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Terçol e calázio: qual a diferença?

Terçol e calázio: qual a diferença?

O calázio é um problema muito confundido com o terçol. De fato, são semelhantes, mas é fundamental diferenciá-los para que o tratamento seja o mais adequado para cada caso.

Apesar de não serem contagiosos, ambos merecem cuidados especiais.

Enquanto o primeiro é uma doença inflamatória não infecciosa, o outro é uma lesão provocada por bactérias. Neste artigo, vamos esclarecer melhor cada um desses problemas. Continue a leitura e saiba mais!

Calázio: inflamação da glândula sebácea

Nesse quadro, o que acontece é a inflamação de uma das chamadas glândulas de Meibomius, que produzem sebo e estão presentes nas pálpebras superiores e inferiores.

O calázio ocorre quando a secreção não consegue sair, dando origem a um pequeno nódulo. Isso deixa a região inchada, apresenta vermelhidão e causa desconforto e dor no paciente. E é aí que começa a confusão, uma vez que esses são sintomas semelhantes aos do terçol.

Por isso, o acompanhamento com o oftalmologista é tão importante, para que seja feita a diferenciação e se inicie o tratamento adequado o quanto antes.

Terçol: inflamação causada por bactérias

No caso do terçol, ocorre a inflamação bacteriana das chamadas glândulas de Zeis e Mol. E, diferentemente da outra enfermidade, costuma se instalar mais perto dos cílios, na borda da pálpebra. Isso torna mais fácil apalpar a lesão, que, muitas vezes apresenta sintomas um pouco mais evidentes que os do outro tipo de inflamação.

Tanto um quanto o outro problema costumam regredir em poucos dias, mas é preciso controle médico, caso o surgimento seja frequente.

Formas de tratamentos

As compressas de água morna são indicadas para o tratamento de ambos os problemas, uma vez que aliviam a inflamação. É essencial que isso seja feito em completa higiene, utilizando gazes limpas, por exemplo, e água filtrada.

Além disso, para tratar a infecção por bactéria, podem ser indicados colírios e pomadas com efeito antibiótico. Já no outro caso, quando ocorrem repetições do quadro, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para que a glândula seja desobstruída.

Outros cuidados

Vale lembrar que, como se trata da nossa visão, seja qual for o problema instaurado, é importante suspender o uso de lentes de contato até que a inflamação passe. Além disso, muitas vezes é difícil controlar o desejo de tocar os olhos, mas é essencial deixar a região livre de impurezas que podem estar em nossas mãos.

E o mais importante com relação ao tratamento é que o paciente jamais recorra à automedicação. Isso pode gerar ainda mais complicações, além da evolução para outros problemas oculares. Por isso, converse sempre com seu médico antes de tomar qualquer providência.

Formas de prevenção

Existem medidas simples que ajudam a prevenir ambos os problemas inflamatórios. Segue uma lista de recomendações:

  • mantenha as mãos limpas, para evitar a propagação de bactérias e vírus;
  • evite levar as mãos aos olhos;
  • lave o rosto regularmente para combater a oleosidade (em caso de dúvida, converse com seu dermatologista sobre produtos ideais para a sua pele);
  • consulte com seu oftalmologista, ao menos uma vez por ano.

Agora você já está bem por dentro de como prevenir e tratar tanto o calázio como o terçol. Então, não deixe de cuidar da saúde de seus olhos!

 

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O que é neurite óptica?

O que é neurite óptica?

A neurite óptica é uma inflamação do nervo óptico, responsável por transmitir impulsos ao cérebro para que a imagem seja formada e, assim, conseguirmos enxergar. Esse comprometimento pode fazer com que ocorra a perda parcial ou total da visão.

Para entender melhor essa enfermidade, vamos explicar, de forma simples, o funcionamento do olho humano saudável:

  1. A luz entra pela córnea (a primeira lente dos olhos), passa por dentro da pupila (o “buraco” preto) e atravessa o cristalino (lente que fica atrás da pupila).
  2. A córnea e o cristalino ajustam-se à luz para que a retina (localizada no fundo do olho) permita o foco do objeto em questão.
  3. A luz é convertida em impulsos elétricos que atravessam pelo nervo óptico até o cérebro que, por sua vez, cria a imagem.

Esse último ponto é justamente o foco da doença, ocorrendo um processo que é chamado de desmielinização, o nome dado para a perda da mielina, um revestimento de gordura que protege os nervos.

Causas e sintomas da neurite óptica

Esse problema ocular é mais comum, geralmente, em pessoas entre 20 e 40 anos e pode ser causado por fatores como:

  • doenças infecciosas, como, sinusite, meningite, tuberculose, sífilis, entre outras;
  • câncer com metástase no nervo óptico;
  • produtos químicos;
  • intoxicação por metais;
  • doenças autoimunes;
  • esclerose múltipla (na verdade, a enfermidade é um dos primeiros sintomas da esclerose).

Atenção aos sinais

Os primeiros sinais do problema são vista embaçada, dificuldade de enxergar cores, perda parcial ou total da visão, bem como dor ao movimentar os olhos. Normalmente, a dificuldade para enxergar apresenta melhora com o passar do tempo, mas pode deixar algumas sequelas, inclusive na definição de cores.

Além disso, existem duas nomenclaturas para a doença: neurite retrobulbar, quando o disco óptico não é afetado, e papilite, caso ele fique inchado.

Diagnóstico e tratamento

Quando sinais da doença surgem, é fundamental procurar o médico oftalmologista o quanto antes para uma avaliação minuciosa.

Assim, o diagnóstico da neurite óptica é feito por meio da avaliação clínica do paciente, examinado pelo especialista no consultório, investigando, inclusive, seu histórico de saúde. Isso é fundamental para que seja determinada a origem do quadro. Nesse momento, um dos exames importantes é o de fundo de olho, pois consegue verificar se há hemorragias na região e, consequentemente, outros problemas mais graves.

Além disso, em alguns casos, é recomendada a realização de exames de imagem, como a ressonância magnética com uso de contraste à base de gadolínio, capaz de identificar alteração no nervo óptico e outras lesões.

Identificado o problema, o médico poderá prescrever o uso de medicamentos anti-inflamatórios. E, caso o problema tenha originado de alguma doença infecciosa, por exemplo, o tratamento deverá ser específico para essa condição.

Como fica a vida do paciente

Quando falamos em perda de visão, mesmo que parcial, isso gera grande preocupação, não é mesmo? Nesse caso, a remissão do problema pode ocorrer naturalmente ou por meio do tratamento. Com o tempo, o paciente pode não apresentar mais qualquer sintoma. Entretanto, a neurite óptica pode ressurgir, o que exige um acompanhamento frequente pelo oftalmologista.

 

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Cuidados no pré-operatório da cirurgia de catarata

Cuidados no pré-operatório da cirurgia de catarata

Em nosso país, estima-se que, aproximadamente, 1% da população possui deficiência visual. As principais causas de cegueira são os vícios de refração não corrigidos e a catarata.

Neste post, abordaremos mais sobre o tema e discutiremos um pouco sobre a importância de se fazer um pré-operatório consciente para a cirurgia de catarata e os benefícios que ela pode causar em um paciente outrora afetado pela doença. Confira!

O que é catarata?

De acordo com um artigo publicado na Revista Brasileira de Enfermagem, podemos definir catarata como a opacidade que, ao atingir o cristalino, dificulta a passagem da luz. A acuidade visual, a partir disso, fica bastante prejudicada e pode, com o tempo e piora da enfermidade, desaparecer.

O tratamento recomendado é a cirurgia de catarata. Entretanto, ela tende a causar bastante preocupação, dado o fato de que é feita com anestesia local e ocorre em uma parte sensível do corpo.

Atualmente, existem métodos que tornam o procedimento bastante seguro, no entanto, isso deve ser considerado. Logo, para facilitar o bom andamento da cirurgia e o bem-estar do paciente, é comum que se faça um pré-operatório.

Antes de prosseguirmos: os sintomas da catarata incluem embaçamento e/ou duplicidade da visão, sensibilidade à luz, dificuldade de ver no escuro, complicações para ler, visão desbotada.

Quais são os cuidados pré-operatórios necessários para o processo cirúrgico?

Alguns exames laboratoriais devem ser solicitados pelo médico, como forma de saber se há doença pré-existente e que exija atenção ou cuidado especial. Exames de sangue são comuns, mas procedimentos com imagem também podem ser pedidos.

Caso o paciente tome medicamentos de uso contínuo, precisa informar à equipe antes do dia da cirurgia de catarata, para garantir que não haverá problemas.

Indivíduos com hipertensão arterial ou diabetes demandam orientações mais específicas, as quais devem também ser fornecidas aos especialistas responsáveis pelo sucesso da cirurgia. Para além disso, pede-se que o paciente esteja em jejum por, pelo menos, quatro horas.

Não há necessidade de internação. Normalmente, esta é uma cirurgia que pode ser realizada em um curto espaço de tempo (de cinco minutos a meia hora).

Como já mencionado, é utilizado um anestésico local, de forma que o indivíduo fica acordado durante todo o processo, mas sem sentir dor alguma. Recomenda-se apenas que ele mantenha os olhos abertos e parados e que evite movimentá-los, como olhar para os lados ou fechar as pálpebras.

Como proceder no pós-operatório?

Durante os primeiros trinta dias, é imprescindível que a pessoa procure repousar, evitando movimentações intensas ou exercícios pesados.

É solicitado que o paciente evite tocar, esfregar ou forçar os olhos no primeiro dia após a cirurgia, utilizar protetor para dormir e não se expor ao sol ou a luzes fortes. Em relação à alimentação, não há contraindicações.

Os incômodos comuns podem ser tratados com analgésicos simples, indicados pelo médico. A cirurgia de catarata não costuma causar dores intensas. Qualquer processo mais doloroso ou comportamento anormal dos olhos deve ser comunicado aos especialistas.

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Todo exame de vista é dolorido?

Todo exame de vista é dolorido?

Exame de vista dói? Essa é uma pergunta comum em clínicas oftalmológicas, vindas de pacientes prestes a realizá-los. Tudo bem, o olho é uma região sensível. Qualquer mínima chance de sentir desconforto na visão durante um procedimento médico pode fazer com que o paciente se estresse ou, pior, tenha medo e não realize o procedimento.

Veja a boa notícia: a maioria dos exames de vista não o fará sentir absolutamente nada. O desconforto – que é temporário – pode vir da anestesia para exames de pressão, muito comuns na consulta anual de quem precisa ajustar o grau das lentes de contato ou óculos.

Sobre o colírio anestésico, sim, ele arderá por alguns segundos, mas é só isso. Não há dor constante ou perda de visão. Claro que existem alguns exames que podem gerar desconforto pelo uso de injeções de contraste. Entretanto, durante o exame de vista, em si, dores não são relatadas.

Ainda com medo? Acredite, após a leitura deste artigo você ficará mais tranquilo. Confira!

Classificação de dor na hora de fazer exame de vista

Quando algum médico solicita algum exame, sua primeira reação é procurar o procedimento na internet?

Hoje, facilitaremos sua vida. Aqui, fizemos uma escala de dor dos exames de vista, partindo do “totalmente indolor” até o mais “desconfortável” e explicando as causas de desconforto.

Lembre-se: o importante é você não se deixar abater caso seu exame de vista esteja na lista dos não indolores, ok?

Afinal, é melhor recorrer a ele e ter um desconforto momentâneo do que não fazer o exame e se sujeitar a progressão de doenças — essas sim, extremamente dolorosas.

Nível 1: totalmente indolores

Nestes exames não há dor alguma:

  • Angio-tomografia de Coerência Óptica (Angio-OTC);
  • Biometria a laser;
  • Exame de campo visual;
  • Ecografia ocular;
  • Gonioscopia;
  • Microscopia Especular Corneana;
  • Tomografia de Coerência Óptica;
  • OPD-SCAN III;
  • Paquimetria ultrassônica;
  • Pentacam;
  • Potencial de acuidade visual;
  • Retinografia a cores;
  • Teste de sensibilidade ao contraste;
  • Teste de lentes de contato;
  • Topografia corneana.

Nível 2: apresenta desconforto na preparação

Neste exame, é possível sentir algo por segundos ou poucos minutos:

  • Angiofluoresceinografia (AFG): injeção de contraste aplicada na mão ou braço.

Nível 3: apresentam desconforto na recuperação após o exame

Apesar de ser o mesmo exame anterior, aqui, a possibilidade é de sentir algo após o término do procedimento, como dor ou desconforto por alguns minutos:

  • Angiofluoresceinografia (AFG): pode ocorrer ofuscação logo após o exame, necessitando o paciente de um acompanhante para realizá-lo. Ainda, a urina pode apresentar coloração alterada no dia seguinte graças ao contraste.

Viu como não precisa ter medo de sentir dor no exame de vista? A maior parte dos procedimentos é indolor e extremamente confiável para um diagnóstico preciso.

O mais importante é confiar no atendimento do oftalmologista, tirar todas as suas dúvidas, entender o que ocorreu e, assim, sentir-se bem e responsável por estar cuidando da sua saúde ocular da forma mais adequada!

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Por que meu grau só aumenta?

Por que meu grau só aumenta?

Pode ser desanimador quando os resultados do seu exame de vista mostram que você precisa de uma prescrição mais forte. Ouvir que seu grau aumentou não é notícia que agrada, não é mesmo?

Mas não fique chateado e culpe seus óculos. Há muitas razões pelas quais seus olhos não enxergam tão bem quanto no último exame de visão e nenhum deles têm a ver com as lentes.

Neste post, entenderemos porque o grau aumentou e quais procedimentos seguir para que sua saúde visual seja mais satisfatória.

Erro de refração x grau elevado

De modo grosseiro, o astigmatismo é algo que afeta o paciente e faz com que ele enxergue de modo distorcido ou desfocado a qualquer distância. Enquanto na miopia e hipermetropia, o grau está ligado às questões do comprimento dos olhos, no astigmatismo esta associação se dá pela curvatura da córnea.

Se você já foi diagnosticado com erro de refração, passou a usar lentes/óculos corretivos para tratar do problema e tem percebido que os “fantasmas” na visão voltaram a aparecer, é bem possível que o grau tenha se elevado.

Óculos “piratas” ou mal colocados

Com certeza, você já viu óculos de leitura sendo vendidos fora de óticas. Bancas de jornal, livrarias e até camelôs vendem modelos a um preço bem acessível.

Entretanto, nesses casos, o barato pode sair bem caro — e quem paga o preço é a saúde dos seus olhos.

Além do grau em si, um bom par de óculos precisa respeitar a distância que há entre o nariz e o centro dos olhos e ela varia de pessoa para pessoa, sendo fundamental para a formação correta das imagens.

Teste oftalmológico

Para cessar a dúvida e procurar o tratamento mais adequado, bem como garantir o uso do grau exato às necessidades do paciente, é imprescindível que se procure um médico oftalmologista e execute o chamado teste de refração.

Apenas ele está autorizado a realizar os procedimentos necessários para executar corretamente o teste. Iniciando, geralmente, com a auto refração computadorizada, agregando ao texto ou optando, em alguns casos, somente pela retinoscopia, ambos os procedimentos são capazes de fornecer informações mais precisas acerca do grau do paciente, ajudando assim a solucionar, de forma eficaz, a problemática.

Desta forma, é importante salientar que a melhor maneira para ter certeza de que o desconforto visual ocorrido se trata de aumento de grau ou algum outro problema relacionado à visão, é por meio da ajuda especializada de um profissional oftalmologista.

Considerações finais

Aumentar o grau dos seus óculos não é uma indicação de que seus olhos estão falhando — considere isso como uma maneira de ajudar a saúde de sua visão.

Por isso é sempre bom fazer exames oftalmológicos periodicamente e não somente quando você percebe que algo está errado, para que a saúde da sua visão não seja afetada e não corra riscos de desenvolver um problema de mais complicado.

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Tudo o que você precisa saber sobre o tratamento das moscas volantes

Tudo o que você precisa saber sobre o tratamento das moscas volantes

Ocasionalmente, vemos algo voar através de nossa visão, um clarão de luz ou algo que de repente aparece quase da noite para o dia, causando ansiedade ou angústia. Trata-se de moscas volantes e, embora a maioria seja normal, algumas podem ser um sinal de problemas subjacentes que você deve abordar com seu oftalmologista.

Mas, como saber se devemos nos preocupar? Neste post, você entenderá o que são, quais as causas e tipos de tratamento em relação às moscas volantes. Vamos lá!

O que são moscas volantes?

Geralmente, são pequenas formas pretas que se parecem com manchas, rabiscos ou linhas, e “flutuam” na visão de alguém. Tem-se a impressão de que estão diante do olho, mas, de fato, elas estão flutuando no interior do olho.

O que se vê são as sombras que elas projetam sobre a retina, a camada nervosa no fundo de seu olho que percebe a luz e permite que você enxergue.

As moscas volantes podem se tornar aparentes quando se olha para algo brilhante, como um papel branco ou o céu azul.

E o que provoca as moscas volantes?

Idade, miopia, contusões nos olhos, cirurgia de catarata e descolamento vítreo são alguns dos principais fatores para o aparecimento de moscas volantes.

Geralmente, é um problema inofensivo. No entanto, quando o início é repentino e, especialmente, as moscas volantes estão associadas a flashes de luz (fotopsias), permanecem imóveis ou aumentam consideravelmente de volume, é importante ir ao oftalmologista.

Trata-se de um problema grave?

As moscas volantes surgem repentinamente e comprometem a clareza da visão, portanto, são mais desconfortáveis do que graves em si. O problema passa a se agravar, caso haja a rasgadura da retina.  

Quando isso acontece, pode haver sangramento dentro da cavidade vítrea e as moscas volantes podem se manifestar, o que se configura como uma condição de alta gravidade.

Quais são os tipos de tratamentos?

Embora as moscas volantes possam ser muito irritantes, elas não têm implicações mais sérias para a saúde dos olhos e, geralmente, não são tratadas, desde que sejam inofensivas e não prejudiquem em grande parte a visão do paciente. 

Se os flutuadores limitarem substancialmente a visão, dois tratamentos podem ser realizados:

  • Vitreólise a laser: por meio do laser cirúrgico YAG, que fragmenta as opacidades para evitar que alterem a visão do paciente; 
  • Vitrectomia: uma cirurgia usada nos casos em que os mosquetões envolvem deficiência visual consistindo na substituição do humor vítreo por uma solução salina.

Certamente você já experimentou o fenômeno das moscas volantes alguma vez na vida, não é mesmo? Se estiver incomodado com elas, pergunte ao seu oftalmologista qual a melhor opção de tratamento para a sua situação.

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5 exames recomendados antes de fazer a cirurgia de miopia

5 exames recomendados antes de fazer a cirurgia de miopia

Um rigoroso exame pré-operatório e uma correta prestação de informações ao paciente são os primeiros passos de uma cirurgia de miopia

Dependendo dos resultados obtidos nesta avaliação, o paciente é informado sobre qual procedimento é mais adequado e sobre suas vantagens e desvantagens.

Hoje, temos opções cirúrgicas muito bem estabelecidas, com resultados bastante satisfatórios, mas o sucesso do procedimento depende de fatores que precisam ser analisados por meio de consultas clínicas e alguns exames complementares.

Você sabe quais exames são recomendados antes de realizar uma cirurgia de miopia? Vamos detalhar neste post. Confira!

1. Refratometria

Este é aquele exame clássico que todos já fizemos pelo menos uma vez na vida. É quando o oftalmologista dilata as pupilas e, entre outras coisas, temos que ler aquelas letrinhas pequenas enquanto o médico troca as lentes no equipamento colocado em frente ao nosso rosto.

Como a miopia é, na verdade, uma deformação na geometria dos olhos e o “grau” têm a ver com quanto essa geometria está alterada, é necessário saber como está sua miopia antes da cirurgia.

2. Tonometria

Mede a pressão intraocular e, se estiver muito alta, pode indicar a existência de glaucoma, que é uma contraindicação à cirurgia de miopia. 

As formas mais frequentes de medir pressão intraocular são:

  • Contato tonometria: É o método mais exato de medir a pressão intraocular. É realizado usando colírio anestésico para que o paciente não sinta desconforto.
  • Tonometria sem contato ou com sopro de ar: ele usa um pulso de ar rápido para achatar a córnea. A pressão necessária para atingir este efeito determinará a pressão intraocular.

3. Topografia da Córnea

Examina detalhadamente a superfície da córnea para descartar deformidades subjacentes, o que pode ser uma contraindicação à cirurgia de miopia. 

Além disso, este teste é necessário, pois algumas técnicas de cirurgia de miopia usando LASIK achatam a córnea. Entretanto, não é relevante se o procedimento envolver lente intraocular, uma vez que a córnea não é afetada.

4. Microscopia Especular de Córnea

Esse tipo de exame permite uma contagem de células endoteliais da córnea. A baixa densidade delas é uma contraindicação ao uso da lente intraocular do segmento anterior.

5. Ceratometria

Determina a curvatura corneana ou a potência dióptrica em vários pontos. Córneas excessivamente achatadas ou curvas dificultarão o procedimento de LASIK, portanto, nesses casos, outras técnicas devem ser recomendadas.

A partir da avaliação clínica, do histórico do paciente, de suas expectativas com relação à cirurgia de miopia e os resultados dos exames complementares é que se toma a decisão sobre a indicação ou não de um procedimento para cada caso específico.

Então, quer saber mais sobre cirurgia de miopia? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

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7 formas de prevenir o surgimento da vista cansada

7 formas de prevenir o surgimento da vista cansada

Certamente, você já ouviu falar de “vista cansada”, certo? Mas sabe o que é isso? Trata-se de um problema de visão muito comum entre pessoas que usam bastante computador, celulares e assistem televisão com frequência. Hábitos que podem intensificar as chances de surgimento de sintomas e ser prejudicial para a saúde ocular.

Neste post, descubra 7 maneiras de prevenir o surgimento da fadiga ocular. Confira!

1. A regra do 20-20-20

Para cada 20 minutos diante de um computador ou dispositivo móvel, temos que olhar em direção a um objeto que esteja a 20 pés (seis metros) de distância durante 20 segundos ou mais. Assim, os músculos dos olhos relaxam.

2. Pisque com frequência 

O piscar lubrifica os olhos e os mantêm livres de possíveis problemas oculares. A importância de piscar fica ainda maior quando lidamos com o computador, situação em que o número médio de piscadas cai.

3. Use iluminação adequada 

Utilize iluminação incandescente e evite lâmpadas de alta intensidade, que projetam sombras e criam reflexos. Coloque uma luz fraca em ambos os lados da sua estação de trabalho para criar um brilho igual, sem áreas escuras e sombreadas.

4. Verifique a posição do seu monitor 

A posição do monitor do computador pode contribuir para que a vista fique cansada. Portanto, certifique-se que a tela esteja de 15 a 20 graus abaixo do nível dos olhos.

5. Mude os aparelhos

Alguns equipamentos causam danos maiores aos olhos, o que contribui para o surgimento dos sintomas de vista cansada. Você sabia que telas de LCD causam um impacto menor na saúde dos olhos?

Caso utilize um monitor mais antigo em seu computador, considere trocar por um modelo de tela LCD.

6. Tente massagear os olhos 

Massagear a área ao redor dos olhos ajudará a relaxar os músculos e poderá ser muito reconfortante. Para tanto, esfregue as mãos para criar fricção e calor, depois coloque, delicadamente, as palmas das mãos sobre os olhos fechados e descanse-as.

7. Evite ler sem a iluminação adequada

Uma recomendação importante: quando for ler, faça isso em um ambiente amplamente iluminado. O mesmo vale para assistir TV no escuro, ou seja, evite. Procure sempre manter a luz ambiente em um nível saudável ao se dedicar a essas atividades.

Ainda com suspeita de vista cansada? Consulte o oftalmologista, caso sinta qualquer incômodo em sua visão, é essencial buscar o aconselhamento de um profissional. Nessas situações, é importante diagnosticar os sintomas logo para que não surjam danos mais sérios à saúde dos olhos. Ainda, mantenha uma regularidade em suas consultas oftalmológicas, mesmo para quem não usa óculos.

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5 cuidados para conservar seus óculos por mais tempo

5 cuidados para conservar seus óculos por mais tempo

Além de corrigir um problema de visão e proteger os olhos, os óculos são acessórios que dão ao look pessoal personalidade, charme e beleza. Um acessório assim, merece cuidados em seu manuseio e uso.

Entre os erros mais comuns na hora de cuidar dos óculos estão limpeza com produtos inadequados, manuseio incorreto e contato próximo com substâncias que danificam as lentes.

Neste post, apresentamos 5 dicas essenciais para manter seus óculos livres de arranhões e em boas condições por muito mais tempo. Confira!

1. Não limpe suas lentes quando estiverem secas

Na superfície das lentes pode haver pequenas partículas de poeira ou detritos. Se você tentar limpá-las sem qualquer umidade envolvida, esses resíduos podem causar arranhões. 

Um dos erros mais comuns que as pessoas cometem é limpar os óculos na camisa. Evite esse hábito, a roupa, provavelmente, está cheia de poeira que pode facilmente danificar suas lentes!

2. Guarde em local adequado: lugar de óculos é no estojo

Quando não estiver utilizando os óculos, procure mantê-los guardados em um estojo, preferencialmente forrado com veludo. Isso evita arranhões nas lentes e na armação. Ainda, mantenha-os com as lentes viradas para cima.

Nunca guarde seus óculos em bolsas e sacolas sem proteção. Por sua vez, o estojo deve ser colocado em local seguro para evitar quedas ou que alguma criança use como brinquedo.

3. Fuja do calor

Evite manter os óculos por longos períodos de tempo em locais com exposição ao calor, como o porta-luvas do carro e saunas.

A exposição ao sol e calor prejudica a estrutura da armação, o que causa deformações e a descoloração, além de acabar com o revestimento das lentes, que se degrada muito mais rápido e pode incomodar as pessoas que fazem o uso.

4. Entenda que óculos não são enfeites de cabelo

Quando você usa os óculos na cabeça, desregula a estrutura das hastes, além de aumentar o risco de queda. O certo é guardá-lo sempre na caixa, de preferência longe do calor.

5. Pegue os óculos sempre com as duas mãos

Siga uma regra simples e básica: sempre pegue os óculos com ambas as mãos. Não importa se você está tirando ou colocando no seu rosto.

Ao pegar somente com uma mão, é possível forçar um dos lados e desalinhar a armação. Outro problema é que você pode se distrair e derrubar. Aí as chances de quebrar, trincar ou danificar são grandes.

Lembre-se, pequenas mudanças levam a um longo caminho! Portanto, tente implementar esses bons hábitos desde já e seus óculos durarão muito mais tempo. Pronto! Com todas essas dicas de cuidados fica muito mais fácil mantê-los limpos, sem arranhões e aumentar a durabilidade.

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Lente de contato escleral: o que é e quando é indicada

Lente de contato escleral: o que é e quando é indicada

Você já ouviu falar da lente de contato escleral? Ela tem uma função bastante especial e, por isso, só é indicada a um grupo específico de pacientes oftalmológicos.

Ficou curioso? Neste post, conheceremos um pouco mais sobre ela, seu uso e recomendação. Confira!

O que é uma lente de contato escleral?

Originalmente desenvolvida em 1888, por Adolf Fick, visava neutralizar os efeitos visuais causados pelo astigmatismo irregular. Por ser feita de vidro, era bastante incômoda e gerava problemas por uso constante.

Anos depois, foi aperfeiçoada e se tornou uma lente de diâmetro grande, que se apoia na esclera e não chega a tocar na córnea. Assim sendo, ela apresenta um espaço entre a superfície anterior da córnea e a posterior da lente.

As lentes esclerais são uma opção para quem não possui uma boa visão ou passa por algum quadro terapêutico que necessita de apoio.

Nesse último caso, podemos dizer que a escolha de uma lente escleral vai de encontro ao fato de que ela é capaz de reter lágrimas sobre a superfície da córnea, o que auxilia quando o olho está severamente seco e também protege a superfície ocular de uma série de complicações de saúde.

Quais são as principais indicações das lentes esclerais?

A indicação da lente de contato escleral ocorre especialmente nos seguintes casos clínicos:

  • Ceratocone: doença degenerativa, que provoca a deformação da córnea e faz com que ela se torne mais fina e encurvada. É tratada, inicialmente, com o uso das lentes esclerais, mas pode vir a demandar uma cirurgia;
  • Degeneração marginal pelúcida: caracterizada por afilamento estromal progressivo da parte inferior da córnea. O tratamento é feito com óculos ou lentes de contato rígidas (como as que estamos abordando);
  • Afacia: É a falta do cristalino em um ou ambos os olhos. Normalmente, é causada pela extirpação do cristalino por meio da cirurgia de catarata;
  • Ametropia: Também chamado de erro refrativo, é um defeito de visão causado pela focalização inadequada da luz que chega à retina;
  • Doenças cicatriciais da córnea e conjuntiva, como a Síndrome de Stevens-Johnson: reação alérgica bastante grave, responsável por causar lesões nos olhos, nas mucosas e em grandes extensões de pele. Embora seja muito rara, exige tratamento rápido, pois é dolorosa e pode causar diversos efeitos negativos;
  • Ceratite herpética: a ceratite herpética é uma inflamação que ocorre na córnea quando o indivíduo está com herpes ou herpes zoster;
  • Olho seco severo: este problema pode atingir diversas pessoas, mas é mais comum em mulheres a partir dos quarenta anos. É caracterizado por uma alteração na quantidade de lágrimas produzidas. Pode ser provocado por problemas nas glândulas lacrimais, doenças reumatológicas etc.

É interessante dizer também que a lente escleral é particularmente interessante porque se adapta a córneas que não possuem topografia regular, oferece um bom grau de conforto a quem precisa utilizá-la e protege os olhos, impedindo que haja a presença de corpos estranhos por trás das lentes.

Por fim, todo o processo de adaptação da lente de contato escleral, assim como o período de avaliação do progresso do paciente, deve ser acompanhado de perto por um oftalmologista responsável.

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