro acaba prejudicando a visão, principalmente da população mais velha. A retina é uma fina camada de tecido que reveste a parte de trás do interior do olho, próximo ao nervo óptico. Por sua vez, o nervo óptico conecta o olho ao cérebro. As duas estruturas são essenciais para o funcionamento normal da visão. Ou seja, quando existe o acúmulo desses pigmentos na retina ou no nervo do olho, isso pode prejudicar a capacidade visual e resultar até mesmo em um tipo de cegueira. Entenda mais sobre o assunto, a seguir.

Como se formam as drusas oculares?

Existem dois tipos diferentes de drusas oculares: as drusas duras e as moles. As drusas moles são maiores e aumentam o risco de desenvolvimento da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Já as drusas duras são menores e mais espalhadas. Geralmente, esse tipo não causa maiores problemas de visão, sendo que pelo menos uma pode estar presente no olho do adulto. A DMRI, como o próprio nome diz, ocorre na terceira idade, principalmente em pessoas acima dos 60 anos. À medida que a drusa mole aumenta, ela pode causar sangramentos e cicatrizes nas células da mácula. Com o tempo, isso pode gerar a obstrução da visão central, que corresponde à imagem que você vê quando foca em um objeto. Por outro lado, quando o distúrbio acontece no nervo óptico, isso gera menor perda de visão. Ao contrário do primeiro caso, quando surge no nervo do olho, ela gera pequeno prejuízo à visão periférica, ou visão lateral. Outra característica é que esse tipo é mais comum em crianças.

Sintomas da drusa ocular

Pode ser surpreendente, mas a maior parte dos pacientes não sabe que possui o problema, até o exame oftalmológico. Isso acontece porque, no início, o distúrbio não causa sintomas. Por outro lado, quando eles se manifestam, o paciente pode perceber as seguintes alterações na visão:
  • distorção de linhas retas;
  • dificuldade em se adaptar a luzes brilhantes e baixas;
  • visão turva ou embaçada;
  • mancha branca na visão central;
  • perda da visão periférica (lateral);
  • escurecimento da visão.

Quais são as causas do problema?

Em geral, o desenvolvimento desse tipo de alteração na visão está intimamente relacionado ao envelhecimento. Por isso, pessoas acima dos 60 anos estão no principal grupo de risco, principalmente adultos brancos. Outros fatores de risco incluem:
  • história familiar da doença;
  • tabagismo;
  • cardiopatias;
  • colesterol alto.
O principal método de tratamento para as drusas oculares é o acompanhamento oftalmológico. Não existe um método terapêutico específico para este tipo de alteração na visão. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular in Todos
5 dicas para melhorar a visão

5 dicas para melhorar a visão

A visão é uma habilidade natural, que pode ser melhorada com a ajuda profissional de um oftalmologista e, inclusive, com alguns cuidados no dia a dia. É sobre isso que iremos falar neste artigo. Descubra o que você pode fazer todos os dias para ajudar seus olhos a verem bem.

O que fazer para manter a qualidade da visão?

#1 – Alimente-se bem

Já ouviu falar nos alimentos que contribuem para a qualidade da visão? Pois, eles existem! Em outras palavras, certos alimentos possuem vitaminas e minerais importantíssimos para a saúde ocular. Alguns deles incluem as vitaminas A, C e E, que possuem antioxidantes essenciais para a prevenção da degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Além dessas vitaminas, a luteína e a zeaxantina são nutrientes que contribuem para a saúde da mácula, região da retina responsável pela nitidez da visão. Você encontra esses elementos em vegetais, folhas verdes e no ovo. Assim, os principais alimentos desta lista incluem:
  • batata doce;
  • morango;
  • espinafre;
  • brócolis;
  • cenoura;
  • pimenta vermelha;
  • linhaça;
  • salmão.

#2 – Faça exercícios físicos regularmente

A prática de exercícios físicos não contribui apenas para a boa forma corporal. A atividade previne doenças crônicas, como a diabetes, enfermidade que prejudica a visão em sua forma mais grave. Pessoas diabéticas podem desenvolver a retinopatia diabética, doença que atinge as artérias da retina. Assim, podem haver sangramentos e outros fluidos nessa região do olho, o que prejudica a qualidade da visão. A atividade física também pode prevenir e controlar a hipertensão arterial, distúrbio responsável por um “inchaço” no nervo óptico. Assim, o paciente pode desenvolver uma retinopatia hipertensiva.

#3 – Proteja os olhos

Este tópico é para você, que trabalha com atividades de risco para a visão, ou simplesmente realiza algumas ações perigosas, como soldar, por exemplo. Qualquer atividade que possa gerar lesões nos olhos devem ser feitas com o uso de óculos de proteção. Até mesmo alguns esportes podem causar traumas oculares. A manipulação de produtos químicos, madeira, ou mesmo de objetos pontiagudos deve ser feita com o uso de proteção ocular. Da mesma forma, a proteção dos olhos também inclui o uso de óculos com bloqueio dos raios solares UVA e UVB.

#4 – Descanse os olhos

Passar horas diante de telas é algo muito natural na atualidade. Contudo, poucos são aqueles que ficam atentos às pausas necessárias para o descanso dos olhos. Portanto, lembre-se: para cada 20 minutos na frente do computador, é necessário focar em um objeto distante por cerca de 20 segundos. Essa estratégia é essencial para o relaxamento dos músculos oculares.

#5 – Não fume

Os olhos também fazem parte dos tecidos prejudicados pelo fumo. Isso acontece porque o cigarro aumenta a pressão sanguínea e prejudica o fluxo de oxigênio do sangue. Com isso, pode se desenvolver uma inflamação que favorece o surgimento da degeneração macular e da catarata. Por fim, podemos citar outros cuidados importantes para a manutenção da visão, como manter as lentes de contato sempre limpas, inclusive limpando o recipiente onde são guardadas. Claro, não podemos esquecer da necessidade de se consultar com um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano. Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular in Todos
Degeneração Macular Relacionada à Idade: fatores de risco

Degeneração Macular Relacionada à Idade: fatores de risco

As reais causas da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) ainda não estão totalmente estabelecidas. De todo modo, alguns fatores estão associados ao seu surgimento, portanto, temos algumas diretrizes para prevenção da doença. Confira, a seguir.

Principais causas da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

Idade

Sem dúvida, este é o principal fator de risco da doença. Quase metade dos pacientes acima dos 75 anos apresentam a DMRI.

Fumar

O tabagismo está relacionado ao aumento do risco para a DMRI em até cinco vezes. Como a retina tem uma alta taxa de consumo de oxigênio, qualquer coisa que afete a sua entrega a essa estrutura pode afetar a visão. Em primeiro lugar, o tabaco prejudica a produção de oxigênio no sangue, gerando dano oxidativo. Assim, isso pode contribuir para o desenvolvimento e progressão da doença.

Gênero

As mulheres são mais propensas a desenvolver a degeneração macular, em comparação aos homens. Por outro lado, este é um risco associado ao fato de que as mulheres, em geral, vivem mais do que eles.

Etnia

Adultos brancos são mais propensos a desenvolver a DMRI, em comparação com outras raças. Este fator pode estar relacionado a diferenças de origem genética ou pigmentação.

Exposição aos raios UV

Embora esta evidência não seja conclusiva, alguns estudos sugerem uma associação entre a DMRI e os danos oculares causados pelos raios ultravioleta (UV), que podem afetar a retina. Os raios ultravioleta estão presentes na luz solar e em câmaras de bronzeamento artificial.

Alimentação

A degeneração macular também está associada a uma dieta baseada na ingestão de gorduras, colesterol e alimentos com alto índice glicêmico. Além disso, o baixo consumo de produtos antioxidantes, como folhas verdes, também prejudica a visão.

Excesso de peso

O Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30 gera duas vezes mais chances de desenvolver a doença, em comparação com pessoas com IMC menor.

Hipertensão

A pressão alta causa o estreitamento dos vasos sanguíneos que nutrem a retina, restringindo o fluxo de oxigênio nessa estrutura.

Olhos claros

Os olhos claros são menos protegidos contra os raios ultravioleta (UV). Por isso, pessoas essa característica são mais propensas a desenvolver a doença.

Sedentarismo

A atividade física contribui para a oxigenação de todo o corpo, inclusive da retina. Quando o corpo não produz oxigênio suficiente para o seu funcionamento, isso pode levar à morte das células da mácula, causando a DMRI. Mais um motivo para você iniciar a prática de exercícios físicos!

Genética

Alguns genes estão altamente relacionados ao desenvolvimento da DMRI. Evidências científicas têm comprovado que de quatro casos de DMRI, três estão associados a alteração nos genes. Por outro lado, este fator de risco é realmente potente se estiver combinado com os demais riscos mencionados acima, como alimentação desequilibrada, falta de exercícios físicos, dentre outros fatores. Quer saber mais sobre a degeneração macular relacionada à idade? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!
Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular in Todos

Tudo o que você precisa saber sobre catarata congênita

A catarata congênita é uma condição caracterizada pela turvação da lente natural do olho. O quadro está presente desde o nascimento e, a depender da localização e densidade do problema, a catarata congênita precisa ser corrigida cirurgicamente, enquanto o paciente ainda é bebê. Essa intervenção precoce assegura o desenvolvimento normal da visão e previne a ocorrência de complicações como a cegueira e a ambliopia. Quer entender a catarata congênita a fundo? Confira o texto completo e fique por dentro do tema.

Toda catarata congênita compromete a visão?

Não. Algumas cataratas presentes desde o nascimento só afetam uma pequena porção da lente do olho e não prejudicam significativamente a visão. Nesses casos, a intervenção cirúrgica não é necessária em um primeiro momento.

Com qual idade o bebê precisa ser operado?

Não há um consenso quanto a isso. Determinados especialistas sugerem que o momento ideal para intervir e remover a catarata é entre 6 semanas e 3 meses de vida. Outros profissionais indicam que é possível aguardar um pouco mais. Cada caso deve ser avaliado individualmente, lembrando que só há indicação de cirurgia quando o comprometimento é severo.

A remoção da catarata é suficiente para evitar problemas?

O procedimento cirúrgico para remover a catarata e eliminar a turvação não é suficiente para eliminar problemas futuros. Depois que a catarata é removida, é necessário fazer a correção com lentes intraoculares implantadas, também, cirurgicamente. Sem essa correção, a visão pode permanecer deficiente e o desenvolvimento da visão normal da criança é prejudicado. Ao longo do crescimento da criança, pode haver a necessidade de remoção ou substituição das lentes intraoculares.

As crianças precisarão usar óculos?

Se as lentes intraoculares não forem implantadas, as duas outras soluções corretivas são as lentes de contato e os óculos de grau. A grande dificuldade aqui é o manuseio e a utilização no dia a dia, já que esses acessórios apresentam adesão mais difícil por crianças muito pequenas. As lentes de contato, por exemplo, devem ser colocadas ou retiradas quando os bebês estiverem dormindo.

Quais são as causas de catarata congênita?

A catarata congênita pode ser causada por múltiplos fatores, como herança genética, problemas metabólicos, infecções, diabetes, reações a medicamentos, traumas, etc. Alguns antibióticos, por exemplo, se ministrados em mulheres grávidas, aumentam o risco de catarata nos recém-nascidos. Se a mãe tiver sarampo, varicela, rubéola, herpes, gripe, poliomelite, sífilis ou toxoplasmose durante a gestação, a propensão à catarata congênita também é maior.

Quais são os tipos de catarata congênita?

Há basicamente quatro tipos de catarata congênita: catarata polar anterior (na parte frontal do olho), catarata polar posterior (opacidade bem definida na porção posterior da lente ocular), catarata nuclear (na parte central da lente) e catarata cerúlea  (encontrada geralmente em ambos os olhos, caracterizada por pontos azulados na lente). Quer saber mais sobre a catarata congênita? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!16
Posted by DUO Oftalmologia e Plástica Ocular in Todos